Assista ao documentário " Sergio Moro : a construção de um juiz acima da lei "

  


Realizado por Luis Nassif, Marcelo Auler, Cintia Alves e Nacho Lemus, do Jornal GGN, o documentário é um registro histórico de uma série de violações a direitos e garantias constitucionais que marcaram a trajetória de Sergio Moro na magistratura.

247 com GGN - O Jornal GGN lança na noite desta segunda-feira (8), a partir das 20h em seu canal no Youtube, o documentário “Sergio Moro: A construção de um juiz acima da lei”, um projeto de jornalismo independente realizado por Luis Nassif, Marcelo Auler, Cintia Alves e Nacho Lemus.

O documentário é um registro histórico de uma série de violações a direitos e garantias constitucionais que marcaram a trajetória de Sergio Moro na magistratura. Ao longo de 74 minutos, o vídeo expõe alguns dos métodos heterodoxos usados pelo ex-juiz, a partir do depoimento de personagens que acompanharam os casos escabrosos de perto.

A imparcialidade de Moro foi colocada em xeque e virou assunto de repercussão nacional em função dos julgamentos do ex-presidente Lula, mas os excessos cometidos pelo ex-juiz não começaram na Lava Jato. Muito antes da operação que atingiu a Petrobras estourar na mídia, ministros de tribunais superiores tomaram conhecimento de que havia um “juiz investigador” em Curitiba desde os tempos de Banestado, mas pouco fizeram para barrar o comportamento transgressor de Moro.

Os questionamentos em torno da construção artificial da competência de Moro para julgar a Lava Jato, o papel de setores da imprensa que inflaram o movimento lavajatismo para derrubar um governo progressista, a postura vacilante da Suprema Corte e o alinhamento em outros tribunais são alguns dos pontos abordados no documentário, que se estende da formação de Moro até sua passagem pelo Ministério da Justiça a convite do extremista de direita Jair Bolsonaro.

Entrevistas

O projeto conta com a participação de Alberto Toron (advogado criminalista), Celso Tres (procurador da República), Cezar Roberto Bitencourt (doutor em Direito Penal), Cristiano Zanin Martins (advogado do ex-presidente Lula), Fernando Augusto Fernandes (criminalista e autor do livro “Geopolítica da Intervenção – A verdadeira história da Lava Jato”), Geoffrey Robertson (advogado internacional de Direitos Humanos), Gerson Machado (delegado aposentado da Polícia Federal), Mário Magalhães (escritor e ex-ombudsman da Folha de S. Paulo) e Michel Saliba (criminalista).








Eustresse : 10 vantagens do estresse positivo



O estresse tem uma má reputação. Não o queremos, por mais que ele nos acompanhe durante a maior parte do tempo. Entretanto, já pensou no que aconteceria se enfrentássemos nossos desafios com um nível mínimo de ativação? Hoje falaremos sobre o eustresse, o estresse positivo.

O estresse faz parte do cotidiano de várias pessoas no mundo. A variante negativa, conhecida como distresse, é caracterizada pelo impacto nocivo que possui sobre a saúde. No entanto, existe um outro tipo de estresse que é completamente diferente e benéfico! A seguir, falaremos sobre 10 vantagens do estresse positivo, ou eustresse.

Hans Seyle foi quem criou o conceito de eustresse, ou “estresse benéfico”. Ele é caracterizado por durar pouco tempo, e também por contribuir para um desenvolvimento positivo das pessoas. Isso é o que o diferencia do distresse, que é mais duradouro e funciona como uma fonte de sofrimento e enfermidade.

O eustresse aumenta a motivação e a capacidade de enfrentamento

A principal utilidade desse construto psicológico é que ele proporciona um aumento na nossa capacidade de enfrentamento. Graças a ele, as pessoas se sentem mais capacitadas para enfrentar todo tipo de desafio. Problemas do dia a dia, situações que momentaneamente excedem nossos recursos, ou os desafios ao nosso redor que devemos enfrentar todos os dias.

Essa potencialização da capacidade de enfrentar momentos de estresse é, por sua vez, um agente motivador excelente. Sentir-se apoiado ajuda em todas as facetas das nossas vidas.

Proatividade, produtividade e criatividade

Uma das áreas mais beneficiadas pelo eustresse é a área profissional. Isso ocorre porque o estresse positivo é claramente útil no trabalho, uma vez que nos permite abordar qualquer mudança com mais propósito.

Por isso, entre as vantagens do estresse benéfico, temos a de potencializar habilidades como a criatividade, além de proporcionar melhorias na proatividade e na produtividade. Essas características nos permitem ser mais orientados para a mudança e expandir pontos de vista que poderíamos ignorar anteriormente.

O eustresse, ao contrário do distresse, nos impulsiona, não nos oprime.

Controle da própria atividade

O eustresse pode ser ativado em situações de risco controlado. Essas últimas podem ser atividades como bungee jumping, rafting, corridas, trilhas, salto de paraquedas, entre muitas outras. Certamente você deve conhecer alguém que sente efeitos estimulantes quando realiza uma ou várias dessas atividades.

É provável que essas pessoas te digam que, antes de praticar tais atividades, geralmente sentem uma sensação sutil de ansiedade. Essa ansiedade é acompanhada por sinais característicos, como palpitações, tremores ou falta de ar. Isso vai se reduzindo à medida em que fazemos a atividade.

