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Segredos sexuais que costumamos esconder do nosso parceiro



Muitos dos segredos sexuais que você guarda provavelmente serão compartilhados por milhões de pessoas. Agora, quais são os mais comuns?

A sinceridade é um dos principais pilares que sustentam as relações de casal. No entanto, todo mundo guarda algo para si mesmo, às vezes prejudicial e às vezes inofensivo. É o caso dos segredos sexuais, cujo conteúdo é constrangedor para quem os guarda.

O que leva uma pessoa a manter aspectos de sua vida sexual para si? Às vezes, essas são preferências inofensivas que, se reveladas, até o ajudariam a aproveitar mais o sexo com seu parceiro.

Neste artigo, você poderá conhecer os segredos sexuais que na maioria das vezes são escondidos do casal, bem como os motivos para isso. Não perca, porque revela muito sobre a cultura sexual e social de hoje.

Os segredos sexuais que costumamos esconder do nosso parceiro

Procurando saber mais sobre os segredos sexuais e as razões para não os partilhar, no âmbito deste estudo, os investigadores aplicaram um questionário a 195 estudantes universitários. Havia diferenças entre homens e mulheres, tanto na questão dos segredos quanto nas razões para guardá-los.

Mais de um terço dos participantes, especificamente 36%, afirmou manter pelo menos um segredo sexual. 55% deles também afirmaram ter revelado esse segredo ao parceiro em algum momento.

1. Ter traído emocionalmente o parceiro

Este fato apareceu em homens e mulheres. Nenhuma distinção foi feita entre traição envolvendo relacionamentos físicos ou infidelidade puramente emocional. Resumindo, ambos os sexos tinham sentimentos românticos por pessoas fora do relacionamento e escondiam isso do parceiro.

2. O gosto pelo BDSM

A sigla BDSM contém os termos bondage, disciplina e dominação, submissão e sadismo e masoquismo. Trata-se de uma série de práticas sexuais alternativas baseadas no consentimento mútuo e que jogam com os limiares da dor e os papéis de dominação-submissão. A maioria das pessoas que mostraram interesse em BDSM eram mulheres.

3. Um dos segredos sexuais mais comuns : o uso de pornografia

Tanto homens quanto mulheres afirmaram ter consumido material pornográfico. Embora essa prática esteja cada vez menos escondida -já que também começa a ser produzida pornografia mais consoante com os valores de respeito e consentimento-, continua sendo objeto de vergonha.

4. Ter realizado um trio

Os homens pontuaram mais que as mulheres nesse segredo, ou seja, esconderam com mais frequência ter tido relações sexuais com duas pessoas ao mesmo tempo. Em casais monogâmicos, muitas vezes é relatada relutância em pedir à outra pessoa que experimente essa prática.

5. Interesse por brinquedos sexuais

Nesse caso, foram as mulheres que pontuaram mais ao compartilhar com o parceiro que se sentiam atraídas pelo uso de brinquedos sexuais. Normalmente, esses objetos são primeiro experimentados sozinhos e depois incluídos na sexualidade conjunta.

Por outro lado, mulheres que gostam desses acessórios relatam maior satisfação e autoconhecimento no campo da sexualidade.

6. O pior dos segredos sexuais: episódios de abuso

Este estudo revelou um fato doloroso: o segredo que estava no topo das listas das mulheres era a existência de algum tipo de abuso sexual em suas vidas. Passar por uma experiência como essa costuma deixar uma marca profunda e traumática nas vítimas, mas é um dos crimes menos denunciados. Parece que também não é compartilhado com muita frequência com a pessoa que deveria apoiá-la e entendê-la.

Por que os segredos sexuais são escondidos?

Por que manter segredos em um relacionamento? No âmbito deste estudo, os participantes também foram questionados por que não compartilhavam seus segredos com seus parceiros. Os resultados foram os seguintes:Os homens mantiveram certas informações em segredo, como infidelidades ou consumo de pornografia, por medo de colher a desaprovação do outro. Eles também relataram não querer que seus segredos afetem ou acabem com o relacionamento.

As mulheres relataram que não revelavam seus segredos sexuais por perceberem que seus parceiros não seriam compreensivos. Outros motivos também apareceram, como medo de divulgar o segredo e vergonha.

