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Filme que acaba de chegar na Netflix já é considerado um dos mais emocionantes da plataforma


Este filme comovente que pode ser visto por toda a família resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças. É quase impossível não se emocionar assistindo esse filme na Netflix !

“O Último Vagão” é uma emocionante produção mexicana disponível na Netflix que tem conquistado a atenção dos espectadores ao redor do mundo. Com uma trama envolvente, atuações marcantes e uma abordagem única, este filme tem se destacado como um dos mais vistos na plataforma de streaming.

O filme acompanha a jornada do pequeno Ikal, que junto de seu pai viaja com frequência para realizar a manutenção dos trilhos do trem. Durante uma dessas viagens, o garoto acaba ingressando em uma escola itinerante no trem, onde conhece novos amigos. Nesse ambiente desafiador, a dedicada professora Georgina luta com determinação para educar os alunos, apesar dos recursos limitados. No entanto, a escola enfrenta a ameaça iminente de ser fechada por um funcionário da Secretaria de Educação.

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão”

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão” é a forma como a história é habilmente construída, envolvendo o espectador desde o início. O longa apresenta uma mistura cativante de drama, humor e emoção em uma história que resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças.

As atuações do elenco são outro destaque do filme. O talentoso Kaarlo Isaac, que interpreta o protagonista Ikal, rouba o coração do espectador logo nos primeiros momentos do longa. Sua presença em cena é sempre luminosa. Além dele, se destaca Adriana Barraza, na pele da dedicada e aguerrida professora Georgina. A atriz, que já foi indicada ao Oscar por sua performance no filme Babel, empresta à personagem as necessárias doses de força e delicadeza.

Não é surpresa que “O Último Vagão” tenha se tornado um dos filmes mais vistos da Netflix. A produção, que é baseado no romance homônimo de Ángeles Doñate, tem todos os elementos que fazem um filme se tornar inesquecível. É quase impossível não se emocionar ao acompanhar um história contada com tamanha doçura.










Voz linda do cantor sul-coreano Kyuhyun




Cho Kyu-hyun, mais frequentemente creditado apenas como Kyuhyun, é um cantor, compositor, apresentador de televisão, modelo, locutor de rádio e ator sul-coreano. Ele é integrante da boy band Super Junior e dos subgrupos Super Junior-M e Super Junior K.R.Y. Wikipédia

Nascimento: 3 de fevereiro de 1988 (idade 34 anos), Hagye-dong, Seul, Coreia do Sul.




Série coreana Clima do Amor está na Netflix








Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.


É assim que Alex, a protagonista (interpretada por Margaret Qualley, ninguém menos que a filha do lendário ícone dos anos 80 Andie McDowell), começa a trabalhar como empregada doméstica.



A história de como essa jovem luta para equilibrar seu árduo trabalho como empregada doméstica e cuidar de uma filha é a base de uma série que não deixou ninguém sem opinião. Mas o que quase ninguém sabe é que as origens da série estão em um livro autobiográfico que foi um best-seller.


Sua autora se chama Stephanie Land e ela passou pelas mesmas dificuldades que a protagonista de Maid.

Em seu livro, intitulado ‘Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe’, Stephanie contou sobre os anos difíceis que inspiraram escrever sua história. Hoje ela mudou de vida. Tendo estudado e conquistado um diploma, trabalha por conta própria.

Pode-se pensar que ter uma série da Netflix sobre sua vida poderia mudar sua sorte, mas Stephanie já tinha feito isso sozinha. É por isso que ele mereceu esta série como uma recompensa por seu esforço.








Recomendo esta série na Netflix : Navillera

 


[Resenha] Navillera : o primeiro voo de um bailarino
iniciante de 70 anos



POR JULIANA D. 04/28/2021


Navillera é um kdrama na Netflix de 12 episódios sobre um homem de 70 anos que sonha em dançar balé desde criança e decide começar a aprender com um garoto rebelde de 23. Esse encontro transformará as vidas deles e das pessoas ao redor.

@thingskateknows

Desde o início, eu sabia que Navillera deixaria uma marca em mim, como podem ler nas minhas primeiras impressões. O primeiro capítulo dá o tom exato de como os próximos episódios se desenrolam. A trama é uma adaptação de uma webtoon (quadrinhos publicados na internet) de autoria de Hun, ilustrada por Jimin. O roteiro foi adaptado por Lee Eun Mi, que também escreveu a série Túnel.

A história principal

@cuddlybitch

Quando criança, Sim Deok Chul (interpretado pelo ator premiado Park In Hwan, em uma performance espetacular e envolvente) sonhava em ser bailarino, mas foi duramente repreendido por seu pai. Nos anos seguintes, tornou-se carteiro, trabalhando a vida toda para tentar sustentar sua família. Ao completar 70 anos, seus filhos vivem suas vidas e ele se dá conta que nunca fez nada unicamente por ele, nem realizou nenhum sonho, vivendo em função de seu papel social de pai e marido. Um belo dia ele vê um jovem bailarino realizando saltos que o fazem lembrar de seu sonho reprimido de infância, e decide que irá tentar, dentro do possível, realizar seu desejo antigo. O ator é simplesmente espetacular. Seu olhar é sincero, seu choro machuca, e ele consegue transmitir tudo que o personagem está vivendo sem abrir a boca.

