Facilitando a vida





Você pode facilitar sua vida


Stephanie Gomes

Se pararmos para pensar, vamos perceber que a vida funciona de maneira muito simples: o que você planta, você colhe. Semelhante atrai semelhante. Seus pensamentos formam suas emoções, que formam suas ações, quem formam a sua história.

Simples assim.

Mas nós deixamos esse entendimento de lado e tornamos tudo muito difícil.

A gente complica, antecipa o futuro, sofre pelo passado que não existe mais, transforma pequenos contratempos em grandes problemas, briga com o que tá dentro, briga com o que tá fora…

Por quê?

Será que estamos entediados demais e precisamos criar um desafio para nos distrair? Será que é porque não nos sentimos confortáveis dentro da serenidade, da leveza e da paz? É estranho se sentir tão bem? Será que é porque nos acostumamos ao caos? Será que transformamos a complicação numa necessidade para nos sentirmos vivos?

Sinceramente, por quanto tempo você consegue se manter em plena paz, sem buscar algum problema para resolver?

Se você é ansioso e vive preocupado com o futuro, já parou para reparar em como você está acostumado a acreditar que algo ruim vai acontecer em breve, mas não tenta colocar nem uma gotinha de fé no momento presente? Por que você acredita com tanta certeza na sua imaginação sobre o futuro mas não se dispõe a dar atenção à realidade que está acontecendo aqui agora?

Por que você acredita no ditado popular que diz “o que vem fácil, vai fácil”? Que sentido há nisso? As coisas não podem ser fáceis?

Qual é o problema em ter uma vida fácil, fluida, sem grandes dificuldades? O que tem de errado?

Por que você acha que só tem valor aquilo que é conquistado com muito esforço, com muita dor, com muita dificuldade? E se você começasse a enxergar TUDO o que há na sua vida como incrivelmente valioso, inclusive aquilo que chegou facilmente até você?

Será que é tão difícil assim fazer isso que você quer ou precisa fazer? Será que se você se lembrar de que se trata apenas de uma questão de escolha, não ficará mais fácil escolher a atitude certa?

Isso que hoje você diz que está complicado na sua vida, não existe mesmo uma forma de facilitar, de dar menos voltas em torno da questão e ser mais objetivo e prático na solução?

Você se permite pedir ajuda e ser ajudado? Se a resposta é não, por que não? Qual é o problema em receber ajuda?

Você já tentou tomar posse das suas emoções e reconhecer que você é o dono delas, ao invés de deixá-las descontroladas e soltas por aí sofrendo influências de tudo quanto é energia negativa à sua volta?

Quando está tudo indo bem na sua vida, em algum momento você se lembra de pensar: “olha só quanta coisa boa, tudo está indo bem, eu estou em paz”? E quando algo não vai bem, quantas vezes você repete para si mesmo: “tá tudo errado, minha vida precisa mudar, eu to desesperado”? O quanto você se lembra de agradecer e o quanto se lembra de reclamar? O que é mais comum no seu dia a dia, gratidão ou reclamação? O que é mais automático?

Coloquei todas essas questões aqui porque acredito e vejo na minha experiência que o que tem me afastado dessa mania de complicar tudo é justamente isso: QUESTIONAR. Questionar as minhas certezas. Questionar a voz interna que me diz coisas negativas. Questionar se não estou exagerando. Questionar os limites que a minha mente tenta me convencer de que existem. Questionar os meus padrões de pensamento e de ação. Questionar se uma situação é realmente um problema ou apenas uma circunstância que pede uma simples ação para voltar a fluir. Questionar se uma mudança de perspectiva não poderia facilitar tudo.

Não estou dizendo que não existem situações realmente difíceis, e sim que acredito que muitas e muitas vezes a vida se torna extremamente difícil porque nós escolhemos dificultar ao invés de escolher facilitar. Muitas vezes é sim questão de escolha.

Se você acredita que a vida é fácil ou se acredita que ela é difícil, de qualquer maneira você está certo. Se você acredita que pode ou que não pode fazer algo, de qualquer maneira você está certo.

Questione sua perspectiva. Questione suas crenças. Questione sua mente.

Você PODE facilitar a sua vida.



Postado em Desassossegada em 23/01/2017




Fascismo e capitalismo



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Entre outras coisas, o filósofo Alysson Leandro Mascaro faz uma análise crítica do crescimento do fascismo e quanto ele está associado ao capitalismo.