Muitas das mulheres que temiam que seu segredo fosse revelado também, em algum momento, experimentaram o escárnio público de revelá-lo. Além disso, as pessoas que contavam seu segredo para outras pessoas geralmente eram pessoas próximas, como amigos, familiares ou ex-companheiros.

No entanto, muitas pessoas também relataram experiências positivas ao revelar segredos sexuais. No caso dos gostos sexuais, houve até homens e mulheres que disseram ter enriquecido sua vida de casal graças à confissão. Outras, ao contrário, disseram ter sofrido reprovação do parceiro, se arrependido e até mesmo causado o rompimento do relacionamento.

As áreas de pesquisa abertas por este estudo convergem para temas como violência de gênero, abuso sexual e tabus sociais em relação à sexualidade. Também nos falam de um mundo que aos poucos se atreve a falar também da sexualidade, a enriquecer também com palavras essa parte da intimidade.


Faça mais sexo - seu corpo agradece





Por Revista Statto

Vivemos numa eterna correria, não sobra tempo para nada, muitas tantas preocupações, chega em casa estressada, filhos para cuidar, casa para limpar, comida para fazer, enfim, não é fácil entrar no clima e aproveitar o momento de intimidade.

E com isso muitas pessoas se sentem infelizes, com baixa autoestima, e a resposta muitas vezes está em uma noite/dia de muito amor, paixão e claro, muito sexo, veja algumas dicas para melhorar sua performance sexual e ainda dar uma ajudinha para seu corpo.

MENOS CALORIAS

O sexo tem o poder de consumir com aquelas calorias extras que você consumiu no jantar. Os movimentos de diferentes intensidades e o aumento no ritmo respiratório elevam o gasto de energia, mais que você gastaria ralando na academia. Pelo menos 30 minutos de “sexo” subtraem até 100 calorias do balanço diário.

ADEUS DORES

Esqueça a dor de cabeça, pois na atividade sexual, o organismo libera uma série neurotransmissores, entre eles, com propriedades analgésicas que reduzem as sensações dolorosas. Além disso, a atividade promove um alto relaxamento muscular após o orgasmo, perfeito para quem sofre com incômodos pelo corpo e principalmente as tão famosas dores de cabeça.

CORAÇÃO NA BOA

Por ser uma atividade com diferentes níveis de intensidade, o sexo eleva, temporariamente, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Com isso, o fluxo sanguíneo do corpo aumenta, o que gera uma melhora no retorno venoso, ajudando na saúde do coração, ou seja, muitos benefícios você terá.

AUTOESTIMA EM ALTA

Praticar sexo faz as pessoas se sentirem mais amadas e desejadas, elevando sua autoestima, e consequentemente trazendo ótimos benefícios para a saúde, para o corpo e para a mente. Com isso acaba despertando uma vontade de se manter bela e estimulada, gerando uma busca por outras atividades físicas e por ter uma alimentação balanceada.

XÔ STRESS

No rala e rola, suar a camisa – ainda que na cama – estimula o corpo a produzir endorfina e serotonina, neurotransmissores que espantam a ansiedade e o stress da rotina, fazendo com a mente esteja limpa e desperta para aproveitar o momento e esquecer os problemas.

MÚSCULOS MAIS DEFINIDOS

O ato sexual ajuda na tonificação dos músculos como um todo. Meia horinha já é suficiente para você trabalhar glúteos, braços, abdômen, coxas e panturrilha e, convenhamos, bem melhor do que ficar horas e horas na academia. Dependendo do movimento durante a penetração é possível até fortalecer o períneo, que é um grupo muscular localizado na base da pelve da mulher. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B.

AUMENTA A IMUNIDADE

O sexo ativa e equilibra o sistema imunológico. Pesquisas já relacionaram a liberação de hormônios da felicidade, que ocorre durante a transa, a uma defesa reforçada do organismo, muito melhor do que ficar na dependência de suplementos e xaropes.

