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Só faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem para você




Livre-se de julgamentos de muitos, de todos, siga firme e com o coração cheio de esperanças na vida de agora e em tudo que está por vir.

Existem pessoas que foram julgadas, criticadas e sofreram com isso, mas não aprendem nada e vivem por aí criticando e julgando as outras pessoas.

Jesus nos ensinou: “Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você.”

Poderia ser simples, mas a convivência complica muito, e cada um começa a acreditar que é melhor do que o outro, e que não merece ser criticado, mas que tem o direito de olhar para os outros e apontar supostos defeitos…

Como se alguns defeitos, erros, fossem defeitos em algumas pessoas, e em outras pessoas pudessem não ser… coisas sem sentido, mas quando vemos o “ego” como elemento central do pensar, avaliar, do medir de muitos, começamos a compreender muitas coisas que não conseguimos compreender antes…

Nossa humanidade é muito desumana. É muito vaidosa, tosca, somos capazes de cair nos mesmos erros que apontamos.

Cada pessoa, muitas vezes, acredita ser um semideus.

Somos todos falhos, pode ser que não erraremos como o outro errou, mas falharemos em outras coisas e, por mais que nos melhoremos, até morrermos vamos cometer equívocos.

Quem é você para julgar, para criticar outras pessoas, seja no que for?

Siga firme, depois de derrotas, fracassos, tentativas equivocadas, pessoas descabidas que, de alguma forma, você contribuiu para que chegassem em sua vida, mas isso não tem mais nenhuma importância agora. Prossiga com o seu melhor e deixe tudo que desabou para trás. Siga com a sua luz, iluminando seus caminhos e de todas as pessoas que se aproximarem…

Olhe o dia “novinho em folha”; olhe para o horizonte, para a amplitude da vida; olhe para as pessoas que chegam e elogiam os seus talentos, a sua forma de ser, as suas vitórias, e siga por melhores estradas hoje. Olhe para frente e para os caminhos de flores; olhe para as pessoas que contribuem, as pessoas colaboradoras, os amigos verdadeiros, as pessoas que não julgam, que não criticam, que apoiam; olhe para todos os sorrisos e veja seu coração mais leve para seguir firme todas as melhores possibilidades existentes…

Existem pessoas que tentam desanimar outras, mas não conhecem de verdade as suas lutas, seus enfrentamentos diante da vida. E também não querem conhecer. Só estão ali para causar algum desequilíbrio e desestruturar conquistas, esforços, dedicação do outro, uma forma de “minar” a vida do outro, seus sonhos.

Identifique pessoas assim para, em seguida, afastar-se, manter distância e rezar por elas, pois, com certeza, falta luz, falta afeto, falta amor no interior dessas pessoas, mas busque não ter sentimentos ruins, apenas deixá-las distantes e não levar em consideração o que estão fazendo ou falando.

Existem pessoas que contribuem para impulsionar outros, compreendem o sentido da colaboração, da compaixão, da solidariedade e sabem que não existe ninguém melhor que ninguém…

O bom, profícuo, é dar atenção a tudo o que ilumina seu caminho, o bom é estar perto de pessoas que tem luz para oferecer e que de alguma forma enaltecem a vida.

O bom é manter pertinho do coração gente que o impulsiona, contribui, pessoas que o valorizam.

Ninguém é melhor do que ninguém.

Somos seres humanos, somos falíveis, temos nossa história de vida; cada um tem sua luta, sua batalha, seus enfrentamentos, os quais você não conhece, não sabe, portanto o melhor sempre é respeitar, saber que a vida tem muita coisa e é diferente para cada um de nós.

Quando não conseguir dar uma palavra bacana, não fale nada.
“O mal não merece comentário em tempo algum”.

 (André Luiz)

Nos tempos da vida, vamos nos aperfeiçoando; no decorrer dos acontecimentos, vamos vendo melhor o que não víamos antes…

Pessoas que admiramos tanto em um dia, talvez no outro dia, nós as enxergaremos de forma diferente… Às vezes, certas situações, as aparências, os contextos nos confundem…

Mas também existem pessoas que nos trazem tantas coisas bonitas, tantas palavras lindas, tanta contribuição, aconchego e que não esperávamos, elas surgem do nada…

A vida é mesmo surpreendente…

A vida é muito linda e só vale a pena fazermos para qualquer pessoa o que desejamos para nós.

Pois tudo que emanamos volta em dobro para a gente.

E também é muito melhor colaborar, cooperar com as pessoas, do que o contrário disso, ser agregador, do que desagregar.









