Feedback facial: como enganar o cérebro para ser feliz



Você sabia que pode usar o feedback facial para enganar o seu cérebro e provocar um momento de felicidade? Sim, a felicidade é uma emoção/estado emocional que podemos atrair, mesmo em circunstâncias aparentemente desfavoráveis.

Já sabemos há algum tempo que as emoções são acompanhadas de inúmeras mudanças no nosso corpo, como o aumento da frequência cardíaca ou a flexão de certos músculos do rosto que dão origem a esse gesto de que tanto gostamos: sorrir.

Descobrimos recentemente que isto pode ser uma via de “mão dupla”. Dessa forma, podemos enganar o cérebro provocando algumas reações físicas através das emoções e, da mesma forma, através das reações físicas facilitar a aparição da emoção.

Podemos atrair a felicidade com um sorriso

O nosso cérebro presta atenção ao que o nosso corpo está fazendo, e isso afeta as nossas emoções. Assim, o simples fato de sorrir, mesmo que não haja um motivo, dá ao corpo um momento de felicidade que traz grandes benefícios.

O sorriso é uma careta facial que coloca em xeque todo o rosto quando alguma coisa parece simpática, alegre ou divertida. Isto é, poderia ser considerado o retrato de uma emoção ou um estado agradável que nos provoca um bem-estar transitório. Embora muitas vezes seja difícil controlar as nossas emoções, é muito mais fácil controlar os nossos músculos.

Tenha em mente que o seu sorriso é uma ferramenta poderosa. A maioria das pessoas pensam que sorrimos porque nos sentimos felizes, mas também pode ser o contrário: nos sentimos felizes porque sorrimos.

A maneira mais fácil de obter um momento de felicidade, assim como de tranquilidade e confiança, é tão simples como esboçar um sorriso.



Hipótese do feedback facial

Para muitos, pode parecer bobo dizer que um simples sorriso pode atrair uma emoção tão intensa quanto a felicidade. No entanto, não é tão bobo assim porque a ciência dedicou vários experimentos e estudos para investigar a hipótese do feedback facial.

Uma das melhores experiências para demonstrar essa hipótese foi realizada no final da década de 1980. Os pesquisadores não queriam influenciar os resultados contando aos participantes do que se tratava a experiência e então inventaram uma maneira engenhosa de obter a flexão de certos músculos do rosto sem a necessidade deles conhecerem o propósito final do estudo.

Os participantes foram divididos em grupos e tinham que segurar um lápis de três formas diferentes. O primeiro grupo segurou o lápis entre os dentes, forçando um sorriso. O segundo grupo segurou o lápis com os lábios, para que não pudessem sorrir; na verdade, essa postura os obrigava a franzir ligeiramente as sobrancelhas. O terceiro grupo segurava o lápis na mão.

Os participantes do estudo examinaram algumas caricaturas e classificaram o quanto elas eram engraçadas. O grupo que era obrigado a sorrir deu para as caricaturas notas mais altas do que o grupo com o cenho franzido, enquanto o terceiro grupo deu notas intermediárias.

Em um estudo mais recente, mostraram aos participantes uma série de rostos com expressões felizes, neutras ou irritadas. Eles foram informados de que o estudo estava tentando medir o tempo de reação dos músculos faciais, mas na realidade, estavam estudando a emoção. Independentemente da imagem, as pessoas deviam “levantar as bochechas” (sorriso) ou “franzir as sobrancelhas” (cenho franzido).

A expressão facial influenciou a forma como as pessoas percebiam as imagens. Quando sorriram, acharam as imagens mais agradáveis ​​do que quando franziram a testa. Além disso, os efeitos do breve sorriso persistiram por 4 minutos.

A hipótese do feedback facial afirma que o movimento facial pode influenciar a experiência emocional.

Sorriso forçado, felicidade real

O feedback facial funciona porque o cérebro detecta a flexão de certos músculos faciais (o zigomático principal e zigomático menor, que são utilizados para sorrir) e a interpreta como motivo para estar feliz por alguma coisa. Da mesma forma, se esse músculo não está flexionado, o cérebro acredita que não é o momento de estar feliz.


Mas isso não é tudo. Além do feedback que obtemos fisicamente a nível individual, há outra questão que influencia a emoção da felicidade: o feedback social. O sorriso é contagioso. Na verdade, mesmo que você não se sinta muito feliz, se as pessoas ao seu redor estiverem sorrindo, você acaba se contagiando e sorrindo também.

