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Com oito medalhas, brasileiras fazem história e batem recorde em uma edição de Olimpíada


Ana Marcela, Rebeca Andrade e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganharam medalha de ouro


As atletas olímpicas do Brasil já conquistaram oito medalhas nos Jogos de Tóquio, o que representa o melhor desempenho do país na história. Nunca antes as atletas subiram em tantos pódios numa mesma edição. Isso representa uma história sendo reescrita. Rayssa Leal (do skate streer) abriu o caminho e puxou a filha, uma garoto de apenas 13 anos dando o seu recado em manobras de encher os olhos, precisas e encantadoras. Sua graça foi também percebida na posta.

Rebeca Andrade (duas conquistas na ginástica), Mayra Aguiar (judô), Bia Ferreira (boxe), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Martine Grael/Kahena Kunze (vela) e a dupla de tênis Luisa Stefani e Laura Pigossi seguiram os passos da pequena Rayssa e também festejaram em Tóquio. A boxeadora Bia Ferreira é a única que não sabe a cor de sua medalha ainda porque ela vai disputar a semifinal, mas já tem o bronze garantido. ”

O melhor aproveitamento das brasileiras em Olimpíadas havia sido em Pequim-2008, com sete medalhas. Naquela edição, o país festejou pódio com Maurren Maggi (atletismo, ouro), vôlei de quadra (ouro), futebol (prata), Ketleyn Quadros (judô, bronze), Natália Falavigna (taekwondo, bronze), Fernanda Oliveira/Isabel Swan (vela, bronze) e revezamento 4x100m atletismo (Rosemar Coelho Neto, Lucimar de Moura, Thaissa Presti, Rosângela Santos, bronze).




Rebeca Andrade faz história e leva ouro para o Brasil no salto dos Jogos Olímpicos

 


247 - A ginasta Rebeca Andrade conquistou mais um feito histórico nas Olimpíadas de Tóquio, ao ganhar a medalha de ouro no salto neste domingo (1).

Foi a primeira vez que uma brasileira subiu duas vezes ao pódio em uma única edição de Olimpíadas. Ela já havia se tornado a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística após ter conquistado a prata no individual geral.

Rebeca se tornou a primeira mulher do Brasil com duas medalhas numa só edição dos Jogos Olímpicos e ainda pode ir a três pódios. A ginasta disputa a final do solo com o Baile de Favela nesta segunda-feira, às 5h57 (de Brasília).



Postado em Brasil 247

 




Rebeca Andrade, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020



Quem é Rebeca Andrade, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos


Daniel Cesar

Rebeca Andrade emocionou o Brasil ao conquistar, na manhã de hoje (29), a medalha de prata. A atleta ficou no segundo lugar no individual geral da ginástica artística e encantou o país. Mas quem é a ginasta que vem chamando a atenção desde o início dos Jogos Olímpicos?

Nascida na periferia, ela dividia um único quarto com a mãe e todos os irmãos. Dona Rosa sustentava os filhos sozinha, ao trabalhar de doméstica. E no início da trajetória da jovem como atleta, era seu irmão quem a levava para os treinos numa moto.

Com nove anos, ela foi para longe da família e passou a viver em Curitiba, após um convite de uma treinadora. A mãe ficou morrendo de saudades, mas aceitou que a filha seguisse os próprios sonhos.

Depois, ela foi contratada pelo Flamengo e se mudou para o Rio de Janeiro, a fim de treinar num dos maiores clubes do país.

Rebeca Andrade e as dificuldades

Rebeca já teve de fazer três cirurgias, em 2014, 2017 e 2019, o que a tirou de diversos eventos esportivos e quase fez com que ela ficasse fora dos Jogos Olímpicos. Nesta fase, ela pensou em desistir da carreira, mas novamente dona Rosa estava lá para incentivar a filha.

Por causa do coronavírus, houve momentos em que Rebeca achou que não conseguiria a vaga para os Jogos Olímpicos, já que os eventos foram adiados. Mas ela garantiu a classificação na última chance e terminou com a medalha de prata.

Rebeca ainda tem chance de mais duas medalhas na competição: nos saltos, em que é especialista, e no solo, quando irá dançar novamente Baile de Favela.











 

Rayssa Leal, 13 anos, conquista medalha de prata no skate street nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020