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“ Que ser humano se consultaria com autista? ” : jovem que sonha virar médica sofre ataques




Hellen Alves

A escolha de uma profissão e o período de preparação para os vestibulares já é normalmente uma época tensa para os estudantes. Para Layne Bregantini, 18 anos, que sonha em ser médica, essa etapa se tornou um momento de sofrimento devido ao ataque que recebe nas redes sociais por ser autista.

Layne está em seu 2º ano de cursinho pré-vestibular com bolsa de 100%. Ao compartilhar a conquista com seus seguidores no Instagram e agradecer à instituição de ensino pela oportunidade, ela recebeu o seguinte comentário: “Entrei no seu perfil e vi que quer fazer Medicina? Você acha mesmo que qualquer ser humano com consciência iria se consultar com uma autista?”.

Publicação feita por Layne para denunciar a situação 
 Foto: Reprodução/Instagram


Em nova publicação, ela afirmou não entender o porquê desses ataques contra autistas. “Confesso que ler me dói e me faz pensar que mesmo antes de entrar em uma faculdade já estou recebendo esses tipo de comentários, penso se terei estrutura para aguentar o que tem por vir, quero acreditar que sim, não vou desistir”, afirmou.

Layne disse ao DCM que sua primeira reação ao ver o comentário foi tirar um print para mostrar para sua mãe. “Estava tão nervosa que bloqueei e excluí a mensagem”, completou. Ela ainda contou que teve apoio de advogados e amigos para caso optasse por um processo, mas não se sentiu pronta para tomar essa atitude.

O advogado Leandro Mathias Novaes, presidente da Comissão do Deficiente Físico da OAB Cotia/SP, explicou que a jovem poderia ter processado o autor do comentário porque “há clara discriminação contra ela, o que caracteriza crime contra pessoa com deficiência”.

Ele ressalta ainda que a legislação específica de proteção ao deficiente (Lei 13.146 de 06/07/2015) traz no bojo do artigo 88 a seguinte redação:

Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Ainda no parágrafo 2° há aumento de pena quando a prática é por meio de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, sendo assim a condenação poderá chegar a 5 anos de reclusão.

“Na prática, isso significa que a pessoa poderá realmente ser presa e ter que cumprir pena inicialmente no regime semiaberto”, explica Leandro.

Apoio da comunidade autista e reflexão sobre o preconceito na área da saúde

Layne também afirmou ter recebido apoio da comunidade autista, sendo a médica Gabriella Dias De Assunção uma das pessoas que deixou uma mensagem motivando a jovem a seguir em busca de seus sonhos.

 
A médica Gabriella Dias De Assunção – Foto: Arquivo pessoal


Formada em dezembro de 2020, Gabriella também é autista e trabalha na enfermaria Covid e UTI semi-intensiva. Ela comenta que muitas pessoas fazem comentários preconceituosos por terem pouco conhecimento sobre o autismo e por não conviverem com autistas.

“O autista ele vive nesse limbo de ser incapacitado, depois ele é questionado sobre e, por fim, ele acaba sendo exotizado, quase assim, vou usar um termo forte, mas um pouco fetichizado”, apontou Gabriella.

A médica também alerta para o preconceito existente dentro da área da saúde. “Durante a faculdade aconteceram diversas situações, muito mais de colegas e professores do que pacientes. No geral, eu só abro meu diagnóstico para pacientes e familiares de pacientes quando é necessário e a recepção é muito boa”, avalia.

Ela considera que as pessoas se sentem livres para fazer esse tipo de comentário porque não veem transtornos mentais, emocionais e neurológicos da mesma forma que transtornos físico-orgânicos.

“Se uma pessoa falar que ela é diabética, o diagnóstico dela não vai ser questionado, mas se a pessoa falar que ela é deprimida, autista e bipolar, as pessoas vão questionar na hora”, explica.