Se nos esforçarmos para melhorar essa energia que nos faz sorrir, especialmente quando estamos com outras pessoas, o benefício será ainda maior, porque estaremos carregando a atmosfera com boas vibrações, promovendo um ambiente onde é mais fácil ser feliz.

Então, se você realmente quer tirar o máximo proveito do feedback facial, encontre algo para sorrir ou simplesmente levante os cantos dos seus lábios para enganar o seu cérebro. O que, em princípio, é um sorriso forçado rapidamente, se transformará em um verdadeiro sorriso. E desde o primeiro momento, a sua felicidade será real.

Não importa qual é o problema que você está enfrentando, esse pequeno momento de felicidade o tornará muito mais fácil.








“ Você tem o direito de ser feia ”, diz influencer em vídeo que viralizou nas redes sociais



“'O cara é feio, mas pelo menos é inteligente'. Uma coisa compensa a outra. Para a mulher, nada compensa. Assim que somos criadas. O direito de ser feia tem a ver com ser quem você é, sem se preocupar exatamente o que é ser feia, ou bonita", disse a influencer Alexandrismos.



Através de um vídeo (disponibilizado no final da matéria) postado no instagram nesta segunda-feira (21), a influencer Alexandra Gurgel, conhecida nas redes socias pela arroba alexandrismos, suscitou uma discussão que vem rendendo muitas reflexões nas redes sociais. “Você Você tem DIREITO de ser FEIA! Sabia disso?”, legendou ela.

“Hoje eu vim te lembrar que você tem todo o direito de ser feia. Mas parece que você vai seguindo só o dever, né? O que te impuseram: que você tem que ser perfeita, bonita. Você pode ser feia não seguindo tudo o que te impuseram para você ter o ‘corpo perfeito’, como dizem que tem que ser. O que é ser bonita para a sociedade?”, iniciou a influencer.

“Os homens sempre tiveram a chance de bancar a deles. ‘O cara é feio, mas pelo menos é inteligente’.

reprodução instagram
Uma coisa compensa a outra. Para a mulher, nada compensa. Assim que somos criadas. O direito de ser feia tem a ver com ser quem você é, sem se preocupar exatamente o que é ser feia, ou bonita”, continua.

A blogueira ainda argumenta que a busca pela beleza dentro dos padrões nunca tem fim. “Ser bonita vai muito além de ser magra hoje em dia. é você ter plásticas no corpo, harmonização facial, é ter os dentes perfeitos. […] Nunca tem fim.” 

reprodução instagram
Alexandrismos também propõe mudarmos nossa percepção sobre a beleza. “Será que a beleza não é um sentimento, um estado de espírito? A gente precisa mudar o nosso olhar do que é belo.”, defende ela.

O vídeo postado pela influencer gerou grande repercussão nas redes sociais e o nome dela se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter. Muitas das reações ao post enaltecem o discurso de Alexandra.

“Não consigo parar de te ouvir, se isso não é beleza não sei o que é!”, diz uma seguidora. “As pessoas me cobram muito, e isso me cansa, tem que ser assim assada, eu hoje vivo pra mim e ponto final. Amei seu vídeo”, comentou outra. “Queria ter te conhecido na minha adolescência e quero que todas as meninas adolescentes lhe conheçam”, conta outra seguidora da influencer.

Até o momento, o vídeo já contabiliza mais de 64.575 mil visualizações no Instagram e segue repercutindo na rede social.


Postado em Conti Outra



Além do horizonte . . .

 



Linha do horizonte
Azimuth

É, eu vou pro ar
No azul mais lindo
Eu vou morar
Eu quero um lugar
Que não tenha dono
Qualquer lugar
Eu quero encontrar
A rosa dos ventos
E me guiar
Eu quero virar
Pássaro de prata
E só voar
É aqui onde estou
Esta é minha estrada
Por onde eu vou
E quando eu cansar
Na linha do horizonte
Eu vou pousar

Compositores: Paulo Sergio Valle / Parana



Além do horizonte 

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade com certeza
Lá nesse lugar o amanhecer é lindo
Com flores festejando mais um dia que vem vindo
Onde a gente pode se deitar no campo
Se amar na relva escutando o canto dos pássaros
Aproveitar a tarde sem pensar na vida
Andar despreocupado sem saber a hora de voltar
Bronzear o corpo todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida sem frescura
Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem o amor
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois
Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar

Nananana, nananana
Nananana,…

 Compositores: Erasmo Carlos e Roberto Carlos


8 razões pelas quais você precisa estar sozinho



Como seres humanos sociais que somos por natureza, em algumas etapas da nossa vida gastamos muito tempo a compartilhar experiências e emoções com as pessoas que amamos. Mas dentro desse precioso grupo, acabamos nos esquecendo do principal: nós mesmos. De vez em quando é importante lembrar que precisamos passar um tempo sozinho para nos encontrarmos.

