O que nos reserva o mundo de regeneração – Espiritismo


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Morel Felipe Wilkon

Como será o mundo de regeneração?

Muito se fala a respeito do mundo de regeneração. Nós estamos vivendo em plena transição planetária. Nosso planeta está deixando de ser um mundo de provas e expiações para se tornar um mundo de regeneração.

É um novo ciclo que está se iniciando, uma nova era para o nosso planeta. É claro que, como todo ciclo natural, não há uma mudança brusca. Nós vemos, por exemplo, que as estações do ano se sucedem gradativamente. Nós estabelecemos datas para marcar o início de cada estação, mas a mudança de uma estação para outra é sempre gradativa. O mesmo acontece com os dias e as noites. Não escurece de repente. Há um período de alguns minutos em que o Sol se põe e começa a escurecer aos poucos.

Hoje nós vivemos esse período de transição. O mundo de expiações e provas está acabando e o mundo de regeneração ainda não está plenamente implantado. Por isso nós vivemos um período tão conturbado. O antigo modelo de mundo já se esgotou, não funciona mais – e ainda não foi implantado um modelo novo para substituí-lo.

Há um agravante: A enorme quantidade de espíritos que há muito tempo não reencarnavam e que estão reencarnando agora. A Terra está passando por uma limpeza profunda. Sabemos que tudo, antes de manifestar-se no plano físico, começa no astral. Milhões e milhões de espíritos estão recebendo a sua última chance de permanecer na Terra. Estão sendo resgatados das profundezas para reencarnar.

Os distúrbios que nós vemos na sociedade tendem a se agravar nos próximos anos. A banalização da violência, o total desrespeito pelo sexo, a desobediência às normas da sociedade, o consumismo desenfreado e o ódio gratuito são algumas das maneiras de esgotar o Mal que ainda está presente em nosso planeta.

Por outro lado, cada vez mais nós veremos surgir movimentos em defesa de determinados grupos de pessoas, em defesa dos animais e do planeta. Uma geração com menos preconceitos, livres de antigos tabus, livres de antigos medos, mais prática e intuitiva está surgindo.

Nós vemos instituições desmoronando. O ensino cada vez mais fraco. O desinteresse dos jovens pelos paradigmas da geração anterior. Vemos exageros nas experimentações sexuais, tanto hetero como homossexuais, e uma grande relutância em fazer algo contra a vontade.

Isso, num primeiro momento, traz muitos resultados negativos: Há cada vez mais conflitos em família e em sociedade. Mas a geração atual de jovens está preparando o tiro de misericórdia no antigo modelo de sociedade. Mesmo sem querer, eles são os instrumentos da mudança necessária. Imagine que você tem uma casa velha sobre um terreno e que construir uma casa nova sobre este mesmo terreno. Você precisará destruir a casa velha para começar a construir a casa nova. A geração atual, em sua maior parte, está encarregada de destruir a casa velha.

Como será, efetivamente, o mundo de regeneração?

A Terra continuará sendo um mundo de provas. O que não teremos mais são expiações. Estamos nos reajustando com nós mesmos e uns com os outros, antigos inimigos se encontram para sanar as desavenças – seja dentro da mesma família, seja através de obsessões: a obsessão é uma oportunidade de reajuste. Quando alguém procura atendimento espiritual para a obsessão, quase sempre é porque chegou o momento do reajuste: já há condições para desfazer os laços de ódio que ligam esses espíritos encarnados e desencarnados.

Continuaremos tendo provas. Continuaremos com nossas falhas, mas dispostos a melhorar, dispostos a fazer o bem, a nos tornar seres melhores para tornar esse mundo um mundo melhor.

Depois que esse período de transição for superado, não teremos mais os grandes problemas de desonestidade que temos hoje. Não precisaremos cercar nossas casas de muros e grades. Haverá menos leis e um maior cumprimento das leis. Teremos consciência de que somos seres imortais, e vamos viver conscientes de que essa existência é uma passagem. Será raro ver alguém totalmente desprovido de recursos. Ficaremos menos doentes e haverá cura para as doenças. Viveremos mais e melhor. O cuidado com o meio ambiente será natural por parte de todos, não precisará haver campanhas para isso.