Emancipação do pensamento e a liberdade integral



Patricia Tavares

Quão gratos deveríamos ficar com quem explana seu ponto de vista de forma clara, verdadeira e sem rodeios.

A verdade, a realidade dos fatos: “dos tempos”, da política, da sociedade, do mundo, e também pessoal, nem sempre é fácil de lidar, de assimilar, de elaborar uma verdade importante de ser dita e de ser ouvida, mas sempre é infinitamente melhor do que a hipocrisia: essa psicose instalada como meio de sobrevivência, articulação e um meio de manobra social, mundial, política e pessoal…

Abrir o jogo e dar opção de escolha ao outro, aos outros, é algo ético e grandioso, e de uma ordem genuína.

Cada um tem o seu direito – inegavelmente -, mas articulações, manobra de argumentações baseadas em fatos inventados, ou em partes escondidas, é algo vil e corriqueiro.

Olhar para quem tem “coragem” de assumir suas próprias verdades – de forma clara, para si mesmo e para os outros-, mesmo sabendo que pode perder aliados, colaboradores, dinheiro, amigos, amores… em comparação com quem é totalmente degradante, desonesto, podemos compreender que: quem se presta ao papel de defender ideais, projetos por meios desonestos, apenas para convencer o outro e vender o seu “peixe”, para que os outros entendam que a sua forma de ser, de viver, ou de garantir suas verdades nada verdadeiras, para convencer seja no setor público ou íntimo, caracteriza-se como algo ínfimo. É absurdo querer catequizar, principalmente, com uma cartilha que, nem de longe, funciona para o próprio, muito menos para o setor público…

Mas é claro que é preciso também definir a palavra funcionar, porque coisas completamente vis podem funcionar muito bem para uma pessoa, situação, relação, estado, país … Vai depender do tipo de organização – ou desorganização – e o que pode ser aceito por um ou por muitos. O que está intitulado como “adequado”, mas é totalmente inaceitável, e nada saudável ou construtor.

Definição da palavra funcionar:

funcionar

verbo

1.

intransitivo

exercer sua função, estar em exercício; trabalhar, servir.

2.

intransitivo

estar em atividade.

Funcionar para quê? Funcionar para quem?

É possível observar o Brasil, a sociedade, o “Ser humano”; as relações, “acordos”, “desacordos”, por um viés totalmente psicológico, da ordem dos distúrbios mais complexos que fazem a pessoa sofrer, mas não a deixam parar de funcionar… Proporcionam a sua degradação humana, contudo, não privam de funcionar a qualquer preço…

Como é preciso entender de que “verdade”, de qual “hipocrisia” estamos falando. Porque se algo que é uma articulação vil, porém funciona muito bem para se obter o que se quer; para obter a qualquer custo acordos, posições, destaques, aliados, amigos, um amor tão desejado… pode se tornar algo corriqueiro, aceitável, até bom e sinônimo de força, “inteligência”, “esperteza”. E isso, claro, desde que o mundo é mundo.

Não é fácil ser solitário, não é fácil defender pontos de vistas que são mais sensatos, que ultrapassem o ultrajante, e seguir fiel ao que se acredita, seguir leal a você em detrimento de tudo e todos que não comungam com tais formas de viver, escolher, pensar, relacionar, inserir, e seguir pertencendo a si mesmo.

Não é nada fácil não pertencer, não é fácil a solidão do pensamento, não é fácil ser incomum, não é fácil defender pontos de vistas que são particulares; é sim, um exercício de muita coragem, de certa lucidez em meio a tantas “desbaratinagens”, mesmo que cada um tenha a sua, porque se for para ser imaturo, ao menos não imite ninguém…

A construção de alguém é algo particular, nascemos e morremos sozinhos, o outro é um meio importante de experienciarmos muitas coisas diferentes, a sociedade tem muita importância na nossa própria construção e do mundo a nossa volta, mas a unicidade do próprio “ser” é o que existe de maior valor para cada um. E é fundamental atribuir total valor a quem realmente você é, basear sua vida principalmente por isso, e aperfeiçoar aspectos de sua personalidade, de tudo que o compõe para não ser pego sempre pelas “redes”, pelas “teias” do outro, de um mundo que não se importa com nada disso – ao contrário – estimula a descaracterização de si mesmo para poder roubá-lo de si mesmo, sempre que for conveniente.

Esteja atento, o processo individual é construído, é consolidado dia a dia, não se desanime diante da multidão, diante das avalanches do caminho.

