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Só faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem para você




Livre-se de julgamentos de muitos, de todos, siga firme e com o coração cheio de esperanças na vida de agora e em tudo que está por vir.

Existem pessoas que foram julgadas, criticadas e sofreram com isso, mas não aprendem nada e vivem por aí criticando e julgando as outras pessoas.

Jesus nos ensinou: “Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você.”

Poderia ser simples, mas a convivência complica muito, e cada um começa a acreditar que é melhor do que o outro, e que não merece ser criticado, mas que tem o direito de olhar para os outros e apontar supostos defeitos…

Como se alguns defeitos, erros, fossem defeitos em algumas pessoas, e em outras pessoas pudessem não ser… coisas sem sentido, mas quando vemos o “ego” como elemento central do pensar, avaliar, do medir de muitos, começamos a compreender muitas coisas que não conseguimos compreender antes…

Nossa humanidade é muito desumana. É muito vaidosa, tosca, somos capazes de cair nos mesmos erros que apontamos.

Cada pessoa, muitas vezes, acredita ser um semideus.

Somos todos falhos, pode ser que não erraremos como o outro errou, mas falharemos em outras coisas e, por mais que nos melhoremos, até morrermos vamos cometer equívocos.

Quem é você para julgar, para criticar outras pessoas, seja no que for?

Siga firme, depois de derrotas, fracassos, tentativas equivocadas, pessoas descabidas que, de alguma forma, você contribuiu para que chegassem em sua vida, mas isso não tem mais nenhuma importância agora. Prossiga com o seu melhor e deixe tudo que desabou para trás. Siga com a sua luz, iluminando seus caminhos e de todas as pessoas que se aproximarem…

Olhe o dia “novinho em folha”; olhe para o horizonte, para a amplitude da vida; olhe para as pessoas que chegam e elogiam os seus talentos, a sua forma de ser, as suas vitórias, e siga por melhores estradas hoje. Olhe para frente e para os caminhos de flores; olhe para as pessoas que contribuem, as pessoas colaboradoras, os amigos verdadeiros, as pessoas que não julgam, que não criticam, que apoiam; olhe para todos os sorrisos e veja seu coração mais leve para seguir firme todas as melhores possibilidades existentes…

Existem pessoas que tentam desanimar outras, mas não conhecem de verdade as suas lutas, seus enfrentamentos diante da vida. E também não querem conhecer. Só estão ali para causar algum desequilíbrio e desestruturar conquistas, esforços, dedicação do outro, uma forma de “minar” a vida do outro, seus sonhos.

Identifique pessoas assim para, em seguida, afastar-se, manter distância e rezar por elas, pois, com certeza, falta luz, falta afeto, falta amor no interior dessas pessoas, mas busque não ter sentimentos ruins, apenas deixá-las distantes e não levar em consideração o que estão fazendo ou falando.

Existem pessoas que contribuem para impulsionar outros, compreendem o sentido da colaboração, da compaixão, da solidariedade e sabem que não existe ninguém melhor que ninguém…

O bom, profícuo, é dar atenção a tudo o que ilumina seu caminho, o bom é estar perto de pessoas que tem luz para oferecer e que de alguma forma enaltecem a vida.

O bom é manter pertinho do coração gente que o impulsiona, contribui, pessoas que o valorizam.

Ninguém é melhor do que ninguém.

Somos seres humanos, somos falíveis, temos nossa história de vida; cada um tem sua luta, sua batalha, seus enfrentamentos, os quais você não conhece, não sabe, portanto o melhor sempre é respeitar, saber que a vida tem muita coisa e é diferente para cada um de nós.

Quando não conseguir dar uma palavra bacana, não fale nada.
“O mal não merece comentário em tempo algum”.

 (André Luiz)

Nos tempos da vida, vamos nos aperfeiçoando; no decorrer dos acontecimentos, vamos vendo melhor o que não víamos antes…

Pessoas que admiramos tanto em um dia, talvez no outro dia, nós as enxergaremos de forma diferente… Às vezes, certas situações, as aparências, os contextos nos confundem…

Mas também existem pessoas que nos trazem tantas coisas bonitas, tantas palavras lindas, tanta contribuição, aconchego e que não esperávamos, elas surgem do nada…

A vida é mesmo surpreendente…

A vida é muito linda e só vale a pena fazermos para qualquer pessoa o que desejamos para nós.

