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Pessoas generosas : como elas são ?




O que a riqueza faz com nossa empatia por aqueles que mais precisam? Como falar de generosidade levando em conta essa variável? Neste artigo vamos falar sobre essa interação interessante.

De acordo com um trabalho de pesquisa, as pessoas mais pobres são mais generosas do que aquelas com mais recursos. De fato, temos visto como as pesquisas apoiam essa hipótese há várias décadas. Definitivamente, parece que aqueles com renda mais baixa demonstram maior confiança, solidariedade e altruísmo com aqueles que precisam mais do que eles.


Os dados podem nos surpreender se pensarmos em figuras como Bill Gates, Laurene Powell Jobs (viúva de Steve Jobs), Leonardo DiCaprio ou Angelina Jolie. Eles são famosos conhecidos por suas doações. Os números que podem contribuir para eventos de caridade são astronômicos.

Podemos considerar essas ações como sinais evidentes de sua generosidade? Bem, a verdade é que existe uma nuance tão singular quanto interessante. Algumas pessoas podem doar uma grande quantidade de recursos e ainda assim constituir uma parte muito pequena do seu patrimônio. Por outro lado, o dinheiro que doam muitas vezes vai para instituições, organizações ou universidades que eles e seus amigos patrocinam.

O altruísmo e a compaixão partem de um coração que está em sintonia com a necessidade dos outros. Também surge dos aspectos emocionais e cognitivos da empatia. Ou seja, colocar-se no lugar do outro e responder ativamente. A pesquisa que revisaremos revela que os bilionários têm mais dificuldade com o último. Muitas vezes quem tem mais é quem está mais longe de sentir algo parecido com o que o necessitado sente, por isso é muito difícil para ele se colocar em seu lugar.
De todas as variedades de virtude, a generosidade é a mais admirada.  - Aristóteles  -

Compaixão e empatia são as raízes de atos pró-sociais e generosos. 

Os mais pobres são mais generosos do que os que têm mais: por que isso acontece?

Cerca de 10 anos atrás, Paul Piff, um jovem professor da Universidade da Califórnia, ganhou fama como resultado de uma pesquisa que publicou na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste trabalho, revelou que a população que acumula maior riqueza, apresenta, em média, um comportamento menos ético do que aqueles que têm menos dinheiro.

Insistimos, o assunto foi polêmico. Foi por meio de vários testes experimentais que ele conseguiu observar como, muitas vezes, os mais abastados economicamente, demonstravam um comportamento menos compassivo. O que o levou à conclusão de que, quem tem mais, prioriza seus próprios interesses antes dos demais. E algo assim os leva (supostamente) a um estilo de vida cada vez mais desumanizado.

O Doutor Piff começou desde então a dar palestras sobre este assunto. Ele também apareceu em documentários como La brecha social. La vida en sociedades desiguales. Lá ele refletiu sobre se o dinheiro realmente nos torna pessoas menos empáticas. Ele também detalhou os fatores que determinam por que os mais pobres são mais generosos. Vamos a analisar.
No experimento de Paul Piff, ele conseguiu mostrar que quando os ricos se imaginavam pobres, eles se tornavam mais generosos com os necessitados e os doentes.

A chave é empatia e compaixão

O professor Yaojun Li, do Institute for Social Change da Universidade de Manchester, analisou doações para instituições de caridade no Reino Unido ao longo de uma década. Os dados coincidem com o que foi afirmado pelo Dr. Piff. Ou seja, os pobres são mais generosos do que os que têm mais.

O que ele pôde constatar é que, embora seja verdade que os mais ricos doam uma quantia maior para instituições de caridade, os pobres doam mais em relação à sua renda mensal. Assim, enquanto as rendas mais baixas contribuíam com 3,2% de sua renda bruta, as mais altas ofereciam apenas 0,9%. Qual seria a causa?

A resposta está na empatia e na compaixão. Quem menos tem se identifica, se entende e se projeta com quem mais precisa de ajuda. Uma parte daqueles que acumulam grandes fortunas, por outro lado, não experimenta compaixão no mesmo nível. Além disso, às vezes eles até mostram uma tolerância à desigualdade social. Eles a normalizam defendendo a meritocracia.
Alguns especialistas insistem que os pobres dão mais porque precisam de menos para serem felizes. Embora seja pouco, eles se sentem gratos pelo que têm.

Crianças de famílias menos ricas se comportam de forma mais altruísta

O departamento de psicologia da Universidade da Califórnia realizou uma investigação interessante em 2015. Foi possível ver que crianças de famílias mais pobres demonstraram um comportamento mais altruísta do que crianças de famílias ricas. Ressaltaram que o altruísmo deve ser visto a partir de uma lente biopsicossocial. Os processos cerebrais são importantes, mas a educação também.

Talvez, se os pobres são mais generosos, também se deve aos modelos com os quais cresceram. Se fomos educados por um ambiente familiar humilde, no qual era comum a ajuda entre vizinhos e a comunidade, é muito provável que integremos esse valor. A de apoiar os outros, a de compaixão e altruísmo.