Teremos mais poderes mentais. Assim como hoje há alguns grandes médiuns, que se comunicam com espíritos superiores, haverá comunicação com seres de outros planetas. Nossa consciência, depois disso, será expandida, compreenderemos melhor o nosso papel na Creação. Compreenderemos o que Jesus quer dizer com “amar a Deus”, pois teremos uma maior compreensão de Deus.

Não existirá o apego como nós conhecemos hoje. Ninguém sofrerá terrivelmente para adquirir bens, para acumular bens, para ajuntar tralhas e colecionar bugigangas. As relações de família vão mudar, pois haverá a consciência de que nossos papeis familiares são passageiros, só os laços de amor é que importam. O mesmo em relação aos relacionamentos conjugais: não haverá a possessividade de hoje, não será considerado errado relacionar-se com outras pessoas, desde que haja consenso e respeito: não sendo mais o sexo um fator determinante para a união dos casais, o ciúme doentio e o sentimento de posse serão superados.

Haverá a união de pessoas especificamente para ter filhos, sem a necessidade de um relacionamento conjugal entre elas. Espíritos mais elevados poderão, assim, planejar e cumprir cuidadosamente a reencarnação de grupos para missões especiais, sem a necessidade do casamento como nós o entendemos.

A maior parte das pessoas poderá trabalhar em algo que gosta, perto de sua casa, ou em sua própria casa, sem a visão deturpada de hoje de trabalhar apenas em busca do sustento.

A educação será totalmente diferente do que nós estamos acostumados. Sala de aula será um espaço para debates e experiências, sem as exigências arcaicas do ensino atual. Farão parte do currículo o que nós entendemos hoje como sendo espiritualidade: a vida do espírito e suas implicações no convívio em família, em sociedade e em relação ao universo.

Continuarão existindo problemas. Precisaremos de provas por muito tempo ainda. As provas são o estímulo necessário para que nós avancemos passo a passo. Sem provas, nós permaneceríamos estagnados. Mas teremos uma maior compreensão de que os problemas são, na verdade, oportunidades de crescimento. Contaremos com a colaboração de mais pessoas quando estivermos em grande dificuldade e seremos estimulados a superar a nós mesmos.

Nossos dois grandes defeitos, o orgulho e o egoísmo, irão nos acompanhar, ainda, por muito tempo. Mas não seremos dominados por eles, e teremos a perfeita noção de que a reencarnação é uma oportunidade de superarmos, gradativamente, essas duas características.

Em termos planetários, nós também percebemos que passamos por uma transição. Experimentamos mudanças climáticas que são o prenúncio de um planeta de condições mais amenas, com climas mais agradáveis, sem os grandes contrastes que nós conhecemos hoje. Não teremos catástrofes naturais como temos hoje.

Viveremos num mundo muito parecido com a antiga noção do paraíso terrestre. Quem viver verá!

Mas nós precisamos nos conscientizar, cada vez mais, de que nós não podemos depender dos outros. Temos que nos libertar da velha noção de que só temos que esperar, que Deus vai fazer tudo – ou então que os espíritos superiores vão fazer tudo. Não! Temos que parar de esperar tudo de mão beijada. Nós temos que fazer a nossa parte. Nós temos que nos transformar naquilo que nós queremos ser. Nós temos que colaborar para a mudança que queremos ver no mundo. Nós temos que ajudar o nosso próximo a se conscientizar das suas próprias forças, para despertar essas forças e descobrir – ou redescobrir – o prazer imenso que é estar vivo, existir – essa é a maior bênção.


O Assassinato de JK pela Ditadura - documentos oficiais



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O assassinato de fato do presidente JK pelos militares a mando dos EUA (operação condor), veio depois do assassinato político promovido pela imprensa. 

