Mostrando postagens com marcador alimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alimento. Mostrar todas as postagens

Estudiosos revelam ligação entre a forma grave da Covvid-19 e a escassez das vitaminas A e D



Estudiosos nomeiam mais uma vitamina cujo déficit é ligado à forma grave da Covid-19

Especialistas da Universidade de Medicina em Ancara (Turquia) revelaram a importância da vitamina A no percurso da doença. Cientistas analisaram as amostras de sangue de um grupo de pessoas saudáveis e de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 que se encontravam na unidade de terapia intensiva em estado gravíssimo.

Agência Sputnik - Cientistas revelaram a ligação entre a forma grave da COVID-19 em pacientes com escassez de outra vitamina, além da vitamina D.

Especialistas da Universidade de Medicina em Ancara (Turquia) revelaram a importância da vitamina A no percurso da doença. Os resultados do estudo foram publicados no portal medRxiv.

Os cientistas analisaram as amostras de sangue de um grupo de pessoas saudáveis e de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 que se encontravam na unidade de terapia intensiva em estado gravíssimo. Revelou-se que os infectados tinham concentração baixa do retinol, ou seja, da forma biodisponível da vitamina A, mesmo nos casos de tratamento com medicamentos que impedem sua eliminação do organismo.

Segundo pesquisadores, a vitamina A desempenha um papel importante no combate à COVID-19, uma vez que é necessária para o organismo humano sintetizar interferons do tipo I, isto é, moléculas de proteínas antivírus capazes de desacelerar a reprodução do SARS-CoV-2.

Os cientistas chegaram à conclusão que as falhas na transmissão de sinais de retinoides, causadas pelo nível baixo da vitamina A, podem ser a principal disfunção patogénica que leva à forma grave da COVID-19.

Recentemente, pesquisadores britânicos revelaram a relação entre vitamina D e gravidade da COVID-19, afirmando que deficiência desta vitamina é um dos fatores da gravidade do coronavírus.



Alimentos ricos em vitamina A

Tatiana Zanin  Nutricionista

Os alimentos ricos em Vitamina A são principalmente fígado, gema de ovo e óleos de peixes. Os vegetais como cenoura, espinafre, manga e mamão também são boas fontes dessa vitamina porque contêm carotenóides, substância que no organismo será transformada em vitamina A.

A vitamina A tem funções como manter a saúde da visão, da pele e dos cabelos, fortalecer o sistema imunológico e garantir o bom funcionamento dos órgãos reprodutivos. Por ser um antioxidante, ela também é importante para a prevenção do envelhecimento precoce, de doenças cardiovasculares e de câncer.

Alimentos ricos em vitamina A


Lista de alimentos ricos em vitamina A

A tabela abaixo traz a quantidade de vitamina A presente em 100 g de alimento:

Alimentos ricos em vitamina A de origem animalVitamina A (mcg)
Óleo de figado de bacalhau30000
Figado de vaca grelhado14200
Figado de frango grelhado4900
Queijo cottage653
Manteiga com sal565
Mariscos ao vapor171
Ovo cozido170
Ostras cozidas146
Leite de vaca integral56
Iogurte natural semi-desnatado30
Alimentos ricos em vitamina A de origem vegetalVitamina A (mcg)
Cenoura crua2813
Batata-doce cozida2183
Cenoura cozida1711
Espinafres cozidas778
Espinafres cruas550
Manga389
Pimentão cozido383
Acelgas cozidas313
Pimentão cru217
Ameixa seca199
Brócolis cozido189
Melão167
Papaia135
Tomate85
Abacate66
Beterraba cozida20

A vitamina A também pode ser encontrada em suplementos como o óleo de fígado de peixe, que podem ser usados em casos de carência de vitamina A, seguindo orientação médica ou do nutricionista. Os sintomas da falta de vitamina A podem se manifestar com lesões na pele, infecções frequentes e cegueira noturna, que é a dificuldade de adaptar a visão em lugares com pouca luz. Normalmente os prejuízos causados pela falta de vitamina A são reversíveis, devendo-se tomar suplementos de vitamina para suprir a carência, de acordo com orientação médica.