Quando você já consegue ver diferente, percebendo melhor você sem deixar ser arrastado pelo convencimento apelativo e manobrista, você pode se sentir sozinho mas cada dia mais será muito mais você. E isso terá um valor inestimável e só quem conseguir sentir saberá a sensação….

A conquista é sua e de mais ninguém.







Ser bom nunca será um defeito



Eu me considero uma pessoa boa. Não perfeita, mas boa, porque sei que preciso melhorar bastante em muitos aspectos. Só de eu perceber que tenho muito a melhorar, já é uma qualidade. Sim, porque saber se enxergar cruamente é o início do caminho da enxerga do outro, da empatia. Quando entendemos as nossas limitações, fica mais tranquilo tentarmos entender as limitações dos outros. Saber o nosso lugar é imprescindível para respeitarmos o lugar que não é nosso.

E me refiro à bondade humana, plausível, terrena. Sabe aquele clichê de que ser bom é diferente de ser bonzinho? É assim mesmo. A bondade vem naturalmente, porque é de dentro, vem do coração. As pessoas mais bondosas que conheci não precisavam de expedientes externos para fazer o bem. Não faziam o bem em troca de algo, ou de alguma recompensa dos céus. Apenas faziam. Porque era parte da natureza delas, era espontâneo e sem holofotes.

Minha mãe foi uma das pessoas mais bondosas que conheci, embora eu seja suspeito para dizer isso, afinal, ela é minha referência de mundo, de alma, de tudo. Ela tinha uma fé absurda, aquela fé bonita e pura, que vivia sem usá-la para julgar ou condenar. Fé na concepção mais generosa do amor. A Igreja era parte dela e a acompanhava vida afora. Ela me contava sobre a vida de um Jesus amoroso e acolhedor. Devo a ela minha capacidade de me colocar no lugar do outro. Ternura da minha vida.

Hoje, há muita necessidade de expor tudo nas redes sociais, desde o café da manhã, até o soro no pronto atendimento. Junto vem a necessidade de dar vitrine ao que se faz de bom, a atitudes solidárias e humanitárias. Sim, isso até pode ajudar a motivar as pessoas a fazerem o mesmo, mas, o que vale realmente é o que se pratica e se vive quando ninguém está olhando. Tem gente que faz o bem apenas ao posar para fotos e passa a vida julgando e plantando maldade. Tenho horror.

Mesmo em meio a tanta gente ruim e destilando ódio, escolha ser bom. Não se deixe contaminar pelo veneno alheio. Mantenha sua jornada leve e limpa. Meu pai dizia que ninguém perde por ser bom. Eu sempre me lembro disso quando eu me decepciono com alguém e, assim, deixo a tristeza de lado. As pessoas são o que são. Eu escolho ser bom, para que minha colheita seja toda algodão. Leveza.


Pessoas generosas : como elas são ?




O que a riqueza faz com nossa empatia por aqueles que mais precisam? Como falar de generosidade levando em conta essa variável? Neste artigo vamos falar sobre essa interação interessante.

De acordo com um trabalho de pesquisa, as pessoas mais pobres são mais generosas do que aquelas com mais recursos. De fato, temos visto como as pesquisas apoiam essa hipótese há várias décadas. Definitivamente, parece que aqueles com renda mais baixa demonstram maior confiança, solidariedade e altruísmo com aqueles que precisam mais do que eles.


Os dados podem nos surpreender se pensarmos em figuras como Bill Gates, Laurene Powell Jobs (viúva de Steve Jobs), Leonardo DiCaprio ou Angelina Jolie. Eles são famosos conhecidos por suas doações. Os números que podem contribuir para eventos de caridade são astronômicos.

Podemos considerar essas ações como sinais evidentes de sua generosidade? Bem, a verdade é que existe uma nuance tão singular quanto interessante. Algumas pessoas podem doar uma grande quantidade de recursos e ainda assim constituir uma parte muito pequena do seu patrimônio. Por outro lado, o dinheiro que doam muitas vezes vai para instituições, organizações ou universidades que eles e seus amigos patrocinam.

O altruísmo e a compaixão partem de um coração que está em sintonia com a necessidade dos outros. Também surge dos aspectos emocionais e cognitivos da empatia. Ou seja, colocar-se no lugar do outro e responder ativamente. A pesquisa que revisaremos revela que os bilionários têm mais dificuldade com o último. Muitas vezes quem tem mais é quem está mais longe de sentir algo parecido com o que o necessitado sente, por isso é muito difícil para ele se colocar em seu lugar.
De todas as variedades de virtude, a generosidade é a mais admirada.  - Aristóteles  -

Compaixão e empatia são as raízes de atos pró-sociais e generosos. 