A mesma imprensa que levou Getúlio Vargas ao suicídio e que depôs Jango. A mesma imprensa que hoje consolidou o Golpe de Estado no Brasil em 2016.



Postado em Conversa Afiada em 07/11/2016








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Nota

Juscelino Kubitschek foi um político nacionalista, democrático e muito popular como, talvez, só Luis Inácio Lula da Silva consegue ser, por isto tenho receio quanto à sua segurança e futuro. ( editora deste Blog )


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A lição democrática aos procuradores do Rio de Janeiro





A lição democrática aos procuradores da República do Rio 


Marcelo Auler
“A ocupação de escolas, e já também de faculdades, não vai cessar, caso o governo não admita que cometeu um ato de autoritarismo, com a imposição de uma alegada “reforma do ensino” sem a discutir sequer com uma das várias partes diretamente envolvidas no assunto“. (Janio de Freitas, em Ocupação de escolas não vai acabar se governo não admitir autoritarismo, Folha de S. Paulo, domingo 06/11)

Na quinta-feira (03/11) indiferente à tentativa do MPF de esvaziar os prédios, alunos do Pedro II decidiram manter a ocupação. Querem fazer valer a opinião deles em um assunto que lhe diz respeito. Isto não é exercício da cidadania? 

O vaticínio de Janio de Freitas em sua coluna, publicada domingo (05/11) na Folha de S. Paulo, deveria servir a alguns membros do Ministério Público, em especial o MPF do Rio de Janeiro, que tentam resolver a questão das ocupações das escolas por jovens estudantes com a força policial.

Caso específico dos procuradores da República Fábio Aragão e Marcelo Muller que recorreram ao Judiciário Federal fluminense na tentativa de desocuparem os prédios do centenário Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro. 

Como já destacou o JornalGGN em A lição de cidadania do reitor do Pedro II ao Ministério Público Federal, no qual mostra a nota oficial do reitor do Colégio, Oscar Halac – “que vai se tornar um símbolo da resistência cidadã contra os esbirros de procuradores autoritários” – na qual ele deixa claro duas coisas básicas com as quais os procuradores não se preocuparam (veja integra da nota abaixo):
“A garantia de segurança dos estudantes do Colégio Pedro II que, mesmo na condição de ocupantes, são alunos do mais que sesquicentenário educandário”. 
E ainda, entre os estudantes e os adultos raivosos, o reitor tomou posição clara.
“Eu fico com a pureza da resposta das crianças. É a vida, é bonita” (“O que é, o que é” – Luiz Gonzaga Junior). 
Mas, como se não bastasse a lição dada pelo reitor aos dois procuradores da República, trago ao conhecimento dos leitores, e deles, um posicionamento claro e direto sobre a questão, totalmente diverso do que pensam Aragão e Muller. Foi redigido simplesmente por colegas seus que participam do movimento Transforma Ministério Publico

Trata-se de um grupo com 170 membros, do MPF, MPT e MPs dos estados de SP, MG, CE, PR, PE, BA, RJ e DF. A nota deste grupo de promotores e procuradores de todo o Brasil, foi emitida no final de semana. 

Nela, cuja leitura se recomenda, os membros deste coletivo dos MPs estaduais e federal, deixam claro logo no primeiro parágrafo que os jovens estudantes exercem seu direito de cidadania ao defenderam um posição, qual seja, que sejam ouvidos na reforma daquilo que lhes toca diretamente.

“A ocupação dos espaços educacionais que vêm ocorrendo no país são formas de os estudantes se posicionarem frente às políticas públicas e alterações legislativas em debate, e que podem comprometer a qualidade da educação. Seus atos políticos devem ser entendidos, portanto, como exercício dos direitos fundamentais de liberdade de pensamento, de reunião e de manifestação assegurados pela Constituição da República de 1988, no artigo 5º, incisos IV, IX e XVI”.

Tal como Janio de Freitas colocou na sua coluna de domingo, o Transforma MP deixa claro também a questão do autoritarismo do governo, na medida em que não promove o amplo debate necessário, democraticamente.