Dose diária recomendada de vitamina A

As necessidades de vitamina A variam de acordo com a fase da vida:

Bebês de 0 a 6 meses:            400 mcg/dia
Bebês de 6 a 12 meses:          500 mcg/dia
Crianças de 1 a 3 anos:           300 mcg/dia
Crianças de 4 a 8 anos:           400 mcg/dia
Meninos de 9 a 13 anos:         600 mcg/dia
Meninas de 9 a 13 anos:         600 mcg/dia
Homens a partir de 14 anos:   900 mcg/dia
​Mulher a partir de 14 anos:     700 mcg/dia
Gestantes:                             750 a 770 mcg/dia
Lactentes:                              1200 a 1300 mcg/dia

Esses valores são a quantidade mínima de vitamina A que deve-se ingerir por dia para manter o bom funcionamento do organismo.

Uma alimentação diversificada é suficiente para atingir a dose diária recomenda de de vitamina A, por isso deve-se ter cuidado ao usar suplementos vitamínicos sem orientação médica ou do nutricionista, pois o excesso de vitamina A também traz prejuízos à saúde. Alguns dos sintomas relacionados ao excesso dessa vitamina são dores de cabeça, cansaço, visão turva, sonolência, náuseas, perda de apetite, coceira e descamação da pele e queda de cabelo.



Alimentos ricos em vitamina D

Tatiana Zanin  Nutricionista

A vitamina D pode ser obtida a partir do consumo de óleo de fígado de peixe, carnes e frutos do mar. No entanto, apesar de poder ser obtida por meio de alimentos de origem animal, a principal fonte de produção da vitamina é através da exposição da pele aos raios de sol, e, por isso, é importante que a pele seja exposta diariamente ao sol por pelo menos 15 minutos entre as 10h e as 12h ou entre as 15h e as 16h 30.

A vitamina D favorece a absorção do cálcio no intestino, sendo importante para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar diversas doenças como raquitismo, osteoporose, câncer, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão. Veja outras funções da vitamina D.

Os alimentos ricos em vitamina D são especialmente de origem animal. Assista o vídeo seguinte e veja quais são esses alimentos:


Lista de alimentos ricos em vitamina D

A tabela a seguir indica a quantidade desta vitamina em cada 100 g de alimento:


Vitamina D por cada 100 gramas de alimento
Óleo de fígado de bacalhau252 mcg
Óleo de salmão100 mcg
Salmão5 mcg
Salmão defumado20 mcg
Ostras8 mcg
Arenque fresco23,5 mcg
Leite fortificado2,45 mcg
Ovo cozido1,3 mcg
Carnes (frango, peru e porco) e vísceras em geral0,3 mcg
Carne de boi0,18 mcg
Fígado de galinha2 mcg
Sardinha enlatada no azeite40 mcg
Fígado de boi1,1 mcg
Manteiga1,53 mcg
Iogurte0,04 mcg
Queijo cheddar0,32 mcg

Quantidade diária recomendada

Caso a exposição solar não seja suficiente para obter as quantidades diárias de vitamina D, é importante que a quantidade seja alcançada através da alimentação ou de suplementos vitamínicos. Nas crianças a partir de 1 ano de idade e em adultos saudáveis, a recomendação diária é de 15 mcg de vitamina D, enquanto que pessoas mais velhas devem consumir 20 mcg por dia.

Vitamina D para vegetarianos

A vitamina D só está presente em alimentos de origem animal e em alguns produtos fortificados, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos como arroz, trigo, aveia e quinoa.

Por isso, os vegetarianos estritos ou veganos que não consomem ovo, leite e derivados, precisam obter a vitamina através de banhos de sol ou por meio de suplementação indicada pelo médico ou nutricionista.
Quando tomar suplemento de vitamina D

Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis desta vitamina o sangue estão abaixo do normal, o que pode acontecer quando a pessoa tem pouca exposição ao sol ou quando a pessoa possui alterações no processo de absorção de gordura, como pode acontecer em pessoas que realizaram cirurgia bariátrica, por exemplo.

A deficiência grave dessa vitamina em crianças é conhecida como raquitismo e nos adultos, osteomalácia, sendo necessário realizar exame que permita identificar a quantidade dessa vitamina no sangue, chamado de 25-hidroxivitamina D, para determinar sua deficiência.

Geralmente, os suplementos de vitamina D são acompanhados por outro mineral, o cálcio, já que a vitamina D é fundamental para a absorção do cálcio no organismo, tratando um conjunto de alterações no metabolismo ósseo, como a osteoporose.

