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Samara Felippo desabafa : ‘Pãe não existe, o que existe é mãe solo’



"Pãe não existe, o que existe é mãe SOLO mesmo. Não fazemos a função do pai, a lacuna fica mesmo!", disse a atriz.

A atriz Samara Felippo, de 42 anos, resolveu usar seu perfil no Instagram neste domingo (08), Dia dos Pais, para fazer uma crítica ao termo “pãe” — geralmente utilizado para denominar mães que “fazem papel” de pai e mãe.

“Minha homenagem ao dia dos pais. O que existe é mãe SOLO mesmo”, escreveu a atriz, usando uma camiseta com a frase “pãe não existe”.

“SOLO de sozinha, porque também não existe mãe solteira, porque minha maternidade não tem nada a ver com meu estado civil e porque tem muita mãe casada e SOLO! Não fazemos a função do pai, a lacuna fica mesmo! E você, pai que paterna, que sei que existem muitos, você não faz mais que sua obrigação.”, disse a atriz.

Samara Felippo é mãe de Alícia, de 12 anos, e Lara, de 8, com o jogador de basquete Leandrinho.








Feliz Dia dos Pais







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Papais famosos ... 


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O ator Eriberto Leão tem motivos de sobre para sorrir à toa. Além do sucesso do personagem Pedro, na novela global Insensato Coração, o rapaz está curtindo o pequeno João, seu primeiro filho, de apenas quatro meses, fruto de seu casamento com a atriz


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RICKY MARTIN COM OS FILHOS, MATTEO E VALENTINO (Foto: reprodução/facebook)














Quando nos tornamos Pais de nossos Pais :


Abaixo está um texto emocionante de Valter Hugo Mãe, publicado originalmente em Público, sobre a sua rotina cuidando de sua mãe que nos propõe uma grande reflexão: o quanto estamos fazendo por essas pessoas que sempre fizeram tudo por nós? Nosso cuidado é fruto da obrigação ou do prazer, do amor? Leia o texto e inspire-se pelas palavras de Valter.


Cuidar dos pais 


Valter Hugo Mãe

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.

Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.” Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. 

Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.


Filho cuidando da mãe envelhecida | Foto Premium


É obrigação dos filhos prestar assistência aos pais idosos? - O ...

Quem são pai e filho que protagonizaram vídeo comovente de reencontro após o covid-19





Pedro Zambarda

Luiz Filipe, de 5 anos, ganhou uma surpresa na noite do dia 23 de junho de 2020.

“Como você apareceu aqui, pai?”, perguntou o menino.

Ele chorou e, aos prantos, abraçou o pai, o coordenador pedagógico Filipe Augusto, 35, que estava internado há mais de 20 dias se recuperando de uma cirurgia de esofagectomia (retirada cirúrgica do esôfago). No hospital, o pai acabou contaminado pelo novo coronavírus. A emoção de pai e filho logo viralizou na internet. O vídeo foi gravado pela mãe de Luiz Filipe, Gisele Sabino, 38, que preparou a surpresa para o pequeno. Ao ver o pai sentado na cama, o menino perde a fala e fica sem acreditar. “Não vou chorar”, repete Luiz Filipe controlando a emoção. “Viu como ele está melhor, não está mais gordinho”, comenta apontando para Filipe. E basta o primeiro abraço para as lágrimas virem à tona. “Papai voltou!”, reiteram os dois abraçados.

Morador de Itupeva, no interior do estado de São Paulo, o coordenador pedagógico compartilhou o vídeo nas redes sociais na quinta (25). Além da gravação e de uma foto na porta do hospital, ele escreveu um texto no qual relata um pouco do que vivenciou:

“Após 28 dias internado, destes, uns 20 na UTI, finalmente estou em casa. Ainda não estou 100%, mas estar em casa é outra coisa. Primeiramente, fiz uma cirurgia de esofagectomia e estava tudo indo bem graças a Deus, e quando estava para ter alta infelizmente recebi a notícia da covid. Mas graças a Deus estou aqui. Vitória em dose dupla para honra e glória de Jesus. Não tenho palavras para agradecer todo apoio que eu e minha esposa recebemos. Agradeço a equipe médica que me acompanhou, estive em todos os momentos muito bem assistido pelos melhores, tanto na cirurgia como na covid. Além da equipe médica tive as orações de muitas pessoas que fizeram muita diferença nesta batalha que passei. Sei que não são poucas, pois tive a experiência de ter uma visão e ver a quantidade de pessoas que batalharam junto comigo, e isso me sustentou nesses dias internado. Nessa visão pude ver pessoas que nem conheço. Aqui é apenas uma síntese do que passei nesses 28 dias, pois a história é longa. Deixo o meu eterno agradecimento a todos que de alguma forma estiveram comigo. Sintam-se abraçados. Muito obrigado e que Deus abençoe grandemente cada um.”