“A psicofobia, que é o preconceito com pessoas dentro dos transtornos mentais, emocionais e neurológicos, ela é muito real e forte dentro do meio da saúde, os próprios profissionais são muito preconceituosos porque esses transtornos mostram o pouco controle que temos sobre nossos corpos”, conclui Gabriella.

Ao ser questionada sobre um conselho para a Layne, Gabriella respondeu o seguinte:

“O meu conselho é fazer terapia. Precisamos estar fortes porque vamos enfrentar coisas que outras pessoas não, mas eu posso dizer que, com o passar do tempo, as habilidades que só o nosso cérebro tem e a capacidade de sermos carinhosos e amorosos, elas vão suplantar qualquer outra coisa que as pessoas deixem no caminho. Não estou falando isso porque quero criar aquela história de superação, mas sim porque a gente também deve colher os louros do que a gente vive e não só as dificuldades”.

Sonho de ser médica e dificuldade de diagnóstico

“Eu nasci autista e a medicina veio com minhas experiências”, diz Layne, que recebeu o diagnóstico de autismo aos 13 anos – apenas na adolescência. Ela conta que aos 3 anos foi diagnosticada com depressão infantil e que, na época, foi apontado que ela nasceu com comportamentos não característicos porque sua mãe teve depressão gestacional.

“[Foi] uma das justificativas que encontraram devido a desinformação da época, e infelizmente sabemos que muitas mães carregaram ou ainda carregam culpa por seus filhos autistas, o que é cruel”, afirma Layne.

Ela relata que tinha dificuldades para se comunicar (dor, sede, fome, etc) e para se socializar, além de seletividade alimentar e hipersensibilidade auditiva. “Tudo isso fazia com que chorasse constantemente, o que ocasionou no aumento de diagnósticos como a depressão, transtorno bipolar, e até esquizofrenia”, completa a jovem.

Durante a infância, ela imitava o modo de agir das outras crianças, mas na adolescência já não conseguia fazer isso. “[Eu] era constantemente alvo de risos, xingamentos, e inúmeras humilhações. Aos treze anos receber meu diagnóstico foi uma libertação, não foi fácil, mas a partir do momento em que eu me aceitei consegui compreender quem eu sou”, conta.

“Nessa transição que meu desejo de formação em Medicina cresceu ainda mais. Quero me especializar em transtornos e também focar no TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) para poder ajudar indivíduos autistas a não sofrer tanto assim como eu sofri, dando-lhes diagnósticos precoces”, conclui Layne.

A médica Gabriella Dias De Assunção conta que também foi bem difícil o diagnóstico, o que, segundo ela, é bem comum em mulheres. “Fui considerada ‘retardada mental’ na infância. Simples assim”, contou.





“ O autismo ”, um vídeo que mostra o quão especial é uma criança autista


Resultado de imagem para O autismo”, um vídeo que mostra o quão especial é uma criança autista Por Sábias Palavras


O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento que afeta milhões de crianças por todo o Mundo e que se caracteriza por dificuldades na comunicação e interação social. Ainda assim, mesmo tendo aumentado o número de casos, provavelmente devido a uma maior consciencialização e melhores meios e critérios de diagnóstico, este transtorno ainda é “visto de lado” por muitas pessoas que, simplesmente, não o entendem.

Um vídeo partilhado pela página do Facebook Angel Black tem corrido o Mundo ao passar uma mensagem absolutamente fantástica relativamente ao autismo. 

Nele podemos perceber o quão especial uma criança autista é, mesmo quando apenas os próprios pais o conseguem ver e perceber, tentando por isso protegê-la da maldade que existe em quem teima em não aceitar o que é “diferente”. 

O vídeo acabou mesmo por viralizar com mais de 243 mil gostos e 800 mil partilhas, e milhares de comentários de pessoas que se identificaram com o mesmo e quiseram partilhar as suas histórias.


