Park Bo Gum : ator, cantor e compositor sul-coreano

 










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No Brasil e no Mundo . . . 25/02/2022

 











Gosto de gente simples






Prof. Marcel Camargo

Num mundo baseado nas aparências e ostentações materialistas, a simplicidade é um ato de resistência. Na contramão do luxo, as coisas simples ainda são capazes de trazer conforto e, melhor, carregadas de afetividade. As novas gerações vêm crescendo em meio a uma superficialidade virtual que a minha geração desconhecia. Nós, a turma dos “enta” (40, 50, 60), ainda temos aqui dentro lembranças ternas de uma vida mais simples e acolhedora.

Quando eu era criança, mesmo os filhos abastados se juntavam a nós ali nas ruas, nas peladas, nas corridas de bicicleta, na confecção de pipas etc. Estudávamos quase todos em escolas públicas, ou no SESI, e, mesmo que não estivéssemos na mesma classe, a gente se conhecia e se juntava no recreio, nas festas juninas, nos campeonatos de futebol, nas fileiras que ficavam lado a lado no pátio, enquanto esperávamos os professores.

Tudo era muito caro, a gente tinha que esperar o aniversário para ganhar algum presente, as roupas passavam de irmão para irmão, bem como brinquedos, bicicletas, livros didáticos, uniformes escolares. E nem ligávamos, a gente até se orgulhava daquele livro que foi do irmão mais velho. A merenda escolar, então, era um evento aguardado com ansiedade. Que delícia o pão com patê de sardinha.

Só tínhamos uma televisão na casa e, por conta isso, as famílias ficavam mais tempo juntas num mesmo cômodo. Chegava uma hora em que nem mais olhávamos para a TV, porque começávamos a contar sobre os momentos de nossa infância, sobre os parentes que se foram. O passado era precioso e valorizado, criávamos lembranças maravilhosas. Eu carrego memórias afetivas até hoje e elas me ajudam demais no meu autorresgate dos cantos escuros que às vezes me alcançam.

E toda essa vida mais simples acabava formando seres humanos mais humildes, que conseguiam se divertir com o que estivesse disponível, sem frescuras ou exigências. É por isso que eu gosto de gente simples, que não se acha, não se gaba, não se sente superior. Que se senta na grama, no boteco, come o que tiver, conversa sobre o que estiver na roda. Pessoas humildes, melhores companhias.




Retrato Narrado, desconstruindo Bolsonaro : Podcast da Revista Piauí e Spotify Studios

 

Jornalista Carol Pires










Ouça todos os episódios completos no link abaixo :





Carol Pires é jornalista e roteirista, além de mestre em política latino-americana pela Columbia University em Nova York. Atualmente, é colaboradora do New York Times en Español e assina uma coluna online quinzenal no site da Época que é republicada pela revista italiana Internazionale. Apresenta o podcast Retrato Narrado – Bolsonaro, um original Spotify e Revista Piauí produzido pela Rádio Novelo.

É co-roteirista do filme Democracia em Vertigem (Netflix), da diretora Petra Costa, indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. É roteirista da série #ELEITAS, do Quebrando o Tabu. Trabalhou na equipe de roteito das duas primeiras temporadas do comedy news GregNews – com Gregorio Duvivier, na HBO.

Como repórter, passou pelas redações do Blog do Noblat, iG, Estadão e revista piauí. Em 2011, foi colunista do Terra Magazine em Buenos Aires.



A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz




A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz. Tornei-me meu próprio remédio, o mais importante. Talvez sejam os anos, mas no final entendi que viemos a esta vida para “ser” e “deixar ser”. Porque não vale a pena se perder nos outros para deixar de ser você mesmo.

Costuma-se dizer que “não há maior sabedoria do que conhecer a si mesmo”. É verdade, porém, é ainda mais sábio aquele que, conhecendo-se a si mesmo, estabelece uma forte aliança com seu próprio ser para ir onde for, mas em paz consigo mesmo. Porque o conhecimento sem ação não tem sentido, nada mais é do que um capricho. Porque quem conhece suas dores deve encontrar coragem para aliviá-las.

Estou acordada por dentro e por fora, sou meu próprio remédio, meu talismã, um coração rebelde que não quer mais amores cativos. Sou mais humana, menos perfeita e mais feliz. Alguém corajoso o suficiente para se amar todos os dias, livre dessas mentes pequenas que dizem que meus sonhos são grandes demais.

Pode parecer estranho para nós, mas muitas vezes, no contexto de crescimento pessoal, há quem diga que as pessoas nascem duas vezes. A primeira quando viemos ao mundo, a segunda quando descobrimos pela primeira vez a dor emocional, a perda, a fratura do que até então eram nossas bases.

