Saia é a moda da vez : saia de perto de tudo o que faz mal




Marcel Camargo

A gente vai ficando mais velho e acumula muitas perdas. A gente perde amigos, pai, mãe, cachorro e gato. A gente perde juventude, força, forma física e cabelo. A gente perde emprego, dinheiro, objetos. Tudo envelhece, lá fora e aqui dentro de nós.

Saudades se amontoam, recordações emocionam, músicas, livros e filmes nos remontam ao tempo bom que ficou lá atrás. Sobram arrependimentos, inevitáveis e doloridos. Restam fotos envelhecidas, roupas que não cabem mais, bicicleta enferrujada, Sapatos mofados, cartinhas da namorada, dos filhos, vídeos de outrora.
O TEMPO TRAZ A CONSCIÊNCIA DE QUE DESPEDIDAS, TÉRMINOS E FINS SÃO INEVITÁVEIS.
A morte já não fica distante e essa consciência nos força a entender que é necessário guardar no coração lembranças doces e especiais, para que elas nos ajudem nos momentos de angústia e de saudade. Nossa memória nos ampara na travessia da vida, enquanto enfrentamos tudo o que tiver de ser, o bom e o ruim.

O tempo traz conhecimentos, levando-nos a novas visões sobre o outro, sobre a vida, sobre o mundo. A gente vai saindo cada vez mais do nosso eu, em direção a verdadeiros encontros com tudo o que tem de bom longe do nosso próprio umbigo. Paramos de focar somente no que queremos ter e começamos a nutrir mais gratidão por tudo o que já temos.

E, quanto mais cedo pudermos entender tudo isso, quanto mais cedo pudermos nos libertar do que faz mal, do que emperra e de pessoas que não nos acrescentam absolutamente nada de bom, mais e mais lembranças boas e sentimentos gostosos guardaremos em nossa alma. E isso tudo será essencial, para que ela não se perca, quando da escuridão das noites sem fim que ainda enfrentaremos.

DESAPEGUE DO QUE É PESADO E TRISTE, AGARRE-SE AO QUE DÁ PRAZER E A QUEM CHEGA JUNTO COM VERDADE.

Não se prenda, não se deixe prender, sai, saia muito. Até mesmo saia do sério. Saia é a moda do momento. Saia de ambientes pesados, de relacionamentos tóxicos, saia de perto de gente chata. Saia por aí e se divirta. Não tem erro. Vai ser feliz. Vai ser feliz agora!



Este belo curta nos ensina que o amor é saber estar presente


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Rosi Borges

Este belo curta da BBC nos ensina que aqueles que amam e valorizam seus próprios, sabem estar presentes no corpo, na mente, no coração e, acima de tudo, na intenção.

Por exemplo, toda criança precisa de atenção daquele pai ou mãe que sabe intuir necessidades, que valida com o olhar , que abraça com seus sorrisos e que sabe reagir a tempo e na hora certa.

Este ano, o canal britânico mais conhecido nos parabeniza no Natal por um curto período de ternura e intenção. Este pequeno trabalho audiovisual, de pouco mais de dois minutos, traz-nos a história de uma menina de 10 anos e seu pai , uma família monoparental imersa no redemoinho de Natal, como qualquer um de nós pode estar.

“O ato coadjuvante” é um curta-metragem que nos lembra a importância de dedicar tempo e atenção aos nossos, o valor de saber estar presente em meio ao turbilhão de nossas complexas vidas.

Se esta falta de BBC se tornou um fenômeno viral é devido a várias razões. A primeira é por seu charme visual, por sua experiência técnica e por esses maravilhosos recursos digitais que têm o poder de nos aproximar da história. A segunda razão é evidente: a mensagem que ela transmite nos convida a refletir profundamente e a uma auto-avaliação forçada …

Se o amor é saber estar presente, estaremos indo bem com o nosso?

Uma saudação de Natal com uma mensagem

A equipe criativa da BBC triunfou este ano com seu curta, onde o acompanhamento musical foi realizado ao máximo. Além disso, os conhecidos fabricantes de bonecos MacKinnon & Saunders também colaboraram neste trabalho. Este último já trabalhou com Tim Burton em filmes tão populares entre o público como “Frankenweenie” ou “Noiva Cadáver”.

