Mostrando postagens com marcador Paris. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paris. Mostrar todas as postagens

Paris, cidade dos Jogos Olímpicos de 2024






Adriana Helena

100 anos depois, Paris será sede de nova Olimpíada e aqui você saberá curiosidades incríveis sobre a Cidade Luz.

Bonjour! amigos queridos do Vivendo Bem Feliz! Já estamos com saudades dos Jogos Olímpicos de Tokio não é verdade? Mas você vai se reanimar ao saber que a sede dos próximos jogos será na famosa cidade do amor, do croissant e de um dos pontos turísticos mais visitados do Mundo: a Tour Eiffel. Estamos falando da linda, charmosa e que esbanja cultura, Paris. Venha saber tudo sobre ela.

Primeiro você ouvirá a magnífica Edith Piaf que fará a apresentação de Paris para você através da música. Ela é simplesmente um encanto...



Há quem diga que Paris é decadente ou sem graça. Mas mesmo que eu ainda não tenha viajado para conhecê-la, preciso discordar. Segundo a minha intuição e os conhecimentos "virtuais" que tenho da cidade, Paris seria sim, incrível.

Primeiro, o transporte público de Paris é muito bom e existem aplicativos tanto para Iphones e Androids gratuitos que você coloca de onde está para onde quer chegar e ele já dá todos os números de metrôs ou ônibus que precisa pegar.

Segundo, você vai andar muito. Paris é uma cidade bela que deve ser explorada a pé o máximo possível (você vai usar o transporte público para deslocamentos maiores).Paris é uma das cidades mais lindas do mundo e merece ser apreciada.

Terceiro, imagine-se a pé pelas margens do Rio Sena, passando por pontes icônicas como a Ponte Alexandre III avistando os Invalides de um lado e o Petit e o Grand Palais do outro. Você anda mais um pouco e esbarra na Praça da Concórdia com seu obelisco gigante que foi trazido do Egito e que tem mais de 3 mil anos. Um pouco mais à frente, o Jardim de Tuileries e o Louvre…


Ponte Alexandre III as margens do Rio Sena

Quarto, veja-se subindo a Torre Eiffel, pois é lindo poder subir entre 1h a 2h antes do pôr do sol para curtir a golden hour lá do alto e mais do que isso, ver as luzes da torre se acenderem. É surreal. É de chorar de emoção. Puxa, como eu queria viver esse momento!


A hora dourada na Torre Eiffel

Quinto, se você não é aquela pessoa super ligada em arte, escolha no máximo de 2 a 3 museus com essa temática pra não ficar muito cansativo. O museu do Louvre é parada obrigatória, sem dúvida nenhuma. É absolutamente impressionante e se você já leu a obra literária do autor Dan Brown, que gerou várias polêmicas envolvendo o nome de Leonardo da Vinci e a vida de Jesus e Maria, já sabe que o museu é de visita obrigatória.


Museu do Louvre, museu mais visitado em Paris

Sexto, os franceses têm costume de ficar na praça mais conhecida do bairro, a Place des Voges, sentados no gramado ou nos bancos lendo livros ou escutando música. E se quiser, uma ótima dica é fazer pic nic à margem do Rio Sena . Os franceses amam levar baguetes, croissants, queijos, geleias, vinhos, e ficar às margens do rio ou nos jardins, é um hábito bem cultural deles.


Pic nic à margem do Rio Sena em Paris

Sétimo, tem um impressionante edifício em Paris, que era originariamente uma igreja dedicada À padroeira de Paris, Santa Genoveva e foi um lugar de descanso de famosos escritores e filósofos como Victor Hugo, Voltaire e muito mais. É o Pantheon e você precisa conhecê-lo, com certeza!

Localizado já em um lugar de destaque na cidade, no monte de Santa Genoveva, no 5.º arrondissement de Paris, próximo ao Jardim de Luxemburgo e em frente à Universidade de Paris (Sorbonne), o Panthéon é um dos grandes monumentos de Paris.



Fascinante já a distância, devido sua arquitetura neo-clássica, a construção é uma obra de arte do grande arquiteto Soufflot (que também está enterrado no Panthéon).

O Panthéon em Paris é o salão nacional da fama dos franceses, é o lugar onde os grandes homens do país estão enterrados. Personalidades que se destacaram em diversas áreas, fazendo com que os franceses se orgulhassem de alguma forma.

Por este motivo, ao se olhar sua fachada com atenção, vê-se a inscrição: “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante” (“Aos grandes homens, a pátria é grata”), junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers, alusivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.