Os mais pobres são mais generosos do que os que têm mais: por que isso acontece?

Cerca de 10 anos atrás, Paul Piff, um jovem professor da Universidade da Califórnia, ganhou fama como resultado de uma pesquisa que publicou na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste trabalho, revelou que a população que acumula maior riqueza, apresenta, em média, um comportamento menos ético do que aqueles que têm menos dinheiro.

Insistimos, o assunto foi polêmico. Foi por meio de vários testes experimentais que ele conseguiu observar como, muitas vezes, os mais abastados economicamente, demonstravam um comportamento menos compassivo. O que o levou à conclusão de que, quem tem mais, prioriza seus próprios interesses antes dos demais. E algo assim os leva (supostamente) a um estilo de vida cada vez mais desumanizado.

O Doutor Piff começou desde então a dar palestras sobre este assunto. Ele também apareceu em documentários como La brecha social. La vida en sociedades desiguales. Lá ele refletiu sobre se o dinheiro realmente nos torna pessoas menos empáticas. Ele também detalhou os fatores que determinam por que os mais pobres são mais generosos. Vamos a analisar.
No experimento de Paul Piff, ele conseguiu mostrar que quando os ricos se imaginavam pobres, eles se tornavam mais generosos com os necessitados e os doentes.

A chave é empatia e compaixão

O professor Yaojun Li, do Institute for Social Change da Universidade de Manchester, analisou doações para instituições de caridade no Reino Unido ao longo de uma década. Os dados coincidem com o que foi afirmado pelo Dr. Piff. Ou seja, os pobres são mais generosos do que os que têm mais.

O que ele pôde constatar é que, embora seja verdade que os mais ricos doam uma quantia maior para instituições de caridade, os pobres doam mais em relação à sua renda mensal. Assim, enquanto as rendas mais baixas contribuíam com 3,2% de sua renda bruta, as mais altas ofereciam apenas 0,9%. Qual seria a causa?

A resposta está na empatia e na compaixão. Quem menos tem se identifica, se entende e se projeta com quem mais precisa de ajuda. Uma parte daqueles que acumulam grandes fortunas, por outro lado, não experimenta compaixão no mesmo nível. Além disso, às vezes eles até mostram uma tolerância à desigualdade social. Eles a normalizam defendendo a meritocracia.
Alguns especialistas insistem que os pobres dão mais porque precisam de menos para serem felizes. Embora seja pouco, eles se sentem gratos pelo que têm.

Crianças de famílias menos ricas se comportam de forma mais altruísta

O departamento de psicologia da Universidade da Califórnia realizou uma investigação interessante em 2015. Foi possível ver que crianças de famílias mais pobres demonstraram um comportamento mais altruísta do que crianças de famílias ricas. Ressaltaram que o altruísmo deve ser visto a partir de uma lente biopsicossocial. Os processos cerebrais são importantes, mas a educação também.

Talvez, se os pobres são mais generosos, também se deve aos modelos com os quais cresceram. Se fomos educados por um ambiente familiar humilde, no qual era comum a ajuda entre vizinhos e a comunidade, é muito provável que integremos esse valor. A de apoiar os outros, a de compaixão e altruísmo.

As pessoas de baixa renda têm empatia mais cedo do que as pessoas mais ricas.

Nota final ao estudo que revela que os mais pobres são mais generosos

Jamie Johnson, herdeiro da fortuna da Johnson & Johnson, fez um documentário em 2003 intitulado Born Rich. Nele ele mostrou a vida de vários herdeiros de grandes fortunas. Ele falou por sua vez de um medo. Muitos pais milionários querem que seus filhos mantenham sua posição na sociedade, mas não que sejam elitistas ou arrogantes.

Os ricos podem colocar seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. Mas haverá exceções. Assim como haverá pessoas com poucos recursos que demonstrem conduta antiética. Generalizações não são boas, mas o que é necessário é evitar que o sucesso turve nossas mentes e o poder nos corrompa.

A compaixão está em perigo de extinção, o que é muito perigoso. O altruísmo, a cooperação e o apoio a quem precisa acaba por nos reconciliar com a nossa condição social e, na maioria dos casos, com a solidariedade. Vamos promovê-la.




Quem te acolhe ?



Hoje vivemos um momento de incertezas profundas. Estarei eu fazendo parte do mundo amanhã? Se sim, que mundo? Um mundo onde posso andar pelas ruas sem medo, com liberdade, ou um mundo onde até respirar é risco de morte?