HUMOR EM ALTA

Cara feia nem sempre é fome, talvez seja mesmo falta de sexo. A satisfação sexual influencia no bem-estar, na felicidade e no estado de humor. Quando as pessoas estão bem-humoradas, ficam mais distantes de situações que levam a depressão. É uma forma de se blindar contra problemas estressantes e ainda manter o bom humor.

CONEXÃO EMOCIONAL

Por meio do sexo, é possível se conectar emocionalmente com o parceiro. Esse é um dos poucos momentos em que existe contato físico e emocional ao mesmo tempo, uma intimidade que ajuda no autoconhecimento. A ligação que existe na prática sexual contribui para o fortalecimento das relações e do convívio. Quanto mais sexo, mais parceria entre o casal.

NO DIA SEGUINTE

Como resultado de todo esse processo, o sono pós-sexo é melhor e mais eficaz. Isso dá disposição e aumenta o desempenho físico no dia seguinte, criando uma sensação generalizada de bem-estar. Os hormônios produzidos durante a relação continuam agindo nos dias seguintes, o que inclusive já facilita a próxima transa.






Masturbação compulsiva : o que é e quais são suas consequências?



A masturbação é uma fonte de prazer saudável e benéfica. No entanto, é possível desenvolver uma dependência a esse comportamento. Se você quiser entender como ele surge ou quais providências podem ser tomadas, vamos contar tudo que você precisa saber neste artigo.



A masturbação compulsiva, também considerada um vício em masturbação, é motivada pelo desejo intenso e repetido de satisfazer essa necessidade. Embora se masturbar seja um ato saudável e agradável, torna-se se algo independente do prazer nesse caso. Assim, o afetado transforma a masturbação em um mecanismo para acalmar a sua ansiedade.

Este é um distúrbio psicológico que pode causar uma grande deterioração da vida social e profissional. Os que apresentam masturbação compulsiva podem chegar ao ponto de não comparecer a reuniões sociais para ter mais tempo para se masturbar ou interromper o horário de trabalho para satisfazer a necessidade no banheiro.

É comum que essas pessoas sejam rotuladas como viciadas ou pervertidas, quando a realidade é que se trata de um transtorno hipersexual que precisa de tratamento psicológico. Às vezes, você pode até precisar de assistência médica para tratar lesões no pênis ou na vulva devido à super estimulação.


Qual é o limite?

Existem pessoas que têm um forte desejo sexual e gostam de se masturbar com frequência, e não há nada de errado com isso. O problema surge quando alguém começa a aumentar sua frequência de forma exagerada. Ou seja, a pessoa se vicia na sensação estimulante.

Essa estimulação gera um estado particular e agradável no cérebro. No plano mental, falamos de uma sensação momentânea de bem-estar que a pessoa não consegue alcançar de outras formas. Logo, em muitos casos, acaba se tornando dependente.

A repetição funciona como uma espécie de automedicação com o objetivo de reduzir a ansiedade: como quem fuma, consome álcool ou joga. Portanto, ao não se masturbar, surge a síndrome de abstinência. Nela, a pessoa sente nervosismo, irritabilidade, dores de cabeça, falta ou excesso de apetite, insônia e até tremores.

Além da necessidade urgente de se masturbar e da presença da síndrome de abstinência, para se considerar que se trata de uma masturbação compulsiva deve haver um aumento do comportamento. Ou seja, a cada dia que passa a frequência é maior, assim como a incapacidade de se controlar. Por fim, para ser considerado um transtorno hipersexual, ele deve afetar a vida social e profissional da pessoa.

Consequências da masturbação compulsiva

Primeiro, a masturbação compulsiva afeta o comportamento sexual. Esse padrão de auto estimulação leva a pessoa a se concentrar principalmente na ejaculação ou orgasmo. O único objetivo é, agora, desabafar. Isso, a longo prazo, pode causar alterações nos circuitos neurofisiológicos que participam da resposta sexual.

Assim, quando você tiver um encontro sexual com outra pessoa, não estará focado no prazer ou bem-estar, mas buscará um orgasmo rápido que reduza o desconforto emocional. Ou você pode ter dificuldade em ficar excitado, começar e terminar.