“Quantas vezes nos perguntamos porque é que ele não pode ser “normal”, mas ele no “seu mundo” é muito feliz, e não é um mundo diferente. É apenas uma questão de nos colocarmos no seu lugar e criarmos empatia.”, pode ler-se na descrição do vídeo. 

Se ainda não viste o vídeo, podes vê-lo aqui, mas prepara um pacote de lenços ao teu lado ❤️ 









Kim Peek : o caso que inspirou a história de Rain Man




A vida de Kim Peek mostra que sabemos muito pouco sobre os nossos limites e potencialidades. A sua existência é uma prova de que a realidade é paradoxal: cada ser humano possui uma combinação de enormes limitações com grandes talentos. 

O fascinante caso de Kim Peek nos lembra que os seres humanos são maravilhosamente diferentes entre si, e que o bom e o mau, o melhor e o pior são conceitos relativos no mundo em que vivemos. 

O planeta inteiro soube disso através do famoso filme Rain Man, que retratou parte do seu talento e tragédia. 

Kim Peek, o verdadeiro Rain Man, inspirou o roteiro do filme e os tópicos centrais da história. No entanto, a sua vida real era muito diferente do que foi mostrado no longa. Essa produção foi um marco na história do cinema, mas também na existência do personagem que o inspirou.

Talvez a história de Kim Peek seja mais fascinante do que a de Rain Man. Estima-se que mais de dois milhões de pessoas o tenham procurado para interagir com ele.

Vários documentários também foram feitos sobre o seu caso, e até a NASA queria saber em detalhes quem era esse homem doce que inspirara um dos melhores filmes do século XX.
“ Talvez eu seja a estrela, mas você, Kim, é o céu ". 
– Dustin Hoffman –

Kim Peek : um “ retardado mental ” ? 

O diagnóstico que Kim Peek recebeu quando nasceu, em 1951, foi de retardo mental. Ele veio ao mundo com uma deficiência e, por isso, os médicos aconselharam que fosse internado em um centro especializado.

A sua família não concordou com o conselho. Eles queriam Kim com eles e assim o mantiveram. Kim Peek tinha macrocefalia e isso significava que ele não iria completar o seu desenvolvimento físico e mental.

O seu cérebro era excessivamente grande e desprovido de corpo caloso, uma área que conecta os dois hemisférios. Portanto, o prognóstico para a sua vida era desfavorável.

No entanto, os pais de Kim perceberam que o seu filho era especial de várias maneiras. Com apenas um ano e meio de idade, ele já era capaz de memorizar cada um dos livros que liam para ele. Era uma habilidade incrível que eles não sabiam como gerenciar.

O maravilhoso cérebro de Kim Peek

Os pais de Kim Peek notaram que o garoto decorava os livros inteiros. Eles só precisavam ler uma vez para que esse fenômeno ocorresse. Quando ele mesmo lia um livro, o deixava de lado e nunca mais o consultava. Ele não precisava mais disso: havia memorizado tudo.

Com apenas três anos, ele aprendeu a consultar o dicionário. Lia os significados e os decorava. Dizem que, no total, ele memorizou a quantidade impressionante de 9.000 livros.

Ele era capaz de ler uma página com o olho direito e a outra com o olho esquerdo. Ele também fazia isso em um ritmo muito rápido: completava duas páginas em apenas 10 segundos. 

Além disso, Kim era capaz de executar operações matemáticas complexas em tempo recorde. Ele pegava a lista telefônica e somava os números de uma coluna em segundos, apenas para o seu próprio entretenimento.

Por isso, quando ele cresceu, conseguiu fazer a contabilidade total de uma empresa sem a ajuda de uma calculadora ou papel.

Uma bela vida 

Ao contrário do Rain Man do filme, Kim era uma pessoa afetuosa. Ele apreciava o contato social e respondia com compreensão e carinho a todos que se dirigiam a ele.

Embora a sua memória fosse superdotada, ele não conseguia tirar conclusões de suas leituras ou aplicar o seu conhecimento matemático a outras atividades que não o cálculo.