Pois tudo que emanamos volta em dobro para a gente.

E também é muito melhor colaborar, cooperar com as pessoas, do que o contrário disso, ser agregador, do que desagregar.









Ser bom nunca será um defeito



Eu me considero uma pessoa boa. Não perfeita, mas boa, porque sei que preciso melhorar bastante em muitos aspectos. Só de eu perceber que tenho muito a melhorar, já é uma qualidade. Sim, porque saber se enxergar cruamente é o início do caminho da enxerga do outro, da empatia. Quando entendemos as nossas limitações, fica mais tranquilo tentarmos entender as limitações dos outros. Saber o nosso lugar é imprescindível para respeitarmos o lugar que não é nosso.

E me refiro à bondade humana, plausível, terrena. Sabe aquele clichê de que ser bom é diferente de ser bonzinho? É assim mesmo. A bondade vem naturalmente, porque é de dentro, vem do coração. As pessoas mais bondosas que conheci não precisavam de expedientes externos para fazer o bem. Não faziam o bem em troca de algo, ou de alguma recompensa dos céus. Apenas faziam. Porque era parte da natureza delas, era espontâneo e sem holofotes.

Minha mãe foi uma das pessoas mais bondosas que conheci, embora eu seja suspeito para dizer isso, afinal, ela é minha referência de mundo, de alma, de tudo. Ela tinha uma fé absurda, aquela fé bonita e pura, que vivia sem usá-la para julgar ou condenar. Fé na concepção mais generosa do amor. A Igreja era parte dela e a acompanhava vida afora. Ela me contava sobre a vida de um Jesus amoroso e acolhedor. Devo a ela minha capacidade de me colocar no lugar do outro. Ternura da minha vida.

Hoje, há muita necessidade de expor tudo nas redes sociais, desde o café da manhã, até o soro no pronto atendimento. Junto vem a necessidade de dar vitrine ao que se faz de bom, a atitudes solidárias e humanitárias. Sim, isso até pode ajudar a motivar as pessoas a fazerem o mesmo, mas, o que vale realmente é o que se pratica e se vive quando ninguém está olhando. Tem gente que faz o bem apenas ao posar para fotos e passa a vida julgando e plantando maldade. Tenho horror.

Mesmo em meio a tanta gente ruim e destilando ódio, escolha ser bom. Não se deixe contaminar pelo veneno alheio. Mantenha sua jornada leve e limpa. Meu pai dizia que ninguém perde por ser bom. Eu sempre me lembro disso quando eu me decepciono com alguém e, assim, deixo a tristeza de lado. As pessoas são o que são. Eu escolho ser bom, para que minha colheita seja toda algodão. Leveza.


As pessoas sensíveis são assim : fazem tudo com o coração




Os verdadeiros anjos são aquelas pessoas que aparecem do nada e dão luz a nossas vidas. São pessoas sensíveis feitas de pureza que fazem tudo com o coração e que, mesmo tendo sua alma cheia de cicatrizes, contribuem para tornar nosso trajeto mais bonito.

Porque ser sensível não é um jeito de ser, é uma forma de viver e de caminhar, nos empoderando através dos sentimentos e das emoções tanto próprias quanto alheias. Não faltará quem critique a sensibilidade, quem suponha que este traço é sinal de fraqueza, e não enxergue que nele está a verdadeira força.

As pessoas sensíveis sabem disso: as emoções são muitas vezes castigadas. Nos fazem pensar que sentir nos torna menos eficazes, fortes ou capazes na hora de tomar decisões e de caminhar pela vida. Nos fazem crer que somos vulneráveis e que a sensibilidade é sinônimo de ineficiência.

Há quem diga que as boas pessoas hoje em dia são um descuido da natureza, mas o fato é que cada um, no fundo, lida com suas próprias bondades, sorrindo para o mundo do jeito mais belo que sabemos e podemos.




Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes

Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes. Muitas vezes nos transformamos em emoções e sentimentos. Eles nos dão forma, nos caracterizam e, por sua vez, nos fazem pagar um alto preço.

Nossas inquietudes, nossas emoções e nossa forma de sentir enchem o nosso balão. Mas ali estão os alfinetes, os quais furam nosso balão e espalham nossas emoções, fazendo com que a explosão muitas vezes provoque uma ruptura traumática e irreparável.

