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Hoje, o planeta invoca o ser humano a ser humano


Paciente com covid-19 recebe alta em hospital chinês

Paciente com covid-19 recebe alta em hospital chinês  EFE/EPA/YFC




É preciso entender que ninguém é menos suscetível do que ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, 
ou todos afundaremos.




Marcel Camargo 



A pandemia da Covid-19 está pondo à prova o quanto de humanidade temos dentro de nós, o quanto somos capazes de nos colocar no lugar do outro, saindo do nosso próprio umbigo. Não dá mais para pensar somente em si mesmo, afinal, o outro pode nos contaminar. Nós podemos contaminar o outro. Tomar as precauções sozinho não adianta de nada. O coletivo é que importa; aliás, é o que sempre deveria ter importado.

A maioria das pessoas não estava nem aí, não se importava, não queria saber, tampouco se interessava pela vida do outro. Agora, somos obrigados a mudar, porque está bem claro que nossas vidas dependem das outras vidas. Sem pensar no próximo, nenhuma vida dá certo. Sem conseguir perceber a dinâmica da vida em sociedade, ninguém consegue estar a salvo ou se curar.


Não basta somente se isolar. É preciso, além de se recolher, colocar também em quarentena a maldade, a mesquinharia, o egoísmo, a ignorância, a ganância. Nos países onde ocorre confinamento, o ar está menos poluído, a natureza está se renovando, os rios estão cristalinos. Não existe outro culpado pela pandemia a não ser a irresponsabilidade humana. Sem essa consciência, o homem exterminará a si mesmo.

É preciso refletir sobre a efemeridade da vida, sobre nossas fraquezas e vulnerabilidades. É preciso entender que ninguém é menos suscetível do que ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, ou todos afundaremos. É preciso confiar nas estatísticas, no que já aconteceu em outros países, no que a ciência tem a nos dizer. É preciso pensar no todo.

Em tempos de corona, já não basta o amor próprio, é preciso amar o próximo também. Nossas atitudes alcançam as vidas vizinhas, e vice-versa. Ficar em casa o máximo que puder é um ato de amor. Amor que salva vidas, inclusive a própria vida. É assim que a gente pode sair de tudo isso mais humano, mais altruísta, mais gente de verdade. Só assim.




Wilson Paim canta Toda a Distância





Saudade da infância . . .


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Frases típicas de vó !  Você provavelmente já ouviu alguma delas …


Ana Carolina Conti Cenciani


As avós são seres maravilhosos, vitais para o crescimento dos netos, são uma fonte inesgotável de amor, entendimento, carinho, sabedoria e conselhos. Mas, junto de tudo isso ganhamos um pacote de comentários cômicos e supersticiosos e que todo mundo provavelmente já escutou.

A ‘casa da vó’ é uma das melhores lembranças da infância e é por isso que hoje apresentamos 20 frases típicas dessas avós incríveis, que com suas palavras transmitiram suas experiências e lições aos pequenos.

Frases típicas de vó !  Você provavelmente já ouviu alguma delas …

O clássico “ Vai comer sim ” quando você se nega a comer alguma coisa do prato.

Ainda na refeição: “ Quem come quieto almoça e janta ! 

Desvira esse chinelo, menino. Quer que sua mãe morra ?

Ou caga ou sai da moita

Remédio pra doido é outro doido na porta !

Ô meu filho, não faz careta com esse vento. Já pensou se não volta? Você vai ficar com a cara feia para sempre.

Se você quiser casar,nunca deixe ninguém varrer seu pé, viu minha filha ?

Continuando as superstições… 

“ Nossa fia, sua orelha está vermelha. Deve ter alguém falando mal de você, cuidado.

Menina, fecha esse guarda-chuva dentro de casa. Isso dá azar !

Para de falar isso !  Bate na madeira três vezes pra afastar essa desgraça.

(Caindo uma tempestade) “ Corre, meu filho !  Vai cobrir os espelhos se não vai atrair raio.

Só quando eu morrer você vai sentir falta da vó ”. As frases em terceira pessoa são clássicas !

