Musicaterapia e o som da poesia




Adriana Helena

Hoje trago uma canção que é uma verdadeira "musicaterapia". Refiro-me à música You And I do saudoso Kenny Rogers em parceria com os Bee Gees. É tão linda que parece uma flor deslizando suas delicadas pétalas aveludadas em nossas mãos... Venha ver e ouvir!

Todos devem saber que a Musicoterapia é uma prática com música no contexto clínico de tratamento, reabilitação ou prevenção de saúde e bem-estar.

Decorre num processo sistemático ao longo do tempo, efetuado entre um musicoterapeuta e uma pessoa ou um grupo. Para recorrer à musicoterapia não é necessária formação ou treino musical.

Você mesmo, ao ouvir uma canção, provoca suas emoções trazendo os mais variados sentimentos e a maioria deles provoca bem-estar! É como sentir o delicado voo de uma borboleta...


Ouvir uma boa música é como sentir o delicado toque do pouso de uma borboleta


Inclusive a musicaterapia possui benefícios incontáveis, entre eles Estimular a coordenação motora; Controlar a pressão arterial; Melhorar os distúrbios de comportamento. Além desses benefícios, estudos comprovam que a musicoterapia também auxilia no tratamento de crianças com autismo.

Mas existem músicas que, por si só, já funciona como uma agradável e elevada terapia calmante. Ingresse nesse ambiente de paz provocado pela música e sinta o quão suave pode ser!


O ambiente da música é leve e suave


Afinal:
"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música."

Poema da Noite

Já chorei vendo fotos e ouvindo música;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguém especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas...
"Quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas também já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...




Silêncio

Assim como do fundo da música brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.



Eis que chegou o momento de expor a beleza da canção You And I. Faz parte da segunda faixa do Álbum Eyes That See in the Dark do Kenny Rogers.

Kenny Rogers ficou famoso graças a seus duetos com Dolly Parton e a sua participação em alguns filmes e programas de televisão, como "The Muppet Show".

Kenny Rogers tinha a a voz doce, a figura bonita de cabelos grisalhos que nos encantava com suas belas canções...


Kenny Rogers em seu último show que deixou saudades


" You and I " é uma canção escrita por Barry, Robin e Maurice Gibb e foi gravada e interpretada por Kenny Rogers em seu álbum de 1983 Eyes That See in the Dark .

Apesar de não ter sido lançada como single, foi tocada nas rádios, tornando-se uma das músicas mais populares de Rogers. Barry Gibb canta backing vocals na introdução, refrão, interlúdio (entre o primeiro refrão e o segundo verso). O intérprete da música às vezes creditado a 'Kenny Rogers and the Bee Gees' porque Barry usou seu falsete.

Suas canções eram a essência que invadia e invade até hoje as emissoras de rádio e atualmente stremings do mundo inteiro. Junto com os Bee Gees eles fizeram uma das canções mais lindas do mundo! Tomara que apreciem minha nova edição!! Linda semana!




Inspiração : 



Postado em Vivendo Bem Feliz


Com ossos doados na mão, idosa desabafa : " comíamos carne com Lula e Dilma. Volta para o inferno, Bolsonaro ” (vídeo)




Idosa de 73 anos fez um desabafo emocionado que viralizou nas redes sociais.

247 - Uma idosa, que mora na cidade de Vitória da Conquista (BA), fez um desabafo que viralizou nas redes sociais. Aos 73 anos, ela relata que precisa pegar ossos doados pelos açougues para conseguir se alimentar com "um caldo".

Segurando os ossos na mão, ela faz um relato emocionado. “Boa noite pessoal. Eu tenho 73 anos e no governo de Dilma e Lula nóis podia comer frango, nóis podia comer carne, mas agora os véi estão enfraquecendo tudo (SIC)”.

Ela ainda reforçou que só consegue comer pois os açougueiros doam as carcaças de ossos.

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse.


Veja:




 

A ignorância não morreu





Anderson Pires*

A morte de Olavo de Carvalho é um fato carregado de simbolismos. O pseudopensador cumpriu o papel de sistematizar a negação ao saber. Como um oráculo do mundo bizarro, espalhava obscurantismo e um moralismo desumano de ultradireita. O defensor de teses absurdas como o terraplanismo, crítico do globalismo, escritor admirado por uma legião de figuras exóticas, foi alçado a grande influenciador nas decisões do país, com o título de guru do bolsonarismo.

A impressionante ascensão de Olavo de Carvalho diz muito sobre o culto a ignorância. Abre espaço para questionar: a quem serve esse tipo de idolatria, por alguém que propaga ideias sem qualquer fundamento científico? Mais estranho ainda, quando muitos dos seus discípulos são pessoas que tiveram acesso a boa educação, em algumas escolas e universidades renomadas, mas nem assim adotam tom crítico em relação aquilo que Olavo propagava.

A saída de cena de Olavo de Carvalho não significa cessar as ideias que defendia. Mas engana-se quem pensa que os pontos de maior convergência entre os olavistas está na discussão sobre a forma da Terra ou se a Antártida está na borda do planeta. Os pontos mais fortes de união entre seus seguidores são a promoção da desigualdade social e a propagação de preconceitos.

O terraplanismo está mais no campo do folclore, que das questões centrais que movem as figuras de extrema direita que gravitavam em torno de Olavo de Carvalho e que apoiaram Bolsonaro. Mais importante para esse grupo é manter a segregação das minorias, o que, consequentemente, implica em aumento da desigualdade e manutenção de interesses.

A relação entre negacionismo, desigualdade e preconceito são intrínsecas. Porque servem a uma classe social específica, minoritária, bolsonarista e que se une em torno de práticas desumanas. Parece absurdo que tenhamos médicos contra a vacina e que defendem o uso de medicamentos sem eficácia para covid-19. Porém, não podemos esquecer que o elo mais forte não é o aparente. Os mesmos que negam a ciência, desconsideram que a desigualdade é decorrente da exploração que o capitalismo promove e que as questões identitárias não são fruto de opções morais.

As discussões em torno da Terra Plana são mais ilustrativas, servem como parte da retórica quase publicitária que esse grupo adota. O cerne está na manutenção de preconceitos, que ferem princípios, mas servem para aglutinar os que não conseguem aceitar uma sociedade plural, nem enxergar com empatia pessoas que sofrem pela falta de oportunidade.

O olavista bolsonarista irá identificar razões morais para que um jovem congolês seja assassinado num quiosque na Barra da Tijuca. Na mesma praia que mora o Presidente em seu condomínio fechado, a desigualdade se expõe da maneira mais brutal. Porém, não se verá de seus seguidores uma atitude humana que vá além da piedade. O jovem morto será tratado pela ótica de quem se diz cristão, mas não aceita que para se viver existem condições objetivas que muitas pessoas não dispõem.

Em suma, a ignorância daqueles que lamentaram a morte de Olavo de Carvalho está recheada de preconceitos, interesses e falta de humanismo. Para esses, é conveniente a quebra de princípios acadêmicos, religiosos, morais ou éticos. Seja lá qual for a forma da Terra, o que querem é que seja ainda mais desigual e desumana.


*Anderson Pires é formado em comunicação social – jornalismo pela UFPB, publicitário, cozinheiro e autor do Termômetro da Política.





Seguidores de Olavo de Carvalho nos diversos Ministérios
 do Governo Bolsonaro