Por sorte, isto começou a mudar: nosso lado emocional é cada vez mais valorizado e, principalmente, mais cuidado. Isto nos ajuda a somar para o nosso crescimento e, com isso, dar valor ao nosso mundo interior.

Ser pessoas sensíveis e generosas, a chave da felicidade

Segundo uma pesquisa publicada na revista Emotion, os gestos de generosidade e a sensibilidade para com os outros fazem com que nos sintamos melhor. Katherine Nelson, especialista e autora da pesquisa, declara que:

“Quando só nos ocupamos de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das nossas emoções.”

Ela afirma que havia a expectativa de que os resultados da sua pesquisa mostrassem que os comportamentos sociais levassem as pessoas a sentirem mais emoções positivas e a se sentirem mais realizadas. Contudo, ela se surpreendeu ao ver que “quando cuidamos apenas de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das emoções positivas ou negativas, nem uma plenitude psicológica”.

Este fato é muito importante, já que com frequência as pessoas são incentivadas a se permitirem pequenos desejos para se sentirem melhor, mas os resultados do estudo sugerem que a melhor coisa que podemos fazer é satisfazer alguém.

Assim, como vínhamos falando, fazer alguma coisa pelos outros permite que nos sintamos melhor, mais satisfeitos e mais plenos. Sermos pessoas sensíveis e sentirmos empatia pelos que nos rodeiam abre um mundo maravilhoso de boas emoções e belos sentimentos.




A bondade se vê e se percebe nos olhares limpos, nos gestos sinceros, e em toda aquela sabedoria que se desprende da proximidade e do sonho de mudar o mundo, de fazer justiça e de se apropriar da generosidade.

Assim sendo, o fato de nos concentrarmos no bem-estar dos outros nos torna pessoas melhores e nos dá a oportunidade de explorar a partir do coração, curando, por sua vez, as feridas que em algum momento nos quebraram por dentro.

Porque, se existe alguma coisa que nos faz melhorar e escalar a nossa própria montanha com simplicidade, é a bondade. Ser boa pessoa é o único investimento que nunca quebra e sempre enriquece, tanto a si mesmo quanto ao mundo.

O único sinal de superioridade que conheço é a bondade.




Degraus de Luz por Sonia Argon




Degraus de Luz


Se não pudermos ser Frutos para nutrir a Terra,

Que possamos ser Sementes.

Se não pudermos ser Flores para enfeitar as janelas,

Que possamos ser Vasos.

Se não pudermos ser Canção para embalar os sonhos,

Que possamos ser Silêncio.

Se não pudermos ser Discurso para encorajar os corações,

Que possamos ser Escuta.

Que tenhamos um Sorriso doce,

Quando faltar Esperança.

Que tenhamos um Olhar sereno,

Quando faltar Doçura.

Que tenhamos uma Palavra terna,

Quando faltar Companhia.

Se não pudermos ter a Segurança da terra firme,

Que possamos ter a Singeleza do grão de areia.

Se não pudermos ter a Valentia do vento,

Que possamos ter a Suavidade da brisa.

Se não pudermos ter a Força dos mares,

Que possamos ter a Simplicidade de uma gota d’água.

Que não almejemos ser Estrelas, mas que possamos ser a menor centelha de luz a iluminar a Escuridão.

Que não precisemos fazer grandes Obras, mas que consigamos ser uma pequena onda de calor a dissipar a Solidão.

Que não intencionemos fazer Sucesso, mas que tentemos plantar uma minúscula partícula de Esperança em cada Coração.

Se não pudermos ser Elogio sem restrição,

Que possamos ser Paciência.

Se não pudermos ser Parceria sem questionamento,

Que possamos ser Respeito.

Se não pudermos ser Atenção,

Que possamos ser Gentileza.

Se não pudermos ser Escada de transformação,

Que possamos ser, apenas, “Degraus de Luz”!


  Sonia Argon é Bacharel em Direito. Pós-Graduanda em Filosofia. Locutora, Roteirista e Narradora de Audiodescrição.



Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar ! / Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !




Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar !  

Vendo que um menino de 22 anos em uma bicicleta danificada era quem chegava para entregar sua comida, um ministro da Malásia decidiu fazer algo a respeito. Então, resolveu dar a ele a possibilidade de melhorar seu emprego.

