Fique em casa


Mantenha a calma e fique em casa. símbolo de auto-quarentena de ...





Peço, aos queridos leitores, que não levem a sério o que está dizendo o governo federal contra a quarentena. 

Se nos amamos e amamos os familiares e amigos, devemos fazer quarentena o máximo de tempo que pudermos. 

A pandemia é séria e grave. Não podemos contar com o governo federal, pois está tendo reações e atitudes na contramão da ciência, dos conhecimentos médicos e de tudo que o resto do mundo está fazendo para combater a pandemia. 

Se protejam e se cuidem.











Após 4 mil mortos em Milão, prefeito pede desculpas pelo erro.


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Atleta que derrotou o câncer 5 vezes dá conselhos inspiradores para lidar com coronavírus


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Yuri Ferreira

Durante a epidemia de coronavírus e a quarentena, talvez a gente se sinta um pouquinho triste e desmotivado. As notícias não parecem boas e o mundo em pânico não nos anima, e as vezes a gente precisa de um incentivo a mais para conseguir ultrapassar esses momentos sombrios que nos circundam.

O atleta João Carlos Costa, conhecido como João Saci, tem alguns conselhos para nos dar. Ele derrotou 5 vezes o câncer; a primeira quando ainda tinha 17 anos – motivo pelo qual ele perdeu uma perna. Campeão de natação e hoje competidor de Crossfit, Saci tem uma linda história de superação e deu algumas dicas para ultrapassar esses tempos sombrios.


João Saci começou sua carreira como atleta nas piscinas e depois passou para o Crossfit


“Situações de doença e epidemias como essas nos fazem perceber que o que estamos passando agora pode se tornar pequeno diante do sofrimento de outras pessoas e situações. Mesmo quando não estamos motivados, quando estamos a ponto de desistir, a força para vencer qualquer situação pode ser encontrada nos exemplos, no fato de olharmos para o lado e vermos exemplos de pessoas como nós que tiraram força da fraqueza e foram além dos próprios limites”, afirma.
Num intervalo de 15 anos, Saci batalhou cinco vezes contra o câncer. Depois de perder uma perna, ele também perdeu parte de um pulmão. Hoje, ele enxerga que é necessário ter calma e motivação para passar esse período. O atleta paraolímpico recomendou que coloquemos foco na mente e se utilize esse tempo para tocar novos projetos e ter foco em novos propósitos.

“Na época que tive câncer eu evitava ficar pensando nisso o tempo inteiro, evitava pesquisar a respeito da doença, senão ia ficar paranoico com todas as possibilidades do que poderia acontecer, já que as minhas chances de sobrevivência eram realmente mínimas. Fazia coisas para me distrair, como ler livros, jogar vídeo game, ver filmes. E hoje temos uma infinidade de outras opções no nosso celular. Colocar o foco da mente para longe do problema é importante para encontrar forças, seja para vencer o coronavírus, para vencer o câncer ou para vencer qualquer grande problema”, relata.

João, que escreveu o livro ‘Nascido para Vencer – Uma vida de Superações’, acredita que a crise pode nos levar a entender nosso propósito e recomenda a quarentena. Para Saci, é importante se preocupar com o outro e lembrar que, em breve, isso irá passar.

“É belo saber que você está fazendo isso pensando no bem do outro. Melhor afastar neste momento, porque senão o encontro pode não acontecer. Nos momentos de maiores angústias lembre-se do seu propósito que você suportará as dores do momento”, conclui Saci.





Quais mudanças a pandemia de coronavírus pode provocar em nós ?



Pandemia de coronavírus

A experiência de enfrentar o coronavírus vai nos unir como grupo social? O medo de novas pandemias vai mudar por completo o nosso estilo de vida? Estamos certos de que sairemos dessa crise, mas sem dúvida, ela terá alguns efeitos em todos nós.

Quais mudanças a pandemia de coronavírus pode provocar em nós? Que marca essa experiência deixará na sociedade em um ano, cinco ou dez? Sempre que enfrentamos uma crise, o campo da psicologia se faz estas perguntas. Sabemos que, de maneira global, esses acontecimentos nos mudam a longo prazo e que, como humanidade, obtemos um grande aprendizado.

Uma das reflexões é se sairemos mais unidos como grupo social ou se, pelo contrário, o COVID-19 vai inocular em nós a necessidade de distanciamento como mecanismo de proteção contra novas infecções.

Pensar nessa última possibilidade é desanimador. Além disso, vai contra a nossa natureza, já que o ser humano é um ser social que precisa dessa conexão constante para encontrar o bem-estar.

Sabemos que estas circunstâncias são completamente novas. Não podemos fazer referência a estudos ou pesquisas prévias sobre os tipos de sequelas e mudanças que uma pandemia pode deixar na população. Nós as vivemos em outros tempos, como a gripe espanhola de 1918. No entanto, o contexto atual é muito diferente, o sistema de saúde é mais forte, o vírus é outro, e sem dúvida a duração será muito menor.

Ainda assim, apesar de estarmos mais bem preparados, somos conscientes de que algo vai mudar em nós. Vamos analisar quais mudanças a pandemia de coronavírus pode provocar.
“A busca pelo significado é a chave para a saúde mental e o florescimento humano”.   -  Viktor Frankl  -

Quais mudanças o coronavírus pode provocar?

No idioma chinês, o termo usado para se referir a uma crise é weiji. Esta palavra, por si só, significa basicamente dor ou perigo. No entanto, é interessante saber que é formada por dois caracteres: por um lado, 危 wēi, que se traduz como risco, e por outro,机 jī, termo do qual se desprendem ideias como invenção, impulso e mudança.