Pega aqui pra vó não ter que abaixar !

(Você saindo do banho descalço) “ Menino !  Quer ficar com a boca torta ?  Vai logo colocar uma chinela.

Ai minha nossa Senhora ! Você engoliu o chiclete? Vai ficar grudado no seu estômago, minha filha.

Meu filho, nunca tome manga com leite, viu?  Isso pode te matar

Para de brincar com o fogo, menino. Quer fazer xixi na cama?

Esse menino tá demorando muito pra começar a falar. Vamos colocar um pintinho pra piar aqui perto da boca dele, quem sabe dá um jeito.

E a mais clássica : “ Nossa senhora, minha filha. Tá carregada ein? Vem aqui que a vó vai te benzer.

E aí, você se identificou com alguma?




Capela



Quanta saudade sinto da 
Nossa casinha 
Bem pertinho da pracinha 
Da matriz lá do lugar 

Ainda criança 
Eu vibrava de alegria 
ouvindo a melodia 
Dos sinos a tocar 

Quanta saudade 
Das fogueiras de São João 
Dos arvoredos 
Enfeitados de balão

Daquela gente com pés no chão 
Feliz rezando 
A bandinha ia tocando 
No final da procissão 

E aos domingos 
Levantava bem cedinho 
Vestia o meu terninho 
E corria pra capela 
Rezava apenas uma Ave-Maria 
Porque o que eu queria era estar 
Pertinho dela 

Quanta saudade das 
Gangorras de cipó 
Quando escondia 
Os chinelos da vovó 
Da escolinha 
9, 8, 16 
Ai meu Deus que bom seria 
Ser criança outra vez 

E aos domingos
Levantava bem cedinho
Vestia o meu terninho
E corria pra capela
Rezava apenas uma Ave-Maria
Porque o que eu queria era estar
Pertinho dela

Quanta saudade das
Gangorras de cipó
Quando escondia
Os chinelos da vovó
Da escolinha
9, 8, 16
Ai meu Deus que bom seria
Ser criança outra vez

Ai meu Deus que bom seria 
Ser criança outra vez

Ai meu Deus que bom seria 
Ser criança outra vez. 





M
eus oito anos

Casimiro de Abreu


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
De despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia

Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d´estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias de minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

[…]

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!



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Um amor tão grande... que aprendemos com ele o nosso enorme desejo de viver.!...


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Ser sincero economiza tempo : a honestidade como um modo de vida



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Para praticar a sinceridade com os outros, é necessário fazê-lo com nós mesmos primeiro. É preciso saber exatamente o que queremos para não perdermos tempo, evitando cair em situações de alto desgaste e custo emocional. A honestidade deve ser um modo de vida.

Ser sincero economiza tempo e melhora os relacionamentos. O bom uso da honestidade e da integridade consigo mesmo, deixando claro o que aceitamos e o que não, o que é correto e o que não é, facilita a convivência e evita situações desconfortáveis.

Apesar disso, longe do que pode parecer, não é tão fácil fazer uso da sinceridade. Confúcio dizia que a pessoa que é sincera e sempre diz a verdade já construiu o seu caminho até o céu.

No entanto, vamos admitir, a maioria de nós foi educada para estar correta em todas as circunstâncias, para manter um respeito cuidadoso pelos outros e, frequentemente, fazemos das pequenas mentiras os nossos botes de sobrevivência por medo de sermos rejeitados ou apontados.

Dizemos sim a aquela festa com os colegas da empresa, somente para não ficarmos “de fora”. Mantemos amizades que já expiraram emocionalmente anos atrás por medo de prejudicar a outra pessoa.

Apoiamos o nosso parceiro em determinadas decisões, mesmo sabendo que elas não são acertadas; fazemos isso para não acabar com os sonhos de alguém que amamos.

Existem muitas situações que ocorrem todos os dias em que aplicamos a meia mentira ou essa meia honestidade que, mesmo tendo bons propósitos, a longo prazo não trará nenhum benefício.