Uma das profissões que sem dúvida vieram para ficar é a de entregadores de comida. Eles não só significam um grande benefício para aqueles de nós que querem desfrutar de um pouco de variedade em nossos almoços, mas também não podemos sair para comer fora devido às quarentenas impostas para limitar a disseminação de COVID-19, mas eles também abriram a possibilidade de milhares de pessoas em todo o mundo encontrarem um meio de transporte e começarem a trabalhar agora mesmo.

Mas embora no papel pareçam quase uma solução ideal para problemas como o desemprego ou a falta de recursos, na prática o que temos é uma situação em que quem tem acesso ao que pode fazer toda a diferença.


Isso é o que Steven Sim Chee Keong, um ministro do governo da Malásia, descobriu depois de pedir comida a um dos entregadores. Quando foi até a porta para receber o pedido, o que encontrou foi um menino que havia acabado de atingir a maioridade. Mas isso não foi o mais preocupante do encontro, mas sim o fato de o menino ter chegado à sua porta não em uma das tradicionais motocicletas desses entregadores.

O menino, chamado Mohamad, pedalava uma bicicleta velha, que parecia não estar nas melhores condições.


Quando o político lhe perguntou sobre seu meio de transporte, ele teve uma surpresa amarga: a bicicleta não era sua, mas ele a havia emprestado de um amigo:

“Quando perguntei por que ele estava andando de bicicleta e não uma motocicleta como todo mundo, ele respondeu que não tinha uma motocicleta. Quando perguntei a Mohamad de que ajuda ele precisava, ele ficou com vergonha de responder. Ele não reclama da sua situação, mas é grato pelas oportunidades que tem.“ – Steven Sim Chee Keong em seu Facebook –

Steven decidiu que deveria fazer algo a respeito. Foi assim que levou Mohamad consigo a uma loja de motos, dando ao menino a possibilidade de escolher a que mais gostou. Assim que terminaram a compra daquele “upgrade” para a vida do jovem entregador, Steven perguntou se ele estava com fome.

Deixando a motocicleta apoiada do lado de fora, o ministro e o entregador entraram em um local para compartilhar uma deliciosa pizza. Mohamad não poderia estar mais grato pelo gesto deste notável servidor público.








Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !


Marcel Camargo

A gente não se lembra do carro, da roupa, dos móveis de quem se foi, pois o que fica no sorriso da gente é tudo o que a pessoa nos fez de bom, é a forma como a pessoa nos fez sentir o mundo.

Neste ano, passei por duas perdas muito tristes e difíceis em minha vida. Quando algo assim acontece, a gente tem que começar a refletir sobre várias coisas, para buscar algum sentido naquela dor toda.

Nada pode trazer de volta quem morreu, trata-se de algo que não tem mais volta e, por isso mesmo, somos obrigados a ter que digerir o que aconteceu e tentar arranjar forças para prosseguir.

Então, eu pude perceber que o que nos dá força e nos faz levantar, a cada novo dia, é justamente tudo aquilo que acumulamos dentro de nós, em nossos corações.


São as lembranças dos momentos felizes, dos sorrisos, do colo, dos abraços e das palavras doces que nos agigantam frente à dor do vazio que se instala à nossa volta.

Não importa o tanto de luxo que nos rodeia, o modelo de nosso carro ou a marca de nossas roupas, o consolo afetivo que nos resguarda da demora na tristeza vem de dentro.

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. Nenhuma herança material substitui o legado de amor e de afeto que as pessoas que amamos nos deixam.

Por isso é que não dá para entender tanta gente se importando tanto com o que não se leva dessa vida. Pessoas se desentendem por dinheiro, brigam por um cargo, puxam o tapete por conta de status, distanciam-se da família para juntar renda e mais renda, e então, sem aviso prévio, tudo muda num átimo de segundo. Doenças, acidentes, desemprego, não há o que não possa acontecer, visto nada ser previsível nesta vida e, infelizmente, muitos acabam deixando para trás momentos de partilha amorosa verdadeira e que não voltam mais.

Como diziam nossos avós: da vida nada se leva. Chegamos sem nada e saímos da mesma forma. O que fica é amor, sentimento, afetividade.

Perderemos muitas pessoas ao longo de nossa jornada, mas, caso tenhamos realmente vivido com verdade junto a elas, teremos forças para enfrentar o mundo quando não mais estiverem conosco.