Estes suplementos devem ser usados sob orientação de um profissional, podendo ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista em cápsulas ou em gotas. 


Cereja e seus incríveis benefícios para a saúde



Cereja de Montmorency pode ajudar na recuperação muscular - Ativo


Adriana Helena

Depois de um tempinho sem falar sobre os alimentos que nos fazem bem, hoje resolvi unir o útil ao agradável: explicarei os benefícios da cereja em conjunto com as maravilhas provocadas pela música. Venha comigo entender melhor sobre essas frutinhas suculentas com pigmentação vermelha ou arroxeada que apresentam incríveis propriedades antioxidantes. São doces naturalmente e ainda fazem bem!

Estudos tem demonstrado que o consumo de cereja inibe as vias inflamatórias.

Uma xícara de cerejas contém em torno de 90 calorias e uma ampla quantidade de antioxidantes, fibra, carotenóides e vitamina C. O valor do ORAC da cereja (um método para verificar a capacidade antioxidante nos alimentos) é super alto.

Benefícios da cereja

ANTOCIANINA: Protege a parede dos vasos sanguíneos, prevenindo a formação de placas de aterosclerose. Ainda ajudam a estabilizar as proteínas do colágeno. Tem como propriedade a regeneração dos tecidos, atividade circulatória, antiinflamatório, reduz o colesterol e tem excelente atividade antioxidante. Trabalhos científicos recentes relacionam que a ingestão regular deste pigmento inserido em uma dieta balanceada pode prevenir alguns tipos de câncer.

QUERCITINAS: Importante papel anti-inflamatório, anti-histamínico, prevenção de doenças cardiovasculares, potente anti cancerígeno e ação antiviral. Auxilia no diabetes, porque converte a glicose em sorbitol, composto ligado inclusive a lesões oftálmicas como catarata. Tem a propriedade de inibir danos às estruturas neurovasculares da pele e em neurônios

RUTINAS: Também conhecida como vitamina P. Evita que a vitamina C seja destruída pela oxidação. Fortalece as paredes dos vasos capilares, evitando as equimoses. Aumenta a resistência às infecções.

Além de conter tudo o que foi mencionado acima, a cereja é uma fruta rica em nutrientes antioxidantes, como as vitaminas A e C, e em minerais como potássio e cálcio, auxiliando no fortalecimento do sistema imunológico e combatendo o envelhecimento precoce. Precisamos muito fortalecer o nosso sistema imunológico nestes áridos tempos do corona vírus. 

Os talos verdes são sinais de que a fruta é fresca, sendo importante mantê-la armazenada na geladeira para aumentar o tempo de conservação e diminuir as perdas de vitamina C que ocorrem ao longo do tempo.


Assim, o consumo frequente de cerejas traz benefícios para a saúde como:

1-Prevenir aterosclerose, por ser rica em antocianinas, poderosos antioxidantes;

2- Combater inflamações no organismo, por conter vitamina C;

3- Prevenir câncer de cólon e de estômago, pois as antocianinas protegem o intestino;

4- Previne doenças cardíacas, por ajudar a controlar o colesterol e prevenir aterosclerose;

5- Melhorar a saúde da pele, olhos, unhas e cabelos, por ser rica em betacarotenos;

6- Reduzir os sintomas de artrite, por atuar como anti-inflamatório.

🍒 Além da prevenção contra doenças crônicas como as cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade, o extrato de cereja (Prunus cerasus L ou Prunus avium L.) são utilizadas tradicionalmente para o tratamento de gota e investigações recentes tem comprovado este efeito. Segundo um estudo, após uma única dose de 280g de cerejas, os níveis de ácido úrico no sangue em 10 mulheres saudáveis diminuiu em 14% após 5 horas, com uma diminuição de marcadores de inflamação (PCR).

Um segundo estudo com 100 pacientes com gota, passaram a ingerir uma quantidade de suco concentrado de cereja por 4 à 6 meses, e que revelou uma diminuição nos marcadores de inflamação, bem como redução em 50% dos ataques de gota em 92% dos pacientes.

Para obter esses benefícios, deve-se consumir cerca de 10 cerejas por dia, o equivale a uma mão cheia dessas frutas e, para potencializar os resultados, não se deve retirar as cascas antes do consumo.

