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Jesus disse segundo Mateus 25 : 31 - 46 " Porque tive fome, e destes-me de comer ... Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." MST dá espetáculo de solidariedade em meio a egoísmo dos bilionários




O MST ( Movimento dos Sem Terra ) vai se consolidando como o segmento que mais se disponibiliza a ajudar o povo brasileiro nesse momento de medo e tragédia. Organização doa alimentos e insumos sem parar.


Do Brasil de Fato - Em todo o Brasil, as ações de solidariedade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem sido um importante aliado no combate a coronavírus e à falta de políticas de proteção do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para as famílias da periferia – a maioria composta de trabalhadores informais –, que enfrentam dificuldades em acessar a renda básica emergencial.

Desde o dia 13 de março, respeitar o isolamento social tem sido a orientação do MST à sua militância com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A exceção está no campo, onde com segurança e informação para evitar o contágio, camponeses vêm trabalhando para atender a demanda de alimentos das áreas urbanas - onde o povo convive com o medo da covid-10 e da falta de recursos.

Kelly Maffort, da direção nacional do MST, explica que a solidariedade é um princípio fundamental da prática militante, para construção de laços de resistência entre os trabalhadores, tanto na formação política como na luta por direitos. 

“É nesse momento que nós temos que cobrar do Estado a sua responsabilidade. Para fazer com que o nosso povo não morra nem de vírus e nem de fome. Solidariedade. Esse princípio nós vamos perseguir, cobrar da sociedade as políticas públicas, mas praticar. Esse que é um gesto tão importante e tão necessário para a construção de uma nova sociedade.”

Comida não pode faltar


No Paraná, 10 mil famílias vivem em 70 acampamentos do MST. Cerca de 25 deles enfrentam o risco do despejo. Nesta semana, três desses acampamentos doaram 5 toneladas de alimentos nos municípios de Castro e Ponta Grossa. As doações integram uma ação coordenada em todo o estado, que conta com mais 20 cooperativas do Movimento.

“Com muito orgulho, nós aqui do [campamento] Padre Roque queremos dividir essa maravilha que tá aqui. Não sabemos em qual instituição aqui no Castro, mas é um privilégio muito grande, pelo momento ser tão crítico e nós podermos dividir. Tá aqui toda nossa produção”, conta a agricultora Maria de Jesus, apontado as verduras colhidas no acampamento Padre Roque Zimmermann, em Castro (PR), que depois seriam levadas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade.

Outra ação solidária ocorreu na última semana no Rio Grande do Sul, onde 12 toneladas de arroz orgânico foram doadas para famílias de baixa renda das periferias de Porto Alegre. A iniciativa integra uma campanha do Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome, do qual o MST faz parte.

“A solidariedade sempre foi uma marca da nossa história e da nossa luta. Muitas vezes eram as pessoas da cidade que nos levavam alimento nos períodos difíceis do Movimento nos acampamentos. A cidade sempre nos acolheu. Certamente é uma retribuição por tudo aquilo que nós recebemos”, afirma Cedenir de Oliveira, da direção estadual do MST no estado.

Em Goiânia (GO), na maior zona periférica da cidade, o MST distribuiu feijão, abóbora, ovos caipira, mel e verduras variadas para 30 famílias da região noroeste da cidade. A iniciativa foi construída junto ao Levante Popular da Juventude, o Coletivo Quilombo e a Brigada do Congresso do Povo.

O cultivo foi desenvolvido em três locais distintos: no Acampamento Dom Tomaz Balduíno, no Centro de Formação e Produção Agroecológica Santa Dica dos Sertões e no Assentamento Canudos.

“O que nós identificamos é que de fato a questão econômica já é uma dificuldade grande para essas famílias, pelo trabalho informal, por serem diaristas, autônomos, pelas ‘correrias’ no dia dia. Identificamos que já há o retorno da realidade da fome. Mas também identificamos uma confecção de que o caminho é cuidar da saúde”. E completa: quando elas recebem o alimento agroecológico, isso traz esperança”, explica Luiz Zarref, da direção estadual do MST de Goiás. 

