Carmo Dalla Vecchia expõe homofobia contra filho de 3 anos e dá lição contra o preconceito

 

Carmo Dalla Vecchia e seu filho Pedro  (Foto: Reprodução/Instagram)


Ator de Cara e Coragem, novela das sete da Globo, é pai de Pedro e casado com o dramaturgo João Emanuel Carneiro


Metrópoles - Carmo Dalla Vecchia expôs um ataque homofóbico contra seu filho, Pedro, de três anos. O ator, casado com o novelista João Emanuel Carneiro, publicou a mensagem de ódio em seu Instagram e também sua resposta, uma verdadeira lição de combate ao preconceito.
“Teus filhos vão ser gays iguais a você, ‘tu’ vai ensiná-los a ser assim. É por isso que o mundo está repleto de ‘vocês’, porque vocês influenciam os garotos a serem assim. Seus vermes!”, discriminou o homofóbico.
O ator, no ar na reprise de A Favorita e na inédita Cara e Coragem, novela das sete da Globo, rebateu com maestria o ataque preconceituoso:
“Será que os seus serão iguais a você? Se saírem, eu os abraço também. Eu entendo, faltou amor, carinho, afeto, deve ter sido difícil. E, pela sua fala, continua sendo. Não te responderei mais porque talvez só alimente mais sua ira, mas desejo profundamente que evolua”, escreveu.

“Se meu filho for gay, acho que vou amar mais ainda. Se isso for possível. Acho que não. Já amo até o céu, sendo ele quem quiser ser”, completou o ator.



Seja feliz com o que flui, seja feliz com quem não lhe exige nada . . .




Patricia Tavares 

Muitas vezes, tudo o que você precisa é se divertir um pouco com algo que o faça feliz.

Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um amigo, de amigos com que tenha afinidades para passear, para se divertir.

Uma trilha, um sol, uma praia, uma noitada, um passeio de bicicleta, ótimas conversas sobre tudo: pensamentos, modos de ver a vida, trocas importantes de tudo que sente; falar sobre dificuldades, sobre alegrias, dividir, compreender… Talvez você não precise necessariamente de um encontro amoroso, talvez tudo o que precise seja de um bom amigo, de amigos, para viver a vida como acredita. Muitas vezes, você só precisa de um amigo para gargalhar, e também para chorar…

A carência faz uma confusão danada, pandemia, isolamento, distanciamento, vida da maioria que virou de cabeça para baixo, confusão de sentimentos, confusão das necessidades, das prioridades…

Nem tudo é amor, relacionamento amoroso…

As carências fazem confundir tudo.

Experimente buscar um amigo, amigos com que se identifique muito e saia para um lugar que curtam muito, falem bobagens, riam juntos, falem de tudo, dancem, cantem, deem um mergulho no mar, façam uma trilha… Vá a um restaurante ou em um bar…

Experimente a vida sob outros pontos de vista. Experiencie coisas novas, permita-se a ver além do que vem vivendo, amplie, saia do “seu mundinho”.

É preciso buscar a sua “tribo”, as atividades que lhe deem mais prazer, é muito importante buscar pessoas que falem “sua língua” para não precisar ficar o tempo todo traduzindo a sua alma.

É importante buscar pessoas com mais afinidade, a vida ganha um novo sentido e você para de ficar supervalorizando gente que não tem absolutamente nada a ver…

Quando atende de verdade as suas reais necessidades, as coisas começam a voltar ao normal, e, dessa forma, não irá buscar coisas preciosas em fontes secas… Saberá onde beber água potável direto da fonte, saberá da abundância dos recursos que o esperam.

Nesse novo contexto, saberá buscar o que realmente faz sentido para o seu corpo, para sua mente para sua alma, não mais confundirá pessoas e coisas…

Tudo fluirá abundantemente para você, os recursos se apresentarão infinitos, um novo panorama se apresenta e não precisará mais encaixar o quadrado no redondo, não precisará mais ficar sofrendo com pessoas e situações que não comungam com seu verdadeiro Eu, porque essas pessoas talvez apareçam em sua vida, mas não ficarão, e você identificará muito rápido que não comungam com sua vida e não sofrerá mais com isso, irão passar e outras pessoas com muito mais sentido e afinidades vêm, chegam, querem estar.

O amor das amizades talvez seja o melhor de todos, é o carinho e afeto profiláticos e sem nenhuma exigência de acontecer ou de você modificar o que considera mais importante para compartilhar, para ter determinada amizade, você é o que é, cheio de imperfeições, os amigos sabem disso, e não exigem nada, só querem compartilhar a vida, os momentos com você, exatamente do jeito que você é… E com as imperfeições suas e deles, darão boas gargalhadas…

Seja feliz com o que flui, com o que encaixa, seja feliz com os que não exigem, seja feliz com quem ri das suas imperfeições e não exige que você seja perfeito para acolher, para estar, para permanecer.












Tem gente que nem é bonita, mas que se torna linda quando conhecemos




Prof. Marcel Camargo

A estética anda supervalorizada. Parece que a indústria da beleza está tomando todos os lugares, bombardeando as mídias com apelos e propagandas de tratamentos, procedimentos, clareamentos, alisamentos, enfim, tudo o que pode tornar a pessoa mais bela.

Cada vez mais, os valores se superficializam, tornam-se rasos, não porque cuidar de si mesmo seja ruim, mas porque tão somente se valoriza aquilo que se vê, o que se ostenta, o que se consome. É óbvio que cuidar da saúde é essencial, assim como exercícios físicos fazem bem, pois a autoestima influencia muito na qualidade de nossas vidas. Sentir-se bonito e querer ser mais bonito não faz mal algum, o problema é quando toda essa materialidade não se acompanha por afeto, por comportamentos desejáveis, por empatia.

E é também assim que as pessoas se afastam de aspectos da vida que são importantes para o convívio, para o exercício da tolerância, para o trato com o outro, para o olhar para o outro e para dentro de si. Porque, ao focar demasiadamente os objetivos na superfície, o lado de dentro se fragiliza. É como se negligenciássemos a nossa essência em todos os cuidados que ela deve – e merece – ter. É como se fôssemos ocos, vazios, sustentando rebocos prestes a ruir.

Não se trata de romantizar estilos não saudáveis de vida, mas sim de entender que tudo requer equilíbrio. Exageros e excessos fazem mal, sejam de que tipos forem. Preocupar-se demais ou de menos são igualmente nocivos, pois, quando se excede de um lado, um outro lado está sendo deixado sozinho. A gente está precisando prestar mais atenção nos sentimentos, para além das superfícies. Sorrisos colgate podem esconder tristeza sem fim. Músculos, sozinhos, não aguentam as barras da vida.

Porque é aqui de dentro que você conseguirá retirar os instrumentos necessários para se reerguer, para recomeçar, para ser alguém mais feliz e de bem com a vida. É aí dentro que tem sua porção mais bela. Tem gente que nem é bonita, mas, depois que conhecemos, fica linda. Tem gente que, quando abre a boca, perde toda a beleza que tem. O que importa vem de dentro. A beleza também.




A tragédia indígena e do meio ambiente no Brasil

 


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