Por exemplo, podemos imaginar aquele momento que vem imediatamente antes de saltarmos de paraquedas. A ansiedade, nesse caso, geralmente é muito alta. No entanto, ela se começa a se dissipar a partir do momento em que saltamos e continua se dissipando à medida que caímos.

Segurança e estabilidade emocional motivadas pelo eustresse

Entre as vantagens do estresse benéfico está o fato de que ele nos permite melhorar o nosso lócus de controle interno, ou seja, a segurança que sentimos de que nossas ações possuem um efeito direto sobre as nossas vidas e de que nós somos aqueles capazes de controlá-las. Dessa forma, a sensação de vulnerabilidade e desamparo é minimizada.

Por sua vez, essa melhoria na percepção do controle da situação contribui para garantir a nossa estabilidade emocional. Visto que o eustresse não é duradouro, mas sim pontual, é menos provável que haja instabilidade afetiva. Portanto, nossa saúde emocional não corre perigo.

Energia e vitalidade

Outra vantagem do estresse positivo é que ele é ativado a partir do momento em que saímos das nossas zonas de conforto. Ou seja: aquele espaço em que nos sentimos seguros e protegidos. Entretanto, quando precisamos enfrentar um novo desafio, esse estresse benéfico nos impulsiona à ação. Isso faz com que sejamos capazes de nos manter alertas e pode aumentar a agilidade dos nossos reflexos.

Portanto, o estresse benéfico nos proporciona energia e vitalidade. Com isso, é provável que nossa vontade de realizar atividades físicas aumente, uma vez que elas nos permitem canalizar toda essa força vital. Igualmente, o eustresse está associado à produção de dopamina, que se relaciona, por sua vez, com a felicidade.

Níveis de ativação baixos não nos ajudam

É importante ressaltar que um nível de estresse nulo simplesmente não é recomendável. O estresse é um mecanismo de adaptação e, sem ele, certas situações podem nos estagnar. É provável que uma ausência de ativação (ou nível de alerta) diminua nossa criatividade e nos torne mais propensos ao tédio. E isso, em algum momento, acaba cobrando um preço.

Agora que já sabemos das várias vantagens do estresse positivo, talvez você queira colocar em prática algumas estratégias para ativá-lo. Você pode tentar praticar exercícios profundos de respiração consciente, fazer esportes, gerenciar os pensamentos negativos ou ajustar suas perspectivas para enfrentar os problemas.




 


“ Capitão Cloroquina ” : Bolsonaro se irrita com apelido e internautas se divertem

 

“Capitão Cloroquina”: Bolsonaro se irrita com apelido e internautas se divertem

Publicado em 5 fevereiro, 2021 6:38 am
O Capitão Cloroquina. Foto: Reprodução/Twitter

Na live desta quinta (4), Bolsonaro se mostrou revoltado com o apelido de “Capitão Cloroquina”.

“Alguns vão pra zombação. ‘Capitão Cloroquina”… deixa de ser otário”, disse o presidente.

Bolsonaro, obviamente, não foi perdoado.

Aproveitando-se do descontentamento do presidente com o apelido, internautas fizeram questão de zoá-lo.

“Capitão Cloroquina” está nos trending topics do Twitter após a fala.

Confira:



A República da estupidez



 

Originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES

Moisés Mendes

O melhor Big Brother do momento é a continuidade da Vaza Jato. As trocas de mensagens entre os procuradores e entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro reafirmam o que já se sabia, mas acrescentam detalhes escabrosos.

Todos eles estavam tomados pela certeza de que seriam celebridades porque produziam bobagens. Eram servidores públicos comportando-se como se fossem uma turma de tios fofoqueiros.

As conversas expõem uma combinação de delinquência quase juvenil com ingenuidade, burrice e deslumbramento.

Não há como não perceber que eles foram escolhidos a dedo para a força-tarefa porque eram parecidos. E o que os torna quase iguais não são só o ímpeto justiceiro e a falta de juízo. É também a falta de inteligência mesmo.

O que as conversas revelam e aprofundam é uma seleção de diálogos estúpidos para quadros com alta formação no Ministério Público. A força-tarefa de Curitiba era a república da estupidez.

Lula foi caçado durante cinco anos por um grupo de trapalhões engajados explicitamente ao projeto da direita de acabar com o ex-presidente, com Dilma, com o PT e com as esquerdas.

Servidores que só levaram adiante o trabalho de Curitiba porque dispuseram todo o tempo de grampos e de delações caíram eles mesmos na tentação dos réus que conversavam demais.

Procuradores que sabiam do submundo das escutas e da arapongagem conversavam entre si como se fossem imunes e para sempre impunes.

Mas não foi a soberba que derrubou a Lava-Jato. Foi, antes da soberba, a estupidez. Eles se divertiam com as próprias tolices. A Lava-Jato juntou um time de palermas vendido como elite.

É só ler as mensagens. Não há Big Brother, não há série, não há nada capaz de competir com os vazamentos diários das besteiras que os sujeitos escreviam enquanto caçavam Lula e gastavam, só em diárias e passagens aéreas, R$ 7,5 milhões.

E ainda ficou faltando a fundação de Dallagnol com caixa de R$ 2,5 bilhões, que só não saiu porque Raquel Dodge sabia que estilhaços da granada poderiam cair no seu colo.

Queremos mais mensagens. O que mais eles fizeram nos sete anos de lavajatismo foi conversar. Para completar a imitação dos empreiteiros que eles caçavam, só faltam os delatores. Mas a Vaza Jato está longe de terminar.




Gotas de Marcel Camargo