Depois de muita pesquisa sobre a nossa maravilhosa solidão, descobri as 8 principais razões pelas quais precisamos estar sozinhos de vez em quando e nos afastarmos do mundo exterior. Adoraria compartilhar com vocês hoje esses motivos que descobri ao pesquisar sobre a solidão.

“O grande homem é aquele que, no meio da multidão, mantém com perfeita doçura a independência da solidão.”  - Emerson -



Passar um tempo sozinho purifica a nossa mente

O excesso de informação proveniente dos nossos entes queridos, trabalho, companheiros, meios de informação ou simplesmente de nós mesmos pode ter um impacto sobre o nosso corpo de forma pouco saudável.

Devido a isso, é recomendável durante o dia desfrutar de momentos de solidão para deixarmos de lado esse excesso de preocupações e nos reconectarmos com nós mesmos, permitindo-nos descansar por um momento.

A criatividade advém da paz e tranquilidade

Estar em paz quando nos encontramos perante a solidão nos permite expandir a nossa mente e liberar a nossa magia e talentos humanos. A solidão nos permite criar e desfrutar de nós mesmos. A solidão é a verdadeira origem da criatividade.
A sua confiança se fortalece com a solidão 

Não há nada mais dotado de imensa confiança do que escutar a nossa voz interior e analisar os prós e contras da nossa própria experiência de vida. Se pararmos por um momento, podemos escutar a nós mesmos e identificar quais são as nossas necessidades ou como nos encontramos.

Você melhora a sua tomada de decisão

Quando está sozinho, você concede a si mesmo o ato sagrado de se afastar por uns momentos do mundo exterior, das preocupações e emoções ao seu redor, o que proporciona serenidade e tranquilidade para tomar as decisões mais adequadas para você. E, certamente, para também conseguir algo fascinante: ver o problema a partir de um ângulo totalmente diferente e cheio de opções positivas.

“A solidão, embora possa ser silenciosa, é, assim como a luz, um dos agentes mais poderosos, pois a solidão é essencial para o homem. Todos os homens vêm a este mundo sozinhos e deixam-no sozinhos.”    - Thomas De Quincey -



Você deixa para trás o estresse e a ansiedade

Quando estamos sozinhos, permitimos que nós mesmos nos ajudemos a organizar os pensamentos e a recuperar as forças que precisamos repor depois de um grande dia cheio de desgaste energético e emocional.

A solidão lhe ajudará a entender o que é realmente necessário para você crescer interiormente e aprender, assim, a definir prioridades de forma positiva.

Aumenta a sua eficiência no que você faz

Certamente você já sentiu muitas vezes a necessidade de, ao dar resposta a uma incerteza, pedir espaço para ficar sozinho. Dessa forma, você pode organizar seus pensamentos, traçar um plano de ação e, provavelmente, determinar o próximo passo em direção aos seus sonhos. Os ingredientes perfeitos para realizar seus objetivos com êxito.

Fortalece os seus relacionamentos

Você pode se identificar com este ponto ou não, mas é uma realidade que os nossos entes queridos não precisam da nossa atenção constante todos os dias.

Poderíamos resumir isso com o princípio da vida: “primeiro temos que aprender a amar a nós mesmos para aprender a amar outro ser humano único e extraordinário”. Tirar um tempo e se dedicar à sua pessoa lhe permitirá desfrutar dessas emoções com as pessoas que você ama.

Permite que você veja o rosto real e precioso da sua vida

Uma coisa importante que aprendi nos meus momentos de solidão em que escutava o meu coração e sentia a minha alma foi a minha essência. Estar sozinho permite se encontrar, encontrar a magia tão maravilhosa que temos em cada um de nós, como esplêndidos seres humanos que somos.

Convido-lhe a experimentar, a se atrever a dar o passo do desconhecido, caso ainda não tenha experimentado o valor do silêncio consigo mesmo, mais nada. Você e só você…

“Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.”    - Orson Welles -

 

Em um minuto, deputado enterra mito do “ comunista de iPhone ”

 


Em um discurso que durou pouco mais de um minuto, o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”. Em sessão na Câmara da Espanha, Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple.