“A arte de apoio” ou “A cortina”, traduzida em nosso país, transmite uma mensagem simples: o amor é saber estar presente. Algo que às vezes esquecemos , imersos em nossas responsabilidades e em inúmeras tarefas diárias, negligenciamos o mais importante.

Nesta história, vamos encontrar uma menina de 10 anos, vivaz e tremendamente charmosa. A menina está muito animada com a função de Natal que deve preparar para sua escola . Não é nada mais e nada menos que um espetáculo musical onde ela fará uma coreografia complexa, que não para de ensaiar, que acontece a todo momento e quase em qualquer lugar.

Assim, em cada cena em que nosso olhar é hipnotizado pelos passos hábeis da menininha, somos testemunhas de outra realidade. Vemos o pai do nosso protagonista sempre ocupado, sempre ocupado , com os olhos no celular, em tarefas domésticas, compras, decoração de Natal …

As pressões diárias e as responsabilidades que nos definem e nos acompanham, muitas vezes nos fazem eclipsar com o que acontece diante de nossos olhos , diante do que realmente exige nossa atenção …

Amar é estar presente e saber como reagir na hora certa

Todos nós amamos nossos pais, nossos irmãos, casais, filhos e nossos amigos. No entanto, não basta sentir, devemos ser capazes de nos fazer presentes , fazer do amor um canal de crescimento, uma ferramenta valiosa e intuitiva com a qual gerar ajuda, onde validar, onde ajudar, fazer as pessoas rirem, confortar e gerar felicidade . Muita felicidade.

O pai do nosso curta-metragem está presente, mas na maioria das vezes a presença dele é uma ausência clara para aquela garota que quer seu apoio, uma palavra de admiração, alegria ou mesmo, por que não, um pequeno conselho. A menina precisa que seu pai também participe de seu entusiasmo , do eco de sua ilusão e do espelho daquele momento em sua vida que, gostemos ou não, nunca mais acontecerá.

Isto é o que a BBC procurava com a criação deste curta emocionante. Eu queria acordar de nossa letargia diária de responsabilidades e tarefas (mais intensa, se possível, no Natal), para que possamos ver o que é realmente importante nessas datas e em qualquer outra: a nossa, as pessoas que amamos . Eles são nosso presente diário, eles a quem devemos prestar atenção real, apoio visível .A resposta que esse pai finalmente oferece à filha é inesquecível. Porque acredite ou não, reaja a tempo e da maneira mais admirável possível. A visão deste curta de Natal é quase obrigatória e seu prazer, inevitável …




Texto originalmente publicado no UPSOCL, livremente traduzido e adaptado pelo Site Provocações Filosóficas.





Menino defende amigo negro em situação de bullying e caso viraliza nas Redes Sociais



Menino defende amigo negro em situação de bullying e caso viraliza nas Redes Sociais

Menino pede para o pai ir busca-los pois o melhor amigo estava sendo vítima de bullying. Foto: Reprodução / Redes Sociais



Redação

Uma conversa entre pai e filho, por meio do aplicativo WhatsApp, sobre uma situação de bullying em uma festa de crianças, viralizou nas redes sociais no fim de semana. 

No relato, o menino conta ao pai que seu melhor amigo, negro, estava sofrendo ataques de outras crianças e que saiu em defesa dele. O caso ocorreu na cidade de Marília (SP) na noite de sábado (23). 

Veja abaixo o print da conversa entre pai e filho: 



Arquivo pessoal / Mateus Barboza

O pai do menino, Mateus Barboza de 25 anos, conta que encontrou os dois garotos chateados quando foi buscá-los para irem embora.

"Nunca vi meu filho e o amigo reclamarem de bullying, para mim foi a primeira vez. Cheguei na festa e conversei com o pai do aniversariante e ele disse que 'era coisa de criança'. Eu disse que algo assim não pode ser levado na brincadeira", conta. 

Contudo, Mateus disse que a criança negra parecia chateada com a situação e também conversou com ela, assim como aconselhou o filho. 

"Falei que o problema não era com ele, que as pessoas aprendem com o tempo e que ele é uma pessoa incrível. Meu filho é uma criança tranquila e, mesmo se eu não tivesse falado com ele sobre essas situações, eu tenho certeza que a atitude seria a mesma. É errado xingar alguém, ainda mais por etnia ou classe social", diz Mateus.