Filipe deu uma entrevista na manhã deste domingo (28). Para ele, o apoio dos familiares foi determinante em todo o processo. Desde janeiro, ele vinha tratando um câncer de esôfago e estava com a cirurgia marcada para maio. Após o procedimento cirúrgico e perto de receber alta médica, Filipe foi diagnosticado com a covid-19. “Quando você recebe a notícia do vírus, seu mundo cai um pouco. Estava em um momento muito feliz, prestes a ter alta. A partir desse momento, você tem que estar confiando em Deus, com a cabeça boa para entender que existe um propósito naquilo tudo”, relata. Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Filipe não precisou ser entubado e esteve consciente durante todos os dias.

“A covid não é brincadeira. Via nos médicos uma preocupação. O vírus é instável. Para alguns pode ser mais agressivo, para outros não. Eu ainda era pós-cirúrgico”, relembra. O nível de oxigênio no sangue do coordenador pedagógico caiu e ele viveu a ansiedade, a angústia e o medo de ser entubado. “Você vai vivendo um dia de cada vez”.


Para se recuperar, além de todo o cuidado da equipe do hospital, Filipe contou com uma base de oração que o fortaleceu. “Sabia que tinha muitas pessoas, pessoas que nem me conheciam, orando por mim, pela minha família, pela minha esposa”, comenta. Ele também aceitou participar de uma pesquisa que usa o plasma de pacientes recuperados no tratamento de infectados pelo vírus. “Falo que foi uma vitória ao quadrado, porque estou curado da cirurgia e da covid”.

As informações são do Correio Braziliense. Confira o vídeo.










Pai, Mãe Nossos



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Pai... Mãe... de olhos mansos

sabemos que estás invisível em todas as coisas.

Que o teu nome nos seja doce, a alegria de nosso mundo.

Traze-nos as coisas boas em que tens prazer:

Os jardins, as fontes, as crianças,

o pão e o vinho,

os gestos ternos, as mãos desarmadas,

Os corpos abraçados...

Sei que desejas dar-nos nosso desejo mais fundo,

desejo cujo nome esquecemos... mas tu não esqueces nunca.

Realiza pois o teu desejo para que possamos sorrir.

Que o teu desejo se realize em nosso mundo

da mesma forma que ele pulsa em ti.

Concede-nos contentamento nas alegrias de hoje:

o pão, a água, o sono...

Que sejamos livres da ansiedade.

Que nossos olhos sejam tão mansos para com os outros

como os teus são para conosco.

Porque, se formos ferozes,

não poderemos acolher a tua bondade.

Ajuda-nos para que não sejamos enganados pelos maus desejos

E livra-nos

daqueles que carregam a morte nos próprios olhos.

Amém


Rubem Alves




"Alma" é o nome do lugar onde se encontram esses pedaços perdidos de nós mesmos. São partes do nosso corpo como as pernas, os braços, o coração. Circu... Frase de Rubem Alves.


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Viúvo, pai se veste de 'mãe' para participar de festa do Dia das Mães




Daniel Correa viúvo filha Luna dia das mães


Pai viúvo se veste de 'mãe' para participar com a filha de festa do Dia das Mães na escola. Reação da menina de 5 anos “foi impagável”, conta


Daniel Correa, de 33 anos, viralizou nas redes sociais após uma atitude inesperada. Ele se vestiu de ‘mãe’ e participou com a filha Lula, de 5 anos, da festa do Dia das Mães na escola da menina.

Stella Noleto, esposa de Daniel e mãe de Luna, morreu há dois anos por complicações de uma doença chamada Lúpus. “Todo Dia das Mães é extremamente delicado para ela”, comenta Daniel.

“Mas nesse ano, ela falou: ‘Papai. Estamos ensaiando uma música para o Dia das Mães, mas eu não tenho mamãe. Minha mãe foi morar com Papai do Céu’. Então ela me pediu que eu fosse a mamãe dela por um dia. Ela queria que eu fosse de barba rosa e peruca loira”, conta o pai.