Rogério Tomaz Jr., especial para o 247 - Em um discurso que durou pouco mais de um minuto [vídeo abaixo], o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”, usado por militantes da direita em qualquer lugar do mundo para alardear os supostos êxitos do capitalismo, que tem em Steve Jobs um símbolo e garoto-propaganda do modelo que defendem como ideal.

Em sessão na Câmara da Espanha, nesta terça-feira (22), Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone, que é dado pelo Congresso a todos os parlamentares, e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple, quando na verdade é, em boa medida, resultado do investimento de órgãos estatais financiados pelo conjunto da sociedade.

“Muitas vezes isso é tido como exemplo de ‘empreendedorismo’. Steve Jobs, que começou numa garagem e foi capaz de levar adiante um negócio privado em condições muito difíceis quase por seu mérito individual”, disse o jovem deputado.

“A economista de Londres Mariana Mazzucato se dispôs a estudar de onde vêm a maior parte das aplicações e inovações tecnológicas incorporados pelo iPhone”, continuou Errejon, referindo-se à economista italiana que é professora da tradicional Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra.

“E o resultado é que a tela sensível ao toque se desenvolveu na Universidade de Delaware, com dinheiro público da Fundação Nacional para a Ciência. A Internet é um projeto que começa com financiamento público do Departamento de Defesa. O [protocolo] HTTP é do laboratório europeu CERN [público] em Genebra. O GPS, também com investimento público do Departamento de Defesa. As baterias de íon-lítio começaram com uma pesquisa pública do Departamento de Energia”, listou o espanhol, que é doutor em Ciência Política.

Assista ao vídeo :

 

O deputado refutou o lugar comum do “comunista de iPhone” que surge cada vez que alguém de esquerda defende ideias de redistribuição de riquezas e de um Estado forte.

“Quando eu olho um iPhone, na realidade o que vejo é a perfeita demonstração de que a única possibilidade de se ter um desenvolvimento industrial é com um papel central de um Estado empreendedor, do qual depois se aproveitam e com o qual depois colaboram muitas empresas privadas”, concluiu.

Quem é Iñigo Errejon

Errejon, 36, atualmente no grupo “Mais País”, foi um dos fundadores e principais dirigentes do Podemos, partido nascido como resultado da onda de protestos conhecidos como “movimento dos indignados” e pela sigla #15M que varreram a Espanha entre 2011 e 2013.

Em 2018 ele e outros militantes saíram do partido – hoje rebatizado de “Unidas Podemos” – devido a diferenças políticas com Pablo Iglesias, atual ministro de Direitos Sociais do governo Pedro Sanchez (PSOE), e criaram um projeto local na capital espanhola que aos poucos tem se expandido para outras regiões do país.

Ele também é especialista em política latino-americana. Sua tese de doutorado analisou o primeiro governo de Evo Morales na Bolívia (2006-2009) e este ano ele publicou em conjunto com Álvaro García Linera, que foi vice de Evo, o livro “Qué horizonte. Hegemonía, Estado y revolución democrática”.




Às vezes, você não conseguiu o que queria porque merece algo melhor



O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Marcel Camargo

A gente tem cada decepção nessa vida, com pessoas, com sentimentos, com tudo. É o emprego que não vem, é o concurso em que reprovamos, é a traição de quem amamos, é aquela sensação de fracasso. Parece que a gente chegou aos trinta, quarenta, cinquenta anos e não conseguiu nada.

São tantas regras por aí, em livros, sites, redes sociais, motivando as pessoas a vencerem na vida, que a gente se sente obrigado a isso. No entanto, na maioria das vezes, o sucesso veiculado pela mídia está atrelado aos bens materiais que conseguimos comprar, muito mais do que ao que se passa dentro de cada um. A vitória parece ser medida pelo sucesso de nosso poder de compra. E isso acaba sendo muito cruel.

Nem todo mundo vai conseguir um cargo altíssimo numa multinacional. Nem todo mundo vai conseguir um carro zerinho anualmente. Nem todo mundo vai conseguir a casa própria aos trinta. Nem todo mundo vai viajar para outros países. E isso não deve ser parâmetro de sucesso e felicidade. Se quisermos seguir sãos, precisamos olhar para dentro. A felicidade vem de dentro.

É dentro da gente que a vida acontece primeiro, para então ocorrer lá fora. A forma como nos sentimos e sentimos o mundo é que determina, em grande parte, a vida que teremos. Não adianta ser rodeado de objetos luxuosos e se sentir vazio de sentimentos. Quando a essência padece, o mundo lá fora padece junto. Quando nosso íntimo se incomoda, não nos sentiremos confortáveis em lugar algum.