“A tramitação da Reforma do Ensino Médio por meio da Medida Provisória nº 746/2016 e da Proposta de Emenda à Constituição 55 (antiga PEC 241), que estabelece, para os próximos 20 anos, teto de gastos públicos, inclusive para o setor da Educação, além de outras iniciativas legislativas com impacto na política educacional (planos de educação, leis sobre questões de gênero e Escola sem Partido, por exemplo), sem que haja um amplo debate com a sociedade, são motivos relevantes para que os jovens utilizem recursos de mobilização para serem ouvidos pelo Poder Público. Trata-se de garantir a eficácia da Lei Federal nº 12.852/2012 (Estatuto da Juventude), que estabelece aos jovens o direito público subjetivo de “participação social e política na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude”. (abaixo a integra da nota)



O Coletivo por um Ministério Público Transformador, entidade associativa composta por membros do Ministério Público, pautando-se nos primados da democracia e da cidadania, afirma seu apoio às recentes manifestações políticas dos estudantes brasileiros.


1. A ocupação dos espaços educacionais que vêm ocorrendo no país são formas de os estudantes se posicionarem frente às políticas públicas e alterações legislativas em debate, e que podem comprometer a qualidade da educação. Seus atos políticos devem ser entendidos, portanto, como exercício dos direitos fundamentais de liberdade de pensamento, de reunião e de manifestação assegurados pela Constituição da República de 1988, no artigo 5º, incisos IV, IX e XVI.
2. A tramitação da Reforma do Ensino Médio por meio da Medida Provisória nº 746/2016 e da Proposta de Emenda à Constituição 55 (antiga PEC 241), que estabelece, para os próximos 20 anos, teto de gastos públicos, inclusive para o setor da Educação, além de outras iniciativas legislativas com impacto na política educacional (planos de educação, leis sobre questões de gênero e Escola sem Partido, por exemplo), sem que haja um amplo debate com a sociedade, são motivos relevantes para que os jovens utilizem recursos de mobilização para serem ouvidos pelo Poder Público. Trata- se de garantir a eficácia da Lei Federal nº 12.852/2012 (Estatuto da Juventude), que estabelece aos jovens o direito público subjetivo de “participação social e política na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude”.
3. As ocupações dos espaços educacionais como reivindicação dessa participação são canais legítimos de expressão das inquietações dos estudantes, devendo ser garantida sua segurança, para que se desenvolvam de forma pacífica e pedagógica, com respeito às representações juvenis, associações, entidades estudantis, redes, coletivos e movimentos sociais, cuja legitimidade é expressamente reconhecida nos termos do artigo 5o daquele Estatuto.
4. O movimento de ocupação dos estabelecimentos educacionais, que se iniciou no Estado de São Paulo em 2015 e que vem se espalhando pelo País, atingindo agora vinte Estados e o Distrito Federal, revela o poder político e de organização dos jovens, resultado de uma educação que amplia a visão cidadã, a partir do debate e da informação. Não há dúvida de que há muito a avançar no que diz respeito à qualidade da educação no País, especialmente garantindo maiores oportunidades para as populações mais vulneráveis, razão pela qual não se pode admitir retrocesso nessa seara.
5. O Estatuto da Criança e do Adolescente ampara também o direito de crianças e adolescentes de ir, vir e estar em logradouros públicos e espaços públicos e comunitários, além dos direitos de opinião, expressão e participação na vida política do País (arts.15 e 16 da Lei 8.069/90), assim como diversos tratados internacionais recepcionados pelo ordenamento jurídico brasileiro, notadamente a Convenção Internacional sobre direitos das Crianças da ONU.