As pessoas de baixa renda têm empatia mais cedo do que as pessoas mais ricas.

Nota final ao estudo que revela que os mais pobres são mais generosos

Jamie Johnson, herdeiro da fortuna da Johnson & Johnson, fez um documentário em 2003 intitulado Born Rich. Nele ele mostrou a vida de vários herdeiros de grandes fortunas. Ele falou por sua vez de um medo. Muitos pais milionários querem que seus filhos mantenham sua posição na sociedade, mas não que sejam elitistas ou arrogantes.

Os ricos podem colocar seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. Mas haverá exceções. Assim como haverá pessoas com poucos recursos que demonstrem conduta antiética. Generalizações não são boas, mas o que é necessário é evitar que o sucesso turve nossas mentes e o poder nos corrompa.

A compaixão está em perigo de extinção, o que é muito perigoso. O altruísmo, a cooperação e o apoio a quem precisa acaba por nos reconciliar com a nossa condição social e, na maioria dos casos, com a solidariedade. Vamos promovê-la.




Ideias para valorizar a solidariedade e impedir que o individualismo competitivo determine nosso futuro



"Esse modelo ultraliberal, sem nenhuma mediação com o futuro do nosso planeta, sem dúvidas, provoca desarranjos nas relações intersubjetivas, estimula o pragmatismo sem limites. Prefiro estimular a solidariedade como base fundamental de organização dos humanos, com todos os seus significados", escreve João Antonio da Silva Filho.

João Antonio da Silva Filho

Não vejo a hora de poder olhar o futuro com normalidade. Na vida é assim: a negação de algo quase sempre é a afirmação de uma expectativa. E quando olhamos o nosso dia a dia de modo criterioso, notamos que os detalhes não podem ser desprezados. Pelo contrário, numa pesquisa séria e rigorosamente projetada, é a soma de detalhes que torna as conclusões mais precisas. Recomenda-se que tenhamos criteriosos olhares para nossa realidade, mesmo sabendo que tal postura exige esforços, pois, na falta de conhecimento aprofundado, nossa tendência é simplificar o complexo para facilitar o nosso viver.

No mundo atual as anormalidades têm ditado a dinâmica do convívio social. E quando se fala de anormalidades, o que salta aos olhos é a desgraça pandêmica causada pelo coronavírus. De fato, as consequências do vírus são um desafio que mobiliza energias, dinheiro e esforços concentrados de estruturas estatais, governos e sociedade. Não poderia ser diferente. Mas, para além da pandemia, outras anormalidades, quase todas por consequência da ação desarrazoada dos ambiciosos, campeiam sem freios, ameaçando o necessário equilíbrio estável nas relações humanas.

E por ser a vida o principal bem do planeta, preservá-la na sua inteireza é o desafio dos sapiens. Todavia, em seus incontroláveis desejos e no afã de impor o seu domínio, estes não conseguem, pela auto-organização, administrar suas ambições. Essa ganância desmedida embrutece as pessoas e faz da competitividade entre si um falso impulso desenvolvimentista e, com ele, amplia as chamas destrutivas da vida nesse nosso planeta azul. Não se trata aqui, de numa atitude conservadora – fazer o tempo parar. Impossível! Trata-se de estimular o equilíbrio das relações entre os humanos e destes com a natureza. Trata-se, portanto, de estimular as medidas necessárias para inibir o imediatismo ambicioso que corrói por dentro as formas horizontais e equânimes de organização das diversas comunidades políticas.

Dessa forma, importa fazer com que as atitudes do presente dialoguem com as necessidades das futuras gerações.

Reconheço na capacidade humana de transformar a natureza – e até na sua ambição – a locomotiva impulsionadora das evoluções científicas, todas historicamente: revolução agrícola, surgimento do pensamento filosófico, da revolução industrial e da evolução tecnológica, até chegar no mundo globalizado de hoje, um mundo sem fronteiras econômicas e com informação global em tempo real. Todavia, esse processo evolutivo não foi capaz de superar um gritante paradoxo: a transformação da natureza para gerar desenvolvimento e riquezas não resolveu a exclusão social, nem inibiu as ações do homem na progressiva degradação do meio ambiente. Esse é o principal motivo da ameaça à vida na Terra.

A forma de agir dos humanos: é disso que quero chamar a atenção nas conclusões deste texto. Farei isso abordando a díade solidariedade e individualismo competitivo. Entender essa contradição é uma questão fundamental para os que desejam e projetam a construção de uma sociedade mais humana e um mundo saudável. Por certo, é impossível dissociar a vida em sociedade, desenvolvimento e preservação do planeta, dos propósitos dos indivíduos e, por consequência, do seu modo de agir.