Mateus e o filho, moradores de Marília, no interior de São Paulo. Foto: Arquivo pessoal / Montagem / Redes Sociais

Repercussão 

A conversa entre os dois foi publicada no Facebook, no sábado (23), e até a noite de segunda-feira (25) teve mais de 120 mil compartilhamentos e mais de 150 mil curtidas.

“Extremamente triste com a situação, mas, por outro lado, feliz pela atitude do meu filho em não se juntar aos outros meninos. Mas fica a reflexão: nenhuma criança nasce preconceituosa e muito menos agressiva, ou seja, ela aprende isso de alguma forma e na maioria das vezes é em casa, com se na educação que os pais dão e principalmente no comportamento deles. Então, pensem bem no tipo de exemplo que vocês pais dão a seus filhos”, publicou o pai em seu perfil no Facebook.

A atitude do pai gerou cerca de 18 mil comentários na publicação, que foi aprovada pela maioria dos internautas.

"Que filho lindo e abençoado que tem. Que ele cresça e te dê muito mais orgulho, tudo que seu filho faz é resultado da educação que recebe. Parabéns", comentou uma pessoa.

Vale lembrar: Crianças não nascem preconceituosas, a culpa é do ambiente onde elas vivem e da educação que recebem!






A simplicidade é o último degrau da sabedoria




Adriana Helena


Dia desses estava pensando sobre os gestos simples e a maneira de ser de cada um. Cheguei a uma conclusão: Geralmente as pessoas mais talentosas, em sua maioria, são as mais modestas, autênticas e sem pose. O que constatei? Que a simplicidade é nobreza de caráter. Portanto, atreva-se a ser SIMPLES! Ame as pessoas que tem o poder de tirar sorrisos apenas com sua simplicidade. Essas já conhecem o caminho da felicidade! 

Não tem jeito, sempre será a simplicidade que me encantará... Gosto da simplicidade do “bom dia” pela manhã, do sorriso sincero ao encontrar-se com a pessoa amada, do barulho da chuva, de um dia na praia, do nascer do sol e do pôr do sol também... Gosto de olhar as estrelas, de abraço apertado, de surpresa sem data, de andar descalça por todos os lugares ...





De conversa fiada, de barulho de criança, de bicho e de planta. Gosto do silêncio de um olhar, do toque das mãos, de ouvir e cantar músicas freneticamente... Ahh ouvir música é uma bênção que você não tem ideia de como é bom! É o alívio da alma!


Gosto de observar pinturas e todo tipo de arte, seja ela qual for, acho incrível como o homem tem o dom de criar e recriar coisas que normalmente passam desapercebidas. Eu gosto da calmaria, da rede balançando, da brisa do vento, dos segredos de amigos do coração, do almoço em família, da casa cheia, de comer e falar bobagem, de viajar, de ouvir histórias, de dar risada até doer a barriga. Gosto de amar e me sentir amada. Eu gosto é da simplicidade!


Então, como podemos ser mais simples? Ora, simplificando... rsrs 😅 Eu explico: simplificar significa evitar a complexidade e criar uma vida sem mistérios. Há uma diferença fundamental entre ser simples e ser simplório. Os simples resolvem a complexidade, os simplórios a evitam. Eu conheço pessoas sofisticadas, intelectualizadas, que levam uma vida plena, realizam trabalhos difíceis, apreciam leituras profundas e têm hábitos peculiares. E continuam sendo pessoas descomplicadas. É só seguir as palavrinhas mágicas:


Temos que aprender que a vida é para ser simples e boa. Sem tanto rancor, sem tanta revolta, sem tanta disputa. Há muito para conhecer, há tanto para aprender, há inúmeras formas de trocar um pensamento ruim por um bom. Só porque uma coisa não aconteceu da forma que você queria não quer dizer que ela não seja positiva e traga bons ensinamentos. Espere, respire, inspire, transpire, faça uma imersão nessa loucura, nesse desgaste, nessa dor, nessa onda forte. Depois você vai olhar para trás e perceber que sobreviveu, saiu mais forte, é valente, corajoso, tem fibra, garra e é capaz de superar qualquer dificuldade. 