" Quando se soma um moralismo religioso, quando se põe a isto um nível de cultura muito especificamente técnico sem visão crítica, e quando se põe uma vasta exploração social, nós estamos como estamos. O capitalismo mais uma vez, não é a primeira vez - o capitalismo sempre faz isso - o capitalismo está nas portas do fascismo. "



 



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Votando em corruptos ...



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Senador corrupto Romero Jucá em manifestação pelo impeachment da Presidente Dilma



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A " massa de manobra " da mídia golpista e fascista



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Em tempos ásperos há que . . .


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Tamar Matsafi

Há que ter paciência para enfrentar a cidade, sua concretude explícita e agressiva no verão de extremos e seus humanos que vão e vêm atordoados, às vezes tão impermeáveis. Há que desviar os olhos dos espigões azulados, disfarçados de céu, e das marcas de empreiteiras sem escrúpulos que descaracterizam o espaço urbano, com o aval de governos e administradores públicos que se corrompem por um punhado de reais.

Há que tomar o ônibus no ponto escaldante, mesmo que pare longe da calçada e seja difícil o acesso e o equilíbrio ao subir. Há que suportar o olhar do motorista que, apesar de piedoso, não percebe que estacionou de forma inadequada e não consegue ver a diferença. Já é muito para ele carregar os cansados passageiros do cotidiano pelas ruas tumultuadas da metrópole.

Há que esticar ao máximo as pernas curtas para acessar os balcões de bancos e outros tantos balcões. Os atendentes, distraídos no cumprimento mecânico de suas tarefas, pouco sabem de acolhimento e inclusão.

Há que encarar os sorrisos e os discursos protocolares que louvam a “superação” e nada fazem pela acessibilidade.

Há que desviar dos carros estacionados irresponsavelmente nas calçadas. O espaço público, sem fiscalização, é mais das máquinas do que das pessoas.

Há que caminhar pelas ruas com o lixo transbordando na volta. Os próprios moradores colocam nos containers, misturando tudo e mostrando total descaso com a cidade, já tão abandonada. Há que ter cuidado para cruzar nas faixas de segurança. São poucos os motoristas que consideram a faixa um sinal de alerta e respeito aos pedestres.

Há que respeitar os sinais de trânsito, criados para disciplinar o movimento urbano. Mas muitos pedestres e motoristas pouco se importam com isso.

Há que enfrentar o medo de sair de casa e a inquietude que acompanha cada passo. É um medo real e é também o medo de gente como a gente que anda por aí.

Há que não se submeter ao que é imposto e ao que humilha, como falou o cidadão Eduardo Marinho, que abriu mão do conforto do mundo burguês, foi viver na rua e descobriu a arte para se manifestar (https://voosubterraneo.wordpress.com/2013/12/06/eduardo-marinho/). Como ele, penso que é preciso simplesmente viver e não cultivar o desejo insólito de vencer na vida.

O que é mesmo vencer na vida? Há que abandonar as “expectativas mercadológicas da excelência” e uma vida “sob estresse e sob uma cobrança que nunca irá ser satisfeita porque todos nós, seres humanos, temos singularidades, com possibilidades e limitações, sendo estas mais evidentes (como é o caso de uma pessoa com deficiência) ou não”, como escreveu Carla Abreu, que tem nanismo, no seu blog (https://www.facebook.com/abreucacau?fref=ts).

Há que estimular o afeto, a dignidade, a delicadeza, o encontro, a diversidade, a tolerância.

Há que se brincar com as crianças e se cercar dos amigos e de gente do bem. Em nome de tempos menos ásperos, acessíveis e inclusivos!



Postado em Sul 21 em 16/01/2017



Isso existe



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Sobre a trajetória do mestre espiritual brasileiro Sri Prem Baba (autor do livro Amar e Ser Livre) para se tornar um discípulo e depois um mestre. 

Ele conta que tudo começou em uma aula de Yoga em que ele recebeu uma mensagem lhe dizendo para ir à Índia quando fizesse 33 anos. 

A partir daí começa a sua história de busca espiritual e ligação com a cultura indiana. Me arrepiou o momento do filme em que ele fala “…isso existe”. Simplesmente lindo.







Postado em Desassossegada em 16/01/2017




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