O individualismo competitivo, por exemplo, modo de agir bastante badalado pelos liberais, é estimulado com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico. É por seu intermédio que a ideia do desenvolvimento pela concorrência se concretiza. Esta visão de mundo possui algumas marcantes características:

• Está associada diretamente à ideia de acumulação de bens materiais;

• Possui como fim o estímulo ao consumo sem critério na qualidade do uso;

• O uso do bem consumido é associado ao status – títulos, marcas famosas, lugares badalados, mansões etc;

• O mérito se confunde com “esperteza”. Esperteza no sentido de ardil, malandragem – fazer tudo que estiver ao alcance para se obter algo – até ludibriar se preciso for.

• Acumular o máximo no menor tempo possível (imediatismo sem ponderação).

Como se vê, se por um lado a ambição de fato é uma força motriz na construção de riquezas, e sem dúvida alguma acaba por estimular a criatividade e até o desenvolvimento – pela sua própria natureza -, ela acaba por obstruir uma maior organização horizontal da sociedade. A livre iniciativa, por intermédio do mercado, é predadora.

Esse jeito pragmático de ver o mundo faz da igualdade do ponto de partida a justificativa das desigualdades materiais. Mas vai além, tudo sem nenhuma distinção – a vida em seu sentido amplo, a relação com a natureza, normas comportamentais subjetivas, as relações jurídicas e econômicas, a política, as organizações de Estado – ficam submetidas a esta lógica, ou seja, à lógica do individualismo competitivo.

E quando alguma voz se ergue contra esse modo de agir, logo vêm os seus defensores clamarem por “liberdade”. De que liberdade falam eles? Liberdade para acumular mais? Para fazer do dinheiro acumulado instrumento seletivo do prazer? De usar a transformação da natureza como instrumento particular de acumulação de bens?

Esse modelo ultraliberal, sem nenhuma mediação com o futuro do nosso planeta, sem dúvidas, provoca desarranjos nas relações intersubjetivas, estimula o pragmatismo sem limites e, por consequência, transforma a busca pelo prazer momentâneo em razão de subsistência.

Prefiro estimular a solidariedade como base fundamental de organização dos humanos, com todos os seus significados:

• Compromisso pelo qual as pessoas e a coletividade pactuam regras comportamentais e se obrigam umas com as outras e delas para com o todo social;

• Sentimento de empatia, fraternidade – um estender a mão aos que sofrem;

• Juntar o eu e o nós numa perspectiva do bem-estar coletivo;

• Combater qualquer tipo de discriminação – religiosa, de orientação sexual, etnias e classes sociais;

• Juntar os interesses da atual geração com os das futuras, articulando o necessário desenvolvimento econômico com todos os elementos necessários à preservação do planeta Terra;

• Estimular a cooperação humana, de modo a fazer com que a igualdade do ponto de partida não seja uma mera justificativa das desigualdades materiais;

• Valorizar a igualdade do ponto de chegada como meio eficaz de diminuir as desigualdades materiais;

• Dividir responsabilidades, sejam elas individuais ou coletivas;

• Buscar no respeito às diferenças – aquelas inerentes aos humanos – mecanismos justos de composição plural para alcançar a desejada harmonia social.

Como se vê, são duas maneiras completamente diferenciadas de encarar a organização da sociedade. No individualismo competitivo – modo neoliberal de estimular o desenvolvimento econômico – a solidariedade é confundida com caridade. A filantropia é um jeito fácil de amenizar o peso na consciência dos individualistas frente às desigualdades sociais e o seu jeito pragmático de explorar as riquezas naturais.

Já no modo solidário de conduzir as relações humanas – práticas que se identificam mais com o socialismo -, o desenvolvimento do ser humano na sua inteireza é o centro de sua prioridade.

Como a história não segue em linha reta e as narrativas construídas a partir dos fatos são importantes elementos na construção de hegemonias político/culturais, as disputas nos seu cotidiano seguem no seu curso: todo tempo é tempo de convencimento e nesse processo construtivo dialético a humanidade segue na busca do melhor caminho para diminuir suas tensões.

De uma coisa eu tenho certeza: a paz social só se alcança com a diminuição das desigualdades materiais. Solidariedade e harmonia social caminham juntas. Nada mais é expressivo desse jeito de pensar o futuro da humanidade do que o termo cunhado na atual resistência democrática brasileira: “Ninguém solta a mão de ninguém”. E o caminho é longo. Segue o jogo.

E você caro leitor, como pensa o futuro da humanidade?


João Antonio da Silva Filho Mestre em Filosofia do       Direito pela PUC-SP. Advogado.




PT lança vídeo com Lula em solidariedade às vítimas da Covid e emociona as redes

 





Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar ! / Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !




Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar !  

Vendo que um menino de 22 anos em uma bicicleta danificada era quem chegava para entregar sua comida, um ministro da Malásia decidiu fazer algo a respeito. Então, resolveu dar a ele a possibilidade de melhorar seu emprego.

Uma das profissões que sem dúvida vieram para ficar é a de entregadores de comida. Eles não só significam um grande benefício para aqueles de nós que querem desfrutar de um pouco de variedade em nossos almoços, mas também não podemos sair para comer fora devido às quarentenas impostas para limitar a disseminação de COVID-19, mas eles também abriram a possibilidade de milhares de pessoas em todo o mundo encontrarem um meio de transporte e começarem a trabalhar agora mesmo.