No entanto, ele também tinha vários problemas motores. Ele andou após os 4 anos de idade e atingiu a idade adulta sem conseguir abotoar a camisa ou amarrar os sapatos.

Barry Morrow, roteirista de Rain Man, o conheceu por acaso em um evento sobre pessoas com limitações e potencialidades especiais. Morrow já havia feito um filme sobre esse assunto, mas ficou surpreso ao conhecer Kim.

Isso o levou a escrever o roteiro de Rain Man. Dustin Hoffman, que interpretou o personagem, também conheceu Kim e expressou a sua admiração em várias ocasiões. Por isso, ele lhe agradeceu publicamente por sua contribuição quando ganhou o Oscar pela sua atuação neste filme.

Kim Peek também foi atingido pela fama. O seu pai dizia que isso exerceu uma influência positiva em sua vida, uma vez que lhe permitiu ter contato com os outros como nunca antes. 

Este homem maravilhoso, que veio ao mundo para nos ensinar muito sobre os paradoxos humanos, morreu de uma parada cardiorrespiratória em 2009, aos 58 anos.






Mãe agradece publicamente a entregador de compras pela forma como tratou o seu filho autista




O autismo é um transtorno bastante complexo, já que não existe uma causa específica – a não ser anomalias na estrutura ou na função do cérebro. Contudo, geralmente apenas é diagnosticado entre os 2 e os 6 anos, pois nos primeiros meses as alterações comportamentais típicas do autismo podem não ser perceptíveis.

Quando em crianças, os doentes portadores deste transtorno tendem a ser tratados de forma diferente. E é por isso mesmo que Lauren Browne, mãe de Tommy, um menino autista de três anos, decidiu publicar um agradecimento especial a um funcionário de um supermercado que foi entregar as suas compras a casa, precisamente por este fazer o contrário.

Ao chegar a casa de Lauren, o funcionário começou a falar para Tommy, mas como este não respondia, Lauren explicou que o pequeno tinha autismo. Contudo, ao contrário das outras pessoas, o homem continuou a tratar o menino como uma criança normal, dando-lhe pequenos itens para ele carregar e no final, pediu-lhe para assinar a entrega e ajudou-o a clicar no botão “concluído”.

A sua atitude tocou de tal forma Lauren que esta não pode deixar de demonstrar o seu agradecimento publicamente numa mensagem emocionante que partilhou na sua página do Facebook:



“Eu tive as minhas compras entregues esta manhã pela loja de Andover, Hampshire. O senhor que entregou as minhas compras disse “bom dia” e uma vez que ele me tinha aconselhado sobre substituições, começou a conversar com o meu filho de 3 anos que estava atrás de mim na porta. Depois de alguns instantes, o motorista do supermercado disse-lhe: “Não estás pronto para conversar hoje, pequenito?” Eu então interrompi a conversa unilateral para explicar que o meu filho tem autismo. Devido ao seu autismo ele não é verbal, por isso não foi capaz de manter uma conversa que qualquer poderia ter com a maioria dos meninos de 3 anos de idade. A resposta usual para isso seria um aceno de cabeça e talvez um “deus o abençoe”. No entanto, este senhor maravilhoso começou a entregar itens leves para o meu filho que alegremente os levou e seguiu-me para colocá-los ao lado do resto das compras. Assim que tínhamos todas as nossas compras lá dentro, eu assinei as compras e o motorista de entrega ajoelhou-se e pediu ao meu filho para assinar as nossas compras também. Ele ajoelhou-se enquanto o meu filho alegremente desenhou no bloco elétrico, e em seguida, ajudou-o a clicar no botão “terminado”. Eu só queria dar a esse adorável homem algum reconhecimento, em vez de ignorá-lo ou ser desajeitado com a notícia que acabara de receber, ele encontrou uma maneira alternativa de se comunicar com ele e isso realmente significa o mundo para mim. Tenho a certeza de que outros pais com filhos que têm necessidades adicionais vão realmente apreciar isso também. Infelizmente eu não percebi o nome dele, mas o Sr. Delivery Driver, se ver isto, agradecemos muito pela sua gentileza. Com amor de Tommy e da sua mãe.”