Por outro lado, essa perda de interesse e prazer nas relações sexuais em companhia pode levar a pessoa a preferir se saciar sozinha. Isso é especialmente difícil quando você está em um relacionamento, pois tende a evitar as relações sexuais, além de perder a motivação para satisfazer seu parceiro. Além disso, sentimentos de culpa e instabilidade emocional podem aparecer.

A incapacidade de controlar o impulso e a necessidade de satisfazê-lo quando ele aparece levam a pessoa a se isolar socialmente ou até mesmo a se ausentar ou se distrair no trabalho. Elas param de frequentar reuniões sociais para passar mais tempo sozinhas, o que acaba deteriorando o relacionamento pessoal. No trabalho, é comum irem ao banheiro para se tocar ou até mesmo se ausentarem completamente.

Outra consequência marcante em pessoas viciadas em masturbação é a falta de energia. O desconforto causado pela sensação, aliado à falta de vontade de realizar outra atividade, assim como o cansaço físico, causam um cansaço característico. Sua energia diminui e isso, como um loop, afeta o seu dia a dia.


Como tratar esse problema?

Conforme afirmado acima, se o ato de se masturbar, assim como a vontade de fazê-lo, não causar desconforto e não afetar as outras esferas da vida, não há necessidade de procurar tratamento. A masturbação é um comportamento que faz parte da sexualidade e é totalmente saudável. No entanto, se estiver associado a sentimentos de ansiedade e falta de controle dos impulsos, é melhor consultar um especialista em psicologia e terapia sexual.

A intervenção terá como objetivo reduzir os sentimentos negativos, controlar o impulso e recuperar o interesse em desfrutar do sexo, sozinho ou em companhia. O objetivo nunca será eliminar totalmente o comportamento de masturbação, apenas fazê-lo voltar a ser um hábito saudável. Se você acha que tem esse transtorno e, antes de procurar uma terapia, deseja tentar melhorar por conta própria, experimente o seguinte.

Defina um cronograma, primeiro com objetivos curtos. Por exemplo, evite se masturbar a cada poucas horas (você decide quantas horas). Em seguida, aumente o tempo até que os dias tenham se passado e a prática seja menos comum. O ideal é que, aos poucos, o hábito seja eliminado. No entanto, o apoio psicológico é necessário para lidar com os sentimentos associados, especialmente se você não conseguir diminuir o comportamento depois de tentar fazer isso sozinho.




Sexo e tecnologia : influência e particularidades




Sexo e tecnologia podem se tornar um binômio excepcional se forem bem compreendidos,  mas podem se transformar em um pesadelo
 se o vínculo criado não for respeitado.

Sexo e tecnologia são dois termos que mantêm um relacionamento cada vez mais próximo. Por milhares de anos a sexualidade humana não foi afetada por muitos avanços tecnológicos; no entanto, atualmente, a tecnologia também começou a tomar o centro do palco neste campo.

É claro que isso é possível porque existe a tecnologia em si, mas também porque o modo de compreender e viver a sexualidade se transformou. Então, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto.

Sexo e tecnologia: influências

Os avanços tecnológicos ofereceram novos espaços aos seres humanos. Sem dúvida, esse fato fez com que novas formas de socialização fossem geradas em todas as áreas, inclusive a intimidade.

Como a sexualidade é uma faceta tão importante na vida de um ser humano, qualquer elemento que a condicione se torna importante. Em relação à tecnologia, os aplicativos móveis, a internet e as redes sociais são provavelmente os que mais influenciaram.


Hoje em dia, quase todo mundo tem um “telefone sombra”; no entanto, não fazemos mais ligações do que antes. Pelo contrário, tendemos a optar por formas mais distantes de comunicação. Nesse sentido, a evolução está ocorrendo em tal velocidade que é difícil estudar e tirar conclusões sobre como nos relacionamos com a tecnologia.

Não há dúvidas de que, a nível pessoal e social, sua influência é importante. Embora às vezes pareça imprevisível, devemos nos manter a par da relação entre tecnologia e sexo, especialmente se nos referirmos a comportamentos inadequados ou patológicos.

Internet e sexo

A internet é infinita, sendo também infinito o número de páginas e referências com conteúdo sexual. Tanto a nível recreativo quanto para informação, a grande rede é um destino de preferência, embora não seja necessariamente adequado em todos os casos.