Mas embora no papel pareçam quase uma solução ideal para problemas como o desemprego ou a falta de recursos, na prática o que temos é uma situação em que quem tem acesso ao que pode fazer toda a diferença.


Isso é o que Steven Sim Chee Keong, um ministro do governo da Malásia, descobriu depois de pedir comida a um dos entregadores. Quando foi até a porta para receber o pedido, o que encontrou foi um menino que havia acabado de atingir a maioridade. Mas isso não foi o mais preocupante do encontro, mas sim o fato de o menino ter chegado à sua porta não em uma das tradicionais motocicletas desses entregadores.

O menino, chamado Mohamad, pedalava uma bicicleta velha, que parecia não estar nas melhores condições.


Quando o político lhe perguntou sobre seu meio de transporte, ele teve uma surpresa amarga: a bicicleta não era sua, mas ele a havia emprestado de um amigo:

“Quando perguntei por que ele estava andando de bicicleta e não uma motocicleta como todo mundo, ele respondeu que não tinha uma motocicleta. Quando perguntei a Mohamad de que ajuda ele precisava, ele ficou com vergonha de responder. Ele não reclama da sua situação, mas é grato pelas oportunidades que tem.“ – Steven Sim Chee Keong em seu Facebook –

Steven decidiu que deveria fazer algo a respeito. Foi assim que levou Mohamad consigo a uma loja de motos, dando ao menino a possibilidade de escolher a que mais gostou. Assim que terminaram a compra daquele “upgrade” para a vida do jovem entregador, Steven perguntou se ele estava com fome.

Deixando a motocicleta apoiada do lado de fora, o ministro e o entregador entraram em um local para compartilhar uma deliciosa pizza. Mohamad não poderia estar mais grato pelo gesto deste notável servidor público.








Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !


Marcel Camargo

A gente não se lembra do carro, da roupa, dos móveis de quem se foi, pois o que fica no sorriso da gente é tudo o que a pessoa nos fez de bom, é a forma como a pessoa nos fez sentir o mundo.

Neste ano, passei por duas perdas muito tristes e difíceis em minha vida. Quando algo assim acontece, a gente tem que começar a refletir sobre várias coisas, para buscar algum sentido naquela dor toda.

Nada pode trazer de volta quem morreu, trata-se de algo que não tem mais volta e, por isso mesmo, somos obrigados a ter que digerir o que aconteceu e tentar arranjar forças para prosseguir.

Então, eu pude perceber que o que nos dá força e nos faz levantar, a cada novo dia, é justamente tudo aquilo que acumulamos dentro de nós, em nossos corações.


São as lembranças dos momentos felizes, dos sorrisos, do colo, dos abraços e das palavras doces que nos agigantam frente à dor do vazio que se instala à nossa volta.

Não importa o tanto de luxo que nos rodeia, o modelo de nosso carro ou a marca de nossas roupas, o consolo afetivo que nos resguarda da demora na tristeza vem de dentro.

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. Nenhuma herança material substitui o legado de amor e de afeto que as pessoas que amamos nos deixam.

Por isso é que não dá para entender tanta gente se importando tanto com o que não se leva dessa vida. Pessoas se desentendem por dinheiro, brigam por um cargo, puxam o tapete por conta de status, distanciam-se da família para juntar renda e mais renda, e então, sem aviso prévio, tudo muda num átimo de segundo. Doenças, acidentes, desemprego, não há o que não possa acontecer, visto nada ser previsível nesta vida e, infelizmente, muitos acabam deixando para trás momentos de partilha amorosa verdadeira e que não voltam mais.

Como diziam nossos avós: da vida nada se leva. Chegamos sem nada e saímos da mesma forma. O que fica é amor, sentimento, afetividade.

Perderemos muitas pessoas ao longo de nossa jornada, mas, caso tenhamos realmente vivido com verdade junto a elas, teremos forças para enfrentar o mundo quando não mais estiverem conosco.

É assim que a gente caminha, haja o que houver.





A necessidade de cuidarmos uns dos outros e da criação de Deus !




Jackson César Buonocore

O nosso Papa Francisco, nestes tempos difíceis de pandemia do coronavírus, tem enfatizado a necessidade de cuidarmos uns dos outros e da criação de Deus, a fim de construirmos uma sociedade alicerçada em relações de fraternidade, um caminho – radicalmente – oposto da cultura da indiferença, que vivemos na atualidade.

A crise sanitária da covid-19 agravou outras crises mundiais, como a humanitária, climática, alimentar, econômica e migratória, que atingiram em cheio o Brasil. Essa realidade exige um grande desafio dos governos e da sociedade, que é manter aceso os sentimentos de cooperação e solidariedade, como base da cultura do cuidado, que nos permitirá sair dessas crises.

Porém, alguns governantes e certos grupos sociais agem egoisticamente, o que favorece a cultura da indiferença, ou seja, que é cuidar apenas dos seus interesses e que se danem os outros, criando um clima de polarização afetiva.