Num momento de dificuldades tão severas e graves para nossa saúde física e mental, fica a pergunta: quem te acolhe?

Quem é que te escuta, te olha e enxerga os seus tormentos, suas incertezas, seus medos? Quem é que, mesmo passando por muitas dificuldades parecidas ou não com as suas, ainda tem a sensibilidade de se compadecer ao sofrimento do outro?

Cada qual de nós vive seu “inferno particular”, suas frustrações, seus desapontamentos, seus sofrimentos internos (muitas vezes mal compreendidos), seu cansaço emocional, sua cota de desequilíbrio. Nessas horas de tanta tensão emocional fica difícil enxergarmos o outro e nos dispormos a esquecer por um breve momento de nós mesmos e de nossas deficiências, e olhar para o próximo com a genuína intenção de auxiliar. O mundo é imediatista, é dinâmico, é cheio de escolhas superficiais que não trazem alegria real, muito menos satisfação, mas estamos ali, no olho do furacão, e precisamos fazer parte de tudo, não podemos perder nada, até o dia em que caímos em si e descobrimos que “fazer parte de tudo”, na verdade, não significa nada.



Olhar para o outro é fazer por ele aquilo que devemos antes fazer por nós. A rotina massacrante tem o poder de nos deixar alienados (de sentimentos, de ideias e de iniciativa). Vamos vivendo por aí um dia após o outro sem emoção, sem paixão pela vida. Vivemos como se estivéssemos indo para o abate, sem perspectivas, com um sorriso automático no rosto e de olho na grama do vizinho (que nos dá a falsa impressão de que é mais verde).

Esquecemos de nos atentarmos ao sofrimento alheio, à mão que pede pão, aos olhos que pedem atenção, às bocas que gritam por socorro.

A pergunta é: quem você acolhe? Acolher é um ato de amor por si mesmo, um ato de respeito pela vida humana. Se eu me amo e me respeito, eu consequentemente respeito meu próximo e acolho. Um abraço, uma palavra, matar o frio ou a fome, às vezes só escutar. Estamos todos carentes de ouvidos que nos ouçam.



Se eu consigo me acolher, me tratar com respeito e atenção, é mais fácil eu entender o outro. Nem sempre quem precisa de acolhimento diz. Às vezes o silêncio fala mais alto. Preste atenção ao seu redor. Talvez você possa alegrar o dia de alguém, e isso faz um bem danado ao coração. Experimente.


 Autora : Lúcia Almeida 






Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência




Uma pessoa boa sempre tem uma pitada de inocência. Seus olhares são mágicos e seus sorrisos sinceros, mas seu coração às vezes esconde derrotas secretas. Feridas caladas por ter esperado demais de quem nunca lhe deu nada e lágrimas engolidas por alguém que brincou com a sua nobre alma, imensa, mas inocente.

Uma interessante pesquisa realizada pela Universidade de Stanford (EUA) mostrou que a bondade é percebida como uma forma maravilhosa e excepcional de conexão com as pessoas. Agora, apesar de um traço muito valorizado socialmente, há quem veja na pessoa boa esse estilo de personalidade que pode ser facilmente manipulada em benefício próprio.

A pessoa boa pode ser um tanto inocente, mas a sua inocência é o reflexo da nobreza, nunca da ingenuidade. Por isso, apesar de serem os últimos a darem tudo de si nas suas batalhas pessoais, também são os primeiros a não voltar.

Uma coisa curiosa a considerar é que quem sempre age com o coração na frente, sem medir esforços nem esperar benefícios, não costuma mudar com o tempo. Não é tão fácil arrancar a própria essência, porque mesmo que os desprezos, as decepções ou as pequenas traições doam, ninguém pode fugir da sua própria identidade.

As pessoas boas são, acima de tudo, autênticas, e ser autêntico é ser você mesmo, sempre guiado pela sinceridade interior. Ali onde não cabem os fingimentos, as mentiras ou o egoísmo.



A pessoa boa e a compaixão

Se até pouco tempo atrás, na hora de definir as pessoas boas, costumávamos falar de empatia, reciprocidade, altruísmo e respeito, a Universidade de Psicologia de Stanford nos mostra que é necessário incluir mais uma dimensão que amarra cada peça, cada nuance e cada grito dessas almas mais nobres: a compaixão.