Além disso, é preciso manter pensamentos positivos e ser grato, afinal, se prestarmos atenção em nossas vidas, veremos o quanto somos afortunados, perceberemos o tanto de coisas boas e de pessoas especiais que fazem parte de nossa jornada. O que não chegou não era para ter sido. O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Não podemos é desanimar, pois sempre haverá ainda muito a ser caminhado, muito a ser conquistado, muito a ser vivido. Às vezes, o que a gente queria nem era o melhor para ter acontecido, ou seja, tem coisa melhor nos aguardando. Não perca a esperança de ser feliz, porque colheremos o que plantarmos. Se você não tem medo do que a vida devolverá, porque sempre agiu com verdade e ética, aguarde. Sua colheita virá em abundância e será lindo. Lindo de viver.






Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil

 




A Fundação Perseu Abramo (FPA) e o Partido dos Trabalhadores (PT) lançam nesta segunda-feira, 21 de setembro, às 10h, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, que reúne propostas ao mesmo tempo factíveis e ambiciosas para salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país.

O lançamento será transmitido ao vivo pelos perfis do PT e da FPA no Facebook, no Twitter e nos canais do Youtube.

As propostas pressupõem uma nova orientação para a nação brasileira, baseada na ampliação da igualdade, das liberdades, da soberania, na qual o Estado assuma o papel principal de indutor do desenvolvimento de um novo tipo. Foram concebidas com base em contribuições de centenas de pessoas de origem diversa – trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, representantes do setor público, LGBTQI+, artistas e intelectuais profundamente comprometidos com uma luta por melhor qualidade de vida para a população. 

No campo econômico, preveem um papel essencial para o Estado na reconstrução e transformação da economia.

No social, ousadas e inovadoras políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, à opressão sobre as mulheres promovida pela sociedade patriarcal, à homofobia, à agressão constante contra os povos originários e os quilombolas.

Conciliação da preservação ambiental com produção agrícola, promoção da Reforma Agrária e apoio à agricultura familiar são as bases do plano para a agricultura, assim como a conquista e manutenção dos mercados para os produtos brasileiros.

No meio ambiente, é imprescindível combater a devastação ambiental provocada pelo atual governo, por meio de um Green New Deal, um novo “pacto verde” que facilite a transição ecológica para uma economia de baixo carbono. Dessa forma, é possível gerar empregos de qualidade e atividades sustentáveis com base em tecnologias limpas. 

Outro ponto essencial é a efetivação de uma Reforma Tributária justa, solidária e sustentável, marcadamente progressiva, com taxação de grandes fortunas e dos rendimentos financeiros, de lucros e dividendos, de forma a aliviar a carga tributária sobre os mais pobres e as pequenas empresas, reduzindo consideravelmente os tributos sobre o consumo e os serviços.

Na política, o plano propõe uma Lei de Proteção do Estado Democrático de Direito, além de reformas políticas, eleitorais, do aparelho de Estado e dos órgãos de controle, que assegurem a transparência da máquina administrativa, o combate à corrupção sem desvios políticos e ideológicos e a abertura dos processos decisórios aos interesses populares. Também será imprescindível democratizar a produção e a disseminação das informações e combater as fake news e os discursos de ódio.

Em relação à soberania, é primordial recuperar a dignidade e o respeito pelo país, perdidos com a política externa bolsonarista de submissão servil aos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos, que tornou o Brasil pária mundial. Além de uma nova política externa, orientada para o estímulo ao desenvolvimento nacional e para a construção de um mundo mais simétrico, assentado no multilateralismo e na multipolaridade. 

Na cultura, estratégica para a identidade nacional e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, as propostas buscam assegurar à população o acesso aos bens culturais e eliminar a guerra contra a cultura desencadeada pelo governo atual, garantindo aos artistas e intelectuais, ameaçados pelo abandono do setor, pelo discurso de ódio e pelas tentativas de censura, a livre expressão e o necessário apoio do Estado. 

O plano completo estará disponível a partir do lançamento, no dia 21, nos sites da Fundação Perseu Abramo e do PT.


As cinzas de um país




Fernando Brito

A consciência de um povo, como as matas de um país, estão sujeitas a incêndios, naturais ou provocados.

O tempo seco da crise iniciada em 2015, claro, criou-lhes as condições adequadas às chamas, mas elas não aconteceriam sem as ateassem gente instalada em lugares propícios e sem precaução contra a propagação além dos limites daquilo que queriam queimar.