É assim que a gente caminha, haja o que houver.





Menino se aproxima de carro para pedir dinheiro e vai às lágrimas ao ouvir a pessoa do outro lado



Mesmo vivendo nas ruas e sobrevivendo da caridade alheia, ele concluiu que a pessoa dentro do carro passava por mais provações do que ele. Às lágrimas, ele tirou do bolso o pouco dinheiro que tinha e deu à mulher. Além disso, orou a Deus para que a ajudasse.

Por Conti Outra

O pequeno John Thuo é uma entre as muitas crianças que vivem nas ruas de Nairóbi, no Quênia. Essas crianças são muitas vezes desprezadas, vistas como mendigos e batedores de carteira. Mas John acabou de provar que, mesmo uma criança que vive nas ruas, sofrendo na pele a injustiça social, pode ter preservados em seu coração o amor e a doçura dos inocentes.




Um dia, enquanto John pedia dinheiro aos motoristas de carros parados no trânsito, ele conheceu uma mulher chamada Gladys Kamande. Gladys sofria de colapso dos pulmões, causando falta de ar. Ela constantemente depende de um concentrador de oxigênio, cilindros de oxigênio e um gerador para respirar, carregando os suprimentos com ela o tempo todo.

Além disso, a mulher de 32 anos já passou por 12 cirurgias; uma delas rompeu seu nervo óptico, deixando-a cega.




Sendo um menino curioso, John perguntou para que serviam todos os aparatos que ela trazia com si. Enquanto ela explicava sua situação para ele, seus olhos se encheram de lágrimas. Ele começou a chorar, percebendo que – por mais difícil que seja a vida na rua – Gladys estava muito pior do que ele. Ele chorou ainda mais quando percebeu que não havia nada que pudesse fazer por ela.



John pegou a mão de Gladys e orou para que Deus fornecesse tudo o que ela precisava para o tratamento. Depois disso, ele enfiou a mão no bolso e deu a ela o pouco dinheiro que tinha.

Uma pessoa que passava por ali e se comoveu com a cena, tirou uma foto do momento e compartilhou a história nas redes sociais. Uma postagem que rapidamente viralizou.



Desde que a história se espalhou, muitas pessoas se juntaram para arrecadar dinheiro suficiente para que Gladys cuidasse do tratamento de que ela precisava.




Mas essa não é a única boa notícia.

John foi tirado das ruas e voltou para a escola. Ele disse que estava feliz em poder estudar… contanto que não tivesse que se afastar de Gladys.

E então a história ficou ainda melhor. John foi adotado!



Agora ele tem uma família para ajudá-lo a terminar a escola e ele nunca mais terá que pedir dinheiro nas ruas !




Benditos sejam todos os que desejam o bem






Patricia Tavares

Bendito seja quem dá a mão para levantar uma pessoa, em vez de julgar os motivos de sua queda. Benditos sejam os que já conseguem manifestar amor com menos dores. Bendito seja quem consegue iluminar o seu caminho e por onde passa distribui a luz do afeto sincero e desinteressado. Benditos sejam todos os que vibram e se sentem felizes com a felicidade alheia.

Bendita seja a pessoa que oferece uma palavra de estímulo e incentivo a quem está cansado, desestimulado, em vez de ofender ou criticar. Benditas sejam as pessoas corajosas que saem do seu mundinho particular para entender as mazelas dos outros. Benditos sejam os que conseguem se colocar no lugar do outro e compreendê-lo. Bendita seja a pessoa que já pode ajudar uma pessoa a brilhar, em vez de competir ou invejar. Benditos sejam todos os que desejam o bem.

BENDITAS SEJAM AS PESSOAS QUE CONSTROEM, EM VEZ DE DESTRUIR.

Benditos sejam todos os que comungam com uma sociedade mais justa e cooperativa, e veem mais o ser do que o ter, eles propagam o melhor e incentivam pessoas a serem melhores.

Independentemente das mudanças da vida, do passar dos anos, é importante cultivar valores que jamais serão ultrapassados ou démodé, os valores do coração.

Ainda que muitos tentem convencer você de que vivemos hoje num mundo completamente diferente, determinados sentimentos não se alteram com mudanças sociais ou históricas, como o respeito ao outro, a paz, mesmo em tempos de guerra, e o amor. Ainda que haja tanto ódio, o amor continua sendo o principal, o único capaz de vencer todos os efeitos colaterais de tantas injustiças e sentimentos ruins. A compaixão é importante para se exercitar a humanidade em cada um de nós.

