Afinal, qual é a chave para a felicidade?



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Estudo de Harvard com 75 anos de duração desvenda o segredo da saúde e da felicidade

Redação Hypeness


Pessoas? Dinheiro? Reconhecimento? Amor? Afinal, qual é a chave para a felicidade? Essa parece a mais difícil pergunta de nossas vidas, e foi justo ela que um estudo da Universidade de Harvard se dedicou a responder. O Estudo de Harvard sobre o Desenvolvimento Adulto procurou encontrar os fatores que podem nos levar a desenvolver a melhor saúde física e mental quando atingirmos idades avançadas.

Para responder uma pergunta tão difícil, o processo de pesquisa não haveria de ser fácil. O tal estudo durou nada menos que 75 anos, entrevistando e monitorando mais de 600 pessoas divididas em dois grupos: estudantes de Harvard e moradores das cidades vizinhas a Boston, onde fica a universidade. Junto das pessoas selecionadas eram monitoradas também suas famílias, através de entrevistas de dois em dois anos, exames médicos, e monitoração de experiências de interação com outras pessoas.

A pergunta que o Dr. Robert Waldinger, o quarto diretor que o estudo teve ao longo de tantos anos, levantou no Ted Talk abaixo, é o fundamento: Se você hoje fosse investir no seu melhor “eu” futuro, no que você colocaria seu tempo e energia?

E a resposta é simples e direta: o que melhor garante nossa saúde física e mental são as relações pessoais. Quem criou laços fortes com outros seres humanos viveu mais e melhor – para além de dinheiro, status ou emprego.

O sucesso maior de nossa vida está no afeto, trocado, dividido, saboreado e devolvido entre seres humanos. Parece óbvio, e é – mas é ainda bastante difícil. Sucesso e saúde, portanto, é ter amigos, família e amores. O resto é o resto.





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Sinais de que você está vivenciando um despertar espiritual


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11 sinais de que você está vivenciando um despertar espiritual

Eva Maria

Em um entorno dominado pelo consumismo e pelo egocentrismo, pode parecer absurdo falar de ‘despertar espiritual’. Contudo, cada vez mais pessoas estão passando por isso. Muitas delas resistem porque sentem que não se encaixam, mas experimentar um despertar espiritual não o torna diferente, e sim especial. E você não está sozinho.

Muitas coisas estão mudando no mundo. Vivemos um tempo de despertar e de desejo de mudança nunca antes visto. Uma grande quantidade de pessoas se tornam mais conscientes dos problemas e de que certas práticas que perduraram muito tempo precisam mudar.
“ O segredo da liberdade humana é agir bem, sem apego aos resultados.”
- Bhagavad Gita -
Muitos são que desejam tomar suas vidas nas próprias mãos e escapar do modelo imposto pela sociedade com o fim de conhecer realmente a felicidade e viver a vida que realmente querem viver, e não a ditada pela televisão, as revistas, os filmes, as identificações sociais e todos esses clichês sem sentido que nos rodeiam.

A consciência sobre os grandes problemas humanos e sociais que enfrentamos é cada vez maior. Cada vez mais pessoas estão dispostas a ouvir essas verdades e são suficientemente corajosas para levar a mudança a elas mesmas e suas famílias, porque sabem que a mudança de que o mundo precisa passa pela sua própria mudança.

As pessoas que experimentam esse despertar espiritual veem a sua consciência crescer, seus interesses evoluírem, o sentido da vida muda para elas e surgem novas aspirações e inspirações. Tudo isto é acompanhado pelo desejo de mudar a si mesmos como princípio para mudar o mundo.
“ Os grandes homens são aqueles que enxergam que a espiritualidade é mais forte que qualquer força material, que os pensamentos que governam o mundo."   - Ralph Waldo Emerson -
Você se enxerga nisto? Estas palavras despertaram uma pequena chama no seu interior? Se você chegou até aqui, seja corajoso e continue lendo.

Sintomas de um despertar espiritual

Os seguintes sintomas são claros sinais de que você está passando por um despertar espiritual. Se você é consciente de que alguma coisa neste sentido está acontecendo com você ou você se sente de alguma forma identificado com isso, não tenha medo.

1. Você deseja menos coisas e procura mais simplicidade na sua vida. Percebeu que quanto menos coisas possui, mais leve se sente. Procura adquirir menos riqueza material em favor de procurar a sua riqueza interior.

2. Você se sente atraído pelas leituras que expandem a sua mente. Os livros que simplesmente entretêm cada vez interessam menos, em favor de outros que ajudam você a se transformar na melhor versão de si mesmo.

3. Você possui um profundo desejo de significado. Você compreende que viver uma vida “normal” está vazio de significado e propósito, de modo que você procura criar o seu próprio caminho.