Este aspecto psicológico se liga diretamente com o mais íntimo das nossas emoções, até reverberar inclusive muitas partes desse cérebro social no qual reside uma clara preocupação por outro ser. A compaixão é, portanto, uma resposta emocional ao perceber o sofrimento alheio nos outros e pelo qual a pessoa sente um autêntico desejo de ajudar.

Se a pessoa boa mostra uma sutil mas cativante camada de inocência, de forma alguma é por ingenuidade ou por não saber analisar o risco de tal investimento pessoal a ponto de dar tudo em troca de nada. O “instinto de compaixão” é uma coisa inata em muitas pessoas, é um tipo de motivação intrínseca onde não se busca recompensa alguma, nenhum benefício.

Essa inocência é, portanto, uma coisa genética, um traço maravilhoso que, segundo dizem os cientistas do “Instituto Max Planck”, também os bebês e muitos animais demonstram. Quando uma criança pequena, por exemplo, vê outro bebê chorando e percebe uma situação como sendo dolorosa ou ameaçadora, o seu ritmo cardíaco se eleva e suas pupilas se dilatam. Contudo, quando percebe que a outra criança recebe consolo e ajuda, ela também se acalma.




Poderíamos dizer que todos nós chegamos ao mundo com esse instinto natural de compaixão. Nossos cérebros exercem um mecanismo sofisticado de recompensa quando o sofrimento alheio desaparece, porque com isso se garante, no fim das contas, a sobrevivência da espécie.

Agora, à medida que crescemos e talvez por causa da influência de certos contextos, essa compaixão natural desaparece ou se enfraquece. Há quem, vendo outras pessoas praticando certos gestos de compaixão, longe de empatizar, ironize ou despreze.

Nunca se arrependa de ser uma boa pessoa

A vida não vai nos tratar melhor só por sermos boas pessoas, por agirmos segundo o que diz o nosso próprio coração ou esse instinto de compaixão integrado em nossos próprios cérebros. Quem semeia a bondade nem sempre colhe respeito, e isso é uma coisa que teremos que aprender na marra, mas sem nunca perder a própria dignidade e menos ainda a própria essência.

Assim como afirma o neurocientista Jordan Grafman do “National Institutes of Health”, agir com compaixão e altruísmo nos traz benefícios intrínsecos excepcionais, a ponto do cérebro codificar essas ações como uma coisa gratificante, uma coisa a recompensar com uma boa enxurrada de endorfinas.




Por sua vez, a psicologia positivista sempre valorizou a bondade, o respeito e a compaixão como formas de investir no bem-estar psicológico e na oportunidade de propiciar entornos mais felizes, e obviamente, mais justos.

Agora, a pessoa boa precisa ser consciente de que para continuar sendo uma árvore forte e bela, precisa nutrir suas raízes todos os dias e, para isso, é preciso colocar em prática estas simples atitudes:

  • Ouvir a sua intuição: é provável que a sua personalidade tenha essa pincelada de inocência maravilhosa de sempre ver as virtudes nas pessoas antes dos seus defeitos. Mas permita que suas experiências passadas o coloquem em alerta, ouça seus instintos para que um “não” a tempo seja a melhor muralha para proteger a sua autoestima.
  • Que as decepções não apaguem a luz do seu coração, que não tinjam de amargura a sua alma espontânea, o seu ser autêntico. Um fracasso não é mais do que uma experiência a ser assumida: aceite-a e deixe-a partir. Continue sendo corajoso todos os dias da sua vida, porque a coragem nada mais é do que se apegar novamente às próprias raízes nobres para continuar crescendo, sem medos, sem dúvidas…




Matéria " Empatia " é obrigatória em escolas dinamarquesas e tem resultados surpreendentes




As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos.


Já não é novidade que o nível de ansiedade em crianças e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio só aumenta em todo o mundo. A sociedade atual é repleta de motivos para ficarmos ansiosos, vivemos no automático e geralmente nem prestamos atenção no ambiente e nas pessoas em nossa volta.

Para reverter essa situação preocupante, a Dinamarca resolveu adicionar uma matéria no cronograma dos alunos das escolas, e, o resultado foi surpreendente. A nova matéria impactou diretamente na saúde e bem estar das crianças e das famílias, que crescem com esse benefício.

Foto: Reprodução

A disciplina ‘Empatia’ se tornou obrigatória para o currículo educacional das escolas do país em 1993. Como consequência, ano a ano, o índice de felicidade entre os dinamarqueses – adultos e crianças! – cresce mais.

Segundo o Relatório de Felicidade Mundial, há quase uma década, a Dinamarca está entre os três países com maior índice de felicidade do mundo. O documento, publicado pela ONU também analisa o grau de generosidade, suporte social e liberdade de expressão da população.