6. Assim, o atual movimento de ocupação das escolas deve ser compreendido pela sociedade e pelo poder público na perspectiva de um legítimo exercício de direitos fundamentais outorgados pela ordem jurídica às crianças, adolescentes e jovens brasileiros, a serem assegurados com absoluta prioridade pela família, sociedade e Estado, conforme art.227 da Constituição da República.
7. A pretensão de enquadrar as ocupações como atos ilegais, que merecem repressão e ações judiciais de reintegração possessória, nega aos estudantes a possibilidade de reivindicação de seu espaço político de participação, nega suas vozes, seus espíritos e sua cidadania. É evidente que o movimento estudantil não tem por objetivo a tomada da posse de escolas, no sentindo patrimonial. O que a juventude brasileira revela é a necessidade de ocupar suas escolas como espaço de cidadania, de debate político, de consciência crítica e de manifestação de sua subjetividade individual e coletiva.
8. Cabe ao Ministério Público, como defensor do regime democrático, atuar para garantir que a desejada manifestação política de crianças, adolescentes e jovens se dê de forma pacífica, sem violação aos seus direitos, articulando para que haja espaços de diálogo entre os manifestantes e o Poder Público. Deve a instituição utilizar-se de mecanismos resolutivos para que esses os estudantes tenham voz e sejam escutados em suas demandas, interesses e necessidades.
9. Portanto, o Coletivo por um Ministério Público Transformador repudia a repressão às ocupações, com a retirada forçada dos estudantes por meio de aparato policial, notadamente com o uso ilegal de algemas, força excessiva e privação de direitos humanos básicos (corte de luz, água, alimentos, emprego de equipamentos sonoros, etc.), como tem sido amplamente noticiado pela mídia. Essas são práticas ilegais, que ignoram o legítimo exercício do direito de manifestação política dos estudantes e são, por conseguinte, incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.
10. Por fim, convidamos os atores do sistema de justiça a promover uma atuação frente ao movimento de ocupação das escolas direcionada à mediação entre os interesses em conflito, estimulando e fomentando um espaço de diálogo entre os estudantes e o Poder Público, com o objetivo de viabilizar a pretensão de efetiva participação dos estudantes nas discussões políticas que afetam seus interesses neste grave momento de crise política e econômica vivenciado pela sociedade brasileira.

Pode-se e deve-se recorrer ainda a outro discurso do final de semana, desta feita, pronunciado no Vaticano, pelo Papa Francisco aos representantes dos Movimentos Sociais de 69 países, como divulgamos em Papa Francisco: “Austeridade não é sinônimo de ajuste”


Ali, com todas as palavras, de maneira clara, o Papa exorta os cidadãos, cristãos ou não, a ocuparem seus papel na história a favor da refundação da Democracia, tal e qual o Brasil anda necessitado.

“Vocês, organizações dos excluídos e tantas organizações de outros setores da sociedade, são chamados a revitalizar, a refundar as democracias que estão passando por uma verdadeira crise. Não caiam na tentação da limitação que voz reduz a atores secundários, ou pior, a meros administradores da miséria existente”.

Avançando, o pontífice alerta a todos, o que vale também para os jovens que ocupam centenas de escolas Brasil à fora, na expectativa de serem ouvidos por este governo que só está no poder por conta de um golpe parlamentar/midiático:

“Neste tempo de paralisias, desorientação e propostas destrutivas, a participação como protagonistas dos povos que buscam o bem comum pode vencer, com a ajuda de Deus, os falsos profetas que exploram o medo e o desespero, que vendem fórmulas mágicas de ódio e crueldade ou de um bem-estar egoístico e uma segurança ilusória”.
Sem conseguir acessar a inicial apresentada pelos dois procuradores do Rio em um plantão judiciário, recorro ao que escreveu a Agência Brasil em Reitor do Colégio Pedro II diz a juiz que busca solução pacífica para ocupação
“No documento, os procuradores Fábio Moraes de Aragão e Marcelo Paranhos de Oliveira Muller falam em “invasão de bens públicos”, “valendo-se de meios violentos e/ou grave ameaça” e omissão do Colégio Pedro II e da União em requerer a “utilização de força policial, independentemente de ordem judicial, para a retomada dos bens públicos invadidos”.

As ocupações são caracterizadas pelos procuradores como ilegais, declarando que se trata de “esbulho possessório”. 