A menina pediu para que o pai usasse cabelo loiro e barba rosa. E foi exatamente isso o que Daniel fez. A festa ocorreu nesta quinta-feira (9), em uma escola da cidade de Goiânia (GO).

“Eu tentei de todas as formas fazer com ela aceitasse que a avó ou tias fossem representando a mãe dela, porém ela me pediu com os olhos cheios de lágrimas que eu fosse como ela queria. Não pensei duas vezes. Eu amo a minha filha”, relatou Daniel.

“Eu comuniquei a escola e a professora me chamou. Avisei sobre o que ela pediu e todos concordaram e apoiaram”, afirmou. Ele classificou a reação da filha ao vê-lo vestido de mãe como impagável .

“Ela riu, impressionada e admirada, e disse que me amava. Mas não deixou de reparar o batom borrado! Foi impagável a reação dela”, lembrou o pai.

“As outras mães todas choraram. A turma dela é mesma desde o falecimento da Stella. Então todos acompanharam desde o início. Sempre fui o ‘pãe’ dela”, afirmou Daniel, que mora com a filha e uma babá. “Ela está com a gente antes mesmo da Luna nascer”.

Stella, mãe de Lula, morreu em setembro de 2016, 12 horas após começar a passar mal, quando voltou de uma viagem em família.

“O que eu quis foi impactar, porque o Dia das Mães sempre foi muito dolorido para ela, mas dessa vez queria que fosse lembrado de uma forma diferente, porém um pouco engraçada”, finalizou o ‘pãe’.







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Cuidar dos Pais, um texto emocionante por Valter Hugo Mãe




Luiza Fletcher


Chega um momento na vida em que nós nos tornamos “pais” de nossos pais. Quando eles não estão mais em perfeitas condições, é o nosso momento de retribuir todo o amor e cuidado que eles sempre nos ofereceram de todo o coração. 



Muitas vezes, somos responsáveis por reeducá-los, estabelecer limites e os apresentarmos diferentes realidades de vida. Isso pode ser um grande desafio para nós, já que estamos acostumados a ser cuidados, mas não nos sentimos totalmente capazes de cuidar daqueles que nos cuidaram por toda a vida.

Ainda assim, essa pode ser uma das experiências mais enriquecedoras e emocionantes que podemos viver em nossas vidas. Nossos pais são algumas das pessoas mais importantes para nós, e fazer o nosso melhor por eles enquanto ainda estão ao nosso lado é um grande privilégio que precisamos reconhecer.

Abaixo está um texto emocionante de Valter Hugo Mãe, publicado originalmente em Público, sobre a sua rotina cuidando de sua mãe que nos propõe uma grande reflexão: o quanto estamos fazendo por essas pessoas que sempre fizeram tudo por nós? Nosso cuidado é fruto da obrigação ou do prazer, do amor? Leia o texto e inspire-se pelas palavras de Valter.

Cuidar dos pais 

Valter Hugo Mãe

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.

Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.” Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. 

Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.


Postado em O Segredo



Uma juíza e quando a escolha é o Bem !



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Juíza perdoa dívida de R$ 48 mil de pai que largou tudo para cuidar de filho




Redação Hypeness

Enquanto milhares de homens abandonam seus filhos deixando toda responsabilidade por conta das mães, em Curitiba, Adolfo Guidi é um verdadeiro exemplo de pai. Tanto que, percebendo isso, uma juíza decidiu até mesmo ajudá-lo em um momento de dificuldade.

Adolfo é pai de Vitor e, em 2001, quando descobriu que o rapaz possui uma doença rara chamada Gangliosidose Gm1, largou o trabalho para cuidar do rapaz em tempo integral. A condição de seu filho é caracterizada pela falta de uma enzima fundamental para a reposição de células cerebrais.




Formado em engenharia mecânica, Adolfo começou a acumular dívidas na Caixa Econômica Federal, onde possuía um imóvel financiado – o valor das prestações de sua casa era de cerca de R$ 500.

Para ele, a vida de seu filho era prioridade e assim que conseguiu controlar a situação, começou a procurar emprego, mas não conseguiu voltar ao mercado de trabalho. Então decidiu a trabalhar por conta própria abrindo uma oficina improvisada no mesmo imóvel onde vive desde 1996.






Sensibilizada com a atitude do pai que fez o que pôde para salvar o filho, a juíza Anne Karina Stipp Amador da Costa, titular da Vara do Sistema Financeiro de Habitação de Curitiba, perdoou a dívida que foi paga com os valores das penas pecuniárias da Vara Criminal de Curitiba (valores pagos por pessoas condenadas na Justiça). O valor da quitação da dívida foi de R$ 48, 5 mil.