Sendo assim, é fundamental construirmos uma cultura permanente do cuidado, que é um convite para cessarmos o círculo vicioso de descuido e agressividade contra a criação de Deus. Isso provoca sofrimento à toda sociedade, sobretudo, aos mais vulneráveis socialmente.

Não há dúvidas de que são as mulheres (mães, avós, esposas, filhas, tias, sobrinhas) com sua força criadora que exercem – majoritariamente – a prática da cultura do cuidado em todas as dimensões e não são remuneradas por isso. Aliás, são elas que nas crises humanitárias nos ensinam de forma criativa a cuidar da vida, das famílias e das comunidades.

A cultura do cuidado, desde as civilizações antigas, está ligada a uma visão holística, que é a maneira de ver que cada ser humano está diretamente conectado com todos os seres humanos e com todas as demais coisas do universo. Ela se faz com diálogo e acolhimento, uma energia maternal que vem de dentro para fora: do cuidado integral com as pessoas, com a natureza e com a economia orientada ao bem comum.

Portanto, quando assumimos a cultura do cuidado como um modo de vida, ela cresce em nosso microcosmo, como uma espécie de universo pessoal e subjetivo e depois se expande para o macrocosmo, que é o universo numa perspectiva coletiva e objetiva, onde não aceitamos mais a lógica da cultura da indiferença.

Afinal, o estado de calamidade pública do coronavírus escancarou a nossa fragilidade humana, colocando como imperativo a importância das políticas públicas para o cuidado coletivo. Além disso, levou a ciência, os governos e as empresas num esforço inédito de produzir em escala mundial as vacinas contra a covid-19, revelando que economia funciona melhor quando põe no centro as pessoas e a solidariedade global.






 

Atenção, afeto e carinho : um mundo diferente se aproxima

 



Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir.


Patrícia Tavares 


Atenção, afeto, carinho são o que existem de melhor em todos os tempos, principalmente em tempos tão estranhos. Eles fazem crer que a vida pode ser melhor e quando percebemos que temos pessoas ao nosso lado que realmente se importam conosco, esta constatação nos fortalece.

Saber que mesmo com tamanha distância existe tanta proximidade, tanta beleza nas relações, nos vínculos, isso enche o coração de esperanças, de fé na vida e no amanhã. Saber que existem pessoas que têm muito amor nos seus corações e que parte deste amor é um pouco nosso, traz luz, traz alegria para pensarmos em dias melhores. Saber que temos pessoas a quem amamos e que queremos muito bem nos traz conforto e muita força para desejar que tudo isso passe logo, que novos tempos mais renovadores venham logo.

Quando se tem amor no coração, se tem amor para dividir com as pessoas, se tem muita esperança e fé, porque o amor aproxima, amor transpõe montanhas, o amor transpõe todas as dificuldades, ele é a própria vida, nutre de melhores possibilidades nossa caminhada e nos ajuda acreditar em pessoas que se solidarizam, que iluminam, que cooperam, não só com a vida dos seus, mas com a vida de todos.
" Sigo acreditando que tudo será melhor que antes, que o sentimento de humanidade chegará de alguma forma a todos os corações e que não será tão necessário se falar de compaixão e solidariedade, pois serão comuns a todos nós, algo natural que todo o ser humano irá sentir."

A cooperação, gentileza, generosidade também serão uma constante na vida de todos.

Um mundo diferente se aproxima eu acredito, seremos melhores, seremos mais amorosos com todos. Vislumbre de um novo mundo. Transformações verdadeiras acontecerão dentro do coração de cada um porque as dores não são somente dores, as dificuldades não são só dificuldades, elas nos fornecem subsídios de evolução para cada um de nós.

Todos os acontecimentos da vida humana são carregados de representações, de significados. Existe muito mais do que podemos entender, a vida é de aprendizado e cooperação, de ajuda mútua, de afeto, carinho e amor, assim que todos nós merecemos viver, dando as mãos.

Uma vida de aprendizado, de trocas de experiências e de vivências, cada um se interessando em cooperar de verdade com a vida do outro, se sensibilizando pela história, possibilidades, limitações de cada um e contribuindo como for possível, deste jeito a vida será mais bonita, mais justa, mais igualitária, mais ampla e muito melhor. 
" A vida pode ser melhor e será. Ela depende de todos nós juntos."
Eu preciso de você assim como você precisa de mim.













Jesus disse segundo Mateus 25 : 31 - 46 " Porque tive fome, e destes-me de comer ... Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." MST dá espetáculo de solidariedade em meio a egoísmo dos bilionários




O MST ( Movimento dos Sem Terra ) vai se consolidando como o segmento que mais se disponibiliza a ajudar o povo brasileiro nesse momento de medo e tragédia. Organização doa alimentos e insumos sem parar.


Do Brasil de Fato - Em todo o Brasil, as ações de solidariedade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem sido um importante aliado no combate a coronavírus e à falta de políticas de proteção do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para as famílias da periferia – a maioria composta de trabalhadores informais –, que enfrentam dificuldades em acessar a renda básica emergencial.