Sim, porque pretendiam, a fogo, dar fim a esta praga da democracia, que tantos anos fazia que não conseguiam extirpar, mesmo com a mídia pulverizando ardentes acusações sobre ela.

O resultado é que perderam o controle do processo e as ditas instituições – que, pensaram, funcionariam como aceiros de uma queima controlada – não detiveram e até espalharam o incêndio, generalizando a destruição.

Tudo ardeu: a educação, a saúde, a moeda nacional, a economia mas, sobretudo, a compreensão de que não somos um paiseco, medíocre e estagnado, servil e sem remédio.

Como nos restos fumegantes do Pantanal, restou por toda a parte um chão calcinado, onde vagueiam políticos atrofiados, disformes, famintos e vorazes, que fazem ou se dispõem a fazer a predação dos cofres públicos, das riquezas da terra e os direitos da população.

Um terço dos viventes deste país viraram zumbis, adoradores fanáticos de um besta-fera que exala labaredas, que fedem a morte e a destruição.

De nada adianta dizer ou mostrar que estamos a caminho de virarmos um deserto, não só de matas e cerrados, mas de ideias e amores.

Aceita-se e aplaude-se, que “em nome de Deus” estejamos no que chamam de “caminho certo”, ainda que este seja aquele em que sobem os números do desemprego, da fome, do ódio grassando nas ruas, do fogo devorando o país.

Parece que a devastação chegou aos corações e mentes de parte significativa do povo brasileiro e que nossa dignidade carbonizou-se, que nossa capacidade de pensar consumiu-se, que nossos sentimentos de humanidade e solidariedade viraram cinzas frias.

Nosso calor, agora, não é o humano, mas o desumano.

A fumaça que encobre nossos horizontes há de passar, ainda que com muito sofrimento, para que possamos voltar a enxergar o sol. Mas como a flora e a fauna calcinadas, levaremos tempo, muito tempo, até nos recuperarmos da queimada que engoliu um Brasil que, não faz muito, vicejava e crescia.

Tal qual nos versos do Chico Buarque, chegará a hora em que rebrotaremos, “como se o céu vendo as penas/ Morresse de pena/E chovesse o perdão”.

Até lá, nossa bandeira não será vermelha, mas a terra, as matas e os horizontes seguirão rubros, como nossos rostos ficam, de vergonha com o que deixamos fazerem ao Brasil.




Eu super indico : ‘ O Dilema das Redes ’, na Netflix, escancara o aspecto manipulador das redes sociais



Publicado originalmente no Canaltech


Com a internet e as mídias sociais, tem se tornado cada vez mais comuns histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados. O novo documentário da Netflix, O Dilema das Redes, veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.

Um novo trailer divulgado pela plataforma de streaming veio acompanhado da sinopse oficial, em que podemos ler o seguinte: “Nós tuitamos, curtimos e compartilhamos — mas quais são as consequências da nossa crescente dependência das mídias sociais? À medida que as plataformas digitais se tornam cada vez mais uma tábua de salvação para permanecer conectado, insiders do Vale do Silício revelam como a mídia social está reprogramando a civilização, expondo o que está escondido do outro lado da tela”.

Assustador, não? No vídeo, o ex-executivo do Twitter Jeff Seibert explica: “O que quero que as pessoas saibam é que tudo o que estão fazendo online está sendo observado, está sendo monitorado, está sendo medido. Cada ação que você realiza é cuidadosamente monitorada e registrada. Exatamente quais imagens você para e olha, por quanto tempo você olha para elas – ah, sim, sério, por quanto tempo você olha para elas”.

O Dilema das Redes é impactante não só pelo conteúdo, que chega a exalar uma aura de teoria da conspiração, mas também por trazer especialistas para tratar sobre o assunto, o que afasta a ideia de farsa e nos faz querer repensar nossa relação com as mídias sociais. Isso fica bem evidenciado na sinopse em português, disponível na plataforma, que traz a descrição do filme em formato de alerta: “Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade”.

O Dilema das Redes entrou para o catálogo da Netflix no dia 9 de setembro.








O varredor de rua brasileiro venceu o alcoolismo e se tornou uma celebridade da reciclagem no YouTube

Como fazer Vaso sustentável feito com tampinhas de garrafas pet - YouTube

Conhecido nas redes sociais como Gari Ecológico, o trabalhador e empresário incansável tornou-se um dos maiores exemplos de reciclagem do país.