Informação nutricional e como usar

A tabela a seguir traz a composição nutricional em 100 g de cerejas frescas.

Quantidade por 100 g
Energia: 394 kcal
Proteína 0,8 g Carotenoides 141 mg
Carboidrato 13,3 g Ácido fólico 5 mcg
Gordura 0,7 g Cálcio 14 mg
Fibra 1,6 g Sal 2,5 mg
Vitamina A 24 mg Potássio 210 mg

As cerejas podem ser consumidas como sobremesa das refeições principais ou nos lanches, podendo também ser utilizada para fazer sucos, vitaminas, sobremesas e bolos.


Mousse de Cereja (receita prática)

Ingredientes:
1 xícara de cereja
300 g de iogurte grego
1 lata de leite condensado 
1 pacote ou folha de gelatina sem sabor
3 colheres de água

Modo de preparo:

Retirar os caroços das cerejas e bater no liquidificador juntamente com os iogurtes e o leite condensado. Dissolver a gelatina na água e acrescentar à mistura, mexendo bem até homogeneizar. Levar à geladeira para gelar e servir.

Música das Cerejas doces do BEE GEES

🍒 "Cherry Red" é uma linda e saudosa canção composta em 1966 por Barry Gibb e gravada pelos Bee Gees. Essa música tem 54 anos.🍒 A imagem do Bee Gees é da ocasião em que lançaram a canção, em 1966.


🍒 Foi primeiramente lançada como lado B do single australiano "I Want Home", em 1966; e depois como single independente, em 1970, no Brasil. 

🍒 A canção tem solo por Barry Gibb, mas é sustentada a todo o tempo pelos vocais de apoio de Robin e Maurice Gibb. Compõe-se de uma pequena introdução à cappella, duas estrofes, o refrão, um interlúdio instrumental em órgão Farfisa. O tom é mi maior. E eu adoro essa canção das cerejas docinhas!!🍒 E você?








10 alimentos para reforçar o sistema imunológico


Saiba como melhorar a defesa do organismo



Nutricionista de Santa Catarina indica lista de itens que podem potencializar as defesas naturais do corpo


Carolina Marasco

carolina.cunha@somosnsc.com.br


Manter o sistema imunológico em alta vem sendo apontado como uma das principais defesas do organismo contra infecções virais, como o coronavírus. E isso somente é possível com uma alimentação adequada. Por isso, a nutricionista Tatiane Nascimento, da rede catarinense Hippo, indica 10 alimentos para reforçar o sistema imunológico e a imunidade. 

Escolher boas vitaminas, minerais, carboidratos e proteínas que auxiliam no fortalecimento da imunidade é fundamental. Com relação aos hortifrutis, a recomendação é que o consumo seja de três a cinco porções por dia de frutas, e o mesmo número de porções para as verduras e legumes. Os alimentos que ajudam a fortalecer o organismo são principalmente frutas cítricas, verduras e legumes, além de sementes e peixes, ricos em nutrientes que são importantes para a manutenção do sistema imunológico - explica Tatiane. 

A nutricionista destaca que para mantermos a imunidade em dia, é necessário um conjunto de medidas e não consumo exclusivo de um único alimento. Por isso, manter uma alimentação equilibrada e variada, além da prática de atividade física regular e controle do stress, são essenciais para uma boa imunidade. Esses cuidados devem ser realizados ao longo da vida para manter um bom funcionamento do organismo e a saúde em dia. 


Outra dica da especialista é diminuir o consumo de calorias vazias como os alimentos fontes de gordura ruim, açúcar e industrializados, especialmente os produtos que contêm muitos corantes e conservantes, responsáveis por deixar a saúde do corpo mais vulnerável. E para uma escolha mais assertiva, ela elaborou 10 dicas de alimentos que dão um “up” no sistema imunológico. 

Nutricionista Tatiane dá dicas de alimentos  (Foto: Divulgação)

Confira os 10 alimentos indicados para melhorar o sistema de defesa do organismo.

Vegetais de cor verde escura 

Brócolis, espinafre e couve são ótimas fontes de ácido fólico. O ácido fólico também conhecido como vitamina B9, possui papel importante no sistema imunológico. 