@cuddlybitch

O bailarino em questão é Lee Chae Rok (interpretado pelo Song Kang, de Love Alarm – se você tem algum preconceito com o ator por causa da trama fraquinha de Love Alarm, pode esquecer porque aqui ele está ótimo), que tenta ingressar em uma companhia de balé, mas sua falta de motivação e disciplina o tornam um garoto problema. Com um pai presidiário e a mãe falecida, o rapaz sente falta de referências, já tendo desistido de um sonho antigo que era ser jogador de futebol. Agora, ele sobrevive no balé, mas já não possui mais o brilho nos olhos de quando começou e não se empenha como antigamente. É por causa disso que seu professor, o bailarino aposentado Ki Seung Joo (interpretado por Kim Tae Hoon, de Persona), designa o rapaz para ser professor do senhor que insistentemente pediu para ser ensinado.

A partir de então, temos uma jornada de quebra de preconceitos e estereótipos. Deok Chul não se importa mais com as críticas, pois foram elas que o afastaram de seu sonho e ele deseja ao menos uma vez poder voar como um bailarino. Já Chae Rok acaba sentindo no “senhorzinho” o preenchimento da falta paterna e aos poucos vai amaciando sua pesonalidade, amadurecendo e desenvolvendo sentimentos de afeto por seu aluno, bem como amadurecendo sua determinação e suas relações.

O que significa Navillera? Além de ser título de umas das músicas mais famosas do grupo de K-pop GFRIEND, é um neologismo que surgiu em um poema sul-coreano, replicado em um livro muito famoso que a grosso modo significa “flutuar como uma borboleta”, um significado bastante apropriado para a leveza da série e dos movimentos de um bailarino. O sonho do personagem principal é voar ao menos uma vez na vida, antes que seu corpo não possa mais.

Por que o balé e a borboleta?

A trama gira em torno dessa brincadeira com as palavras, do “voar como uma borboleta”. Mas por que a borboleta? Se pararmos para pensar, o inseto possui suas fases de desenvolvimento que mal parecem vir do mesmo bicho, consistindo de ovo, larva, pupa e imago. O ser humano também possui suas fases de crescimento, não apenas físico, mas mentalmente.

@mostlyfate

Quando colocamos o balé no jogo, temos aqui um tipo de esporte tradicionalmente discriminatório a respeito da idade, gênero, físico e até da classe social do dançarino. Desafiar as regras do jogo que limitam seu campo de atuação por volta dos 23 anos é também dizer que a fase áurea, o imago do ser humano, é também a velhice. Ao mesmo tempo, em relação à técnica, Shim Deok Chul é ainda um ovo, incipiente. Enquanto seu professor, embora um bailarino em iminência de sucesso, é um jovem pupa emocionalmente, havendo então uma troca de papéis de mestre-aluno, de borboleta-larva, ambos alunos e professores cada um a seu momento. Os dois precisam treinar incessantemente, apesar de todos os incômodos, feridas, regras e pressões (do balé e da vida social) e aceitando suas limitações para conseguir, finalmente, voar.

Pensando agora no vôo como finalidade dos desejos de ambos, a princípio temos os saltos leves dos bailarinos, a apresentação em um palco. Se analisarmos um pouco mais de perto, com a figura da borboleta, vemos o vôo como sendo resultado da sua transformação interna, o desenvolvimento do seu eu interior em tal harmonia com seus desejos internos que é possível abrir asas como uma borboleta e voar. Se compararmos com as idades, é como se o envelhecimento fosse um processo para atingir o auge do seu brilho interno, ainda que o corpo mostre o contrário. Porém, mesmo diante do enfraquecer do corpo, o desejo e algumas memórias são tão fortes que são preservados com o sentimento de êxtase (às vezes, de forma negativa) da infância.

O desenvolvimento da trama e suas reflexões

Com essas considerações iniciais feitas, vamos falar sobre roteiro e enredo. Ao começar a assistir Navillera, a história parece ser previsível no que parece ser uma jornada simplória cujo final parece ser a morte. Os episódios ameaçam ficar um tanto repetitivos e parados, mas isso nunca ocorre de fato. Em cada um deles você precisa prestar atenção para captar “a lição do episódio”, mas são pílulas para contar uma história maior, não só da trajetória do personagem, mas de nós mesmos. Há sempre algo que podemos refletir sobre nossas próprias vidas e chorar um bocado pela pureza de sentimentos e pensamentos que com certeza já cruzaram a sua mente. Então , de repente, e não podemos dizer que foi sem aviso, Navillera vira uma chave emotiva que pega um espectador livre de spoilers e de sinopses desprevinido e ela é muito potente, subindo o nível do dorama nas alturas e abraçando a audiência com um casaquinho de lã enquanto certamente você acabará derramando algumas lágrimas pensando em alguém querido ou na iminência de um acontecimento.