Distribuição de fitoterápicos a população vem sendo realizadas pelo MST em todo o país para ajudar na prevenção a covid-19 / Divulgação Setor da Saúde/MST

Ações por todo o Brasil

Além da produção de comida na zona rural, o MST também realizou outros tipos de iniciativas solidárias. Em Recife, marmitas são distribuídas para a população em situação de rua pelo Armazém do Campo. Em Santa Catarina, álcool em gel 70% está sendo produzido e oferecido para hospitais.

Nacionalmente, o trabalho está concentrado em duas iniciativas: na campanha “Vamos Precisar de Todo Mundo”, que reúne por meio de uma plataforma online, ações em curso de mais de 100 entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo; e na campanha "Periferia Viva", focada na luta por política públicas e no trabalho de base construído nos territórios. 

Na área da saúde, o esforço é coletivo e construído em conjunto com a Rede nacional de médicas e médicos populares. Em cada estado brasileiro, há um grupo de médicos do MST formado em Cuba, que estão em plantão, para atender a população. Além disso, campanhas de distribuição de fitoterápicos e doações de sangue vem acontecendo em todo o país. 

“Estamos em contato com as secretarias municipais e as secretarias estaduais de saúde e com os hemocentros de cada estado. É assim que estamos pensando as melhores estratégias para que nossa base não saia de onde está, evite aglomerações e a propagação do coronavírus, mas que também nesse momento possamos ser solidários com quem mais necessita, tendo em vista que os bancos de sangue estão com um déficit muito grande em nível nacional”, explica Edinaldo Novaes, da direção nacional do setor.

É a partir das ações solidárias, segundo Zareff, que o MST pretende potencializar a organicidade das famílias no seus territórios, mas também demonstrar que o inimigo além do vírus, é o capitalismo.

“É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma perspectiva solidária. Ao contrário, ele promove a competição entre as pessoas, ele provoca a subjugação da classe trabalhadora, e o benefício das elites. É a solidariedade que desfaz esses laços nefastos, maléficos do capitalismo.”

" É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o
capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma
 perspectiva solidária. "






A parábola do Covid-19 : viva a vida para ajudar outros



A influência das redes sociais no isolamento das relações humanas ...



Havia um mundo que se perdeu. Todos estavam indo tão rápido que se esqueceram de olhar em volta.

As pessoas não se notavam. Alguns ficaram cegos pelo consumismo. Outros distraídos pelo prazer. Alguns idolatravam o trabalho e se preocupavam com a próxima atividade. Outros buscavam poder, posições e riqueza. E todos, parecia, compartilhavam de um mesmo problema: tudo que deveria importar na vida, não importava o suficiente. As pessoas não percebiam a fragilidade de sua existência. Mas então, uma chamada para acordar chegou… através do menor dos mensageiros; um pequeno vírus chamado SARS-CoV-2.

E agora estamos acordados. E tudo o que já tomamos por certo – nossa economia, sistema educacional, sistema de saúde, serviços comunitários, liberdade de viajar, emprego, investimentos e vidas – está em risco.

Há duas semanas, quando eu ainda podia me permitir filosofar sobre o vírus, fiz uma lista de todas as coisas que a COVID-19 me permitia agradecer: um sistema imunológico que funciona, alimentos prontamente disponíveis, cadeias globais de fornecimento confiáveis, assistência médica universal, trabalho e pulmões saudáveis que respiram.

Agora as coisas são mais urgentes. Muitos de nossos suportes estruturais invisíveis estão tremendo. Nosso sistema de saúde será superado? Os serviços básicos podem ser mantidos? Nosso tecido social é forte o suficiente para lidar com isso? Vou contrair a doença?

Essas são perguntas que pensávamos nunca fazer. Pragas e pestes são para os livros de história.

No entanto, aqui estamos nós; chocados  com a rapidez com  que a vida pode mudar.

Como líder religioso, estou começando a perceber como o medo e a ansiedade que a COVID-19 está provocando estão despertando todos nós para algumas verdades profundas sobre o que significa ser humano.




Quando a médica-chefe da secretaria de saúde da província de Alberta (no Canadá), Dra. Deena Hinshaw, sugeriu fortemente: “Você não precisa de um teste para fazer a coisa certa!” (ou seja, adotar o distanciamento social, ter boa higiene e ficar em casa se tiver sintomas) era como se ela estivesse chamando para fora uma humanidade mais profunda em mim. Não preciso saber se estou infectado para fazer o melhor para os outros. Eu posso fazer boas escolhas simplesmente porque é a coisa certa a fazer. Fazer com os outros como gostaria que eles fizessem comigo é sempre a melhor maneira de agir.