As pessoas essencialmente simples tem alguns traços em comum... Veja se você se reconhece em alguns deles:

As pessoas simples geralmente:

1. São desapegadas: não acumulam coisas, fazem uso racional de suas posses, doam o que não vão usar mais.

2. São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não “enrolam” nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.

3. Enxergam beleza em tudo: em uma flor no campo e em um quadro de Renoir; em uma modinha de viola e em uma sinfonia de Mahler; em um pastel de feira e na alta gastronomia.

4. Têm bom humor: são capazes de rir de si mesmas e, mesmo diante das dificuldades, fazem comentários engraçados, reduzindo os problemas à dimensão do trivial.

5. São honestas: consideram a verdade acima de tudo, pois ela é sempre simples e, ainda que possa ser dura, é a maneira mais segura de se relacionar com o mundo.

Ser simples, definitivamente, não é abrir mão de nada. É possível apreciar o conforto, a sofisticação intelectual, as artes, o prazer da culinária, a aventura das viagens e continuar sendo simples. Simplicidade é simplesmente Ser! A simplicidade captamos apenas em um olhar...

Por isso que sempre digo que na simplicidade dos gestos , está a grandeza do amor porque os melhores momentos são os mais simples e inesperados!

E concluo com o pensamento célebre de Carlos Drummond de Andrade:
Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos.
...








Ela deu a melhor resposta ao ser questionada por usar salto alto na cadeira de rodas





Vitor Paiva

“Se você deseja que sua empresa seja mais diversa e inclusiva está no lugar certo”, diz a frase de abertura do perfil de Andrea Schwarz no Linkedin. Sócia fundadora da iigual, sua empresa é dedicada a “auxiliar pessoas com deficiência, de todas as raças e etnias, LGBTQIA+, gêneros, idades e perfis diversos” a conquistar um emprego. Cadeirante desde os 22 anos de idade, Andrea também luta pela própria autonomia – e essa inclusão também pode estar em pequenos detalhes. Como um sapato de salto alto, e um post recente seu mostrou de que forma responder a uma delicada questão.




Aos 42 anos, Andrea passou metade de sua vida em sua cadeira, que enxerga, segundo ela, “como minha amiga, minha aliada”. Sua iigual já ajudou mais de 18 mil pessoas a conseguir um emprego, trabalhando com mais de 800 empresas pela inclusão e diversidade nas organizações. “Propósito, experiência, representatividade, diversidade, colaboração, networking, resultado fazem parte do nosso DNA”, diz Andrea em seu Linkedin – assim como um salto alto formando aquele look arrasador a que todo mundo tem direito.















Veja o 1º trailer do remake de Jardim Secreto


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O clássico infantil “O Jardim Secreto” vai ganhar uma nova versão pelos mesmos produtores de Harry Potter. O primeiro trailer já foi divulgado e está simplesmente fantástico !

Redação Conti Outra

Se você tem mais de 25 anos, provavelmente se lembra de ter assistido o clássico O Jardim Secreto, de 1993, em uma das muitas reprises à tarde na TV aberta. Baseado em um conto de Frances Hodgson Burnett, o filme fez imenso sucesso à época de seu lançamento e até hoje é muito lembrado. A novidade é que o filme vai ganhar uma nova versão nos cinemas. E tem mais, o primeiro trailer da produção já foi divulgado, e está simplesmente fantástico!

O filme acompanha a personagem Mary Lennox, que fica órfã aos 10 anos e é enviada da Índia para morar com seu tio Archibald e sua rigorosa governanta, Sra. Medlock , em uma misteriosa mansão em Yorkshire, onde ela se sente mais sozinha do que nunca. Mas sua curiosidade e determinação a levam a desobedecer aos adultos e explorar a casa proibida.

Enquanto percorre os terrenos da mansão, ela descobre um jardim encantado e sem limites, escondido há anos e reflete sua imaginação sem limites. Com o garoto local Dickon, seu primo doente Colin, e um cão fofo e brincalhão, ela abraça esse mundo de maravilhas e desvenda segredos do passado, revelando uma nova vida de esperança e amizade.

Quem assume a direção deste novo filme é Marc Munden, e a produção fica à cargo de David Heyman, que também já produziu filmes da saga Harry. O longa traz ainda grandes nomes do cinema, como o ganhador do Oscar Colin Firth (O Discurso do Rei), interpretando o Tio Archibald, e Julie Walters (Billy Elliot.) no papel de Sra. Medlock.