@netflixdramas

Os filhos do bailarino, sua neta (fiquei com receio que eles fossem forçar um casal e desfocar da história principal, mas isso não aconteceu, e eu adorei a atriz Hong Seung Hee, que para mim é a cara da IU), esposa (Na Moon Hee é a cara da minha mãe e eu sempre vejo muito dela em seus trabalhos) e amigos do professor acabam se desenvolvendo no processo. Descobrimos o motivo pelo qual aquelas pessoas se encontram naquele ponto de suas jornadas e quais situações as fizeram tomar determinadas escolhas ou tornarem-se amargas e retraídas. O elenco vivo e móvel, sem vilões, faz com que os acontecimentos pareçam reais e passíveis de acontecer com qualquer pessoa. Afinal, em um momento, podemos pensar que “os filhos são uns monstros!”, mas depois, não o fazemos de alguma maneira? Seguimos a vida enquanto alguém de nossas famílias pode estar passando por situações que desconhecemos e escondemos nossos próprios fantasmas que aprendemos a sustentar durante o processo. Sabemos ou já tivemos curiosidade de perguntar sobre os sonhos negligenciados das pessoas ao nosso redor? E os nossos próprios sonhos ceifados com o mesmo discurso de “estou velho(a) aos 60, 30, 20, 15”?

@deokmis

A série traz também a reflexão de que estamos imersos em uma sociedade que impõe uma cobrança por resultados e uma fabricação de supergênios e superdotados que possuem sucesso e conquistas antes dos 30, listas do que fazer antes dos 20, cursos e idiomas para aprender antes dos 15, escolhas determinantes para tomar aos 18, raramente premiando a tentativa e o esforço, e, quem sabe ainda, simplesmente a busca pelo real motivo de prazer, não aquele que parecerá mais correto aos olhos do Instagram ou da família.

Aqueles que saem nas revistas ostentando suas conquistas aparentemente mágicas, vindas do ‘zero’, são a exceção, mas todo restante da maioria começa a sentir-se inadequada, insuficiente, desistente. E assim morrem os sonhos antes de nascer, uma robotização do comportamento, encaixotado no que deseja a sociedade frustrada que exige o que não pode cumprir, assim sendo necessário um sopro desesperado de vontade de voar uma única vez, contra todas as perspectivas para termos coragem de sermos “nós mesmos” ao menos uma vez na vida, para percebermos que o “tarde demais”, mesmo, é a morte.

Ao mesmo tempo, Navillera não é ingênua ou produto da própria mazela que tenta combater das tentativas ansiosas de controlar a vida. A série é cuidadosa ao mostrar que para cada escolha que não fazemos nós colhemos os resultados de outra e, a seu tempo, você pode não ter se tornado o maior bailarino que seu país já viu, mas em contrapartida pode ter conquistado um amigo especial ou tido uma aula com um significado especial só para você, sem comparar com ninguém. Pode não ter viajado o mundo, mas formou uma família da qual se orgulha. Pode não ter vivido antes, mas aquele único momento que escolher viver será o momento mais valioso da sua vida, e sua realidade do hoje. Suas conquistas que parecem mínimas são valiosas e cada pequeno passo pode significar muito, mesmo que ninguém mais acredite, desde que você saiba qual é o valor que aquele gesto tem para você.

@dingyuxi

Sem spoilers, acredito que um dos temas principais da série é muito forte e também traz um aprendizado importante, pois por mais regrados, responsáveis, profissionais ou “bem sucedidos” que acreditemos ser, a vida jamais pode ser controlada e os imprevistos podem dominar tudo. Mesmo assim, é cultivando o desejo de “flutuar como uma borboleta” diariamente ou naquele ímpeto raro que parece tardio é que podemos levitar pela vida e conhecer muitas estações no caminho que farão valer a jornada e pessoas que poderão se lembrar de nós, a fim de dar um sentido em nossa passagem.

Acho belíssimo também como a gentileza é transformadora na série e como uma pessoa consegue influenciar, sem saber, nas pequenas mudanças de comportamento daqueles que a cercam e como essas mudanças vão melhorando o entorno e causando reflexões. É emocionante como às vezes apenas uma companhia, uma mão que sustenta a outra e que se mostra presente ressignifica todo um momento que poderia ser apavorante para outra pessoa.

É lindo, de uma determinação triste e emocionante, com mensagens para todas as idades em diferentes níveis de abstração dependendo do estágio da borboleta que você se encontra. O final é agridoce, mas ainda que seja em um cenário frio, mostra que reencontrar sua essência (mesmo que isso signifique “voltar ao ovo”) é o verdadeiro navillera.