BENDITOS SEJAM A CONCÓRDIA E O PERDÃO !










Somos solidários ? Crônica e comentário de leitor


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Juremir Machado da Silva

Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários. Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?

Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde, conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha acostamento. Era um convite para um acidente.

Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.

Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos, sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia: eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós, acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.

O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o outro na pousada?

*

Pelotas, 13 de janeiro 2020.

Caro Juremir, lendo a tua crônica de hoje no Correio do Povo, ao final respondi: - eu teria voltado. Teria mesmo? E nesse momento saltou de um escaninho da memória uma lembrança que estava esquecida. Década de 80, eu, jovem Veterinário, trabalhava na Cooperativa de Lãs de Santa Vitória do Palmar, e quase sempre me deslocava ao interior do município para dar atendimento aos associados nas suas diversas demandas que se relacionavam à área animal. De modo geral, retornava à sede do município ao final da tarde ou ao cair da noite. Nesse dia, de um verão calorento, já de noite, voltava cansado, trabalhara o dia inteiro perto da Ramada, distante uns 40 km da sede municipal, ansiando pela chegada em casa, mas tendo que ainda deixar o carro e meu equipamento veterinário na Cooperativa, vejo na estrada de chão, um carro parado, capô levantado e dois homens debruçados sobre o motor. Instantaneamente paro o meu carro na intenção de oferecer ajuda, repetindo uma ação muitas vezes realizada pelo meu pai. Desço, converso, o carro estava com algum defeito mecânico, o calor era insuportável, uma nuvem de mosquitos famintos nos cercava, olho para o interior do veículo, um chevete, vidros fechados, lá dentro duas mulheres e três crianças, uma de colo, trancadas por causa dos mosquitos, mas sufocando pelo calor!

- Como posso ajudar? Um deles me responde: - já está vindo alguém para rebocar o carro, mas vai demorar, se o Sr. pudesse levar as mulheres e as crianças de volta prá Ramada, nós moramos ali, seria de muita valia.

Eu usava um fusca, 1300, cinza, pneu lameiro, que Santa Vitória quando chove torna-se quase um banhado, e o banco traseiro era totalmente ocupado por uma caixa de metal, que até hoje me acompanha, com todo meu material de trabalho (material cirúrgico, medicamentos, seringas e agulhas descartáveis, material para necropsia, etc...).

Suspirei, - Sem problemas. Descarreguei a caixa, a deixei ao lado do chevete, sobre a areia da estrada. As mulheres e crianças, agradecidas, embarcaram no fusquinha, manobrei o carro e dei de volta, agora chato, pertinho do chão. Entre 20 e 30 km de retorno, deixei a turma em casa, voltei ao chevete, o auxílio ainda não havia chegado, mas chegaria em breve, carreguei minha caixa, despedi—me das pessoas e rumei para o meu destino.

Cheguei em casa noite alta, cansado, mas sentindo aquela sensação de dever cumprido. Meu pai teria feito a mesma coisa, era uma benção tê-lo como exemplo.

Sim, Juremir, eu teria voltado.

Paulo Ricardo Centeno Rodrigues









Seja sempre o melhor que puder



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Wandy Luz


Seja gentil mesmo quando estiver cansado. Seja compreensivo mesmo quando sentir raiva. Se controlar na hora da raiva pode te economizar anos de arrependimento.

Faça mais do que somente sua obrigação. E nunca, nunca faça nada esperando algo em retorno.

Coloca na conta da vida, porque o acerto final será justo.

Respeite a todos, inclusive aqueles que você acha que não merecem seu respeito, afinal, isso nada tem a ver com o caráter deles, mas sim com o seu.

Cada um oferece o que transborda no coração.

Sempre que falo sobre dar nosso melhor sempre, algumas pessoas questionam, e dizem que na teoria tudo é fácil, mas que praticar isso é quase impossível.

Concordo, porém eu fico com o quase, que me dá a possibilidade de tornar isso possível sim. Um dos nossos maiores desafios, é dar sem esperar nada em troca. É amar e respeitar quem não merece ( ou achamos não merecer), porque toda opinião tem uma perspectiva diferente embutida, e consequentemente nem todos irão concordar ou pensar da mesma maneira. Por isso, você achar que alguém mereça ou não, não é certificado de verdade absoluta.