Foto: Reprodução

As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos. Diversas atividades compõe o método de ensino, dentre elas, as rodas de conversa em que os alunos são incentivados a trazer questões pessoais para o grupo para receber a ajuda de todos para resolvê-las, dinâmicas que estimulam a cooperação, em vez da competição, e ‘brincadeiras’ que mostram, na prática, a importância de respeitar, celebrar e acolher as diferenças do outro.









As pessoas sensíveis são assim : fazem tudo com o coração




Os verdadeiros anjos são aquelas pessoas que aparecem do nada e dão luz a nossas vidas. São pessoas sensíveis feitas de pureza que fazem tudo com o coração e que, mesmo tendo sua alma cheia de cicatrizes, contribuem para tornar nosso trajeto mais bonito.

Porque ser sensível não é um jeito de ser, é uma forma de viver e de caminhar, nos empoderando através dos sentimentos e das emoções tanto próprias quanto alheias. Não faltará quem critique a sensibilidade, quem suponha que este traço é sinal de fraqueza, e não enxergue que nele está a verdadeira força.

As pessoas sensíveis sabem disso: as emoções são muitas vezes castigadas. Nos fazem pensar que sentir nos torna menos eficazes, fortes ou capazes na hora de tomar decisões e de caminhar pela vida. Nos fazem crer que somos vulneráveis e que a sensibilidade é sinônimo de ineficiência.

Há quem diga que as boas pessoas hoje em dia são um descuido da natureza, mas o fato é que cada um, no fundo, lida com suas próprias bondades, sorrindo para o mundo do jeito mais belo que sabemos e podemos.




Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes

Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes. Muitas vezes nos transformamos em emoções e sentimentos. Eles nos dão forma, nos caracterizam e, por sua vez, nos fazem pagar um alto preço.

Nossas inquietudes, nossas emoções e nossa forma de sentir enchem o nosso balão. Mas ali estão os alfinetes, os quais furam nosso balão e espalham nossas emoções, fazendo com que a explosão muitas vezes provoque uma ruptura traumática e irreparável.

Por sorte, isto começou a mudar: nosso lado emocional é cada vez mais valorizado e, principalmente, mais cuidado. Isto nos ajuda a somar para o nosso crescimento e, com isso, dar valor ao nosso mundo interior.

Ser pessoas sensíveis e generosas, a chave da felicidade

Segundo uma pesquisa publicada na revista Emotion, os gestos de generosidade e a sensibilidade para com os outros fazem com que nos sintamos melhor. Katherine Nelson, especialista e autora da pesquisa, declara que:

“Quando só nos ocupamos de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das nossas emoções.”

Ela afirma que havia a expectativa de que os resultados da sua pesquisa mostrassem que os comportamentos sociais levassem as pessoas a sentirem mais emoções positivas e a se sentirem mais realizadas. Contudo, ela se surpreendeu ao ver que “quando cuidamos apenas de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das emoções positivas ou negativas, nem uma plenitude psicológica”.

Este fato é muito importante, já que com frequência as pessoas são incentivadas a se permitirem pequenos desejos para se sentirem melhor, mas os resultados do estudo sugerem que a melhor coisa que podemos fazer é satisfazer alguém.

Assim, como vínhamos falando, fazer alguma coisa pelos outros permite que nos sintamos melhor, mais satisfeitos e mais plenos. Sermos pessoas sensíveis e sentirmos empatia pelos que nos rodeiam abre um mundo maravilhoso de boas emoções e belos sentimentos.




A bondade se vê e se percebe nos olhares limpos, nos gestos sinceros, e em toda aquela sabedoria que se desprende da proximidade e do sonho de mudar o mundo, de fazer justiça e de se apropriar da generosidade.

Assim sendo, o fato de nos concentrarmos no bem-estar dos outros nos torna pessoas melhores e nos dá a oportunidade de explorar a partir do coração, curando, por sua vez, as feridas que em algum momento nos quebraram por dentro.

Porque, se existe alguma coisa que nos faz melhorar e escalar a nossa própria montanha com simplicidade, é a bondade. Ser boa pessoa é o único investimento que nunca quebra e sempre enriquece, tanto a si mesmo quanto ao mundo.

O único sinal de superioridade que conheço é a bondade.




Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar ! / Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !




Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar !  

Vendo que um menino de 22 anos em uma bicicleta danificada era quem chegava para entregar sua comida, um ministro da Malásia decidiu fazer algo a respeito. Então, resolveu dar a ele a possibilidade de melhorar seu emprego.