@gominshi

Quem deve ver?

Se você gosta de séries para se emocionar e refletir, certamente encontrará em Navillera uma daquelas histórias agridoce que mexerão com todo o seu psicológico, mas farão você dar um sorriso molhado no final. É um dorama excelente para pessoas sensíveis, que gostam de refletir e de chorar com as mensagens de filmes.







3 filmes espetaculares que entraram recentemente na Netflix




Você merece entretenimento de alta qualidade. Foi pensando nisso que selecionamos 3 filmes espetaculares que entram recentemente no catálogo da Netflix.

Cada um deles faz por merecer cada segundo da sua atenção. Confira:

Radioactive

Devota da ciência, Marie (Rosamund Pike) sempre enfrentou dificuldades em conseguir apoio para suas experiências devido ao fato de ser uma mulher. Ao conhecer Pierre Curie (Sam Riley), ela logo se surpreende pelo fato dele conhecer seu trabalho, o que a deixa lisonjeada. Logo os dois estão trabalhando juntos e, posteriormente, iniciam um relacionamento que resultou em duas filhas. Juntos, Marie e Pierre descobrem dois novos elementos químicos, rádio e polônio, que dão início ao uso da radioatividade.



A Última Nota

“A Última Nota” apresenta um dos períodos mais delicados da carreira de Henry Cole (Patrick Stewart), um pianista que dedicou sua vida ao trabalho. No entanto, ele se afastou dos palcos após o falecimento de sua esposa. Agora, seu esperado retorno é ameaçado por uma crise repentina de ansiedade, mas ele possui alguém em quem confiar: a jornalista Helen Morrison (Katie Holmes), fã de música erudita.



Fuja

Obra-prima do suspense. Uma adolescente educada em casa começa a suspeitar que sua mãe esconde segredos sombrios. Até que finalmente chega à conclusão de que a sua única opção e fugir.



A Revista Pazes apoia as medidas sociais de isolamento.
Se puder, fique em casa. Evite aglomerações. Use máscara.
Quando chegar a sua vez, vacine-se.
A vida agradece !




Eu super indico : ‘ O Dilema das Redes ’, na Netflix, escancara o aspecto manipulador das redes sociais



Publicado originalmente no Canaltech


Com a internet e as mídias sociais, tem se tornado cada vez mais comuns histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados. O novo documentário da Netflix, O Dilema das Redes, veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.

Um novo trailer divulgado pela plataforma de streaming veio acompanhado da sinopse oficial, em que podemos ler o seguinte: “Nós tuitamos, curtimos e compartilhamos — mas quais são as consequências da nossa crescente dependência das mídias sociais? À medida que as plataformas digitais se tornam cada vez mais uma tábua de salvação para permanecer conectado, insiders do Vale do Silício revelam como a mídia social está reprogramando a civilização, expondo o que está escondido do outro lado da tela”.

Assustador, não? No vídeo, o ex-executivo do Twitter Jeff Seibert explica: “O que quero que as pessoas saibam é que tudo o que estão fazendo online está sendo observado, está sendo monitorado, está sendo medido. Cada ação que você realiza é cuidadosamente monitorada e registrada. Exatamente quais imagens você para e olha, por quanto tempo você olha para elas – ah, sim, sério, por quanto tempo você olha para elas”.

O Dilema das Redes é impactante não só pelo conteúdo, que chega a exalar uma aura de teoria da conspiração, mas também por trazer especialistas para tratar sobre o assunto, o que afasta a ideia de farsa e nos faz querer repensar nossa relação com as mídias sociais. Isso fica bem evidenciado na sinopse em português, disponível na plataforma, que traz a descrição do filme em formato de alerta: “Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade”.

O Dilema das Redes entrou para o catálogo da Netflix no dia 9 de setembro.








Não há filme mais atual para nós, brasileiros, do que o polonês “ The hater – Rede de ódio ”


Não há filme mais atual para nós, brasileiros, do que o polonês ...


PUBLICADO NO BLOG DO INSTITUTO MOREIRA SALLES

POR JOSÉ GERALDO COUTO

Não pode haver filme mais atual – especialmente para nós, brasileiros – do que o polonês The hater – Rede de ódio, de Jan Komasa, que acaba de chegar à Netflix. O filme é deste ano, e chegou depressa ao streaming porque a pandemia de covid forçou o fechamento dos cinemas no mundo todo logo depois que ele entrou em cartaz na Polônia, em março.

Ao acompanhar algumas semanas ou meses na vida do jovem Tomasz Giemsa (Maciej Musialowski) em Varsóvia, The hater lança luz sobre o mecanismo de funcionamento das redes de ódio e fake news que infestam a internet, tornando quase irrespirável a atmosfera de nossa época. Mais que isso: o filme expõe as articulações desse submundo virtual com a deterioração do debate político e o recrudescimento de tendências como a xenofobia, o racismo, a homofobia e a intolerância religiosa.

