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Psicóloga explica como diminuir prazeres “artificiais” pode te ajudar a sentir mais prazeres “reais” (com vídeo)


Prazer é prazer e todo mundo gosta, certo? Mas e se eu te contar que, dependendo da maneira como o nosso cérebro é estimulado, ele pode deixar de responder bem aos estímulos e perder a sensibilidade para o que antes gerava um alto grau de satisfação? Você anda triste, entediado e vive procrastinando? Talvez esse conteúdo te ofereça algumas respostas.


Prazer é prazer e todo mundo gosta, certo? Mas e se eu te contar que, dependendo da maneira como como o nosso cérebro é estimulado, ele pode deixar de responder bem aos estímulos e perder a sensibilidade para o que antes gerava um alto grau de satisfação?

Há tipos de prazeres que são artificiais e decorrentes de excesso de estimulação química, tais como os que sentimentos quando comemos alimentos ultraprocessados e repletos de gordura e açúcar ou mesmo quando existe o consumo exagerado de café e outros estimulantes, sejam eles lícitos ou ilícitos.

Existem também prazeres que estão relacionados a melhor qualidade de vida, rotina e constância.

Nesse vídeo, a psicóloga Josie Conti, em live gravada para o Projeto CONTI comigo, explica como podemos confundir euforia com motivação assim como também fala sobre algumas das consequências do excesso de estímulação da vida moderna em nossa maneira de sentir o mundo. Segundo ela, às vezes precisamos diminuir alguns prazeres “artificiais” para voltar a sentir prazeres “reais”.

Confira o vídeo abaixo :





Emancipação do pensamento e a liberdade integral


Quão gratos deveríamos ficar com quem explana seu ponto de vista de forma clara, verdadeira e sem rodeios.

A verdade, a realidade dos fatos: “dos tempos”, da política, da sociedade, do mundo, e também pessoal, nem sempre é fácil de lidar, de assimilar, de elaborar uma verdade importante de ser dita e de ser ouvida, mas sempre é infinitamente melhor do que a hipocrisia: essa  psicose  instalada como meio de  sobrevivência,  articulação e  um  meio de  manobra social, mundial, política e pessoal …

Abrir o jogo e dar opção de escolha ao outro, aos outros, é algo ético e grandioso, e de uma ordem genuína.

Cada um tem o seu direito – inegavelmente -, mas articulações, manobra de argumentações baseadas em fatos inventados, ou em partes escondidas, é algo vil e corriqueiro.

Olhar para quem tem “coragem” de assumir suas próprias verdades – de forma clara, para si mesmo e para os outros-, mesmo sabendo que pode perder aliados, colaboradores, dinheiro, amigos, amores… em comparação com quem é totalmente degradante, desonesto, podemos
compreender que: quem se presta ao papel de defender ideais, projetos por meios desonestos, apenas para convencer o outro e vender o seu “peixe”, para que os outros entendam que a sua forma de ser, de viver, ou de garantir suas verdades nada verdadeiras, para convencer seja no setor público ou íntimo, caracteriza-se como algo ínfimo. É absurdo querer catequizar, principalmente, com uma cartilha que, nem de longe, funciona para o próprio, muito menos para o setor público…

Mas é claro que é preciso também definir a palavra funcionar, porque coisas completamente vis podem funcionar muito bem para uma pessoa, situação, relação, estado, país … Vai depender do tipo de organização – ou desorganização – e o que pode ser aceito por um ou por muitos. O que está intitulado como “adequado”, mas é totalmente inaceitável, e nada saudável ou construtor.

Definição da palavra funcionar:

funcionar
verbo
1.

intransitivo
exercer sua função, estar em exercício; trabalhar, servir.

2.
intransitivo
estar em atividade.

Funcionar para quê? Funcionar para quem?

É possível observar o Brasil, a sociedade, o “Ser humano”; as relações, “acordos”, “desacordos”, por um viés totalmente psicológico, da ordem dos distúrbios mais complexos que fazem a pessoa sofrer, mas não a deixam parar de funcionar… Proporcionam a sua degradação humana, contudo, não privam de funcionar a qualquer preço…

Como é preciso entender de que “verdade”, de qual “hipocrisia” estamos falando. Porque se algo que é uma articulação vil, porém funciona muito bem para se obter o que se quer; para obter a qualquer custo acordos, posições, destaques, aliados, amigos, um amor tão desejado… pode se tornar algo corriqueiro, aceitável, até bom e sinônimo de força, “inteligência”, “esperteza”. E isso, claro, desde que o mundo é mundo.

Não é fácil ser solitário, não é fácil defender pontos de vistas que são mais sensatos, que ultrapassem o ultrajante, e seguir fiel ao que se acredita, seguir leal a você em detrimento de tudo e todos que não comungam com tais formas de viver, escolher, pensar, relacionar, inserir, pertencer.