Fachada do Panthéon com a inscrição “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”

Ali estão enterrados grandes nomes das ciências, artes, política, militares. Andando pelas suas galerias reconhece-se túmulos como de Pierre e Marie Curie (físicos), Louis Braille (criador do sistema de leitura para cegos), Jean-Jacques Rousseau (filósofo), Alexandre Dumas (escritor), Voltaire (escritor), Jean Jaurès (político), René Descartes (filósofo, físico e matemático), Jacques-Louis David (pintor), Louis Antoine de Bougainville (navegador e oficial), entre outros.

Oitava razão, a Catedral, conhecida como Notre-Dame de Paris (Nossa Senhora de Paris) é um ponto de referência histórico, um pilar de Arte, a fundação da espiritualidade, e claro, um local imperdível em Paris que você precisa conhecer.

Olhe para cima... Duas incríveis torres do século XIII enchem o céu Parisiense. Trata-se de um dos templos mais antigos da França. A Notre-Dame tem estilo gótico e começou a ser construída em 1163. Só foi concluída cerca de 200 anos depois.



Dentro do edifício, uma lição sobre a perspectiva e efeitos de iluminação o aguardam.

O que há para ver? Três impressionantes janelas de rosas. Os deslumbrantes 12,9 metros de largura do grande vitral, filtrando a luz para revelar a majestade da arquitetura medieval. Por exemplo, os pilares assustadores pilares que parecem desafiar gravidade suportando a 33 metros de altura o teto abobadado.

O prédio é cenário do romance O Corcunda de Notre-Dame, obra escrita pelo autor francês Victor Hugo. Na trama, o corcunda chamado Quasímodo, que mora e trabalha na torre da igreja tocando sinos, se apaixona por Esmeralda, uma cigana. Hugo se inspirou em um dos escultores da catedral para criar a personagem principal de seu livro. O rapaz era um corcunda que trabalhou no templo durante a restauração do lugar por volta de 1820. A história virou também tema de animação da Disney.

A Notre-Dame guarda grandes relíquias, entre manuscritos medievais e objetos históricos. Um dos mais visitados é o que a Igreja Católica diz ser a coroa de espinhos de Jesus Cristo e um pedaço da cruz onde ele teria sido crucificado.

Nona razão, e se possível, visite cidades próximas a Paris como Versailles (o famoso castelo fica aqui), Reims (aqui é produzida a champanhe de verdade) e Giverny (Casa e os Jardins de Monet). São maravilhosas e renderão mais cenas aqui no blog com toda a certeza.


Castelo de Versailles, ponto turístico próximo a Paris

Décima razão: Casinhas raras e medievais de Paris

Existem poucas casas da Idade Média que podem ser encontrados em Paris. Duas delas podem ser vistas na Rue François Miron no Marais (4 arrondissement) e datam do século 15.



Tudo isso e muito, mas muito mais atrações, misturados com o espírito olímpico. Eu não quero perder os aros em frente à Torre Eiffel de jeito nenhum! E você?


Aros dos Jogos Olímpicos de Paris /2024

Enquanto 2024 não chega vamos conhecendo a cidade através da música. Você se encantará com os casais apaixonados passeando por Paris ao som da Carla Bruni na belíssima Quelqu'un m'a dit,uelqu'un m'a dit (em português: Alguém me disse) é o álbum de estreia da modelo, cantora e compositora franco-italiana Carla Bruni, lançado em 2003 pelo selo independente francês Naïve Records. É uma canção que te levará pelos mais belos recantos de Paris. Boa viagem musical e até mais!




Fontes de inspiração:


Wikipedia de Carla Bruni e imagens do Pinterest





Leia a íntegra do discurso de Lula em Paris



Resultado de imagem para lula em paris


247 - O ex-presidente Lula recebeu nesta segunda-feira (2) o título de cidadão honorário de Paris pela prefeita Anne Hidalgo. Ele discursou sobre a emoção de receber a homenagem e falou da conjuntura política no Brasil.

Leia a íntegra do discurso:

“Senhora Anne Hidalgo,

Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,

Minhas amigas e meus amigos,

Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.

Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.

Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.

E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.

Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.

E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.

Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.

Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.

É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.

O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.

No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentre eles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.

Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.

Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.

Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.

Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.

Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.

Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias.

A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.

Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.

Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase 18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.

O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.

A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia.Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.

Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.

Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.

No recente encontro que tive com Sua Santidade papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.

Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.

Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.

Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.

O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.

Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.

Muito obrigado.”

Lula





Resultado de imagem para lula em paris


Resultado de imagem para lula em paris




Lula em Paris


Resultado de imagem para lula em paris