Um pequeno gesto que fez toda a diferença não só para esta mãe, como para o pequeno Tommy!


Postado em Sábias Palavras




Cinema é tudo de bom ! 19 filmes sobre Autismo






Os 19 mais lindos filmes sobre o Autismo



Vanelli Doratioto 


As relações que diariamente estabelecemos e vivemos nos convidam a pensar o outro e nós mesmos, especialmente quando o incomum nos toca. A seguir segue uma lista de 19 filmes que falam lindamente sobre personagens, reais ou não, diagnosticados com autismo. Discutindo preconceitos, aprendizados e ensinamentos, as histórias a seguir inspiram o respeito e a compreensão, pontuando de forma delicada como pessoas autistas vivem e enxergam o mundo. Alguns filmes estão disponíveis na Netflix e outros na internet.


1 – Rain Man (1988)


Charlie Babbitt (Tom Cruise) espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um autista com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, uma longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina aos dois lições sobre a vida. O personagem de Dustin Hoffman foi inspirado em Kim Peek, um americano notável, diagnosticado com Síndrome de Savant.

2 – O enigma das cartas (1993)


Quando o marido de Ruth Matthews (Kathleen Turner) morre, a caçula do casal, Sally (Asha Menina), reage à morte do pai de maneira muito estranha, pois ao voltar para sua casa não profere uma só palavra. Quando o comportamento de Sally piora, Ruth se vê obrigada a deixar que Jacob Beerlander (Tommy Lee Jones), um especialista em crianças autistas, examine sua filha. Jacob tenta tirar Sally da sua desordem mental por métodos tradicionais, mas Ruth tenta de outra maneira, ao reproduzir em grande escala um castelo de cartas que sua filha tinha construído. Por mais estranho que seja, Ruth crê que só assim terá Sally de volta.


3 – Gilbert Grape: aprendiz de um sonhador (1993)


Gilbert Grape (Johnny Depp) é um jovem que, desde a morte do pai, é o responsável por sustentar a família. Sua mãe Bonnie (Darlene Cates) sofre de obesidade mórbida desde que entrou em depressão, após o suicídio do marido, e o seu irmão caçula, Arnie (Leonardo DiCaprio), é autista. A vida em família é repleta de carinho e proteção, apesar das dificuldades enfrentadas. Até que Grape se apaixona por Betty (Mary Steenburgen), uma dona de casa casada. Disponível na Netflix.

4 – Experimentando a vida (1999)


Molly McKay (Elisabeth Shue) é uma mulher autista de 28 anos. Quando jovem ela foi internada, mas com o fechamento da instituição, Buck McKay (Aaron Eckhart), seu irmão, ficou com sua guarda. O irmão não a via desde quando ela era criança e isso faz com que sejam quase estranhos. Quando Buck fica sabendo de uma arriscada cirurgia experimental que pode ajudar Molly, ele dá seu consentimento. A operação é um sucesso e Molly revela desde então um genial intelecto. Mas a sua personalidade autista permanece e Buck constata que a nova Molly vai enfrentar grandes desafios.

5 - Uma lição de amor (2002)


Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com autismo que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com a ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos, Lucy começa a ultrapassar intelectualmente o pai, e essa situação chama a atenção de uma assistente social que quer internar Lucy em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso quase impossível de ser vencido, contando com a ajuda de uma advogada, Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o seu caso como um desafio.

6 – Meu nome é Radio (2003)


Baseado numa história real, acontecida na Carolina do Sul (EUA), o filme conta a história de Radio (Cuba Gooding Jr.), um jovem autista, que depois de sofrer inúmeros preconceitos, acaba recebendo o apoio do treinador do time de futebol americano da cidade em que vive. (Ed Harris). A amizade e relação de confiança entre os dois modifica não só suas vidas, mas toda a dinâmica do colégio e da comunidade.