Desde o dia 13 de março, respeitar o isolamento social tem sido a orientação do MST à sua militância com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A exceção está no campo, onde com segurança e informação para evitar o contágio, camponeses vêm trabalhando para atender a demanda de alimentos das áreas urbanas - onde o povo convive com o medo da covid-10 e da falta de recursos.

Kelly Maffort, da direção nacional do MST, explica que a solidariedade é um princípio fundamental da prática militante, para construção de laços de resistência entre os trabalhadores, tanto na formação política como na luta por direitos. 

“É nesse momento que nós temos que cobrar do Estado a sua responsabilidade. Para fazer com que o nosso povo não morra nem de vírus e nem de fome. Solidariedade. Esse princípio nós vamos perseguir, cobrar da sociedade as políticas públicas, mas praticar. Esse que é um gesto tão importante e tão necessário para a construção de uma nova sociedade.”

Comida não pode faltar


No Paraná, 10 mil famílias vivem em 70 acampamentos do MST. Cerca de 25 deles enfrentam o risco do despejo. Nesta semana, três desses acampamentos doaram 5 toneladas de alimentos nos municípios de Castro e Ponta Grossa. As doações integram uma ação coordenada em todo o estado, que conta com mais 20 cooperativas do Movimento.

“Com muito orgulho, nós aqui do [campamento] Padre Roque queremos dividir essa maravilha que tá aqui. Não sabemos em qual instituição aqui no Castro, mas é um privilégio muito grande, pelo momento ser tão crítico e nós podermos dividir. Tá aqui toda nossa produção”, conta a agricultora Maria de Jesus, apontado as verduras colhidas no acampamento Padre Roque Zimmermann, em Castro (PR), que depois seriam levadas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade.

Outra ação solidária ocorreu na última semana no Rio Grande do Sul, onde 12 toneladas de arroz orgânico foram doadas para famílias de baixa renda das periferias de Porto Alegre. A iniciativa integra uma campanha do Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome, do qual o MST faz parte.

“A solidariedade sempre foi uma marca da nossa história e da nossa luta. Muitas vezes eram as pessoas da cidade que nos levavam alimento nos períodos difíceis do Movimento nos acampamentos. A cidade sempre nos acolheu. Certamente é uma retribuição por tudo aquilo que nós recebemos”, afirma Cedenir de Oliveira, da direção estadual do MST no estado.

Em Goiânia (GO), na maior zona periférica da cidade, o MST distribuiu feijão, abóbora, ovos caipira, mel e verduras variadas para 30 famílias da região noroeste da cidade. A iniciativa foi construída junto ao Levante Popular da Juventude, o Coletivo Quilombo e a Brigada do Congresso do Povo.

O cultivo foi desenvolvido em três locais distintos: no Acampamento Dom Tomaz Balduíno, no Centro de Formação e Produção Agroecológica Santa Dica dos Sertões e no Assentamento Canudos.

“O que nós identificamos é que de fato a questão econômica já é uma dificuldade grande para essas famílias, pelo trabalho informal, por serem diaristas, autônomos, pelas ‘correrias’ no dia dia. Identificamos que já há o retorno da realidade da fome. Mas também identificamos uma confecção de que o caminho é cuidar da saúde”. E completa: quando elas recebem o alimento agroecológico, isso traz esperança”, explica Luiz Zarref, da direção estadual do MST de Goiás. 

Distribuição de fitoterápicos a população vem sendo realizadas pelo MST em todo o país para ajudar na prevenção a covid-19 / Divulgação Setor da Saúde/MST

Ações por todo o Brasil

Além da produção de comida na zona rural, o MST também realizou outros tipos de iniciativas solidárias. Em Recife, marmitas são distribuídas para a população em situação de rua pelo Armazém do Campo. Em Santa Catarina, álcool em gel 70% está sendo produzido e oferecido para hospitais.

Nacionalmente, o trabalho está concentrado em duas iniciativas: na campanha “Vamos Precisar de Todo Mundo”, que reúne por meio de uma plataforma online, ações em curso de mais de 100 entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo; e na campanha "Periferia Viva", focada na luta por política públicas e no trabalho de base construído nos territórios. 

Na área da saúde, o esforço é coletivo e construído em conjunto com a Rede nacional de médicas e médicos populares. Em cada estado brasileiro, há um grupo de médicos do MST formado em Cuba, que estão em plantão, para atender a população. Além disso, campanhas de distribuição de fitoterápicos e doações de sangue vem acontecendo em todo o país. 

“Estamos em contato com as secretarias municipais e as secretarias estaduais de saúde e com os hemocentros de cada estado. É assim que estamos pensando as melhores estratégias para que nossa base não saia de onde está, evite aglomerações e a propagação do coronavírus, mas que também nesse momento possamos ser solidários com quem mais necessita, tendo em vista que os bancos de sangue estão com um déficit muito grande em nível nacional”, explica Edinaldo Novaes, da direção nacional do setor.