Giorggio Abrantes aproveitou o seu tempo na reabilitação para encontrar um novo hobby que se enquadre perfeitamente na sua profissão e também ajude o meio ambiente. Aproveite seu canal no YouTube para inspirar outras pessoas e ensinar tudo o que aprendeu.

Quem assiste ao canal de Giorggo Abrantes no YouTube, com mais de 100 mil seguidores e vídeos virais com mais de 2 milhões de acessos, não percebe as inúmeras dificuldades que o varredor de rua brasileiro já enfrentou. 

Foto: @giorggio_abrantes


Conhecido nas redes sociais como Gari Ecológico, o trabalhador e empresário incansável tornou-se um dos maiores exemplos de reciclagem do país, mas a virada só veio depois de encontrar o “fundo do poço”, como ele mesmo definiu em reportagem recente da TV Paraíba.

Nascido em Aparecida, no interior da Paraíba, há alguns anos o varredor de rua enfrentou uma longa e dura luta contra o alcoolismo.

No entanto, foi durante o período em que ficou internado em uma clínica de reabilitação que sua vida começou a mudar . Entre as atividades propostas pela instituição, ele acabou aprendendo sobre a reciclagem, que hoje é a responsável por essa virada , que o tornou um famoso youtuber.

Foto: @giorggio_abrantes


Assim, além de ajudar o meio ambiente, tem inspirado milhares de pessoas a ver as dificuldades como uma oportunidade.

Depois de deixar a clínica e retorno ao trabalho nas ruas de Aparecida, Giorgio , ele começou a colocar em prática seu aprendizado e começou a coletar garrafas PET e mantê -los em casa para criar vassouras, varais e até mesmo um alto-falante, como relatado ao portal Razões Para Acreditar .

Em um mundo onde o descarte de resíduos plásticos se tornou um dos maiores desafios, o trabalho do varredor é tão essencial quanto fascinante. As vassouras, assim como os postes, são muito resistentes e têm durabilidade de cerca de 3 anos. Para um varal de 15 metros, ele usa 4 garrafas que, se não fosse por ele, iriam parar nos oceanos.

Foto: @giorggio_abrantes


Mas isso não é tudo. Giorggio queria expandir sua influência e compartilhar sua paixão pela ecologia, então ele criou seu canal Ecológico Gari no YouTube, onde ensina suas técnicas para qualquer pessoa que queira aprender.

Nos vídeos, ele não apenas orienta as pessoas sobre como transformar garrafas em outros instrumentos, mas fala sobre a importância de separar bem o lixo e lavá-lo antes de jogá-lo fora. A prática é uma demonstração de respeito por aqueles profissionais que passam boa parte de suas vidas limpando nossas cidades.

Foto: @giorggio_abrantes


Com os mais vulneráveis ​​em mente, o varredor inventou uma caixa de alto-falante feita inteiramente de garrafas PET. Acessível, sustentável e eficiente, o equipamento é a prova da inteligência e criatividade deste brasileiro, que encontrou todas as suas forças na adversidade.





Os bilionários da pandemia

 




Leonardo DiCaprio contra Bolsonaro

 

Leonardo DiCaprio responde sobre ser o ”responsável” por incêndios na  floresta amazônica – Geeks In Action- Sua fonte de recomendações e  entretenimento!




7 motivos pelos quais ser altamente sensível é um dom



Certamente você sabe, assim como eu, que ser uma pessoa altamente sensível ou PAS tem seus prós e contras. É hora de mudar a eterna visão que geralmente temos de que a sensibilidade não é algo bom na hora de administrar as nossas experiências.

Precisamos entender que ser sensível só quer dizer que você está conectado de uma forma muito mais ativa e produtiva consigo mesmo.

Se você continua pensando que depois de toda uma vida percebendo até o mínimo detalhe, isso não é algo positivo, eu gostaria de convidá-lo a ler estes 7 motivos pelos quais ser altamente sensível é um presente.

“A verdade é para o sábio; a beleza, para o coração sensível.”
- Friedrich Schiller -

Porque faz com que você seja mais honesto/a

Ser altamente sensível o empurra a ser mais coerente com aquilo que sente por dentro, caso contrário você fica preso emocionalmente. Isso quer dizer que compartilhamos facilmente aquilo que sentimos, demonstrando por cada poro da nossa pele a emoção que estamos desfrutando, por muito positiva ou negativa que possa ser.



Nos permitimos ser autênticos e sermos o que verdadeiramente somos, sem rodeios ou bloqueios. Muitas pessoas poderão pensar que esta forma de perceber a vida denota certa estridência, mas na realidade o que vale é o que o seu coração sente. Aquilo que os outros jamais poderão calar. E quanto mais forte for, mais fará com que você seja livre para viver como quiser.