Alimentos amarelos 

Esses alimentos são ricos em carotenoides: alfa e betacaroteno que são responsáveis pela proteção da saúde da pele, olhos e coração. Além disso, possuem ação antioxidante, fortalecendo o sistema imunológico. 

Ricos em zinco

Carne vermelha, fígado, ostras, cereais integrais, castanhas, nozes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico). 

Ricos em Ômega-3 

Atum, salmão, sementes de chia e linhaça. É importante ressaltar que as sementes de chia e linhaça devem ser trituradas na hora do consumo, quando o objetivo for absorção de ômega-3. 

Frutas cítricas 

Kiwi, morango, laranja, acerola, tangerina, abacaxi, limão, morango, mamão e manga. Prefira as frutas in natura. 

Probióticos 

Iogurtes e bebidas à base de kefir, kombucha, iogurte natural e leite fermentado. As kombuchas e kefir são livres de lactose. 

Cogumelo shitake 

Rico em lentinana, um polissacarídeo que apresenta ação imunomoduladora. Além disso, o cogumelo shitake possui boas quantidades de fibras, proteínas e aminoácidos essenciais. 

Alho

Com alta qualidade nutricional o alho é um alimento que possui muitos compostos bioativos como a alicina, além de vitaminas e minerais. Possui ação antioxidante, anti-inflamatória e no sistema imunológico. 

Gengibre 

Possui compostos fenólicos, como gingerol e shoagol, que apresentam efeitos analgésicos e atividades imunomoduladoras. Além disso, o gengibre atua como anti-inflamatório natural. 

Glutamina

É um aminoácido essencial mais abundante no corpo, tem papel importante no sistema imunológico. Fontes alimentares de glutamina são carnes, ovos, derivados de leite e da soja. 





Jesus disse segundo Mateus 25 : 31 - 46 " Porque tive fome, e destes-me de comer ... Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." MST dá espetáculo de solidariedade em meio a egoísmo dos bilionários




O MST ( Movimento dos Sem Terra ) vai se consolidando como o segmento que mais se disponibiliza a ajudar o povo brasileiro nesse momento de medo e tragédia. Organização doa alimentos e insumos sem parar.


Do Brasil de Fato - Em todo o Brasil, as ações de solidariedade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem sido um importante aliado no combate a coronavírus e à falta de políticas de proteção do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para as famílias da periferia – a maioria composta de trabalhadores informais –, que enfrentam dificuldades em acessar a renda básica emergencial.

Desde o dia 13 de março, respeitar o isolamento social tem sido a orientação do MST à sua militância com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A exceção está no campo, onde com segurança e informação para evitar o contágio, camponeses vêm trabalhando para atender a demanda de alimentos das áreas urbanas - onde o povo convive com o medo da covid-10 e da falta de recursos.

Kelly Maffort, da direção nacional do MST, explica que a solidariedade é um princípio fundamental da prática militante, para construção de laços de resistência entre os trabalhadores, tanto na formação política como na luta por direitos. 

“É nesse momento que nós temos que cobrar do Estado a sua responsabilidade. Para fazer com que o nosso povo não morra nem de vírus e nem de fome. Solidariedade. Esse princípio nós vamos perseguir, cobrar da sociedade as políticas públicas, mas praticar. Esse que é um gesto tão importante e tão necessário para a construção de uma nova sociedade.”

Comida não pode faltar


No Paraná, 10 mil famílias vivem em 70 acampamentos do MST. Cerca de 25 deles enfrentam o risco do despejo. Nesta semana, três desses acampamentos doaram 5 toneladas de alimentos nos municípios de Castro e Ponta Grossa. As doações integram uma ação coordenada em todo o estado, que conta com mais 20 cooperativas do Movimento.

“Com muito orgulho, nós aqui do [campamento] Padre Roque queremos dividir essa maravilha que tá aqui. Não sabemos em qual instituição aqui no Castro, mas é um privilégio muito grande, pelo momento ser tão crítico e nós podermos dividir. Tá aqui toda nossa produção”, conta a agricultora Maria de Jesus, apontado as verduras colhidas no acampamento Padre Roque Zimmermann, em Castro (PR), que depois seriam levadas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade.