É a partir das ações solidárias, segundo Zareff, que o MST pretende potencializar a organicidade das famílias no seus territórios, mas também demonstrar que o inimigo além do vírus, é o capitalismo.

“É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma perspectiva solidária. Ao contrário, ele promove a competição entre as pessoas, ele provoca a subjugação da classe trabalhadora, e o benefício das elites. É a solidariedade que desfaz esses laços nefastos, maléficos do capitalismo.”

" É a solidariedade é que constrói os caminhos para se superar o
capitalismo. O capitalismo ele não tem nenhuma
 perspectiva solidária. "






A parábola do Covid-19 : viva a vida para ajudar outros



A influência das redes sociais no isolamento das relações humanas ...



Havia um mundo que se perdeu. Todos estavam indo tão rápido que se esqueceram de olhar em volta.

As pessoas não se notavam. Alguns ficaram cegos pelo consumismo. Outros distraídos pelo prazer. Alguns idolatravam o trabalho e se preocupavam com a próxima atividade. Outros buscavam poder, posições e riqueza. E todos, parecia, compartilhavam de um mesmo problema: tudo que deveria importar na vida, não importava o suficiente. As pessoas não percebiam a fragilidade de sua existência. Mas então, uma chamada para acordar chegou… através do menor dos mensageiros; um pequeno vírus chamado SARS-CoV-2.

E agora estamos acordados. E tudo o que já tomamos por certo – nossa economia, sistema educacional, sistema de saúde, serviços comunitários, liberdade de viajar, emprego, investimentos e vidas – está em risco.

Há duas semanas, quando eu ainda podia me permitir filosofar sobre o vírus, fiz uma lista de todas as coisas que a COVID-19 me permitia agradecer: um sistema imunológico que funciona, alimentos prontamente disponíveis, cadeias globais de fornecimento confiáveis, assistência médica universal, trabalho e pulmões saudáveis que respiram.

Agora as coisas são mais urgentes. Muitos de nossos suportes estruturais invisíveis estão tremendo. Nosso sistema de saúde será superado? Os serviços básicos podem ser mantidos? Nosso tecido social é forte o suficiente para lidar com isso? Vou contrair a doença?

Essas são perguntas que pensávamos nunca fazer. Pragas e pestes são para os livros de história.

No entanto, aqui estamos nós; chocados  com a rapidez com  que a vida pode mudar.

Como líder religioso, estou começando a perceber como o medo e a ansiedade que a COVID-19 está provocando estão despertando todos nós para algumas verdades profundas sobre o que significa ser humano.




Quando a médica-chefe da secretaria de saúde da província de Alberta (no Canadá), Dra. Deena Hinshaw, sugeriu fortemente: “Você não precisa de um teste para fazer a coisa certa!” (ou seja, adotar o distanciamento social, ter boa higiene e ficar em casa se tiver sintomas) era como se ela estivesse chamando para fora uma humanidade mais profunda em mim. Não preciso saber se estou infectado para fazer o melhor para os outros. Eu posso fazer boas escolhas simplesmente porque é a coisa certa a fazer. Fazer com os outros como gostaria que eles fizessem comigo é sempre a melhor maneira de agir.


Alguns dias depois, o primeiro-ministro Justin Trudeau desafiou todos os canadenses dizendo: “A força de nosso país é nossa capacidade de nos unir e cuidar um do outro, especialmente em momentos de necessidade. Então, ligue para seus amigos. Verifique com sua família. Pense na sua comunidade. Compre apenas o que você precisa na loja. Mas se você estiver indo para comprar mantimentos, pergunte ao seu vizinho se ele precisa de alguma coisa. E se você conhece alguém que está trabalhando na linha de frente, envie um agradecimento. Veja como eles estão. “

Ao ouvir nosso primeiro ministro falar, ouvi ecos de uma fé judaico-cristã que sempre tem chamado as pessoas a se apoiarem em comunidade, a amarem seus próximos como se amam, a darem sua vida por eles, honrarem seus pais, mães e anciãos e cuidar de doentes, viúvas e órfãos. Essas regras de ouro existem há milênios e são centrais para a maioria das religiões do mundo – centrais para o que significa ser humano!

Parece que esse vírus está nos despertando para algumas verdades universais.

Verdades que ajudaram as gerações anteriores por outros surtos virais. Os primeiros cristãos iniciaram hospitais na Europa em resposta a pragas – eles queriam criar lugares higiênicos para os doentes.

Muitos fiéis optaram por amar os outros a ponto de arriscar suas próprias vidas (mesmo como os profissionais de saúde da linha de frente estão fazendo hoje).

Eu tenho esperado pelos resultados do meu teste COVID-19 nos últimos dias. Meus sintomas foram leves, então não estou muito preocupado. No começo, eu esperava um resultado negativo (quem não gostaria?), mas agora estou me perguntando se um resultado positivo não pode me libertar para ajudar os outros de maneira mais destemida (depois que eu me recuperar completamente).