7 – Missão Especial ou Uma viagem inesperada (2004)



Baseado em uma história real, Corinne (Mary-Louise Parker) é uma mãe solteira de gêmeos de 5 anos de idade, Steven e Phillip, que são autistas. Corinne fica transtornada ao descobrir que não existe cura ou tratamento efetivo para o autismo. Para não se tornar prisioneira das limitações provocadas pelo transtorno, ela está determinada a propor uma vida normal aos filhos e começa uma jornada em busca de uma nova forma de viver a vida. Ela terá que enfrentar muitos obstáculos para superar preconceitos e mostrar a capacidade de seus filhos ao mundo. Um filme tocante!

8 – Loucos de amor (2005)


Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de Asperger. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto ao conhecer Isabelle, em seu grupo de ajuda, tudo muda em sua vida, pois ele se apaixona por ela. O filme foi inspirado na vida real do casal Jerry Newport e Mary Meinel (agora Mary Newport).

9 – Uma família especial (2005)


Dos sete filhos de Maggi (Helena Bonham Carter), quatro são autistas em maior ou menor grau e os demais apresentam diferentes tipos de transtornos. Determinada, Maggi empreende então uma surpreendente luta, repleta de momentos mágicos, alegres e tristes, para ajudar seus filhos especiais a ter uma vida feliz. Drama baseado na história real de Jacqui Jackson. Hoje Jacqui escreve livros relacionados ao autismo.

10 – Um amigo inesperado (2006)


Kyle Gram é um menino frágil que tem autismo. Seus pais fazem de tudo para tentar se comunicar com ele, até que um cachorro chamado Thomas, consegue criar uma relação com o menino que o ajudará a escapar do seu silêncio.

11 – Um certo olhar (2007)


Alex (Alan Rickman) é um taciturno inglês que está no Canadá para se encontrar com a mãe de seu falecido filho. No caminho ele dá carona para Vivienne (Emily Hampshire), uma jovem carismática que vai visitar a mãe. Na viagem um caminhão atinge o carro, matando Vivienne. Alex sai então à procura da mãe da jovem. Ao encontrá-la, descobre que ela (Sigourney Weaver) é autista. Linda não tem qualquer reação ao saber da tragédia, mas Alex decide ficar com ela até o funeral. “Um Certo Olhar” foi produzido de forma independente e escrito por Angela Pell, cujo filho é autista. No fim das contas esse é um filme que, apesar de tudo, nos faz olhar a vida com otimismo. Destaque para as ótimas atuações.

12 – Sei que vou te amar (2008)


Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e o funcionamento de toda a família gira em torno dele. Ao se mudar para uma nova casa e escola, Thomas conhece Jackie Masters e se apaixona por ela. Quando sua mãe fica confinada à cama, devido a uma gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar do seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie. Thomas embarca então em uma viagem emocional repleta de frustrações e angústias.

13 – Adam (2009)


Adam (Hugh Dancy) é um jovem meigo e simpático, mas com dificuldade de se relacionar com as pessoas. Ele tem Síndrome de Asperger, vive num mundo solitário até que conhece sua nova vizinha Beth (Rose Byrne), uma linda moça simpática e muito atenciosa. O relacionamento dos dois demonstra, acima de tudo, que os dispostos se atraem. Muito delicado esse filme.

14 – Mary e Max: uma amizade diferente (2009)


Essa animação narra a amizade entre Mary Daisy Dinkle, uma garota solitária de 8 anos, que vive em Melbourne, na Austrália; e Max Jerry Horovitz, 44 anos que vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem a Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre mesmo com os altos e baixos da vida, numa relação que se sustenta através da troca de cartas por 20 anos.