Ser honesto (mas sem praticar o sincericídio) deveria ser a engrenagem recorrente em nosso próprio ser, onde podemos construir uma realidade mais saudável para todos.
“ A sinceridade pode ser humilde, mas não deve ser servil."
– Lord Byron –
O bom uso da sinceridade consigo mesmo

Nada pode trazer tanta harmonia quanto praticar essa comunicação transparente, deixando cair as armaduras, falsidades, medos e condescendências.

Existem aqueles que se gabam de serem sempre corretos e respeitosos, quando na verdade são especialistas na arte da hipocrisia, ou seja, em fingir sentimentos, ideias ou comportamentos contrários aos da verdade.

Muitos andam pelo mundo desanimados. São aqueles que pensam uma coisa e dizem outra, que sentem uma realidade específica e acabam se comportando de maneira oposta.

Viver descontrolado em termos de pensamentos, desejos, ações e comunicação gera um grande desconforto e pode nos levar, a longo prazo, a situações de grande infelicidade.

Estudos, como o realizado na Universidade do Sul da Dinamarca pelo Dr. Stephen Rosenbaum, deixam claro que a honestidade deveria ser uma norma em nossa sociedade. Fazer uso da sinceridade economiza custos de todos os tipos: emocional, relacional, trabalhista, etc.

Trata-se de um princípio de bem-estar para nós mesmos e para os outros. No entanto, como aplicá-lo? Como começar a fazer um bom uso dele? Essas seriam algumas chaves:

Comece sendo sincero consigo mesmo

Existem vozes internas que reforçam os nossos medos. Existem defesas que levantam verdadeiras barricadas que nos impedem de dizer e fazer o que realmente queremos. Todos esses universos psicológicos internos não apenas nos impedem de sermos autênticos, mas também dificultam o nosso crescimento.

Sejamos claros, quem quiser ser honesto com os outros deve ser, em primeiro lugar, honesto consigo mesmo. E isso requer a prática de um diálogo interno sincero e corajoso, onde nos perguntamos o que realmente queremos e precisamos.

As mentiras e a falta de honestidade nos tornam prisioneiros da infelicidade

Ser sincero economiza um tempo valioso. Evita, por exemplo, dedicar tempo e esforços a pessoas, práticas ou dimensões que não se ajustam aos seus desejos ou valores.

Se pudéssemos praticar a verdadeira honestidade, ganharíamos confiança ‘uns com os outros’, porque não há nada tão benéfico quanto receber um conselho ou comentário de alguém que, longe de buscar ser condescendente ou “ficar bem”, se atreve a falar conosco de forma sincera e objetiva.

Além disso, temos que levar em conta um outro aspecto. A falta de sinceridade nos leva a fazer uso daquelas mentiras que, em pouco tempo, precisam de mentiras maiores para que o castelo de cartas seja mantido.

O esforço psicológico para evitar o colapso de tantas falsidades é imenso, e logo percebemos que essa prática não é útil, lógica ou até mesmo saudável.

Ser sincero é um ato de coragem com grandes benefícios: pratique e o seu mundo mudará!

Po Bronson e Ashley Merryman, dois psicólogos especialistas em educação infantil, apontam em seu livro ‘Filhos: Novas Ideias Sobre Educação’, que as crianças mentem para os pais com mais frequência do que imaginam por um fato muito básico: elas escolhem recorrer a mentiras para fazer os seus pais felizes e, assim, cumprem as expectativas que eles têm sobre elas.

Acreditam que, se falarem sobre o que realmente sentem, poderão desapontá-los. De alguma forma, é assim que começa a necessidade quase recorrente de nem sempre ser completamente honesto.

Temos medo de decepcionar, temos medo de não ser como os outros pensam, temos medo de gerar distâncias ou perder relacionamentos. No entanto, devemos ser claros e sinceros, ou acabaremos traindo a nós mesmos.

Ser sincero pode causar algum impacto ou surpresa. No entanto, a longo prazo vale a pena, porque criaremos relações mais saudáveis, felizes e significativas, compartilhando a vida com quem realmente importa. Vamos colocar a sinceridade em prática?