Alguns dias depois, o primeiro-ministro Justin Trudeau desafiou todos os canadenses dizendo: “A força de nosso país é nossa capacidade de nos unir e cuidar um do outro, especialmente em momentos de necessidade. Então, ligue para seus amigos. Verifique com sua família. Pense na sua comunidade. Compre apenas o que você precisa na loja. Mas se você estiver indo para comprar mantimentos, pergunte ao seu vizinho se ele precisa de alguma coisa. E se você conhece alguém que está trabalhando na linha de frente, envie um agradecimento. Veja como eles estão. “

Ao ouvir nosso primeiro ministro falar, ouvi ecos de uma fé judaico-cristã que sempre tem chamado as pessoas a se apoiarem em comunidade, a amarem seus próximos como se amam, a darem sua vida por eles, honrarem seus pais, mães e anciãos e cuidar de doentes, viúvas e órfãos. Essas regras de ouro existem há milênios e são centrais para a maioria das religiões do mundo – centrais para o que significa ser humano!

Parece que esse vírus está nos despertando para algumas verdades universais.

Verdades que ajudaram as gerações anteriores por outros surtos virais. Os primeiros cristãos iniciaram hospitais na Europa em resposta a pragas – eles queriam criar lugares higiênicos para os doentes.

Muitos fiéis optaram por amar os outros a ponto de arriscar suas próprias vidas (mesmo como os profissionais de saúde da linha de frente estão fazendo hoje).

Eu tenho esperado pelos resultados do meu teste COVID-19 nos últimos dias. Meus sintomas foram leves, então não estou muito preocupado. No começo, eu esperava um resultado negativo (quem não gostaria?), mas agora estou me perguntando se um resultado positivo não pode me libertar para ajudar os outros de maneira mais destemida (depois que eu me recuperar completamente).

O pesquisador social Lyman Stone escreve isso sobre o teólogo Martinho Lutero: “Em 1527, quando a peste bubônica atingiu Wittenberg, Lutero recusou pedidos para fugir da cidade e se proteger. Em vez disso, ele ficou e ministrou aos doentes. A recusa em fugir custou a vida da filha Elizabeth. Mas produziu um folheto, “Se os cristãos devem fugir da peste”, em que Lutero fornece uma articulação clara da resposta cristã à epidemia: morremos em nossos postos. Médicos cristãos não podem abandonar seus hospitais, governadores cristãos não podem fugir de seus distritos, pastores cristãos não podem abandonar suas congregações. A praga não dissolve nossos deveres: transforma-os em cruzes, sobre as quais devemos estar preparados para morrer. ”

O que Lutero diz sobre os cristãos é verdadeiro para todos os médicos, governadores, pastores e pessoas de todos os lugares.

Em seu tratado, Lutero escreve: “Pedirei a Deus misericordiosamente para nos proteger. Então vou fumigar, ajudar a purificar o ar, administrar remédios e tomá-lo. Evitarei lugares e pessoas em que minha presença não seja necessária para não ser contaminado e, assim, porventura infligir e poluir outras pessoas e causar a morte delas como resultado de minha negligência. Se Deus quiser me levar, ele certamente me encontrará e eu fiz o que ele esperava de mim e, portanto, não sou responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros. Se meu vizinho precisar de mim, no entanto, não evitarei o lugar ou a pessoa, mas irei livremente conforme indicado acima.”

O exemplo de Lutero é um desafio para todos nós.

Ser completamente humano é viver sua vida em benefício dos outros. Você se torna mais você mesmo quando ajuda os outros a se tornarem eles mesmos. Amar de maneira altruísta é ser imagem de Deus. É para isso que você é feito.

Este vírus está nos acordando para esta verdade. Ao nos colocar de joelhos, o COVID-19 está nos forçando a enfrentar a fugacidade da vida. Está nos lembrando que precisamos um do outro. Está nos chamando a olhar além de nós mesmos, a nos unir à raça humana, a perceber os outros, a cuidar e a perceber que mesmo pequenas coisas podem mudar o mundo (para o bem ou para o mal).