O texto fala que menores não podem pernoitar sem autorização dos responsáveis e que duas mães de alunos do colégio relataram que há risco aos adolescentes pois ocorre uso de entorpecentes e estupro nas ocupações. O texto cita também o caso do homicídio ocorrido em uma ocupação no Paraná.

A petição pede a presença de oficiais de Justiça com auxílio de força policial “ao alvorecer” e a autorização para “uso moderado e progressivo da força para a retirada dos ocupantes”, inclusive com a prisão dos maiores de 18 anos que se recusarem a fazer a “desocupação voluntária” e a apreensão dos menores“. 

Alás, Aragão foi o mesmo que em outubro recorreu à reitoria mandando retirar as faixas “Fora Temer” que os alunos do Pedro II fixaram na fachada da escola. Outra medida pra lá de discutível.

Chamar de “esbulho possessório” o fato de os alunos de uma escola ocuparem suas salas de aula, nos parece forçar uma barra com uma tese bastante discutível. Falar em uso de drogas e práticas sexuais é realmente desconhecer a realidade destes jovens. Quisessem eles adotar tais praticas, o fariam independentemente de estarem ou não ocupando as escolas.

O que parece ainda mais grave é pedir o auxílio de força policial e prisão dos alunos maiores de 18 anos e apreensão dos menores. 

Certamente, nenhum destes dois procuradores participou de movimentos estudantis na sua época de bancos escolares. O que é uma pena, pois teriam aprendido a repeitar movimentos democráticos. 

A sorte é que tanto o juiz de plantão – Carlos Alexandre Benjamim -, que negou o exame do pedido de tutela antecipada por entender que o caso não se enquadra na urgência requerida para julgamento em dias de plantão judiciário, como o juiz titular da 17ª Vara Federal, Eugênio Rosa de Queiroz, para a qual o processo foi distribuído, foram mais comedidos. A ponto de o titular da 17ª Vara merecer elogios do reitor em sua nota oficial, como se verifica abaixo. 

Nota Oficial do Reitor do Colégio Pedro II 


Falta agora os procuradores entenderem, quer pela posição do juiz, quer pela brilhante nota do reitor, ou mesmo pelo que dizem seus colegas de Ministério Publico na nota do Movimento Transforma MP, que não é com força policial que se lida com movimentos democráticos. Mas, quem sabe, com diálogo. Aliás, não apenas os dois procuradores, mas o governo golpista também. Todos precisam passar por uma transformação. 


Postado em Marcelo Auler Repórter em 07/11/2016 





Faixa que o procurador Aragão mandou retirar 


Por que algumas pessoas são mais altruístas que outras, o que podemos aprender com elas?






Tales Luciano Duarte

Abigail Marsh quase perdeu a vida em um acidente de carro. Ela estava evitando um cão no meio da rua, e de repente encontrou sua própria vida em perigo.

Mas um completo estranho parou, saiu de seu carro, ajudou-a com segurança, e depois saiu, e nem sequer lhe disse seu nome.

Por que ele fez isso?

Aquela era a pergunta que Marsh continuou se perguntando, e que mudou o curso de sua vida.

Ela então começou a pesquisar sobre capacidade humana de ajudar dos outros desinteressadamente; De onde vem? Como se desenvolve?

Marsh se perguntava por que as pessoas faziam coisas desinteressadas. Ela logo percebeu que muito pouco trabalho tinha sido desenvolvido sobre o tema.

Altruísmo é um comportamento voluntário, que beneficia apenas o outro. E Marsh queria saber o que fazia algumas pessoas mais altruístas que outras:

“As ações do homem que me resgatou atendem à definição mais rigorosa de altruísmo, que é um comportamento voluntário e motivado pelo desejo de ajudar outro.

Portanto, é um ato altruísta destinado a beneficiar apenas o outro. O que poderia explicar uma ação como essa?

Uma resposta é a compaixão, obviamente, que é um motor chave do altruísmo.

Mas então a questão é, por que algumas pessoas parecem ter mais compaixão do que outros?