4. Você expõe o seu verdadeiro eu ao mundo. Você tirou a máscara social que carregava por “fazer a coisa certa” e agora está aberto a comunicar seus pensamentos e sentimentos mais íntimos para com os outros sem se sentir culpado ou envergonhado.

5. Cada vez você passa mais tempo a sós e em silêncio. Você sente prazer em passar tempo em silêncio e com passeios solitários na natureza a fim de se conectar e fazer as pazes consigo mesmo. Você cada vez precisa de menos barulho ao seu redor para ficar à vontade. Você não se sente sozinho quando há silêncio e tranquilidade ao seu redor.

6. Você se sente mais conectado com a natureza e os seres vivos. Você reconhece a interconexão e independência de todos os seres e possui uma sensação de unidade com todos e com tudo.

7. Você come de forma mais saudável e cuida melhor do seu corpo e da sua mente. Cada vez se preocupa mais com o que você come, não apenas com alimento em si, mas também com a sua procedência, a forma como é produzido e o impacto ambiental que implica. Além disso, adquiriu hábitos de vida mais saudáveis para o seu corpo, não por uma questão de estética, mas porque você sente que o seu corpo é como um templo para o seu espírito, do qual você também cuida.

8. Você assume a responsabilidade pelo seu destino nas suas mãos e é consciente das suas ações. Você percebeu que não existe razão para ter uma mentalidade de vítima e culpar os outros pelo que anda mal na sua vida, o que faz você agir conscientemente para dar forma ao seu destino. Você descobriu o grande poder que as suas ações têm e age de forma a não afetarem negativamente nem você, nem os outros.

9. O passado e o futuro já não controlam a sua vida. Você entende que o que realmente importa é o presente, que o passado teve o seu momento e que o futuro é uma coisa que ainda não existe. Você vive o momento presente sem deixar que o passado domine as suas ações e constrói o futuro a partir do agora real.

10. Você perdeu o interesse na competição. Você percebeu que a concorrência traz conflitos e sofrimento, e que a única forma de viver em harmonia com os outros é tendo uma atitude amorosa e de compaixão para com eles.

11. Você descobriu que está no mundo para iluminar, não para deslumbrar. Ser luz preenche você muito mais do que impressionar aos outros. Iluminar o caminho dos outros dá significado à sua existência.
“ Para que uma semente alcance a sua máxima expressão, é preciso que se desmanche completamente. A casca se rompe, o seu interior sai e tudo muda. Para alguém que não compreende o crescimento, pareceria uma destruição completa.”   - Cynthia Occelli -





Ame o que você tem, antes que a vida o ensine a amar o que você tinha




Fabíola Simões

Tenho mania de tirar o esmalte das unhas. O esmalte está lá, todo bonito e reluzente, e de repente minhas mãos distraídas riscam a textura cintilante que recobre a ponta dos meus dedos. Absorta em meus pensamentos, só percebo o estrago tempos depois, o que gera arrependimento, constrangimento e alguma tristeza.

Do mesmo modo, muitas vezes estragamos os presentes que a vida nos dá. Distraídos e alheios à alegria de estar onde estamos, rodeados pelas pessoas que amamos, não damos o devido valor ao que deveria ser valorizado. Tempos depois, revendo fotos antigas, ouvindo músicas de um tempo bom ou saboreando delícias que remetem à uma época feliz, murmuramos saudosos que “éramos felizes e não sabíamos…”

É preciso se saber feliz. É preciso se lambuzar de alegria presente e ser grato pelo que se concretizou em nossa vida.

Todos já passamos por sustos que provam que a vida é feita de altos e baixos. Por isso há que ser feliz na varanda dos dias, quando ainda há luz e calor. Não deixar para depois o reconhecimento de nossas dádivas, presentes que querem ser desembrulhados agora, com a euforia de meninos na noite de natal.

Não deixe empoeirar os presentes que você recebe hoje. Não permita que a ferrugem do tempo estrague o brilho de suas realizações ao perceber, tarde demais, que abriu mão de suas maiores riquezas na ânsia de ser “muito” mais feliz.

Tem gente que espera ser feliz no próximo ano, no próximo aniversário, na próxima primavera. Não percebe que a felicidade não obedece calendários nem floresce de acordo com as estações do ano. A felicidade acontece numa fagulha de instantes, e é preciso olhos atentos para não perde-la.

Por isso é primordial fazer pactos com o presente e amar a vida que se tem. Cuidar daqueles que escolheram partilhar a vida conosco e olhar para trás com gratidão, nunca com nostalgia ou arrependimento.