O sofrimento às vezes é o prelúdio de um novo renascimento. Lá onde devemos nos tornar nossas próprias curandeiras, bruxas da vida que com dedos artesãos consertam e cauterizam suas próprias feridas invisíveis. O aprendizado que obtemos com isso não é esquecido, nos torna o belo ser que somos agora.

Menos perfeita, mais sábia

As mulheres estão quase sempre sujeitas a cânones sociais onde se exige excelência. É preciso ser uma boa filha, uma boa esposa, uma mãe perfeita e claro, cuidar daquela aparência onde são proibidas rugas, estrias, celulite e quilos extras. Algumas mulheres se rebelam orgulhosamente contra esses esquemas, e alcançam a verdadeira felicidade.

Um fato curioso que às vezes é vendido para nós mulheres é que, apesar de tudo isso, sempre temos uma imagem ruim de nós mesmas. Tanto é assim que basta fazer um pequeno teste: colocamos “autoestima+mulher” no buscador e instantaneamente encontraremos milhares de espaços voltados a oferecer estratégias sobre esse tema.

Somos definidas como “frágeis”, depois como “guerreiras “, depois como afetadas pela ” síndrome de Wendy “ e logo depois, como exemplos de luta diária e como pilares de nossas famílias no dia-a-dia. É como se de alguma forma a própria sociedade jogasse para nos definir, quando na realidade as mulheres sabem muito bem quem são, o que querem e como podem conseguir o que desejam.

No entanto, são nossos próprios ambientes sociais que geralmente colocam mais barreiras a essas aspirações.

A dura luta pela felicidade

Em um interessante estudo realizado pela “American Association of University Women” descobriu-se algo interessante: boa parte das meninas vê sua autoestima diminuída quando chegam à adolescência. As pré-adolescentes são seres excepcionais, com grandes e interessantes idéias sobre o mundo e um bom autoconceito.

No entanto, algo que foi visto neste trabalho é que, aos 15 ou 16 anos, muitas meninas priorizam agradar os outros para se encaixarem em seus respectivos contextos sociais. No entanto, para “agradar” é preciso se encaixar em alguns moldes, em padrões estéticos e comportamentais. A autoestima, obviamente, é desgastada ao longo desse período.

O curioso de tudo isso é que os meninos também passam por esse momento de busca, exploração da própria identidade e quebra do próprio autoconceito, em muitos casos. No entanto, e de alguma forma, como explica a psicóloga Jean Twenge em seu trabalho. E, tem havido muitas vezes uma categorização errada das mulheres e sua “autoestima eternamente baixa”. Isto não pode ser provado e é completamente falso.

As mulheres e seus pontos fortes pessoais

A antropóloga e bióloga Helen Fisher deixa muito claro para nós, em seu livro “O primeiro sexo”, “Não se nasce mulher: torna-se mulher”. Quando uma mulher se percebe menos que perfeita e com direito, muitos de nossos pontos fortes emergem.

É possível que na adolescência nos deixemos levar pelos caprichos dos outros, mas ser jovem é, afinal, não poder escolher e aceitar a primeira coisa que nos acontece. Aos poucos, aparece o filtro, a demanda e a autoexigência. A identidade é reforçada e sabemos perfeitamente o que nos cabe e o que sobra.

A mulher de hoje não é uma Wendy que deseja cuidar de Peter Pan. A mulher de hoje não acredita mais em contos de fadas nem quer homens imaturos que não querem crescer. Ela se ama, confia em sua intuição, em seus instintos e se vê como digna de alcançar seus sonhos.

Embora seja verdade que as mulheres possam sofrer mais de ansiedade ou depressão do que os homens, elas têm melhores recursos pessoais e psicológicos para enfrentar essas situações e sair delas mais fortes. Porque elas têm resiliência.

Na verdade, é possível que muitos não saibam, mas as mulheres aprenderam a buscar dentro de si, como verdadeiras feiticeiras da sabedoria ancestral. Elas entendem ciclos, renascimentos, perder e ganhar, deixar ir e saber receber. Não são criaturas frágeis, cada mulher é feita de folhas luminosas banhadas pelo sol e raízes que cresceram nas piores tempestades.





A morte do amigo negacionista



A morte de um amigo que virou bolsonarista também 
pode ser devastadora


Moisés Mendes

Morreu o amigo de adolescência de um grupo que se reúne há um ano e meio no WhatsApp. Esse é o resumo da história verdadeira de um sujeito brincalhão, alegre, falante, o cara aquele que se encaixava em qualquer turma com qualquer assunto e com qualquer tipo de risada, das contidas, compridas ou gargalhadas.

Um colega legal, daqueles que não colocava ninguém a correr se chegasse atrasado numa rodinha de conversa. Isso na segunda metade dos anos 70, no 2º grau, quando a escolha do que se quer ser na vida é uma pela manhã e duas outras à tarde.