Mas não se trata propriamente de um libelo político ou de uma denúncia “exterior”, e sim de uma tentativa de imersão no mundo emocional e psíquico de alguém que está no meio dessa engrenagem, alimentando-a e ao mesmo tempo sendo alimentado por ela. Por isso a narrativa não se descola jamais do ponto de vista de Tomasz, ou Tomek, como é chamado, buscando apreender suas motivações.

E Tomek é, antes de tudo, um ressentido. A primeira cena o mostra num momento de humilhação: flagrado por plágio num trabalho acadêmico, é expulso da faculdade de direito e ainda recebe uma lição de moral dos diretores da escola. Em seguida, ficamos sabendo que ele é um rapaz pobre do interior cujas despesas escolares são bancadas por uma família progressista, cosmopolita e intelectualmente sofisticada. Num jantar na casa bacana da família, ele é tratado com condescendência pelo casal de meia-idade e pela jovem e bela filha, Gabi (Vanessa Aleksander).

Antes de sair da casa, Tomek deixa disfarçadamente seu celular no sofá, no modo de gravação. Pouco depois, volta para recuperá-lo e, a caminho de casa, ouve as frases de escárnio com que seus benfeitores se referiam a ele às suas costas. Antes disso, ao se despedir de Gabi, diz que gostaria de manter contato com ela. A moça diz: “Peça minha amizade no Facebook”. E ele: “Eu já pedi. Há sete anos.” A essa altura, com poucos minutos de filme, já temos os dados básicos: o perfil psicossocial do protagonista, sua desenvoltura com a tecnologia digital e a subcorrente sexual que percorrerá todas as relações.

Do recalque à ação

A condição de humilhado é a base do comportamento de Tomek e da sua leitura da realidade. Inteligente e ambicioso, ele se emprega numa agência que presta serviços de marketing eletrônico. Entre outras coisas, o que se faz ali é derrubar a imagem de firmas concorrentes das empresas dos clientes. Logo a coisa envereda para as campanhas políticas, com perfis falsos de internet feitos para espalhar fake news, destruir reputações, insuflar ódios diversos. Qualquer semelhança com certo gabinete instalado no Planalto Central talvez não seja mera coincidência.

Dos ódios virtuais à violência real é um passo. Para concentrar na trajetória de um único personagem todas as questões que levanta, o diretor Jan Komasa se descuida às vezes da verossimilhança, engendrando situações não muito críveis, mas vá lá: acreditamos no personagem (graças em grande parte à excepcional atuação de Musialowski), e é isso que importa. Desse modo, o filme consegue ser, ao mesmo tempo, um thriller político e um estudo sobre a solidão e o recalque.

Mais do que propriamente o ódio, é o ressentimento que move Tomek e seus parceiros de desatino – como o sinistro Guzek, um bobalhão aficionado por videogames, que mora com a avó doente e tem tara por armamento pesado. Imagine, digamos, um tenente expulso do exército por mau comportamento, ou um deputado do baixo clero desprezado pelos colegas, ridicularizado pela imprensa e ignorado pela intelectualidade. Uma figura assim, com poder na mão, é um perigo incalculável.








Conheça The Hater / Rede de Ódio l Novidade! - YouTube





Homenagem : Turma da Mônica transforma Cascão em Jonas, de Dark



Quem viu a última temporada, sabe que não tem melhor personagem da Turma da Mônica para representar o Jonas. Quanto tempo será que ele ficou sem tomar banho depois do apocalipse, hein?


Redação Conti Outra

Sempre antenada em tudo o que acontece de mais relevante na cultura pop, a Turma da Mônica resolveu prestar uma divertida homenagem à série Dark, da Netflix, novo vício dos assinantes da plataforma. Em uma arte inédita divulgada em sua conta no Twitter, a MSP vestiu Cascão como o personagem Jonas Kahnwald (Louis Hofmann), protagonista da série alemã, com direito à clássica capa de chuva amarela.

A ilustração extrai graça do fato de que ambos os personagens ficaram conhecidos por não tomarem banho. Na série, entre uma viagem no tempo e outra, aparentemente não sobrou tempo para que Jonas desse atenção à higiene, o que gerou inúmeros memes nas redes sociais. Já Cascão tem um longo e conhecido histórico de fugas do chuveiro.

No post feito no Twitter, a MSP ainda faz piada sobre o aspecto “confuso” da trama sobre viagens no tempo e dimensões paralelas.


“DARQUÊ é muito boa, sensacional, excelente, não entendi nada. Recomendamos! , diz a legenda do post.


Dark é uma série alemã da Netflix cuja trama e inicia a partir do misterioso desaparecimento de duas crianças. Isso leva a uma série de eventos do passado, presente e futuro de quatro famílias que vivem na mesma cidade.