A intensidade reina nas suas emoções

Quando você sente a dor do outro, a intensidade se converte na melhor amiga das suas emoções: o amor, a dor, a decepção e a alegria.

A sociedade nos faz perceber a intensidade como algo ruim, já que se não soubermos gerenciá-la podemos perder o controle e não conseguir fazer nada do que desejamos ou precisamos.

Mas, é aí que eu me pergunto: O que há de errado em não deixar nada pendente na sua vida? Aprenda a gerir a sua intensidade em cada emoção, em cada palavra, em cada momento da sua vida e então a sua existência será incrivelmente maravilhosa.

Você se conecta com a vida 

Para mim, um dos imensos dons que envolvem ser uma pessoa altamente sensível ou PAS é que você se conecta com a vida. Os seus dias, absolutamente todos, têm um sentido enorme. Tudo vale, porque tudo tem um porquê. Ser assim lhe permite ver a magia de tudo ao seu redor e compreender por que você é quem é. Permite compreender o porquê da sua pessoa e daquelas que você ama.

As ações deixam de ser algo comum, estereotipado. Você aceita que a vida está fluindo, que as coisas mudam, que você aprecia o que sente e desfruta. E sobretudo você se permite “deixar levar” e, portanto, ser livre. Livre para ter a consciência de que tudo, absolutamente tudo tem o seu porquê.

Seu coração brilha para você e para quem você ama

Ser sensível lhe faz sentir qualquer emoção a um nível imensamente excepcional. Por isso, a sua empatia se desenvolve a níveis inesperados, fazendo com que você seja muito mais compassivo se decidir usar esse dom positivamente.

Você pode tornar sua qualquer sensação alheia, porque a vida lhe entrega a missão de escutar e ajudar incondicionalmente. Você aprende que está autorizado a dizer não, mas sempre irá adorar oferecer a sua ajuda àquela pessoa que merece seu amor incondicional e seu coração de ouro.


Sua intuição é como uma estrela cadente

Você tem um nível de sensibilidade tão alto que pode se permitir sentir mais além do que o estabelecido. Saiba que quando você flui e ignora as coisas mais fúteis, a sua intuição desperta de uma forma sobrenatural. E você a converte em uma ferramenta potente para se sentir pleno e feliz.

Você se permite pressentir situações e sentimentos, tanto seus quanto dos outros. Desta forma, você gere o seu próprio EU, a sua essência e, o mais importante, seu amor por si mesmo e pela vida por aqueles que você ama. Você permite-lhes uma ajuda eficaz inconscientemente, algo que amplia seu coração e lhe faz uma pessoa ainda melhor.

Você sabe se relacionar com os outros 

Contarei para você o que está acontecendo atualmente comigo e com o meu parceiro. Acontece que quando você é uma pessoa altamente sensível, você percebe os pequenos brilhos das pessoas com quem está se relacionando, como se se tratasse de um mapa do tesouro. Esses brilhos o guiam até onde se encontra o verdadeiro potencial dessa pessoa, suas necessidades, segredos inconfessáveis…

Você é alguém muito perspicaz, o que lhe permite saber muito mais e adiantar o que as outras pessoas querem de forma muito mais intensa do que o habitual. Tudo isso lhe permite criar vínculos inconscientes cheios de intensidade com seus entes queridos e com o meio ambiente.

Ser altamente sensível constitui a sua verdadeira essência

Haverá muitas pessoas que não irão entendê-lo, algumas poderão até desencorajá-lo em uma tentativa de subestimar o fato de que ser sensível implica algo maravilhosamente bom.

Lembre-se de que quando algo nos dá medo, nós seres humanos temos uma tendência a subestimar e rejeitar isso diretamente, sem pararmos para pensar se isso pode ou não ajudar a pessoa em questão.


Provavelmente, como aconteceu na minha vida, você já se sentiu incompreendido milhões de vezes ou sentiu que “algo não ia bem” na sua vida. Espero que com estes 7 motivos você compreenda o imenso potencial e dom vital que você pode e tem direito a desfrutar como o ser humano que é.

“A sensibilidade constitui o próprio egoísmo do eu. Trata-se do senciente e não do sentido. O homem como medida de todas as coisas — isto é, não medido por nada —, que compara todas as coisas, é incomparável; ele se afirma no sentir da sensação.”
- Emmanuel Lévinas -