O amigo não vacilou muito quando adulto e virou empresário. Quando se reuniam, muito tempo depois, já com famílias, filhos e agregados, ele aparecia.

Eram encontros raros, mas lá estava ele com o mesmo perfil. Outros mudaram um pouco ou muito os jeitos e temperamentos. Ele não. Era sempre o mesmo. Expansivo, assertivo, sempre divertido e agora um homem próspero.

Quando o grupo foi criado no Whats, no começo do ano passado, os colegas se reagruparam. Democratas com ideias progressistas e humanistas e atuando nas mais diversas áreas. E então o amigo aquele apresentou-se ali como se fosse outra pessoa.

O colega sempre leve depois de homem maduro, já com mais de 60 anos, incorporou no Whats um sujeito pesado. Não era mais o tucano que poucos sabiam que havia sido. Era um ativista bolsonarista e negacionista.

O grupo se abateu. O colega passou a pregar contra o isolamento e a vacina e em defesa do kit covid, como se fosse um modelo para cursinho de extremista de direita. Virou uma caricatura absolutista.

O grupo se sentiu constrangido, a maioria debandou em poucos meses, e o colega também foi embora. O adolescente interativo, agregador, divertido, não existia mais.

Mas, quando ele saiu, outros voltaram, sob um clima muito mais de desconforto do que de repulsa e condenação. A turma se reagrupou de novo quando o amigo aquele não estava mais por perto.

Há pouco mais de um mês ficaram sabendo que ele havia sido infectado. Depois, foram informados de que estava na UTI e entubado. E esta semana alguém deu a notícia de que havia morrido.

Poucos antes de morrer, reafirmou nas redes sociais (porque alguém espiava suas postagens) o que pensava da vacina e dos remédios milagrosos de Bolsonaro.

Sei, porque me contaram, que o sentimento de perda foi intenso e dolorido. O grupo agarrou-se à memória do guri divertido, para despedir-se dele, e não do sessentão que havia se apropriado do adolescente do colégio.

A morte nos reapresenta o dilema que, quanto mais a pandemia se espicha, mais fica irresolvido. O que teria virado esse amigo, aos 60 anos, se Bolsonaro não tivesse chegado ao poder e dividido famílias, colegas, vizinhos?

Os amigos que perdemos para a extrema direita em meio à ascensão do bolsonarismo são uma invenção de Bolsonaro, ou Bolsonaro só existe porque esses nossos amigos estavam à espera de um sujeito que incorporasse todas as crueldades e todos os ódios, ressentimentos e preconceitos?

Foi mesmo Bolsonaro quem fez aflorar a índole do amigo que se afastou da turma, ou esse e outros amigos criaram o Bolsonaro poderoso, eleito pelo voto, para que assim pudessem ser representados e se expressar como de fato são ou eram?

A morte de cada amigo da adolescência vai nos tirando aos poucos o que construímos naqueles tempos na direção da eternidade. A morte de um amigo que virou bolsonarista também pode ser devastadora.

Um adulto bolsonarista não deveria ter o direito de dar fim prematuro ao que ele mesmo foi no nosso tempo de colégio. O bolsonarismo tenta destruir até o nosso passado e as nossas melhores memórias.


   Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/





Virtudes fundamentais no novo tempo pós-pandemia

 



Clique no link abaixo para ler :




A resposta pode estar nas crianças …




A culpa é da chuva ?



A culpa não é da chuva ! E sim dos desmatamento das encostas dos rios e 8 milhões de pessoas que precisam viver em áreas de risco !

Faltam políticas públicas para resolver o grande déficit de moradia popular. E as políticas ambientais são inexistentes deixando os desmatamentos sem controle algum.

Após 2016, o povo empobreceu ainda mais e sem poder morar em  lugares com aluguéis proibitivos para os desempregados ou os trabalhadores precarizados, portanto, constroem em áreas de risco. 

Simples assim !







A importância das florestas no ciclo hidrológico e na qualidade da água :

- TRANSPIRAÇÃO - só as árvores conseguem transferir grandes volumes de água do solo para atmosfera;

- CONDENSAÇÃO - as árvores emitem substâncias voláteis que ajudam na nucleação de nuvens.

- RIOS AÉREOS - a Floresta Amazônica leva chuvas para o centro-oeste, sudeste e sul do Brasil

- INFILTRAÇÃO - o piso florestal e raízes ajudam e elevam a capacidade de infiltração de água no solo, alimentando o lençol freático;

- PROTEÇÃO - as matas ciliares nas margens de córregos, lagos, represas e nascentes impedem a entrada de poluentes nos corpos d'água assim como evitam o assoreamento. Também fornecem alimento e abrigo para fauna.





Não preciso " desenhar " mais para comprovar quem são os culpados das tragédias hídricas, como as enchentes e desmoronamentos, que continuam a ceifar vidas no Brasil, né ?