Uma das profissões que sem dúvida vieram para ficar é a de entregadores de comida. Eles não só significam um grande benefício para aqueles de nós que querem desfrutar de um pouco de variedade em nossos almoços, mas também não podemos sair para comer fora devido às quarentenas impostas para limitar a disseminação de COVID-19, mas eles também abriram a possibilidade de milhares de pessoas em todo o mundo encontrarem um meio de transporte e começarem a trabalhar agora mesmo.

Mas embora no papel pareçam quase uma solução ideal para problemas como o desemprego ou a falta de recursos, na prática o que temos é uma situação em que quem tem acesso ao que pode fazer toda a diferença.


Isso é o que Steven Sim Chee Keong, um ministro do governo da Malásia, descobriu depois de pedir comida a um dos entregadores. Quando foi até a porta para receber o pedido, o que encontrou foi um menino que havia acabado de atingir a maioridade. Mas isso não foi o mais preocupante do encontro, mas sim o fato de o menino ter chegado à sua porta não em uma das tradicionais motocicletas desses entregadores.

O menino, chamado Mohamad, pedalava uma bicicleta velha, que parecia não estar nas melhores condições.


Quando o político lhe perguntou sobre seu meio de transporte, ele teve uma surpresa amarga: a bicicleta não era sua, mas ele a havia emprestado de um amigo:

“Quando perguntei por que ele estava andando de bicicleta e não uma motocicleta como todo mundo, ele respondeu que não tinha uma motocicleta. Quando perguntei a Mohamad de que ajuda ele precisava, ele ficou com vergonha de responder. Ele não reclama da sua situação, mas é grato pelas oportunidades que tem.“ – Steven Sim Chee Keong em seu Facebook –

Steven decidiu que deveria fazer algo a respeito. Foi assim que levou Mohamad consigo a uma loja de motos, dando ao menino a possibilidade de escolher a que mais gostou. Assim que terminaram a compra daquele “upgrade” para a vida do jovem entregador, Steven perguntou se ele estava com fome.

Deixando a motocicleta apoiada do lado de fora, o ministro e o entregador entraram em um local para compartilhar uma deliciosa pizza. Mohamad não poderia estar mais grato pelo gesto deste notável servidor público.








Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !


Marcel Camargo

A gente não se lembra do carro, da roupa, dos móveis de quem se foi, pois o que fica no sorriso da gente é tudo o que a pessoa nos fez de bom, é a forma como a pessoa nos fez sentir o mundo.

Neste ano, passei por duas perdas muito tristes e difíceis em minha vida. Quando algo assim acontece, a gente tem que começar a refletir sobre várias coisas, para buscar algum sentido naquela dor toda.

Nada pode trazer de volta quem morreu, trata-se de algo que não tem mais volta e, por isso mesmo, somos obrigados a ter que digerir o que aconteceu e tentar arranjar forças para prosseguir.

Então, eu pude perceber que o que nos dá força e nos faz levantar, a cada novo dia, é justamente tudo aquilo que acumulamos dentro de nós, em nossos corações.


São as lembranças dos momentos felizes, dos sorrisos, do colo, dos abraços e das palavras doces que nos agigantam frente à dor do vazio que se instala à nossa volta.

Não importa o tanto de luxo que nos rodeia, o modelo de nosso carro ou a marca de nossas roupas, o consolo afetivo que nos resguarda da demora na tristeza vem de dentro.

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. Nenhuma herança material substitui o legado de amor e de afeto que as pessoas que amamos nos deixam.

Por isso é que não dá para entender tanta gente se importando tanto com o que não se leva dessa vida. Pessoas se desentendem por dinheiro, brigam por um cargo, puxam o tapete por conta de status, distanciam-se da família para juntar renda e mais renda, e então, sem aviso prévio, tudo muda num átimo de segundo. Doenças, acidentes, desemprego, não há o que não possa acontecer, visto nada ser previsível nesta vida e, infelizmente, muitos acabam deixando para trás momentos de partilha amorosa verdadeira e que não voltam mais.

Como diziam nossos avós: da vida nada se leva. Chegamos sem nada e saímos da mesma forma. O que fica é amor, sentimento, afetividade.

Perderemos muitas pessoas ao longo de nossa jornada, mas, caso tenhamos realmente vivido com verdade junto a elas, teremos forças para enfrentar o mundo quando não mais estiverem conosco.

É assim que a gente caminha, haja o que houver.