Só faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem para você




Livre-se de julgamentos de muitos, de todos, siga firme e com o coração cheio de esperanças na vida de agora e em tudo que está por vir.

Existem pessoas que foram julgadas, criticadas e sofreram com isso, mas não aprendem nada e vivem por aí criticando e julgando as outras pessoas.

Jesus nos ensinou: “Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você.”

Poderia ser simples, mas a convivência complica muito, e cada um começa a acreditar que é melhor do que o outro, e que não merece ser criticado, mas que tem o direito de olhar para os outros e apontar supostos defeitos…

Como se alguns defeitos, erros, fossem defeitos em algumas pessoas, e em outras pessoas pudessem não ser… coisas sem sentido, mas quando vemos o “ego” como elemento central do pensar, avaliar, do medir de muitos, começamos a compreender muitas coisas que não conseguimos compreender antes…

Nossa humanidade é muito desumana. É muito vaidosa, tosca, somos capazes de cair nos mesmos erros que apontamos.

Cada pessoa, muitas vezes, acredita ser um semideus.

Somos todos falhos, pode ser que não erraremos como o outro errou, mas falharemos em outras coisas e, por mais que nos melhoremos, até morrermos vamos cometer equívocos.

Quem é você para julgar, para criticar outras pessoas, seja no que for?

Siga firme, depois de derrotas, fracassos, tentativas equivocadas, pessoas descabidas que, de alguma forma, você contribuiu para que chegassem em sua vida, mas isso não tem mais nenhuma importância agora. Prossiga com o seu melhor e deixe tudo que desabou para trás. Siga com a sua luz, iluminando seus caminhos e de todas as pessoas que se aproximarem…

Olhe o dia “novinho em folha”; olhe para o horizonte, para a amplitude da vida; olhe para as pessoas que chegam e elogiam os seus talentos, a sua forma de ser, as suas vitórias, e siga por melhores estradas hoje. Olhe para frente e para os caminhos de flores; olhe para as pessoas que contribuem, as pessoas colaboradoras, os amigos verdadeiros, as pessoas que não julgam, que não criticam, que apoiam; olhe para todos os sorrisos e veja seu coração mais leve para seguir firme todas as melhores possibilidades existentes…

Existem pessoas que tentam desanimar outras, mas não conhecem de verdade as suas lutas, seus enfrentamentos diante da vida. E também não querem conhecer. Só estão ali para causar algum desequilíbrio e desestruturar conquistas, esforços, dedicação do outro, uma forma de “minar” a vida do outro, seus sonhos.

Identifique pessoas assim para, em seguida, afastar-se, manter distância e rezar por elas, pois, com certeza, falta luz, falta afeto, falta amor no interior dessas pessoas, mas busque não ter sentimentos ruins, apenas deixá-las distantes e não levar em consideração o que estão fazendo ou falando.

Existem pessoas que contribuem para impulsionar outros, compreendem o sentido da colaboração, da compaixão, da solidariedade e sabem que não existe ninguém melhor que ninguém…

O bom, profícuo, é dar atenção a tudo o que ilumina seu caminho, o bom é estar perto de pessoas que tem luz para oferecer e que de alguma forma enaltecem a vida.

O bom é manter pertinho do coração gente que o impulsiona, contribui, pessoas que o valorizam.

Ninguém é melhor do que ninguém.

Somos seres humanos, somos falíveis, temos nossa história de vida; cada um tem sua luta, sua batalha, seus enfrentamentos, os quais você não conhece, não sabe, portanto o melhor sempre é respeitar, saber que a vida tem muita coisa e é diferente para cada um de nós.

Quando não conseguir dar uma palavra bacana, não fale nada.
“O mal não merece comentário em tempo algum”.

 (André Luiz)

Nos tempos da vida, vamos nos aperfeiçoando; no decorrer dos acontecimentos, vamos vendo melhor o que não víamos antes…

Pessoas que admiramos tanto em um dia, talvez no outro dia, nós as enxergaremos de forma diferente… Às vezes, certas situações, as aparências, os contextos nos confundem…

Mas também existem pessoas que nos trazem tantas coisas bonitas, tantas palavras lindas, tanta contribuição, aconchego e que não esperávamos, elas surgem do nada…

A vida é mesmo surpreendente…

A vida é muito linda e só vale a pena fazermos para qualquer pessoa o que desejamos para nós.

Pois tudo que emanamos volta em dobro para a gente.

E também é muito melhor colaborar, cooperar com as pessoas, do que o contrário disso, ser agregador, do que desagregar.









A sua paz é o seu bem mais precioso




Prof. Marcel Camargo

Ninguém há de negar que o mundo anda a cada dia mais complicado, assim como seus habitantes. Bem dizem que o que acontece lá fora tem um poder imenso sobre as emoções aqui de dentro. A maioria das pessoas, ultimamente, está irritadiça, com pressa, com ansiedade, com pouca paciência.

Em meio a crises na economia, na política, na saúde, na educação, a gente tenta se equilibrar emocionalmente nos fios de esperança e de sanidade que ainda nos restam, mas não está fácil. Há um ódio generalizado que se infiltra, principalmente, pelas redes sociais, e que contribui para que nos distanciemos ainda mais uns dos outros. A internet, que é capaz de aproximar seus usuários, hoje parece ser o pomo da discórdia, o lugar do distanciamento e da ausência de paz.

Infelizmente, esse contexto torna nossa caminhada mais pesada, triste e desesperançosa. E é assim que a paz se torna tão difícil de se alcançar. Não havendo paz lá fora, é muito complicado haver paz aqui dentro, porque, muitas vezes, a gente acaba se contaminando com essa loucura diária e carrega mau humor e tristeza por aí. E, pior, a gente acaba levando para casa todo esse peso impregnado durante o dia, a gente acaba perdendo a esperança e o bom humor que deveríamos manter a todo custo.