Outra ação solidária ocorreu na última semana no Rio Grande do Sul, onde 12 toneladas de arroz orgânico foram doadas para famílias de baixa renda das periferias de Porto Alegre. A iniciativa integra uma campanha do Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome, do qual o MST faz parte.

“A solidariedade sempre foi uma marca da nossa história e da nossa luta. Muitas vezes eram as pessoas da cidade que nos levavam alimento nos períodos difíceis do Movimento nos acampamentos. A cidade sempre nos acolheu. Certamente é uma retribuição por tudo aquilo que nós recebemos”, afirma Cedenir de Oliveira, da direção estadual do MST no estado.

Em Goiânia (GO), na maior zona periférica da cidade, o MST distribuiu feijão, abóbora, ovos caipira, mel e verduras variadas para 30 famílias da região noroeste da cidade. A iniciativa foi construída junto ao Levante Popular da Juventude, o Coletivo Quilombo e a Brigada do Congresso do Povo.

O cultivo foi desenvolvido em três locais distintos: no Acampamento Dom Tomaz Balduíno, no Centro de Formação e Produção Agroecológica Santa Dica dos Sertões e no Assentamento Canudos.

“O que nós identificamos é que de fato a questão econômica já é uma dificuldade grande para essas famílias, pelo trabalho informal, por serem diaristas, autônomos, pelas ‘correrias’ no dia dia. Identificamos que já há o retorno da realidade da fome. Mas também identificamos uma confecção de que o caminho é cuidar da saúde”. E completa: quando elas recebem o alimento agroecológico, isso traz esperança”, explica Luiz Zarref, da direção estadual do MST de Goiás. 

Distribuição de fitoterápicos a população vem sendo realizadas pelo MST em todo o país para ajudar na prevenção a covid-19 / Divulgação Setor da Saúde/MST

Ações por todo o Brasil

Além da produção de comida na zona rural, o MST também realizou outros tipos de iniciativas solidárias. Em Recife, marmitas são distribuídas para a população em situação de rua pelo Armazém do Campo. Em Santa Catarina, álcool em gel 70% está sendo produzido e oferecido para hospitais.

Nacionalmente, o trabalho está concentrado em duas iniciativas: na campanha “Vamos Precisar de Todo Mundo”, que reúne por meio de uma plataforma online, ações em curso de mais de 100 entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo; e na campanha "Periferia Viva", focada na luta por política públicas e no trabalho de base construído nos territórios. 

Na área da saúde, o esforço é coletivo e construído em conjunto com a Rede nacional de médicas e médicos populares. Em cada estado brasileiro, há um grupo de médicos do MST formado em Cuba, que estão em plantão, para atender a população. Além disso, campanhas de distribuição de fitoterápicos e doações de sangue vem acontecendo em todo o país. 

“Estamos em contato com as secretarias municipais e as secretarias estaduais de saúde e com os hemocentros de cada estado. É assim que estamos pensando as melhores estratégias para que nossa base não saia de onde está, evite aglomerações e a propagação do coronavírus, mas que também nesse momento possamos ser solidários com quem mais necessita, tendo em vista que os bancos de sangue estão com um déficit muito grande em nível nacional”, explica Edinaldo Novaes, da direção nacional do setor.

É a partir das ações solidárias, segundo Zareff, que o MST pretende potencializar a organicidade das famílias no seus territórios, mas também demonstrar que o inimigo além do vírus, é o capitalismo.

“É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma perspectiva solidária. Ao contrário, ele promove a competição entre as pessoas, ele provoca a subjugação da classe trabalhadora, e o benefício das elites. É a solidariedade que desfaz esses laços nefastos, maléficos do capitalismo.”

" É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o
capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma
 perspectiva solidária. "






5 espécies de PANCs para colher e comer em cada uma da 5 regiões do Brasil



Resultado de imagem para pancs




O que antes parecia ser só um matinho, 

hoje ganhou status no prato brasileiro : 

são as PANCs ou 

Plantas Alimentícias Não Convencionais.


Mari Dutra


Nos mercados e feiras, elas já passam a ser conhecidas e requisitadas, além de estampar o cardápio de muitos restaurantes. Só que não precisa pagar caro para consumir PANCs. A ideia é justamente democratizar o acesso à comida e fazer com que aprendamos a ver alimentos cheios de nutrientes onde antes só víamos mato.