O novo ano nos traz esperança. Porém, mais que pedir, devemos agradecer e cuidar. Agradecer o tempo de descanso ao acordar; agradecer o cheirinho de café nas primeiras horas da manhã; agradecer nosso trabalho; agradecer os amigos com quem dividimos nosso dia (tão próximos ou tão distantes _ a internet nos aproximou tanto…); agradecer nosso lar, nossos filhos, nosso par…

Não adie a oportunidade de ser grato pelo que você tem. Suas possibilidades são dons preciosos, e você precisa saber enxergar e agradecer. Ame o que é seu, e conduza seu barquinho com a fé dos que acreditam navegar em águas mansas e deliciosas.

Não espere fogos de artifício quando a sorte lhe sorrir. A sorte é silenciosa, e você pode deixar passar simplesmente porque não soube enxergar.

Que venha o novo ano, as novas conquistas, cheirinho de roupa nova, esmalte cintilante e perfume borrifado no pescoço. Que haja fé e esperança, alegria e bonança. Mas que, principalmente, não nos falte a gratidão. A capacidade de amar o que temos para que a vida não nos ensine a amar o que tivemos…



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Lula deve sempre agir pelos modos e costumes da " casa grande " ?



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Lula nunca sabe o seu lugar 


Wilson Gomes no Facebook



Primeiro apareceram os que acusaram Lula de pecado futuro: vai usar a morte da esposa para se fazer de vítima. Acusar alguém de pecados ainda não cometidos é uma tentativa de fechar ao acusado uma alternativa, de desqualificá-la de antemão: "vai doer, mas chorar você não pode; tente, então, ficar quietinho". "Fazer-se de vítima" é uma dessas expressões curiosas da alma brasileira, vez que quem acusa o interlocutor de se fazer de vítima geralmente está fazendo o papel de verdugo. O carrasco está barbarizando, mas, por favor, tenha compostura, "não se faça de vítima".

Depois apareceram as condenações pelo "uso político do velório". Como pode um sindicalista e político enterrar a própria esposa com um coração de político e sindicalista? Tinha que ter havido discrição, silêncio. Como pode um sujeito enterrar a sua companheira de vida, cuja morte foi, no mínimo, acelerada pelo desgosto e por acusações que, segundo ele, são injustas, berrando, esperneando, acusando? Não, o certo era ficar quietinho ou, se fosse mesmo para fazer drama, que se cobrisse de cinzas, batesse no peito, em lágrimas, e gritasse "mea culpa, mea maxima culpa!".

Fosse apenas questão de ser sommelier do luto alheio, até me pareceria razoável. Afinal, o Facebook é principalmente uma comunidade de tias velhas desaprovando as saias curtas e os comportamentos assanhados dos outros. Mas, é mais que isso. Pode haver um aluvião público de insultos, augúrios de morte e dor, e difamação à sua esposa, durante duas semanas, mas Lula não pode mostrar-se ultrajado ou ofendido, não pode desabafar do jeito que pode e sabe, não pode espernear. Em vez do "j'accuse", o certo seria a aceitação bovina do garrote, da dor, da perda. Em vez do sindicalista e político, em um ambiente privado do sindicato, velando entre amigos a mãe dos seus filhos, havia de ser um moço composto e calado. Todo mundo tem direito de velar os seus mortos como pode e sabe, exceto Lula.

Uma parte da sociedade brasileira nunca se cansa de mostrar a Lula o seu lugar. E de reclamar, histérica, quando ele, impertinente, não faz o que ela quer. Tem sido assim. Lula já foi insultado de analfabeto, nordestino, cachaceiro, ignorante e aleijado, muito antes de ser chamado de corrupto e criminoso. A cada doutorado honoris causa de Lula choviam ofensas e impropérios porque ele não tinha todos os dedos, porque era uma apedeuta, porque era um peão. Qualquer motivo para odiá-lo sempre foi bom o bastante para uma parte da sociedade.

Agora, estamos autorizados a odiá-lo por mais uma razão: o modo como acompanhou a agonia e como velou sua companheira. Que os cultivados me perdoem a analogia, mas isso me lembra a acusação feita em O Estrangeiro, de Albert Camus, ao sujeito que não conseguiu chorar e sofrer, como aos demais parecia conveniente e apropriado, no funeral da própria mãe: "J'accuse cet homme d'avoir enterré sa mère avec un cœur de criminel". "Eu acuso este homem de ter enterrado a sua mãe com um coração de criminoso".

No surrealismo da narrativa política brasileira, a história se repete: Lula deve ser desprezado porque enterrou a esposa com um coração de político e sindicalista e isso não está direito. Voilà. Lula nunca vai aprender o seu lugar. Tsc.