Por outro lado, no estrato social mais jovem (incluindo adolescentes e menores de idade), o compartilhamento de conteúdo sexual de geração própria é uma prática que tem se implantado fortemente. Há atributos que a tornam muito atraente, o protagonismo fica com o visual – em um mundo de pessoas cada vez mais visuais – e não requer muito tempo.

Conteúdo para adultos

Podemos encontrar material sexual em diferentes formatos. Não há necessidade de procurar muito. Por outro lado, as estatísticas nos dizem que falamos de um gênero que tem um grande público e uma ampla gama de idades.

Hoje sabemos, por exemplo, que o conteúdo compartilhado condiciona bastante as condições das expectativas sexuais das pessoas que o consomem. De certa forma, nosso cérebro parece não processar o que percebe como ficção.

Sexting

Uma das práticas que unificam sexo e tecnologia e que está entre as mais perigosas é o sexting. Ocorre especialmente entre jovens e adolescentes e consiste no envio de fotos e vídeos com conteúdo sexual explícito que são tomados como selfie com o celular.

Embora possa ser uma prática que introduz a sedução na vida sexual adulta, entre os jovens se tornou um jogo erótico arriscado. Além de aumentar o desejo, também faz com que alguns materiais acabem em mãos indesejadas, fazendo com que se disseminem conteúdos não permitidos e inadequados.

Infelizmente, na perversão desta prática, encontramos o grooming. O groomer é um indivíduo que busca prejudicar menores de idade usando redes sociais e métodos tecnológicos para entrar em contato com as pessoas, geralmente muito mais jovens, disfarçando sua aparência para obter material sexualmente explícito de suas vítimas.
“ Tornou-se terrivelmente óbvio que nossa tecnologia superou nossa humanidade."   - Albert Einstein -



Sexo e tecnologia, um relacionamento polêmico

Aludindo ao assunto que nos preocupa, podemos dizer que sexo e tecnologia formam um binômio polêmico. A tecnologia abre um campo de possibilidades, mas a contrapartida é que muitas delas, longe de nos favorecer, podem nos fazer muito mal. Escolher bem o que queremos ou não queremos, além de ser nosso direito, tem muito a ver com nossa autoestima e empatia.

Por outro lado, a tecnologia revolucionou o vínculo afetivo dos indivíduos. Aplicativos como o Tinder, que dão origem a relacionamentos ou pseudo-relações em que todos os estágios passam muito rapidamente, se encaixam muito bem em uma concepção um tanto perversa do amor: o amor como um objeto de consumo com independência do outro.

A tecnologia também desenvolveu o que são conhecidos como dispositivos hápticos (relacionados ao toque). Ou seja, dispositivos que simulam a sensação de tocar ou ser tocado por outra pessoa. Mas todo esse sexo virtual que pode ser considerado uma vantagem não implica que a comunicação íntima melhore. De fato, em muitos casos tem criado conflitos, desconfiança e prejuízos severos.

No fim, poderíamos dizer que não se trata da tecnologia em si, mas de como a aplicamos. A tecnologia aplicada ao sexo não é ruim em si mesma; o uso ou abuso que fazemos dela será o que determina seus benefícios para cada pessoa ou casal.






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A supergenitalização das relações sexuais





Devido a muitas influências sociais e religiosas, há uma valorização da genitalização das relações sexuais. Isso significa que a penetração é mais importante, e muitos outros comportamentos igualmente prazerosos são evitados.

Se perguntássemos a muitas pessoas o que o sexo significa para elas, a maioria responderia da mesma forma. Atualmente há uma supergenitalização das relações sexuais, que consistem basicamente em penetração. Mais especificamente, implicitamente, na penetração vaginal.

Se fizéssemos esta pergunta em praticamente qualquer país do mundo, certamente a resposta seria a mesma. Por quê? O que faz a maioria das pessoas associar as palavras “relação sexual” a uma prática tão específica quanto a penetração vaginal?

Relações sexuais, relações eróticas ou relações genitais?

Recordando a origem da palavra sexo, ela se refere à nossa condição de seres sexuados. Ou seja, o sexo tem mais a ver com a nossa identidade sexual do que com qualquer outro significado.