O que precisamos é de equilíbrio, ser bom mas não ser idiota, fazer o bem sem olhar a quem, mas sempre respeitando nosso espaço e nossos limites. E tudo isso, somente por compaixão a vida, por respeito a todos as criaturas. Por nós, pelo nosso caráter, pela nossa verdade. E não porque é bonitinho ou politicamente correto, entende ?

Ninguém dá o que não tem, ou nunca teve. Leve isso em consideração, quando tiver que lidar com pessoas “difíceis”. Alguém que só conhece desrespeito, agressões, preconceito, desvalorização e desamor, vai tirar de onde os sentimentos bons ? Aí alguns rebatem: “Todos tem conflitos, e isso não é problema meu”. E tudo bem pensar assim, temos todos o livre arbítrio, e a escolha de não se importar. Mas se você assim como eu, é do time daqueles que se importam, e que já sentiram na pele a dor do descaso, saiba que você, eu, nós, podemos fazer a diferença.

Imagina se essas pessoas que não tem nada de bom para dar, passarem a receber amor, respeito e compaixão. Será que em determinado momento, eles não poderão passar isso adiante ? Será que não é possível criar uma reação em cadeia de coisas boas, de sentimentos bons ?

Não sei, mas prefiro continuar sonhando e acreditando que sim !

Digo e repito, é sobre quem somos, sobre nosso caráter e não o dos outros. Então, se puder dar seu melhor, não hesite. Se tiver a oportunidade de ser melhor, não a desperdice.

O mundo anda frio demais, e todos precisamos de um pouquinho mais de esforço e vontade para deixar ele mais quentinho de amor, de respeito e de compaixão ! Se puder e quiser, faça sua parte. A vida agradece.








O poder da gentileza e empatia : Centauro oferece emprego a garoto após um desconhecido comprar par de calças para ele



centauro oferece emprego garoto após cliente comprar calça



Centauro oferece emprego a garoto após um desconhecido 
compra par de calças para ele 


Mais do que um par de calças, Sidmar acabou ganhando um

 emprego na loja !


Jéssica Souza


Quem imaginaria que um par de calças mudaria a vida de um garoto de 16 anos? Conheça a história do professor universitário Murilo Matos Mendonça, 50 anos, de Florianópolis (SC), que comprou um par de calças na loja Centauro para o garoto Sidmar, que vendia doces na porta de um restaurante e tinha o desejo de ter uma calça para ir à escola. Além da calça, Sidmar ganhou um emprego na própria Centauro !

No dia 20 de maio, Murilo publicou em seu Facebook a sua história com o garoto. Na publicação, ele mostra o desfecho maravilhoso que a compra de um par de calças teve na vida deles. A intenção era ajudar o Sidmar a não passar o inverno sem uma calça.
Conversamos com o professor e descobrimos como muitas pessoas foram importantes para transformar essa compra em algo maior, do SAC da Centauro ao gerente da loja. 

Hoje, finalmente, conseguimos compreender o quanto vale um par de calças“, diz um trecho da publicação. 



Legenda: Print da publicação do Murilo




Como tudo começou


No dia 23 de março, num sábado, Murilo foi almoçar num restaurante de um bairro nobre de Florianópolis. Como de costume, à porta do restaurante estava o garoto Sidmar com o seu tabuleiro de doces.


“Ofereceu-me. Declinei. Perguntou-me se eu não teria, então, um trocado que ele estava guardando para comprar uma calça. Eu disse que não. Entrei no restaurante, me arrependi, voltei e dei-lhe um trocado. Ele ficou muito agradecido. Almocei e ele ainda estava ali por perto. Resolvi conversar, me interessar por sua história, olhar nos olhos e ouvir”, relatou Murilo.


Sidmar contou para Murilo que estava guardando dinheiro para comprar uma calça para ir à escola no frio. Ele mora em Palhoça, município vizinho, e vende doces na rua de segunda a sábado. Sidmar também contou que estuda no 6º ano à noite, pelo programa EJA (Educação de Jovens e Adultos) e que a mãe está desempregada e tem mais dois irmãos mais novos.