O Jardim Secreto tem estreia marcada para 16 de abril de 2020.








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A versão de 1993 tem na Netflix e no Google Play





E no Brasil . . .


WAR - Petróleo Latino




Fora Bozo






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Quem é verdadeiramente feliz não precisa de plateia


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Marcel Camargo

Em tempos de felicidade estampada nas vitrines e de selfies espalhadas pelas redes sociais, a impressão que temos é de uma sociedade feliz e alegre, positiva, apaixonada e apaixonante. Somos todos bem resolvidos, bem amados. As amizades são verdadeiras, os filhos são perfeitos, a comida é maravilhosa, vinte e quatro horas por dia – pelo menos nos perfis virtuais.

Logicamente, as redes sociais não devem servir a lamentações e queixas, nem a indiretas desagradáveis, pois lá estamos para nos divertir e higienizar nossa mente, fugindo um pouco à estafa de nosso cotidiano apressado e atribulado.
MUITOS CONFUNDEM A REDE VIRTUAL COM UM DIÁRIO ÍNTIMO, POSTANDO AQUILO QUE DEVERIA SER RESOLVIDO JUNTO A UM TERAPEUTA, AQUILO QUE NÃO INTERESSA A NINGUÉM.
Por outro lado, há quem exagera na felicidade estampada nas fotos e nos posts, expondo-se em demasia, como se a própria vida fosse um filme do interesse de todos. Embora cada um use seus perfis da forma que bem entender, há que se tomar cuidado para que não se exagere no compartilhamento de tudo o que acontece, de todo passo dado, inclusive se resguardando de gente que fuça os perfis à procura de casas sem ninguém para assaltarem ou de alvos de sequestros.

Como tudo na vida, há que se ter cautela e equilíbrio na forma como lidamos com o mundo à nossa volta, na maneira como nos relacionamos com as pessoas que convivem conosco. Não conhecemos ninguém tão a fundo, que possamos nos abrir totalmente, inclusive nos expondo em nossas fraquezas, uma vez que muitos não perderão a oportunidade de usar isso contra nós, quando lhes for interessante.

Da mesma forma, bradar aos quatro ventos uma vida cor de rosa, maravilhosa e perfeita, como se tudo desse certo na sua vida, muito provavelmente atrairá a inveja alheia. Embora o mal não nos atinja quando temos o bem em nossos corações, existem pessoas que usam de meios que jamais imaginaríamos para nos prejudicar, portanto, quanto menos souberem de nossas vidas, melhor será.
A MELHOR MANEIRA DE SER FELIZ, NO FINAL DAS CONTAS, É COMPARTILHANDO O QUE SENTIMOS COM AS PESSOAS QUE NOS AMAM COM SINCERIDADE, COM AQUELES QUE SEMPRE ESTARÃO DE MÃOS DADAS CONOSCO, FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL.
Porque ninguém precisa saber o quanto somos felizes, além daqueles a quem devemos ser gratos por nos oferecer um amor verdadeiro, que sempre nos curará e nos provocará sorrisos espontâneos. Porque a felicidade não se alimenta de plateia, mas de amor que vai e volta cada vez mais forte, cada vez mais amor.





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Depois do ascenso da extrema direita o que virá ?




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Leonardo Boff

Publicado originalmente no blog de Leonardo Boff

Façamos algumas constatações: consolidou-se a aldeia global; ocupamos praticamente todo o espaço terrestre e exploramos o capital natural até os confins da matéria e da vida com a automação, robotização e inteligência artificial. Verificamos um ascenso atemorizador da extrema direita, bem expressa pelo ultra neoliberalismo radical e pelo fundamentalismo político e religioso. Estamos imersos numa angustiante crise civilizatória que ganha corpo nas várias crises (climática, alimentaria, energética, econômico-financeira, ética e espiritual). Inauguramos, segundo alguns, uma nova era geológica, o antropoceno, na qual o ser humano comparece como o Satã da Terra. Em contraposição, está surgindo uma outra era geológica, o ecoceno na qual a vida e não o crescimento ilimitado possui centralidade.