Para começar, que tal descobrir algumas das plantas alimentícias não convencionais mais comuns na sua região?

S u l

Almeirão-do-campo: as folhas ficam bem em saladas, sopas e refogados.

Arumbeva: um cacto comum desde o México até a América do Sul, que pode ser consumido em sucos, geleias, refogados e mousses.

Begônia: muito usada como planta ornamental, ela pode ser comida crua ou cozida, mas seu consumo excessivo deve ser evitado por pessoas com problemas renais.

Mentruz: com sabor picante, fica ótima nas saladas e também é muito usada para temperar cachaças.

Peixinho-da-horta: fica maravilhoso empanado e frito. O nome vem justamento da semelhança com peixes.

Outras: baldroega, bertalha, buva, capuchinha, caruru, crepis, dente-de-leão, erva-gorda, língua-de-vaca, mastruço, ora-pro-nóbis, picão, serralha, taioba, tansagem, urtigão-de-baraço, pixirica, urtigão, bertalha-coração.

Veja mais informações sobre PANCs encontradas na região sul e formas de preparo nesta cartilha, disponibilizada pelo grupo Viveiros Comunitários, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


Peixinho-da-horta. Foto : Frank Vincentz/Wikimedia Commons


S u d e s t e

Alho-silvestre: tem um sabor que lembra o do shitake cru e pode ser consumido tanto cru quanto cozido, sendo mais suave do que o alho convencional.

Feijão-espada: o maior feijão do mundo, com grãos que chegam a pesar cinco gramas – e vagens de até 50 centímetros. Porém, é preciso atenção com o preparo.

Feijoa: essa frutinha parente da goiaba é deliciosa e suas flores também são comestíveis, com sabor adocicado.

Pixirica: uma planta brasileiríssima, que também dá as caras nas regiões centro-oeste e sul.

Melão-andino: o nome é andino, mas é facilmente encontrado aqui no Brasil. O sabor lembra o do melão e combina muito bem com sucos e sobremesas.

Outras: milho crioulo, bertalha-coração, alfavaca do campo.


Feijão-espada. Foto : CC BY-SA 2.0Dinesh Valke/Flickr


C e n t r o - O e s t e

Urtigão: precisa ser fervida antes do consumo para perder a picância, mas rende ótimas sopas ou como acompanhamento para pratos quentes.

Bertalha-coração: dá uma espécie de batata, com sabor mais suave, e suas folhas também podem ser consumidas em caldos, sucos e massas.

Ora-pro-nóbis: estrela entre as PANCs, a ora-pro-nóbis é queridinha dos vegetarianos por ser rica em proteínas.

Baru: uma castanha cheia de proteínas, ácidos graxos e minerais, também chamada de cumaru.

Gabiroba: essa frutinha que nasce na Mata Atlântica e no cerrado pode ser consumida in natura ou usada em sucos, sorvetes, pudins e até licores.

Outras: alho-silvestre, pixirica, maracujá vermelho.

Saiba mais sobre as espécies encontradas na região com o livro “Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Centro-Oeste“, disponível online e gratuitamente neste link.


Ora-pro-nóbis. Foto : Liou Yin/Wikimedia Commons


N o r d e s t e

Cacto pé de mamão: tem frutas com a polpa parecida à da pitaya. O lado negativo é que elas possuem espinhos, que devem ser retirados antes do consumo.

Maracujá vermelho: embora não seja tão saboroso para o consumo in natura, fica delicioso em doces, sucos, bolos e geleias.

Hortelã-do-norte: se parece com o boldo, mas é hortelã e costuma ser usada no tempero de carnes vermelhas, tendo um aroma picante e levemente amargo.

Beldroegão: suas folhas poem ser consumidas cozidas, cruas ou refogadas, as sementes são pequenas, mas comestíveis, e até a raiz pode ser aproveitada.

Inhame: mesmo tendo se tornado popular com as receitas divulgadas pela Bela Gil, o inhame ainda pode ser considerado uma PANC.

Outras: feijão-espada, alfavaca do campo.


Beldroegão.  Foto : Nandoboy/Wikimedia Commons


N o r t e

Coentro do pasto: é usado como um condimento e também conhecido como coentrão.

Alfavaca do campo: tipo de manjericão nativo do Brasil e mais comum na culinária amazônica, com aroma que lembra a noz-moscada.