“Ele disse que já tinha olhado uma calça “de esporte” e estava poupando para comprá-la. Despedi-me e desejei-lhe boa sorte. E fui ao Beiramar Shopping, ali perto", disse.





Murilo no dia que Sidmar foi recepcionado pela equipe da Centauro em Florianópolis 
e informado do novo emprego


Foi quando, mais tarde, novamente Murilo encontrou o garoto no shopping. “Avistei-o ao longe, entrando na Centauro, e fui lá, observar sem ser visto, por detrás de uma coluna. Ele estava justamente na seção de calças, sendo atendido por uma vendedora bem jovem também. Olhou uma e outra e saiu de mãos vazias e isso partiu o meu coração.”


Murilo foi até o garoto e ele contou que ainda não tinha juntado o suficiente para comprar a calça “de esporte”.

“Perguntei quanto que ele tinha e completei o que faltava, pois não foi difícil calcular que o inverno iria passar e ele não teria conseguido juntar a quantia necessária. Ele me disse que não sabia como me agradecer. Respondi que não havia nada, absolutamente nada a agradecer. E foi só depois que me dei conta de que, apesar de sempre o ver à porta do restaurante, eu nunca havia comprado um doce dele”, ponderou.

Pós-compra

Murilo relatou ao Razões que nunca imaginaria que esta história chegaria num final incrível como este! No dia seguinte ao da compra do par de calças, dia 24 de março, num domingo, Murilo enviou uma mensagem ao SAC da Centauro.

“Eles já me responderam, demonstrando que leram minha mensagem com atenção. Não foi uma resposta protocolar. Percebia-se que quem lera minha mensagem, o havia feito com atenção e respondeu-me de forma personalizada. Isto, por si, já me surpreendera e muito!”, disse. 

Confiram a resposta da Centauro na íntegra:

“Olá Murilo,
Boa tarde, tudo bem? eu espero que sim \o/
Eu li o e-mail com toda calma e tranquilidade, e sério, fiquei impressionado com esse ato generoso que você fez, por pessoas assim que acredito que podemos espalhar o amor no mundo com gestos simples, mas que com certeza fazem a diferença na vida de alguém.
Murilo eu deixei a sua solicitação registrada, iremos verificar com o time de marketing e se possível poderemos sim dar um presente de bom grado para esse menino que com certeza tem uma paixão pelo esporte dentro dele.


Agradeço de coração pela sua sugestão e empatia pelo próximo, pois buscamos cada vez mais estar próximos de nossos clientes, e de alguma forma levar a vocês boas experiências.


Conte com nosso time, tenha uma excelente semana.

O protocolo deste atendimento é: CE2019032506627
Gabriel

Time de Atendimento Centauro”


Após o retorno da Centauro, passou-se uma semana e Murilo não teve mais retorno. Ele havia acreditado que o assunto tinha finalizado alí, no e-mail mesmo. 


“Mas logo percebi ter-me enganado redondamente. Ao encontrar o Sidmar dias depois à porta do restaurante, ele me disse que a então diretora de compras da Centauro, Eliana, do Beiramar Shopping, tinha conversado com ele para confirmar a veracidade da história que eu havia enviado ao SAC. E dali em diante, uma corrente do bem estava formada!”, lembra.



Foto tirada no dia 11 de junho. Sidmar muito feliz com o novo emprego !


Emprego na Centauro 

No dia 20 de maio, Sidmar foi contratado pela Centauro! Ele foi recebido com balões, cartazes de boas-vindas e dois pacotes de presentes: um da equipe de colaboradores da loja Centauro do Beiramar Shopping e outro dos colaboradores do SAC da Centauro em São Paulo. 

“Uma teia de afeto foi sendo tecida pelas equipes da Centauro de Florianópolis e de São Paulo e esforços não foram medidos para superar todos os obstáculos burocráticos. Antes de iniciar seu trabalho na loja, frequentou o curso preparatório do CIEE/SC (Centro de Integração Empresa Escola de Santa Catarina). Aliás, ele foi contratado por meio do programa Jovem Aprendiz, devido à idade que ele tem”, comemora Murilo.









foi recebido com balões, cartazes de boas-vindas e dois pacotes de presentes !




Parabenizamos o Murilo e toda a equipe da Centauro por esse gesto encantador e que transformou a vida do garoto Sidmar !  E aí, bora encantar ?