Não é nada fácil não pertencer, não é fácil a solidão do pensamento, não é fácil ser incomum, não é fácil defender pontos de vistas que são particulares; é sim, um exercício de muita coragem, de certa lucidez em meio a tantas “desbaratinagens”, mesmo que cada um tenha a sua, porque se for para ser imaturo, ao menos não imite ninguém…

A construção de alguém é algo particular, nascemos e morremos sozinhos, o outro é um meio importante de experienciarmos muitas coisas diferentes, a sociedade tem muita importância na nossa própria construção e do mundo a nossa volta, mas a unicidade do próprio “ser” é o que existe de maior valor para cada um. E é fundamental atribuir total valor a quem realmente você é, basear sua vida principalmente por isso, e aperfeiçoar aspectos de sua personalidade, de tudo que o compõe para não ser pego sempre pelas “redes”, pelas “teias” do outro, de um mundo que não se importa com nada disso – ao contrário – estimula a descaracterização de si mesmo para poder roubá-lo de si mesmo, sempre que for conveniente.

Esteja atento, o processo individual é construído, é consolidado dia a dia, não se desanime diante da multidão, diante das avalanches do caminho.

Quando você já consegue ver diferente, percebendo melhor você sem deixar ser arrastado pelo convencimento apelativo e manobrista, você pode se sentir sozinho mas cada dia mais será muito mais você. E isso terá um valor inestimável e só quem conseguir sentir saberá a sensação…

A conquista é sua e de mais ninguém.






Aprenda a ouvir a sua voz interior, aprenda a acreditar no que sente



Você não precisa de opinião de ninguém; quando acredita, isso basta; quando não acredita, basta; quando desacreditar, basta.

Em diversos momentos, prefira ouvir a sua voz interior.

São muitas as situações que confundem, são muitas as pessoas que nos confundem, mas a sua voz interior está lá, pronta para falar a verdade, a realidade sobre todas as situações e pessoas, basta aquietar o seu coração, acalmar as emoções e prestar mais atenção ao que está em seu interior…

Muitas vezes, as pessoas disfarçam, mostram algo que não são, fazem você acreditar em um caminho que não é o seu caminho, então começa a se instalar uma confusão em tudo que acredita e em tudo aquilo que você vê a sua frente…

A melhor direção não será a que o outro escolhe, mas a que comunga com as suas verdades interiores, o que está de acordo com tudo aquilo que acredita.

Não basta gostar de alguém se essa pessoa obriga você a deixar de ser quem é, insistindo em levá-lo por direções opostas aos seus valores.

Na dúvida, observe como se sente em cada situação e acredite no seu interior.

Quando precisar escolher entre você e uma outra pessoa, isso já diz muito do outro e isso já define a situação em si, coloca fim em qualquer dilema: Escolha você!

Quando existe sentimento bom, quando existe qualidade de emoções, não precisará escolher entre você e o outro, isso não estará nunca em questão. Não precisará escolher entre o que acredita e o que o outro acredita, haverá uma congruência natural de situações e forma de pensar a vida, sua e do outro.

Ouça seus sentimentos, dê atenção devida às suas percepções, preste muita atenção ao que a sua intuição está dizendo a você…

Cuidado ao transformar um “Não ” que vem lá do fundo do coração em “sim”, com desculpas, com justificativas de que isso é pelo “outro”. O nosso ser cuida muito bem de nós mesmos… A gente é que não ouve, não dá importância a nossa energia interior, a nossa força, ao nossa real proteção e percepção.

Quem gosta de você, não tentará forçar você a sair da sua natureza e fazer coisas que não comungam com sua verdade interior.

Não fique querendo mostrar para os outros o que vale, ou não, na vida; tenha isso claro, principalmente para você.

O pior desacordo que pode acontecer é de você para com você mesmo.

Olhe tudo de uma outra forma e pode até ser que compreenda jeitos de ser equivocados dos outros, isso não é o problema, o problema maior é quando os equívocos dos outros retiram o seu prumo. Alguém pode estar perdido, isso não é um problema seu; passa a ser seu problema quando deixa que a perturbação do outro o atinja, de tal forma que passe a ser sua perturbação também e você se perca de quem é de verdade…

Não concorde, não faça, não aceite. Diga terminantemente “Não”, sempre que algo atentar contra a sua “ecologia pessoal”.

Você só precisa fazer coisas que ressoem com a sua energia, com aquilo que realmente faz vibrar seu coração, com aquilo que concorda de fato; para todo resto é: “não”.

E quem realmente gosta de você, respeitará os seus limites, não quererá invadi-los, ultrapassá-los. Quem gosta de você como você realmente é, irá respeitá-lo, respeitar a sua natureza e condição.