Cumaru: a maior parte da sua produção é para exportação e uso em cosméticos, mas essa sementinha também tem um sabor parecido ao da baunilha e fica ótima em doces.

Vitória-régia: suas flores, sementes e rizomas são comestíveis, enquanto a folha tem propriedades laxantes e cicatrizantes.

Batata-ariá: com um gosto diferente do encontrado na batata-inglesa e mais semelhante ao do milho quando cozida, suas folhas também podem ser utilizadas na culinária.

Outras: maracujá vermelho, hortelã-do-norte, taioba, moringa jenipapo, urtiga.


Cuidados com as PANCs

Apesar de ser possível encontrar estas plantas facilmente no ambiente urbano, o gestor ambiental e mestre em ciência ambiental Guilherme Ranieri, autor do blog Matos de Comer, alerta sobre algumas precauções que devem ser tomadas ao colher uma planta para consumo.

“O ideal não é ficar totalmente neurótico, mas é ficar de olho no local onde você está colhendo”, destaca Guilherme. Entre as precauções nesse sentido estão evitar colher de calçadas ou beira de avenidas com muito tráfego. “Em geral, quanto maior o fluxo veicular de uma via, mais o ar dela é poluído e, se o ar é poluído, o solo também é, porque grande parte dos poluentes que estão no ar, eles se depositam no solo, então os metais pesados vão aos poucos se depositando, derivados de petróleo vão se acumulando…“, exemplifica.


Foto : Guilherme Ranieri / Arquivo Pessoal


O solo também é uma preocupação importante, e deve-se evitar consumir plantas de locais onde se saiba que houve algum tipo de contaminação, como proximidade com lixão, aterro sanitário, oficinas mecânicas, postos de gasolina, fábricas desativadas… Além disso, é recomendado que as pessoas consumam estes alimentos como um complemento à sua alimentação, e não dependam sua dieta exclusivamente de PANCs.

Quanto à higiene, o pesquisador lembra que, antes de consumir as PANCs, devemos tomar os mesmos cuidados que temos com aqueles alimentos comprados no mercado. É necessário higienizar manualmente e deixar de molho em solução esterilizante de cloro por uns 15 minutos, com cloro específico para higienização hortaliças. “Muita gente só passa uma aguinha e acha que tá tudo bem, e na verdade não tá, né?“, diz.

Para identificar as PANCs, o ideal é que a pessoa saiba de antemão o que está procurando, para não confundir. Então, a primeira coisa é descobrir o nome popular da planta e, com essa informação em mãos, pesquisar o seu nome científico.

“Esse nomezinho em latim é um identificador muito preciso, porque não vai ter nenhuma planta com esse nome científico. O nome científico é único pra ela“, lembra Guilherme. O pesquisador sugere que, a partir desse dado, o interessado faça buscas na internet, em livros e, se tiver dúvidas, recorra ao jardim botânico da cidade onde vive.


Foto : Guilherme Ranieri / Arquivo Pessoal


É importante estar atento às características de cada planta antes de colhê-la para consumo: “Se diz que é uma planta que nasce só em sombra, se você encontrar ela num local muito ensolarado e seco, talvez não seja ela. Observar essas características, como que ela é e o que que ela gosta. Não dá muito para se arriscar colhendo coisa na rua sem entender um pouquinho de botânica, então a sugestão maior seria estudar, nem que seja um pouquinho. Entender quais são as partes da planta, entender como que são os formatos de folha, entender qual a diferença entre um fruto e uma flor, essas pequenas coisas que ajudam a pessoa a identificar a planta“.

A recomendação é pegar a muda da rua, remover a maioria das folhas e plantar novamente em casa, onde ela irá crescer com menos contaminação. Por último, uma dica útil é evitar provar plantas ornamentais, muito usadas em projetos de paisagismo e jardins, visto que elas costumam ser tóxicas.

“Não tem nenhum matinho que seja fatal, mas pode dar uma dor de barriga, pode fazer a pessoa passar mal, então o ideal é a pessoa saber mesmo o que ela está procurando“, conclui Guilherme.


Resultado de imagem para pancs


Resultado de imagem para pancs


Resultado de imagem para pancs


Resultado de imagem para pancs

A imagem acima : E-book gratuito ensina a plantar 20 PANCs na horta orgânica