E a resposta pode ser que os cérebros de pessoas altamente altruístas são diferentes em termos fundamentais.”




Para realmente descobrir, ela fez o oposto do que se poderia esperar. Ela começou na extremidade oposta analisando psicopatas.

Pessoas com esta doença tem uma total falta do desejo de ajudar outras pessoas. Muitas vezes são pessoas frias, indiferentes e antissociais.

A parte do cérebro que é a mais importante para reconhecer expressões temíveis é chamada de amígdala.

Há casos muito raros de pessoas que não têm amígdalas completas, e eles são profundamente prejudicados no reconhecimento de expressões temerosas.

Enquanto adultos saudáveis e crianças mostram geralmente grandes picos na atividade amígdala quando eles olham para expressões temerosas, amígdalas dos psicopatas são sub-reativas a estas expressões.

Às vezes eles não reagem, o que pode ser por isso que eles têm dificuldade em ter compaixão. Finalmente, ela concluiu que as amígdalas dos psicopatas são menores do que a média em cerca de 18 ou 20 por cento.

Ela diz que seu principal interesse não é sobre por que as pessoas não se importam com os outros, mas por que se importam.

“Então a verdadeira questão é: o altruísmo extraordinário, que é o oposto da psicopatia em termos de compaixão e do desejo de ajudar outras pessoas, emerge de um cérebro que também é o oposto da psicopatia?”, pergunta ela.

Os altruístas extraordinários fizeram coisas como dar um rim saudável a um completo desconhecido. Mas por que?

“Os cérebros desses altruístas extraordinários têm certas características especiais“, diz ela.

“Eles são melhores em reconhecer o medo de outras pessoas. Eles são literalmente melhores em detectar quando alguém está em perigo.

Isso pode ser em parte porque sua amígdala é mais reativa a essas expressões. E lembre-se, esta é a mesma parte do cérebro que foi sub-reativa em pessoas psicopatas.”

E finalmente, suas amígdalas são maiores do que a média também, aproximadamente oito por cento, conclui ela.




O que é intrigante é que, quando as pessoas foram perguntadas por que eles deram seu rim a um completo estranho, eles não sabiam como responder.

Eles não se consideravam únicos ou especiais, mas normais, como todos os outros. Eles simplesmente fizeram isso, porque é quem eles são.

Ainda mais intrigante é que as pessoas que os doadores estavam dando seus rins não estavam em um círculo fechado de amigos ou parentescos. Eram seres humanos totalmente distantes deles. E isso é muito extraordinário:

Talvez melhor descrição para esta surpreendente falta de egocentrismo seja a humildade, que é a qualidade que nas palavras de Santo Agostinho faz homens como anjos. E por que isto?

É porque, se não há centro dentro do seu círculo, não pode haver anéis internos ou anéis externos, ninguém que seja mais ou menos digno de seu cuidado e compaixão.

E talvez isso que realmente distingue altruístas extraordinários da pessoa média.

“Eu também acho que esta é uma visão do mundo que é atingível por muitos e talvez até mesmo a maioria das pessoas.

E acho isso porque, a nível social, expansões de altruísmo e compaixão já estão acontecendo em todos os lugares “, explica ela.

Marsh acredita que todos nós temos a capacidade de nos levarmos para fora do centro do círculo e estender o círculo de compaixão para fora, de modo que podemos ser compassivos com pessoas totalmente desconhecidas. 


Postado em Yogui.co







O vídeo dos estudantes apresentado na OEA


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Jornal GGN - O vídeo abaixo foi apresentado à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da OEA - Organização dos Estados Americanos, no dia 7 de abril passado.

O vídeo retrata a ação da Polícia Militar de Geraldo Alckmin, comandada à época pelo hoje ministro, Alexandre de Moraes. A truculência impera. 

Os jovens descrevem momentos de terror nas mãos desses policiais descontrolados violando seguidamente os direitos humanos e sob as bençãos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Fonte: Mídia Ninja





Postado em Luis Nassif Online em 04/11/2016