Algo que a pandemia de coronavírus está nos ensinando é que o povo chinês é uma comunidade altamente preparada para enfrentar grandes desafios. No momento, seu número de novos infectados é mínimo e seus esforços estão voltados para ajudar a comunidade internacional. Nos últimos dias, tanto a Itália quanto a Espanha têm recebido uma grande quantidade de produtos de saúde, bem como ajuda médica.

Uma primeira reflexão que essa experiência pode despertar em nós é justamente esse valor: o altruísmo, o apoio global.

Juntos contra um inimigo comum: uma sociedade mais unida no dia de amanhã?

Uma das últimas grandes crises que o mundo viveu foi a do 11 de setembro. Apesar de ser um drama ocorrido em território norte-americano, seu impacto foi global.

Ela gerou um sentimento de patriotismo de alguns países e uma radicalização mais intensa em outros. Surgiram mais antagonismos e as sequelas daquelas circunstâncias continuam presentes na nossa sociedade e geopolítica atuais.

No entanto, o que estamos vivendo com o coronavírus é muito diferente. Nesse caso, há um único inimigo comum, um inimigo microscópico. Agora, as etnias, raças, religiões, posições sociais e gêneros não significam nada. Todos somos vulneráveis. Uma das mudanças que o coronavírus pode provocar é dissolver de vez as nossas diferenças para nos tornarmos uma sociedade mais unida e mais comprometida.
Aprenderemos a reavaliar o que é realmente importante: o neoliberalismo pós-moderno vai cair?

Vamos nos lembrar da crise de 2008. Aquela crise financeira global fez com que os governos de praticamente todo o mundo agissem para resgatar os bancos. Quais foram as consequências daquela decisão? Os ricos ficaram mais ricos e os pobres tiveram que sobreviver com dificuldades ainda maiores.

Os direitos sociais das pessoas foram cortados. Um setor que esteve entre os mais afetados foi o de saúde: menos leitos em hospitais, menos investimentos, menos profissionais e privatização de muitos serviços.

A pandemia de coronavírus pode nos levar a repensar tudo isso. Vamos aprender que nenhuma sociedade pode se considerar avançada, ou até civilizada, se não tiver uma cobertura de saúde forte.

A visão do neoliberalismo pós-moderno que liberaliza a economia e na qual só sobrevive o mais forte pode mudar. Talvez esta seja uma oportunidade para reavaliar o que é realmente importante: as pessoas, nossos idosos, nossa saúde, os trabalhadores que garantem o abastecimento de alimentos…




Um exercício de humildade: não somos tão fortes quanto pensávamos

A crise causada pelo coronavírus pode deixar sequelas. Podemos viver, como sociedade, um período de estresse pós-traumático. É muito possível que o medo da infecção continue em nossas mentes, que nos leve a desenvolver comportamentos obsessivo-compulsivos. Além disso, passaremos meses e anos sentindo o vazio das pessoas que perdemos.

Os dias pós-coronavírus vão ser duros. No entanto, há algo inegável que vamos aprender como sociedade: não somos tão fortes quanto imaginávamos, não somos imunes aos imprevistos capazes de nos colocar à prova. Talvez esse período de confinamento seja um bom momento para a reflexão.

Sairemos dessa crise, e para que esta experiência nos sirva de algo, devemos tomar consciência de várias coisas. A vida é fugaz, e um bem que precisa ser tremendamente apreciado. 

Precisamos aprender a vivê-la de maneira pausada, mas intensa, amando nossos pais, avós, filhos, parceiros, amigos… Cuidemos um pouco mais desse planeta no qual somos simples inquilinos, deixando o menor estrago possível para as próximas gerações.

Vamos reavaliar e valorizar o sistema de saúde: o COVID-19 vai passar, mas devemos estar preparados para que algo assim não nos impacte da mesma forma no futuro.




Quando essa tempestade passar





Marcel Camargo

Quando essa tempestade passar, a gente vai ficar mais forte por dentro. Não vai ser qualquer coisa que nos abalará mais. Saberemos o tanto que somos fortes, resilientes, e tudo parecerá menos difícil.

Quando essa tempestade passar, a gente vai dar abraços apertados e beijos demorados naqueles que amamos. A saudade toda que se acumulou pela distância vai sumir, porque todo mundo vai se reencontrar e contar histórias, compartilhar sentimentos. A gente vai ficar junto de novo.

Quando essa tempestade passar, a gente vai valorizar cada amanhecer, cada respirar sem medo, sem máscara, sem perigo de adoecer. A gente vai ver o mundo com olhos mais leves, como se pela primeira vez conseguíssemos enxergar a vida lá fora. Tudo vai ser mais colorido, mais perfumado, mais encantador.

Quando essa tempestade passar, a gente vai ter aprendido a cuidar do outro. A gente vai ter a certeza de que cuidar de si mesmo não basta, porque o que nos rodeia, de bom e de ruim, pode nos alcançar. A gente vai tomar mais cuidado com nossas vidas, mas também com as vidas vizinhas, porque encaramos a dor do recolhimento.

Quando essa tempestade passar, a gente vai chorar de felicidade, porque a gente vai ter tanta felicidade aqui dentro, que ela terá que transbordar por todos os poros. A gente vai ser tão grato, mas tão grato, pela família, pela saúde, pela comida, pela casa, pelos médicos, bombeiros, enfermeiros, farmacêuticos, pelos caridosos, solidários, pela nossa vida, pela vida de todo mundo, que o coração da gente parecerá explodir dentro do peito..

Quando essa tempestade passar, a gente vai entender muita coisa, vai compreender mais os outros, o que não é da gente, porque estaremos ávidos por interagir, por ver as pessoas, falar com as pessoas, tocá-las, senti-las, amá-las. Acredite, vai passar. E vai ser lindo.





Devemos seguir com fé . . .