Dilma comemora documentário sobre o golpe no Oscar: “ A verdade não está enterrada ”





DILMA ROUSSEFF, em seu site


A história do Golpe de 2016, que me tirou da Presidência da República por meio de um impeachment fraudulento, ganha o mundo pelas lentes de Petra Costa no documentário “Democracia em Vertigem”. E, para surpresa de alguns, ganhou hoje indicação ao Oscar.

O filme mostra o meu afastamento do poder e como a mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema-direita em 2018.

Parabéns a Petra e à equipe do filme pela indicação ao Oscar. A verdade não está enterrada. A história segue implacável contra os golpistas.









Na Netflix tem o documentário completo. Vale a pena ser visto !






História de um casamento : coragem emocional é para poucos



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Guilherme Moreira Jr.

Assistir “Marriage Story”, traduzido como “História de um Casamento”, do diretor e roteirista Noah Baumbauch, é praticamente mergulhar, mesmo sem intenção, em todos, absolutamente todos os relacionamentos amorosos que você já possa ter tido na vida. E isso não é algo ruim, mas é doloroso. Falar de qualquer relacionamento é falar sobre o emocional. É discursar sobre o amor em várias camadas que até hoje não conseguimos, sejam poetas, músicos, compositores, escritores ou filósofos, desvendá-lo a ponto de saber exatamente a sua fórmula ideal, o status quo que o deixa ali, alcançável em nossas desajeitadas mãos.

O amor tem dessas injustiças atemporais. Às vezes são detalhes notados logo no início da relação, mas ignorados por causa da euforia, do gosto do novo, da sensação de vida que o sentimento traz consigo. E às vezes eles se mostram somente com o tempo, porque queremos tanto a aprovação da outra pessoa que escondemos, melhor, disfarçamos quem realmente somos com o medo de perder aquela pessoa. Tanto a primeira quanto a segunda escolha resultam em um desfecho dramático, desleal e que deixa cicatrizes difíceis de serem esquecidas.

No caso de Marriage Story, Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver) escolheram ambos caminhos diferentes, esperando o mesmo resultado. Nicole precisava do novo na sua vida, de algo real que realmente fizesse sentido ainda que não houvesse sem sentido algum naquela época. Já Charlie esperava que Nicole não notasse o seu ego frágil, os seus medos, descontentamentos e carências emocionais. Quando o divórcio finalmente chega para o casal, tanto um quanto outro invertem os seus papéis e assim seguem até o término do longa. É uma gangorra de dores e curativos retirados, onde prevalece mais a descoberta individual de quem é cada um sem o outro do que enquanto eles estavam de fato juntos.

O roteiro de Baumbach consegue deixar essas nuances misteriosas sendo reveladas aos poucos. Talvez seja o principal motivo do filme ser tão cativante e sofrível para quem o assiste. Porque você torce pela Nicole e Charlie, não por causa necessariamente do filho, mas porque nota-se a existência de algo raro, independente de amor, na maioria dos relacionamentos: sintonia. Sintonia não de combinar as mesmas coisas, os mesmos gostos, mas o tipo de sintonia que abraça e compreende os defeitos do outro sob um olhar tão generoso que por vezes faz o espectador ficar com um nó no peito. Lógico, mesmo sendo fofo, nada disso é o suficiente para o amor durar. Afinal, quem conhece com toda a certeza o suficiente para saciar o amor? É uma resposta particular, mutável e acredite, intangível.

Passamos a maior parte da vida tentando encontrar os nossos pares perfeitos e acreditando em finais felizes, mas nos esquecemos que alguns finais felizes também são finais infelizes. Infelizes já que eles precisam dessa virada trágica para que avancemos algumas casas, para que saiamos da nossa zona de conforto. Coragem emocional é para poucos, gente. Não basta um tombo, uma queda e você aprende tudo. Tampouco adianta pensar que o tempo em conjunto foi perdido, foi anulado por más decisões e arrependimentos.

O amor é complicado. Na verdade, o amor é irônico. Ele gosta desse plot twist no coração. Talvez por conhecer a gente há mais tempo que nós ou simplesmente por ter essa pegada travessa. A única coisa que o amor não é burro ou estúpido. Não consigo concordar com isso e nem com essa culpa jogada sobre ele. Somos nós, enquanto cada oi, conversa, beijo, sexo, despedida, reencontro, saudade, partida e outras interações que somos responsáveis por suas consequências.

O amor, o casamento, o relacionamento combinado entre duas pessoas, é tudo pano de fundo para uma história maior. Uma história na qual nós protagonizamos uma chama que acende quando conhecemos alguém com esse oferecer singular e o mais valioso do mundo naquele momento. Mas tudo pode mudar. Todos podemos. De um dia pro outro, de uma hora para outro, de um pro outro. O amor permite descaminhos. Ficarmos zangados com o mundo não resolve nada.