Não crie ilusões, nem antagonismos com relação a sentimentos verdadeiros.

Respeite-se, olhe seus limites com carinho, proteja-se, primeiro goste de você, Respeite todo o seu ser.

Isso é o mais importante de tudo!

Na dúvida, primeiro olhe para você. Fique com as suas opiniões, com as suas intuições… Na dúvida, opte por você!







Será que é preciso uma receita e várias alopatias para todos os sintomas humanos?




Patricia Tavares*

Agosto de 2017 escrevi isso, cada dia mais atual.

Será que é preciso uma receita e várias alopatias para todos os sintomas humanos?

No outro dia li uma matéria sobre o aumento do diagnóstico de TDH em crianças ("Número de crianças diagnosticadas com TDAH aumentou 66 por cento em 10 anos nos EUA"), o quanto aumentou de forma absurda as estatísticas, e muitos especialistas questionando a veracidade do transtorno em tantas crianças, o quanto aumenta a cada ano, que isso não é possível...

Que ótimo, não sou só eu a pensar assim.

Dentro desta discussão muito frutífera vem à tona sobre o que é realmente esse transtorno, e que hoje em dia basta uma criança ser um pouco mais agitada, fora de alguns padrões, dar algum "tipo de problema" na escola ou na família, que pronto, dá Ritalina, DIAGNÓSTICO RÁPIDO, sem se questionar o que existe em torno do comportamento dessa criança, a causa desse comportamento ter se alterado.

Uma sociedade doente, onde pais trabalham cada vez mais horas, ficam mais tempo distantes dos filhos e quando os encontram não têm tempo ou paciência para mais nada, onde cada dia cresce as atividades e estímulos para criança, cursos e mais cursos, com objetivos específicos e muitas responsabilidades em torno de crianças ainda tão pequenas.

Fiz uma especialização em Terapia Familiar Sistêmica, minha monografia foi a "Criança como paciente identificado", na maioria das vezes, os pais ou algum outro fator externo a criança, escola, algum acontecimento, faz com que a criança altere seu comportamento, e isso é normal, previsível, não anormal. É preciso ler mais, termos mais conhecimento, antes de queremos "consertar" o ser humano, ainda mais uma criança, que é tão influenciada por esse mundo doido e por nós adultos cheios de questões.

Atenção, essas drogas são muito fortes, é lógico que em alguns casos são indicadas, e precisam ser muito bem monitoradas pelos médicos.

Precisamos ser criteriosos, hoje existe nomenclatura demais, cada dia surge um transtorno diferente, uma patologia da moda, a indústria farmacêutica cresce e todos se tornam cada vez mais doentes...
 
Ninguém mais pode sentir uma tristeza pois é chamado de depressivo e medicado, não há mais tempo nem espaço para termos os nossos lutos, "sentir" está excluído, não existe espaço, sem ter uma nomenclatura, está com "Transtorno bipolar", "compulsivo"/ "obsessivo", "Síndrome do Pânico", etc... e por aí vai..., vamos tomar cuidado...

Eu sou do tempo onde um médico só, examinava tudo e tinha maior critério, e cuidado para receitar uma droga, agora o Rivotril, Lexotan, etc... são receitados e tomados como maracujá, a pessoa não consegue dormir dois dias, Rivotril?! Céus, onde vamos parar?!

Eu prefiro ter muito cuidado com "Diagnóstico" e muito respeito ao que o Ser Humano está vivenciando, as dores que são justificáveis, e precisamos ter um tempo para vivenciarmos sim, algumas situações como perda de emprego, separação, morte de ente querido, recuperação de uma doença, atualmente tudo o que ocorreu com essa pandemia avassaladora, etc... É preciso ter um tempo, um espaço para sentir a dor, para elaborar o sentimento que está vivenciando.

Falo para os meus pacientes, antes da alopatia, tentarem as homeopatias que praticamente não tem efeito colateral e podem ser tomadas por muito tempo sem causar dependência. (Terapêutica Floral, Yoga, Fitoterapia, Reiki, Acupuntura etc...)

Mas quando a pessoa realmente precisa da alopatia naquele momento, aconselho a tomar e quando for melhorando conversar com o médico para diminuir. E junto com alopatia fazer terapia e iniciar um tratamento mais natural que visa o integral, pois as alopatias, o que fazem é suprimir sintomas, e que as vezes é muito necessário para certos pacientes, com certas deficiências, transtornos de fato.

Os outros tratamentos que citei, visam cuidar do todo, da raiz daquele problema, daquela doença, ou até fazer algo paralelo, para que possamos visar o cuidado com o corpo-mente-espírito, porque antes de qualquer mal se manifestar no corpo, se manifesta no espírito, ainda que muita gente não acredite e não entenda. Muitos livros já foram escritos e muitos especialistas já acreditam e temos resultados significativos.