A pergunta que se coloca agora é: o que virá após o conservadorismo atroz da direita? Será mais do mesmo? Mas isso é muito muito perigoso, pois podemos ir ao encontro de um Armagedom ecológico-social pondo em risco o futuro comum da Terra e da Humanidade. Tal tragédia pode ocorrer a qualquer momento se a Inteligência Artificial Autônoma, por algoritmos ensandecidos, deslanchar uma guerra letal, sem que os seres humanos se deem conta e possam previamente impedi-la.

Estamos sem saída, rumando para um destino sem retorno? No limite, quando nos dermos conta de que poderemos desaparecer aí temos que mudar: quem sabe, a saída possível será passar do capital material para o capital humano-espiritual. Aquele tem limites e se exaure. Este último é infinito e inexaurível. Não há limites para aquilo que são seus os conteúdos: a solidariedade, a cooperação, o amor, a compaixão, o cuidado, o espírito humanitário, valores em si infinitos, pois sua realização pode crescer sem cessar. O espiritual foi parcamente vivenciado por nós. Mas o medo de desaparecer e dada a acumulação imensa de energias positivas, ele pode irromper como a grande alternativa que nos poderá salvar.

A centralidade do capital espiritual reside na vida em toda a sua diversidade, na conectividade de todos com todos e, por isso, as relações são inclusivas, no amor incondicional, na compaixão, no cuidado de nossa Casa Comum e na abertura à Transcendência.

Não significa que tenhamos que dispensar a razão instrumental e sua expressão na tecnociência. Sem elas não atenderíamos as complexas demandas humanas. Mas elas não teriam a exclusiva centralidade nem seriam mais destrutiva. Nestas, a razão instrumental-analítica constituía seu motor, no capital espiritual, a razão cordial e sensível. A partir dela organizar-se-iam a vida social e a produção. Na razão cordial se hospeda o mundo dos valores; dela se alimentam a vida espiritual a ética e os grandes sonhos e produz as obras do espírito, acima referidas.

Imaginemos o seguinte cenário: se no tempo do desaparecimento dos dinossauros, há cerca de 67 milhões de anos, houvesse um observador hipotético que se perguntasse: o que virá depois deles? Provavelmente diria: o aparecimento de espécies de dinos ainda maiores e mais vorazes. Ele estaria enganado. Sequer imaginaria que de um pequeno mamífero,nosso ancestral, vivendo na copa das árvores mais altas, alimentando-se de flores e de brotos e tremendo de medo de ser devorado por algum dinossauro mais alto, iria irromper, milhões de anos depois, algo absolutamente impensado: um ser de consciência e de inteligência – o ser humano – totalmente diferente dos dinossauros. Não foi mais do mesmo. Foi um salto qualitativo novo.

Semelhantemente cremos que agora poderá surgir um novo estado de consciência, imbuído do inexaurível capital espiritual. Agora é o mundo do ser mais que do ter, da cooperação mais do que da competição, do bem-viver-e-conviver mais do que do viver bem.

O próximo passo, então, seria descobrir o que está oculto em nós: o capital espiritual. Sob sua regência, poderemos começar a organizar a sociedade, a produção e o cotidiano. Então a economia estaria a serviço da vida e a vida penetrada pelos valores da auto-realização, da amorização e da alegria de viver.

Mas isso não ocorre automaticamente. Podemos acolher o capital espiritual ou também recusá-lo. Mas mesmo recusado, ele se oferece como uma possibilidade sempre presente a ser abrigada. O espiritual não se identifica com nenhuma religião. Ele é algo anterior, antropológico, que emerge das virtualidades de nossa profundidade arquetípica.Mas a religião pode alimentá-lo e fortalecê-lo, pois se originou dele.

Estimo que a atual crise nos abra a possibilidade de dar um centro axial ao capital espiritual. Dizem por aí que Buda, Jesus, Francisco de Assis, Gandhi, irmã Dulce e tantos outros mestres, o teriam antecipado historicamente.

Eles são os alimentadores de nosso princípio-esperança, de sairmos da crise global que nos assola. Seremos mais humanos, integrando nossas sombras, reconciliados conosco mesmos, com a Mãe Terra e com a Última Realidade.

Então seremos mais plenamente nós mesmos, entrelaçados por redes de relações ternas e fraternas com todos os seres e entre todos nós, co-iguais.





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Tripé da Sustentabilidade


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