Então eu digo, mais uma vez, coragem emocional é para poucos. É uma jornada de várias idas e vindas, onde podemos ter a sorte e o azar de conhecermos alguém que a sintonia encaixe ou que deixa de existir numa outra oportunidade. Só não dá pra acharmos que tudo é lindo, que o amor não tem dos seus dissabores e que amar, mas amar no patamar que todos os entendedores artísticos da vida reconhecem é que: às vezes também é amor, mesmo que acabe. Digo isso porque o amor não morre no desencontro, ele morre quando não conseguimos mais recordar dele com o mínimo de agradecimento e respeito pela passagem tida em nossas frágeis e complicadas vidas.

Veja o Trailer :








Veja o 1º trailer do remake de Jardim Secreto


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O clássico infantil “O Jardim Secreto” vai ganhar uma nova versão pelos mesmos produtores de Harry Potter. O primeiro trailer já foi divulgado e está simplesmente fantástico !

Redação Conti Outra

Se você tem mais de 25 anos, provavelmente se lembra de ter assistido o clássico O Jardim Secreto, de 1993, em uma das muitas reprises à tarde na TV aberta. Baseado em um conto de Frances Hodgson Burnett, o filme fez imenso sucesso à época de seu lançamento e até hoje é muito lembrado. A novidade é que o filme vai ganhar uma nova versão nos cinemas. E tem mais, o primeiro trailer da produção já foi divulgado, e está simplesmente fantástico!

O filme acompanha a personagem Mary Lennox, que fica órfã aos 10 anos e é enviada da Índia para morar com seu tio Archibald e sua rigorosa governanta, Sra. Medlock , em uma misteriosa mansão em Yorkshire, onde ela se sente mais sozinha do que nunca. Mas sua curiosidade e determinação a levam a desobedecer aos adultos e explorar a casa proibida.

Enquanto percorre os terrenos da mansão, ela descobre um jardim encantado e sem limites, escondido há anos e reflete sua imaginação sem limites. Com o garoto local Dickon, seu primo doente Colin, e um cão fofo e brincalhão, ela abraça esse mundo de maravilhas e desvenda segredos do passado, revelando uma nova vida de esperança e amizade.

Quem assume a direção deste novo filme é Marc Munden, e a produção fica à cargo de David Heyman, que também já produziu filmes da saga Harry. O longa traz ainda grandes nomes do cinema, como o ganhador do Oscar Colin Firth (O Discurso do Rei), interpretando o Tio Archibald, e Julie Walters (Billy Elliot.) no papel de Sra. Medlock.

O Jardim Secreto tem estreia marcada para 16 de abril de 2020.








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A versão de 1993 tem na Netflix e no Google Play





“ A máscara em que você vive ”, um documentário necessário para homens e mulheres



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"A máscara em que você vive" é um documentário obrigatório para que revisitemos nosso entendimento sobre a masculinidade. Nada menos do que um dos melhores documentários que eu já vi.


Josie Conti 


Não há nada mais eficiente para incutir e enraizar um pensamento do que a sua repetição. Quanto mais repetimos uma informação, mais ela é entendida como verdadeira. Um mesmo conhecimento - ou comportamento - pode ser algo socialmente estipulado e não genético, mas que foi tido como natural após a sua cristalização ao longo de várias gerações. Pois é isso o que mais acontece na criação dos meninos quando, desde muito jovens, eles crescem ouvindo que devem rejeitar todo e qualquer comportamento e sentimento que demonstre sensibilidade ou remeta ao que pode ser entendido como “feminino”.


Se, na primeira infância, o choro e a sensibilidade dos meninos são tolerados, à medida que crescem frases como “Isso é coisa de menina”, “Homem não chora”, “Você joga como uma menininha”, “Vire homem”, “Quem gosta de boneca é viado” tornam-se cada vez mais comuns. E, embora essas frases possam parecer inofensivas, se prestarmos atenção, veremos que elas renegam a possibilidade do contato com emoções ou mesmo a demonstração de uma possível vulnerabilidade masculina. Ao mesmo tempo, colocam a sensibilidade ligada ao feminino como algo ruim e menor.

Em, “A máscara em que você vive” (The Mask You Live In), documentário disponível na Netflix, a diretora Jennifer Siebel Newsom faz uma leitura da criação dos meninos nos EUA e nos mostra como, entre eles, uma das coisas mais comuns é que eles escondam seus verdadeiros sentimentos para esquivar-se dos julgamentos discriminatórios. Essa anulação do sentir, entretanto, cria uma relação complexa com construção da personalidade de forma inversamente proporcional ao aumento da dor do existir dessas crianças. Ah, e nem preciso falar que podemos generalizar essa leitura americana para muito de nossa cultura, inclusive aqui no Brasil.