15 – Temple Grandin (2010)


Esse filme é uma cinebiografia da jovem autista Temple Grandin (Claire Danes). Ela tinha uma maneira particular de ver o mundo, o que a fez se distanciar das pessoas, mas isso não a impediu de conseguir, dentre outras coisas, seu doutorado. Com uma percepção de vida totalmente diferenciada, dedicou-se aos animais e revolucionou os métodos de manejo do gado com técnicas que surpreenderam experientes criadores. O filme é uma lição de vida e a atriz Claire Danes está sensacional nele.

16 – My Name is Khan (2010)


O filme retrata a história de um homem com Síndrome de Asperger (Autismo) e sua luta para dizer ao presidente dos Estados Unidos e, consequentemente a todos, que ele não é um terrorista só porque nasceu muçulmano. A inocência de Khan, o personagem principal do filme, e sua determinação, servem de lição a todos nós. Disponível na Netflix.


17 – Tão forte e tão perto (2011)


Oskar Schell (Thomas Horn) é um garoto muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks), que inventou que Nova York tinha um distrito hoje desaparecido para fazer com que o filho tivesse iniciativa e aprendesse a falar com todo tipo de pessoa. Thomas morre então no 11 de setembro e sua perda é um baque para Oskar e sua mãe, Linda (Sandra Bullock). Um dia, Oskar encontra um envelope onde aparece escrito Black e, dentro dele, uma misteriosa chave. Esse é o início de uma aventura vivida por ele em busca de um sentido para o inexplicável. Apesar de não ser dito abertamente no filme, Oskar provavelmente é portador da Síndrome de Asperger. Disponível na Netflix como “Extremely Loud, Incredibly Close”.


18 – Um elo de amor (2015)


Jimmy (Ian Colletti) é um jovem autista que, às vezes, não compreende tudo o que acontece ao seu redor. Porém, ele possui uma memória fantástica, que, junto de sua ingenuidade, acaba deixando-o comumente em apuros. Seu avô (Ted Levine) e sua madrasta (Kelly Carlson) incentivam o garoto a superar os traumas, entretanto, ele fica aflito ao se deparar com seus medos.

19 – Farol das Orcas (2016)


Baseado em fatos reais o roteiro de “Farol das Orcas” fala de um biólogo marinho, Beto Bubas, que vive na Patagônia argentina, mais propriamente na península de Valdes, a estudar baleias orcas. Em um determinado dia Beto encontra na porta de sua casa uma mãe espanhola com seu filho pequeno, Tristan, um menino autista, que ao ver um documentário de Beto na Tv esboçou reações nunca antes esboçadas. A mãe do garoto viajou o mundo para encontrar o biólogo a fim de ajudar o filho a se comunicar através do contato com as orcas. Toda a história é verídica. Beto existe e realmente encontrou uma mãe corajosa e seu filho autista, Agustín. A história tocou tão profundamente Roberto (Beto) que o inspirou a escrever o livro “Agustín Corazon Abierto”. Filme lindo, lindo, lindo! Disponível na Netflix.



Postado em Conti Outra em 18/04/2017





1 – Rain Man (1988)






2 – O enigma das cartas (1993)





3 – Gilbert Grape: aprendiz de um sonhador (1993)





4 – Experimentando a vida (1999)





5 - Uma lição de amor (2002)





6 – Meu nome é Radio (2003)






7 – Missão Especial ou Uma viagem inesperada (2004)






8 – Loucos de amor (2005)





10 – Um amigo inesperado (2006)





11 – Um certo olhar (2007)





12 – Sei que vou te amar (2008)





13 – Adam (2009)





14 – Mary e Max: uma amizade diferente (2009)





15 – Temple Grandin (2010)





16 – My Name is Khan (2010)





17 – Tão forte e tão perto (2011)





18 – Um elo de amor (2015)






19 – Farol das Orcas (2016)








Obs : Na lista de vídeos acima falta, apenas, o trailer do filme  9 – Uma família especial (2005), que do YouTube não é permitido compartilhar