Por isso mesmo é que devemos lutar pela nossa paz e pela paz de nossos queridos, não deixando que a doença lá de fora adoeça nosso corpo, nossa alma. Não podemos querer agradar a todo mundo, ainda mais quando existem tantos pontos de vista dissonantes por aí. Talvez seja esse um dos maiores segredos da paz interior: lidar de maneira saudável com o que a gente discorda e com quem discorda da gente. Não levar para o lado pessoal o que não é da gente. Carregar somente o que for nosso.

Eu parei de me preocupar em agradar todo mundo, quando entendi a importância do contraditório. Ele nos lembra de nossa condição humana, imperfeita. A unanimidade é insossa e não me acrescenta em nada. Já a contradição move as ideias, as pessoas, o mundo. Compreender isso é libertador, porque nos desobriga a ficar refém da opinião alheia. E nada daquilo que nos tira a paz vale a pena nessa vida. Nada.








A gratidão e seu poder para combater a tristeza mais profunda




A gratidão é uma virtude esquecida por muitas pessoas. Esse esquecimento é aumentado à medida em que a sociedade nos força a ser mais egoístas, a dar tudo por concedido e a não valorizar o que temos. Quanto mais egoístas nos tornamos, menos capazes somos de perceber o exterior. Menos capazes somos de perceber a simplicidade e a beleza que reina no mundo.

Quando olhamos apenas para dentro, perdemos a perspectiva de vida como um todo. Nós perdemos as nuances da nossa existência. Nos esquecemos muitas vezes inclusive da nossa condição. Nos perdemos nessa dança de rotinas, de “medidas concretas para ser uma pessoa adulta”, de viver para trabalhar… e esquecemos que existimos neste mundo.

O piloto automático de última geração e aperfeiçoado com a prática controla a nossa vida e dirige os nossos passos. Nos tornamos cegos para a beleza exterior. Há muito tempo nós decidimos que não valia a pena o nosso tempo, sem nos darmos conta de que tínhamos decidido. “Não temos tempo” para chegar a este lugar, tenho que fazer isso. Tenho apenas recursos para adentrar por este labirinto que a sociedade construiu para mim.

A gratidão enriquece nosso sentido, o de nossa existência

Nos esquecemos da natureza e das lições que ela nos traz. Existimos para dar alguns passos já estabelecidos e perfeitamente organizados. Há pessoas que entram nesta espiral e não percebem. É como se tivessem desligado o botão que lhes conecta à vida (em toda a sua amplitude e profundidade).

Muitas vezes a tristeza profunda tem a ver com essa falta de gratidão para com os pequenos presentes que a vida nos oferece. Tem a ver com uma visão que tem sido revertida de fora para dentro. Um olhar que não contempla nada além de si mesmo. Por isso a dor será muito extrema, já que não podemos nos ajudar do exterior para nos salvar.

Dar algo por feito, assumir que as pessoas que estão do nosso lado irão continuar do nosso lado seja qual for o nosso comportamento… Assumir que o que nossos pais fazem por nós é porque eles são nossos pais e não os valorizar… Colocar-nos nessa perspectiva reforça esta visão em túnel.

A ingratidão atrofia os nossos sentidos e aumenta a nossa insatisfação

Quando percebemos que entramos nesta espiral de ingratidão (tão fácil de entrar e tão assumida na sociedade de hoje) podemos ter uma ideia do seu poder destrutivo. É como se fosse um furacão que destrói tudo o que encontra. A ingratidão nos faz egoístas e insensíveis para com a bondade dos demais.

Nossos sentidos se atrofiam quando nós tomamos por concedido o que temos em nossa vida sem apreciar ou agradecer. Uma vez que não olhamos tanto para o que temos como para o que nos falta, e sempre irá nos faltar alguma coisa enquanto nós olharmos para dentro e buscarmos fora. Apenas focamos no que a vida “deveria” nos dar de acordo com nossas leis de justiça. Assim, à medida que nos alimentamos desses pensamentos, aumentamos o sentimento de insatisfação que sentimos em nossas vidas.

A tristeza se torna mais leve e até mesmo desaparece quando fazemos um pequeno exercício. Consiste em agradecer por aquilo que temos e especialmente aquilo que pensamos que desfrutamos por direito. Agradecer aos bons gestos das pessoas que temos ao nosso redor e nos concentrarmos em atender às mensagens que a natureza nos envia poderiam ser dois exemplos.

A tristeza desaparece quando agradecemos pelo que a vida nos dá

Não deixe passar nem mais um dia sem alçar vôo e ver o bosque do qual você pode desfrutar, que vai além do pequeno deserto onde não têm crescido frutos. Nós não estamos falando de coisas grandes, nem mesmo de algo material. Nós falamos sobre a simplicidade que nos alimenta todos os dias de maneira silenciosa. Que nos rouba um sorriso, interessante ou bobo, mas sorriso.

Desde o calor que vai diretamente em nossos corações quando o nosso cão se alegra em nos ver… até a surpresa e emoção por ver como vai crescendo a sementinha que um dia plantamos em um vaso. A gratidão nos salva a vida. Sensibiliza nossos sentidos e nos transforma em grandes companheiros de vida. Companheiros que nos mostram a beleza e a bondade que há no mundo que nos rodeia. Se você abraça a vida tal como ela é, você abraça a gratidão. E a gratidão acalma e tranquiliza até mesmo a alma mais atormentada.