E nós profissionais da psicologia precisamos nos perguntar a quem estamos servindo? Aos Seres Humanos, a alguns Médicos, ao mercado farmacêutico? Às empresas, que querem ver a pessoa funcionando a qualquer custo?

Eu sei muito bem para que serve o meu "Saber" e sou fiel a isso, não me submeto a nenhum mercado, porque sou profissional, mas sou Ser Humano. Eu não atuo para consertar pessoas.


*Patricia Tavares (Psicóloga Clínica)





Ganhando ou perdendo as eleições, teremos que salvar as bolsopessoas, diz psiquiatra Ana Marta Lobosque





Por Ana Marta Lobosque – Psiquiatra

Ganhando ou perdendo as eleições, vamos ter de levar em conta esse novo tipo de brasileiro que são as bolsopessoas.

As bolsopessoas são pessoas muito comuns, em todos os sentidos. Comuns porque fáceis de encontrar: elas agora estão em toda parte. Comuns porque são muito parecidas umas com as outras.

Não, elas não são como os bolsonaristas de carteirinha: não matam gays, não defendem a tortura, não querem a ditadura. No entanto, não se importam nem com os gays, nem com os torturados, nem com os regimes autoritários; elas não se importam muito com o mundo, as bolsopessoas, porque vivem no horizonte muito limitado de uma classe que melhorou um pouco de vida nos últimos anos.

Elas não são também como os bolsonaristas ricos, políticos ou empresários. Pelo contrário: bolsopessoa é a faxineira do seu prédio, aquela que tem um filho preso, mas acredita na polícia; é o motorista do Uber, aquele que fez faculdade mas está desempregado; é o seu colega de trabalho, que vive dando nó mas faz discurso contra a corrupção.

As bolsopessoas não se manifestam muito, não impõem seu voto nem mesmo gostam de falar no assunto. Muitas vezes são educadas – um pouco demais, até. Não gostam de discordar, divergir, discutir, se opor. E a gente (desculpem o velho cacoete psi), fica se perguntando o que é que elas fazem com a agressividade que existe em cada um de nós ( tanto esforço pra se conter não acaba fazendo com que, sem percebê-lo, elas cultivem um fraco pela ferocidade bolsonariana?).

As bolsopessoas não são muito chegadas ao tipo de pensamento exigido pela prática da argumentação – muito possivelmente, por falta de hábito, vivendo, como vivem, em ambientes alheios a arte, cultura, leitura. Muitas vezes procuram se instruir – valorizam diplomas, formaturas e afins; querem também aprender tudo o que for útil para ganhar um dinheirinho a mais. Mas se lixam se a filosofia está sendo banida do currículo em troca da moral e cívica, pois, para elas, trata-se da mesma conversa fiada.

As bolsopessoas são crédulas: acreditam nas mensagens que chega aos seus zaps, sobretudo quando acreditar lhes convém.

Mas as bolsopessoas são céticas, por outro lado: duvidam de tudo o que a gente diz, sobretudo quando não querem acreditar.

As bolsopessoas, como mostrou a pesquisa de ontem, votam em candidatos que, segundo elas próprias, defendem os ricos; as bolsopessoas gostam bastante de grana, e acham que num mundo bolsonariano seus méritos de cidadãos de bem lhes darão acesso a mais conforto e a mais bens.

Enfim, as bolspessoas não são nada interessantes – e tudo que porventura possuam de singular e original encontra-se neste momento completamente elidido.

As bolsopessoas têm, é claro, capacidade de afeto, amizade, solidariedade – mas todas essas qualidades se voltam apenas para os seus, pouco se importando com o mundo em redor.

Como vocês veem, eu não gosto nem um pouquinho delas, Mas preciso me lembrar de que elas nem sempre foram bolsopessoas, mas estão vivendo num momento que as incentiva a tornar-se assim. Que nelas existe, em algum lugar hoje invisível, um conflito entre a indiferença e a generosidade, entre a agressividade disfarçada e a disposição para lutar, entre a covardia e a coragem.

Então, vamos ter de conviver com as bolsopessoas, não é? No momento, estou achando isso quase insuportável. Mas conviveremos. Sem ódio, sem ressentimento, mas também sem eximi-las da responsabilidade pela posição que tomaram. Se algum dia entenderem, talvez um dia elas voltem a ser o que eram antes desse inferno, e/ou se transformem nas pessoas melhores que podem ser. Pode ser que sim. Ou não.

Mas urgentemente, com certeza, prioritariamente, temos que encontrar jeitos de produzir outro tipo de pessoas. Outras configurações subjetivas, outras modalidades de pensamento e afeto, outros gostos e outras inclinações. Pais, educadores, trabalhadores psi, companheiros da esquerda em geral: temos de inventar com urgência um outro tipo humano.