A verdade é que um dia todos nós morreremos. A COVID-19 está nos forçando a perguntar como escolheremos viver.

Embora nosso futuro ainda seja muito desconhecido (sempre foi), saiba que você não está sozinho. Você faz parte de uma comunidade, um país e um mundo cheio de apoios.

Graças a Deus, vivemos um tempo em que a ciência pode ver o que vê, e a história pode recordar o que sabe, e a Internet pode conectar tudo o que conecta, e os vizinhos podem cuidar um do outro de todas as formas práticas e funcionários do governo e os profissionais de saúde podem ajudar a liderar e curar, e as famílias podem amar como amam e as comunidades religiosas podem servir como servem.

E você pode ajudar onde puder.

John Van Sloten é um escritor de Calgary no Canadá e atualmente é pastor da Calgary Community Reformed Church.







China e Rússia não xingam, mandam ajuda. Aqui, porém, só anões mesquinhos


Coronavírus: apenas 5% dos casos são graves, diz OMS | VEJA



Fernando Brito


Um avião carregado de suprimentos médicos chineses pousou no sábado em Nova York, o primeiro de 20 deles, levando 130 mil máscaras N-95; 1,8 milhão de máscaras cirúrgicas e aventais, mais de 10,3 milhões de luvas; e mais de 70 mil termômetros, publica a Reuters.


A Big Apple está entrando em colapso e o prefeito Bill De Blasio foi à TV dizer que estavam em guerra, que equipamento médico era a munição e que só os tinha para mais uma semana.

Uma coluna de caminhões militares russos (veja o vídeo abaixo) chegou à região de Milão, depois de viajar milhares de quilômetros, para ajudar na desinfecção de lugares estratégicos e conter a devastação humana na Itália.

Não teremos nós capacidade de, bem mais perto, estar preparando com os nossos militares, planos de abastecimento para nossas áreas carentes, onde a fome já se ensaia e aparecerá, em dias, em todo o seu horroroso espetáculo?

Só então aparecerão, mas de tanques, jipes e fuzis, para controlar os famélicos que saquearem caminhões e mercados, certamente para dizer que era “o tráfico” e não os estômagos quem os estava insuflando?

Vivemos uma época desgraçada, onde os homens públicos são anões.

Diferentes em quase tudo, Roosevelt, Churchill, De Gaulle, Stálin e outros venceram os kriegvírus do nazismo, dando ao mundo uma chance.

Temos agora arremedos, covardes, gente que está preocupada com politicagens, com o charlatanismo das promessa de curas milagrosas (o rachadinho Flávio Bolsonaro chega a postar fotos falsas de “salvações”) , com o dízimo de alguns mercadores do Templo, com briguinhas de poder, enquanto o país avança para um morticínio impensável.

Serão dezenas de Brumadinhos, talvez centenas, os corpos soterrados sob a lama de sua pequenez e sob o despreparo de suas mentes medíocres.

Passou a hora os discursos vazios, do “estamos estudando”, do “iremos anunciar”. Do “disponibilizamos uma linha de crédito” que chega aos bancos e de lá não passa. A desgraça pôs abaixo os seus oratórios ao “equilíbrio fiscal” e estão todos como uns patetas, no ridículo de estar anunciando programas que não acontecem com fundos bilionários que não existem, mas são criados ara iludir os tolos com a liberação ampla, geral e irrestrita de recursos dos compulsórios e retenções bancárias.

Igualmente foi-se o tempo de autoridades gaguejantes, que não têm peito de dizer a verdade, de enfrentar a estupidez de um psicopata que insiste na “gripezinha” que vai matar um poucos idosos e doentes.

As sirenes estão tocando por toda a parte e eles são incapazes de gritar que todos se protejam e de proteger quem não pode e não deve se abrigar.

Querem reinar sobre a ruína de um país arrasado, arruinado, doído e ressentido pelas mortes em série?

Engano. Muitos de nós sobreviveremos ao vírus e a vocês, gestores da morte, abutres de corpos, e os desnudaremos nas praças, quando as praças novamente puderem se voltar a encher.