“ É um caso excepcional. Sentimos que ele não teria outra alternativa para quitar a dívida. Ele abriu mão da carreira profissional para cuidar do filho. Como ele também trabalha com a oficina mecânica, se perdesse o imóvel, além da moradia, perderia também sua fonte de renda.”

Anne Karina afirmou que a conclusão do caso abre precedentes para que outros processos que envolvam peculiaridades parecidas também tenham o mesmo desfecho.

O caso só ganhou repercussão nacional recentemente depois que o vídeo de uma reportagem sobre o caso foi compartilhado no Facebook, mas ocorreu em 2010.



Não basta ser pai, tem de participar ! Veja 10 dicas para aumentar a interação com seus filhos



Paternidade não é atividade de lazer. Por muito tempo, a figura paterna se manteve distante da rotina dos filhos, e as funções ficavam restritas à mãe. Transformações sociais e culturais e novos arranjos familiares têm forçado uma mudança nessa realidade. Muitos homens já descobriram que é preciso uma divisão igualitária no papel dos progenitores. Já existem muitos pais buscando dividir as responsabilidades do lar, levando filho para a escola, dando banho, brincando e ajudando nas tarefas escolares. Como se trata de um comportamento ainda recente, os homens ainda estão em busca de um modelo ideal de pai a ser seguido. Pensando nisso, Lilian Zolet, psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental e autora do recém-lançado livro ‘Síndrome do Imperador – Entendendo a mente das crianças mandonas e autoritárias’, elaborou 10 dicas para o pai aumentar sua interação com o filho e ser mais presente. Aproveite o Dia dos Pais e já comece já a colocar essas atitudes em prática! 




Paternidade não é atividade de lazer. Por muito tempo, a figura paterna se manteve distante da rotina dos filhos, e as funções ficavam restritas à mãe. Transformações sociais e culturais e novos arranjos familiares têm forçado uma mudança nessa realidade. Muitos homens já descobriram que é preciso uma divisão igualitária no papel dos progenitores. 


Já existem muitos pais buscando dividir as responsabilidades do lar, levando filho para a escola, dando banho, brincando e ajudando nas tarefas escolares. Como se trata de um comportamento ainda recente, os homens ainda estão em busca de um modelo ideal de pai a ser seguido. 



Pensando nisso, Lilian Zolet, psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental e autora do recém-lançado livro Síndrome do Imperador – Entendendo a mente das crianças mandonas e autoritárias, elaborou 10 dicas para o pai aumentar sua interação com o filho e ser mais presente. Aproveite o Dia dos Pais e já comece já a colocar essas atitudes em prática !







Segundo a terapeuta, os homens vivem um dilema. Não querem ser muito rígidos e distantes, e criarem filhos inseguros e com dificuldades emocionais, mas também não pretendem ser super protetores, e permitirem que a criança se torne um verdadeiro “imperador doméstico”, com comportamentos mandões e autoritários, que não seguem as regras. Veja, a seguir, as propostas da especialista.



1) Participe da rotina do seu filho. Mostre o quanto ele é importante para você. Sempre que possível faça as refeições em família. Converse e fale sobre os seus sentimentos, conte histórias, auxilie nas atividades escolares, ofereça orientações para a criança.



2) Colabore nas decisões que envolvem seu filho: escola, médico etc.



3) Seja firme diante das birras. Ensine ao seu filho o jeito certo de pedir e fazer. Administre as suas emoções e jamais aja com raiva.



4) Escute atentamente o seu filho. Observe o que ele sente e o que fala.



5) Converse com o seu filho. Sempre mantenha um diálogo aberto e não um interrogatório.



6) Observe as habilidades e reforce o esforço da criança.



7) Seja carinhoso. Jamais use palavras que diminuam a estima do seu filho.



8) Brinque. Tenha momentos de diversão com seu filho. O mais importante é a qualidade do tempo dedicado a criança.



9) Dedique-se e permita-se a aprender com seu filho.



10) Seja um exemplo positivo para seu filho. Diante da separação conjugal, por exemplo, mantenha-se participativo na rotina do filho. Jamais fale mal do cônjuge ou brigue na frente da criança. Lembre-se que a separação é do vínculo entre o casal e jamais dos papéis de mãe e pai.