Partindo desse ponto de vista, falar sobre relações sexuais abrangeria uma série de comportamentos muito ampla. Tanto que, se nos prendermos ao sentido literal de “relações sexuais”, estaríamos falando de todos os tipos de relacionamentos que consistem em duas pessoas interagindo, pois são seres sexuados (apertando as mãos, tendo uma conversa, um abraço, um beijo…).




No entanto, se repensarmos esse termo e o transformarmos em “relações eróticas”, tudo se tornará muito mais significativo. Etimologicamente, o “sexual” não se refere (apenas) ao que é feito em privacidade, mas como já dissemos, se refere à noção de identidade sexual.

Aquele “Eros” presente como um prefixo em “erótico” traz um componente de intimidade, vontade e desejo nas relações. Não se esqueça de que Eros, aquele deus da mitologia grega, era responsável pela atração sexual, e o seu equivalente romano é Cupido.

Agora, mesmo reformulando o conceito, continuamos a associá-lo a um tipo de interação íntima: a penetração. As relações baseadas na penetração não são o ápice ou objetivo de qualquer interação íntima.

Se fossem, talvez fosse mais lógico chamá-las de relações genitais e não relações sexuais ou relações eróticas. Mas a verdade é que, se não as chamamos assim, é porque não procede, obviamente.

Os relacionamentos eróticos têm tantas possibilidades que parece quase ridículo que apenas uma delas seja levado em conta.

A supergenitalização das relações sexuais e as expectativas pouco realistas

As ideias sobre relacionamentos íntimos podem estar contaminadas por muitas influências sociais. O cinema e a TV nos ensinaram que os órgãos genitais são a única maneira de se relacionar para obter prazer real.

A pornografia também acentuou essa supergenitalização dos relacionamentos eróticos. Ela mostra determinadas dinâmicas, tempos, formas, tamanhos e atitudes que não são, de forma alguma, representativas do que acontece na realidade.

Se nos deixarmos levar por essas influências e não as questionarmos, provavelmente viveremos os nossos relacionamentos íntimos com frustração.

Quando os genitais “falham”, tudo falha

É isso mesmo, os genitais masculinos e femininos podem falhar. Isso acontece de muitas maneiras, devido a muitas causas, mas eles podem falhar.

O que acontece se eles falharem? O relacionamento erótico acabou? As nossas relações eróticas são tão frágeis que dependem exclusivamente dos nossos genitais?

Não, claro que não, mas a supergenitalização das relações sexuais, juntamente com a crença popular, indicam que sim e isso produz vários tipos de mal-entendidos e dificuldades.

Infelizmente, a situação do homem que perde totalmente ou parcialmente a ereção antes ou durante uma relação erótica é comum. O problema é que o seu parceiro atribui essa perda de ereção à falta de desejo erótico em relação a ele ou ela.

Isso nos diz muito sobre a supervalorização da resposta genital; atribuímos mais validade ao comportamento genital do que ao próprio testemunho da pessoa sobre o desejo ou a excitação que está sentindo.




Estamos perdendo inúmeras experiências prazerosas

O preço que pagamos por essa superestimação das relações sexuais é muito caro. Quando nos concentramos em uma única prática erótica, desprezamos o restante.

Ao fazê-lo, estamos nos fechando a experimentar sensações desconhecidas que podem nos proporcionar prazeres iguais ou mais intensos do que a penetração.

O fato de nos abrirmos para a diversidade de comportamentos eróticos contribui para melhorar o nosso autoconhecimento e nos empoderar eroticamente.

Além disso, não é verdade que homens e mulheres sempre querem ter esse tipo de relacionamento. De fato, não é verdade que sempre desejemos ou tenhamos a necessidade de atingir o orgasmo.

Às vezes, podemos ter a necessidade de obter prazer em diferentes contextos através de diferentes interações. O ideal seria que obtivéssemos o nível de autoconhecimento adequado para desfrutarmos de todos os prazeres nos relacionamentos eróticos.

Não importa quão intensos eles sejam, se duram muito tempo, ou o que quer que sejam. Uma educação sexual adequada deve promover esse autoconhecimento, para que as pessoas sejam mais independentes e livres.