Há um medo constante de demonstrar fragilidade, de chorar ou de não ser suficientemente masculino para os esportes ou, depois, para chamar a atenção das meninas. Já na adolescência, os índices de tentativas de acabar com a própria vida sobem exponencialmente e, mesmo entre amigos, os jovens não encontram um espaço adequado para desabafar. Quanto mais “feminino” é um comportamento ou pessoa, maior o medo que ele causa em quem tenta a todo custo mostrar-se como homem. Disso temos, como exemplo, o ódio declarado aos gays ou mesmo as sequelas posteriores relacionadas aos abusos e humilhações contra as mulheres.

Para aliviar essa dor e repressão há um aumento do entorpecimento alavancado com o uso de álcool, desvios de comportamento, problemas com a justiça, uso de drogas ilícitas, entre outras. Somam-se a isso também os sentimentos depressivos e até a ideação suicida.

Através da fala de especialistas e do depoimento de jovens e até mesmo de detentos, o documentário explora a criação das pessoas relacionando-as com as suas posteriores condutas violentas.

O documentário está disponível no Netflix. Abaixo, temos a versão completa, também disponível pelo Youtube.








Unbelievable é uma série necessária e urgente




Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres.

Guilherme Moreira Jr.

Há inúmeros medos encarados diariamente por uma mulher que nós, como homens, somos incapazes de entender. É por isso que séries como Unbelievable são vitais para uma mudança de comportamento, para uma desconstrução de todo esse machismo desenfreado.

Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres. Se você é homem, é inimaginável sequer ficar próximo da linha emocional gerada pelo trauma de um abuso físico. Simplesmente não dá. Mas se você é homem e tem o mínimo de interesse em aprender, em fazer melhor e, principalmente, em começar a trabalhar na desconstrução do seu passado e presente machistas, então assistir Unbelievable é mais do que um exercício. É uma dívida histórica e emocional que você tem a obrigação de pagar.

É inconcebível falar de exageros ou mesmo de gorduras no roteiro da produção. Cada diálogo, cada plano, cada inserção visual, tudo tem um propósito. Se é com o objetivo de criar um desconforto ou apenas de entreter um público mais desavisado, não importa, todos os oito episódios conduzem, de forma honesta e crua, que existe sim a jornada sobre fazer o certo. Infelizmente, muitas vezes nos esquecemos disso. E esse é o problema. É quando deixamos o certo em stand by, ou quando não nos importamos o suficiente, é em momentos assim que surge a maldade, o pior lado do ser humano. E falar sobre desculpas depois do ocorrido, ainda que extremamente importante, faz-se pouco perto das perdas e cicatrizes profundas que ficam para quem sofreu.

Mas este texto não é pra falar da ética e da moral das consequências das nossas escolhas diárias. Pelo menos não dessa forma. O texto é para nós, com o dedo apontado para o “nós homens”, sobre como é essencial ouvirmos mais e acharmos menos. Mulheres estão perdendo a vida dia após dia por causa da herança maldita de um superego tão inflado que acha completamente normal dizer para uma mulher: “você é louca”, “você tem certeza que aconteceu isso com você?”, “você é só minha”, “eu quero você do meu jeito” e vários discursos tóxicos influenciadores de danos emocionais sérios. Sem contar os gestos mais intempestivos, como segurar mãos, empurrá-las e proferindo golpes reais contra elas. Dentro disso tudo, a violação da sua intimidade, da do seu corpo, da sua vida. É impressionante como o abuso físico está se tornando mais banal e mais impressionante ainda é como eles ainda acontecem e o por quê duvidamos deles.

Chegar numa conclusão que passe racionalmente perto do ideal é complicada, além do óbvio isso não pode NUNCA acontecer para qualquer mulher. Esteja ela vestida como for, chapada como for, presente na hora como for. Mas o que produções como Unbelievable podem fazer, é desmitificar essa predisposição que temos em julgar o discurso de uma mulher como se soubéssemos exatamente o que está se passando com ela. Então se uma mulher te contar que algum amigo, conhecido ou desconhecido tentou ou abusou dela, acredite. Não importam as circunstâncias, acredite primeiro.

Interromper o direito de uma mulher dizer NÃO ou qualquer coisa parecida que fira a sua liberdade é arrancar dela afetos que não lhe pertencem. E isso incluiu não ouvi-la e sempre criticá-la. Elas não sou loucas. Mas nós, mais uma vez, homens, somos monstros disfarçados de caras sãos.









Veja o documentário " Privacidade Hackeada " na Netflix



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Você acredita que é livre para tomar suas decisões? Ou será que está sendo manipulado? Será que a tecnologia, através da internet e redes sociais, está sendo usada como arma contra nós mesmos?

Então, se liga porque a dica de hoje traz um mundo de informações surpreendentes sobre como nossos dados alimentam um arsenal de guerra e operações trilionárias, sem a gente nem ao menos saber.

“ Privacidade Hackeada ”, documentário da Netflix, é o filme que você tem que assistir agora !