O pesquisador social Lyman Stone escreve isso sobre o teólogo Martinho Lutero: “Em 1527, quando a peste bubônica atingiu Wittenberg, Lutero recusou pedidos para fugir da cidade e se proteger. Em vez disso, ele ficou e ministrou aos doentes. A recusa em fugir custou a vida da filha Elizabeth. Mas produziu um folheto, “Se os cristãos devem fugir da peste”, em que Lutero fornece uma articulação clara da resposta cristã à epidemia: morremos em nossos postos. Médicos cristãos não podem abandonar seus hospitais, governadores cristãos não podem fugir de seus distritos, pastores cristãos não podem abandonar suas congregações. A praga não dissolve nossos deveres: transforma-os em cruzes, sobre as quais devemos estar preparados para morrer. ”

O que Lutero diz sobre os cristãos é verdadeiro para todos os médicos, governadores, pastores e pessoas de todos os lugares.

Em seu tratado, Lutero escreve: “Pedirei a Deus misericordiosamente para nos proteger. Então vou fumigar, ajudar a purificar o ar, administrar remédios e tomá-lo. Evitarei lugares e pessoas em que minha presença não seja necessária para não ser contaminado e, assim, porventura infligir e poluir outras pessoas e causar a morte delas como resultado de minha negligência. Se Deus quiser me levar, ele certamente me encontrará e eu fiz o que ele esperava de mim e, portanto, não sou responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros. Se meu vizinho precisar de mim, no entanto, não evitarei o lugar ou a pessoa, mas irei livremente conforme indicado acima.”

O exemplo de Lutero é um desafio para todos nós.

Ser completamente humano é viver sua vida em benefício dos outros. Você se torna mais você mesmo quando ajuda os outros a se tornarem eles mesmos. Amar de maneira altruísta é ser imagem de Deus. É para isso que você é feito.

Este vírus está nos acordando para esta verdade. Ao nos colocar de joelhos, o COVID-19 está nos forçando a enfrentar a fugacidade da vida. Está nos lembrando que precisamos um do outro. Está nos chamando a olhar além de nós mesmos, a nos unir à raça humana, a perceber os outros, a cuidar e a perceber que mesmo pequenas coisas podem mudar o mundo (para o bem ou para o mal).

A verdade é que um dia todos nós morreremos. A COVID-19 está nos forçando a perguntar como escolheremos viver.

Embora nosso futuro ainda seja muito desconhecido (sempre foi), saiba que você não está sozinho. Você faz parte de uma comunidade, um país e um mundo cheio de apoios.

Graças a Deus, vivemos um tempo em que a ciência pode ver o que vê, e a história pode recordar o que sabe, e a Internet pode conectar tudo o que conecta, e os vizinhos podem cuidar um do outro de todas as formas práticas e funcionários do governo e os profissionais de saúde podem ajudar a liderar e curar, e as famílias podem amar como amam e as comunidades religiosas podem servir como servem.

E você pode ajudar onde puder.

John Van Sloten é um escritor de Calgary no Canadá e atualmente é pastor da Calgary Community Reformed Church.







“ Obrigado Cuba por nos ter aberto o coração ", diz passageira de cruzeiro com cinco casos de coronavírus



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247 - Passageira de 68 anos do cruzeiro britânico MS Braemar com casos de coronavírus, Anthea Guthrie, agradeceu aos cubanos por recebê-los em seu país. Até a decisão do governo cubano, o cruzeiro estava viajando em alto mar no Caribe sem permissão de atraque em nenhum porto que solicitaram ajuda.

A passageira escreveu no seu Facebook: “Poderiam todos os meus amigos levantar um copo por Cuba e lembrar que, quando nada mais nos deixaria desembarcar, Cuba deu um passo à frente? “. Nos comentários, Anthea respondeu: “sinceramente estou inundada de lágrimas por sua bondade. Fizeram-nos sentir que não somente somos tolerados, como bem vindos. Obrigado a Cuba por nos ter aberto o coração.

Redator do Granma (jornal cubano do Partido Comunista), Yisell Rodríguez Milán, lembra que “Cuba, um dos poucos países do mundo capaz de dar um passo à frente pela humanidade nos momentos mais difíceis - luta contra o Ebola na África e assitência diante de desastres naturais em qualquer lugar do mundo - emitiu um comunicado oficial que devolveu a paz para os 683 passageiros e 381 tripulantes”.

De acordo com a Telesur, entre os viajantes do cruzeiro encontram-se pessoas da Austrália, Bélgica, Colômbia, Canadá, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e Suécia. Cerca de 40 pessoas estão isoladas por apresentaram sintomas do coronavírus, mas apenas cinco casos estão confirmados.

O Granma informa que "nas últimas 48 horas, Cuba não registrou novos casos de Covid-19. Os quatro pacientes detectados permanecem hospitalizados, evoluem satisfatoriamente e são garantidos todos os recursos para sua recuperação total; enquanto todas as ações de controle de foco necessárias para impedir a propagação da pandemia no país continuam".






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