Francesinha é a cara do verão !
Na foto abaixo a minha francesinha que faço no
salão da querida Bruna.
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A diferença entre adorar e amar explicada em "O Pequeno Príncipe"
Adorar e amar são dois sentimentos maravilhosos mas, sem dúvida, distintos. Todos (ou quase todos) nós temos um propósito firme e intangível na nossa vida: amar alguém com todas as nossas forças.
Nós pensamos sobre isso e desejamos fervorosamente pelo simples fato de que nós pensamos que realizar estes objetivos nos conduz à felicidade. Não estamos errados em pensar que o apego saudável é indispensável para explorar o nosso mundo.
No entanto, por diversas razões, acabamos confundindo o adorar com o amar e vice-versa. Como consequência desta confusão, enchemos a nossa mochila emocional de “eu te adoro” falsos e de “eu te amo” vazios.

A sabedoria emocional presente nos diálogos de O Pequeno Príncipe
Saint-Exupéry nos oferece uma magnífica passagem na obra ‘O Pequeno Príncipe’ que podemos pegar para ilustrar este artigo, a fim de lançar luz sobre essa realidade emocional poderosa que afeta quase todas as pessoas em um momento ou outro da vida.
— Eu te amo — disse o Pequeno Príncipe.— Eu também te adoro — respondeu a rosa.— Mas não é a mesma coisa — respondeu ele, e logo continuou— Adorar é tomar posse de algo, de alguém. É buscar nos outros o que preenche as expectativas pessoais de afeto, de companhia. Adorar é fazer nosso aquilo que não nos pertence, é se apropriar ou desejar algo para nos completar, porque em algum momento reconhecemos que estamos carentes.
Adorar é esperar, é se apegar às coisas e às pessoas a partir das nossas necessidades. Então, quando não temos reciprocidade, existe sofrimento. Quando o “bem” adorado não nos corresponde, nos sentimos frustrados e decepcionados.

Se eu adoro alguém, eu tenho expectativas e espero algo. Se a outra pessoa não me dá o que eu espero, eu sofro. O problema é que há uma maior probabilidade de que a outra pessoa tenha outras motivações, pois somos todos muito diferentes. Cada ser humano é um universo.
Quando uma pessoa diz que já sofreu por amor, na verdade ela sofreu por adorar, não por amar. As pessoas sofrem pelo apego. Se alguém ama realmente, não pode sofrer, pois não espera nada do outro. Quando amamos, nos entregamos sem pedir nada em troca, pelo simples e puro prazer de dar. Mas também é certo que essa entrega, este “se entregar” altruísta, só acontece no conhecimento.
Só podemos amar o que conhecemos, porque amar envolve saltar para o vazio, confiar a vida e a alma. E a alma não se indeniza. E conhecer a si mesmo é justamente saber de si, das suas alegrias, da sua paz, mas também das suas raivas, das suas lutas, dos seus erros. Porque o amor transcende a raiva, o erro, e não é só para momentos de alegria.
Amar é a confiança plena de que aconteça o que acontecer, você vai estar presente, não porque você me deva alguma coisa, não por uma posse egoísta, e sim só por estar, em uma companhia silenciosa. Amar é saber que o tempo, as tempestades e os meus invernos não mudam.
Amar é dar-lhe um lugar no meu coração para que você fique como parceiro, pai, mãe, irmão, filho, amigo, e saber que no seu há um lugar para mim. Dar amor não esgota o amor, pelo contrário, o aumenta. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-se ser amado.
— Agora entendo — contestou ela depois de uma longa pausa.— É melhor viver isso — aconselhou-lhe o Pequeno Príncipe.
Outra bela explicação relacionada com a diferença da qual falamos é aquela que os ensinamentos budistas nos oferecem. Neles, afirma-se sabiamente que se você adora uma flor, a arranca para tê-la consigo, mas se “ama” uma flor, você a rega todos os dias e cuida dela.
Definitivamente quando amamos alguém o aceitamos tal como ele é, permanecemos ao seu lado e procuramos deixar depósitos de felicidade e êxtase em todos os momentos. Porque os sentimentos, para serem puros e intensos, têm que vir lá de dentro.
Por isso é essencial fazer um exercício de trabalho interior e questionar se estamos fazendo tudo certo, se estamos demonstrando bem os nossos apegos e os nossos sentimentos, ou se, pelo contrário, estamos confundindo-os com o desejo de colocar as nossas relações em palavras duradouras e profundas.
Podemos enfeitar a alma e o coração do brilho da alegria
Podemos decorar a nossa alma e o nosso coração com a suavidade do benquerer.
Podemos ser esperança, podemos ser fé, podemos nos renovar totalmente nessas festas de fim de ano.
É possível acreditarmos, buscarmos e querermos dias melhores e mais harmoniosos.
É possível ser feliz sem precisar de tantas coisas…
É possível buscar a transformação, a renovação nos corações, desejando o melhor para si e para todos, em comunhão para um mundo melhor.
Podemos colocar em nossa mente – e em nosso coração – sentimentos transformadores e muito benquerer.
É possível visualizar um futuro de mais fraternidade, de mais emoções, de mais amor, começando a agir nessas direções…
Estamos próximos das festas de fim de ano e podemos mentalizar melhores coisas, mais transformações para cada um.
Podemos começar a agir com mais paz, com mais carinho, com mais luz em nossos corações… É possível começarmos a vivenciar tudo o que desejamos.
Os sonhos, os desejos, as intenções… pedem atitudes, pedem ação. Tudo começa com a transformação necessária, que surge, que nasce dentro de nós…
Seja você mesmo a paz que tanto busca na vida e no mundo! Seja o amor! Viva-o todos os dias da sua vida.
Mostre a todos o quanto pode vibrar, ser tudo o que deseja e espera do mundo e das pessoas.
Vamos aproveitar o clima, a energia poderosa da virada do ano para nos reunirmos em todos os sentimentos melhores e mais saudáveis que existem.
Existe uma magia, existem corações mais abertos, existe mais esperança, existe mais fé, mais carinho em todo fim de ano… Mesmo sendo algo simbólico, existe uma grande força nesse simbolismo de fim de ano.
É possível ver mais emoções, mais fraternidade e união.
Queremos mais beleza, desejamos menos asperezas, menos dor, mais surpresas bonitas. Desejamos mais força no olhar, mais brilho para novos sonhos.
Desejamos mais pureza para buscarmos o melhor que a vida pode oferecer.
Desejamos mais união e leveza na vida de todas as pessoas.
E que a serenidade possa estar nos corações.
Que a vida possa ser delicada, bonita, gostosa e que sempre possam existir mil motivos para sorrirmos e darmos boas gargalhadas.
Nesse fim de ano, revista-se de você. Revista-se de tudo aquilo que busca, que espera.
Desejo a todos vocês renovação em tudo o que acreditam. Fraternidade para conseguirmos a união e o benquerer entre todos. Para que, em vez de sermos um, ou dois, ou três… sejamos uma multidão infinita de amor, de concórdia, de gentilezas, de paz, de possibilidades e conseguirmos ser muito melhores do que somos. Dessa forma, façamos um ano melhor, um futuro mais promissor e um mundo mais agradável, mais afetuoso para vivermos.
A renovação da fé e da esperança começa em nossas atitudes com a vida, conosco e com cada um que faz parte de nossa vida, com cada um que passa em nosso caminho…
Encha seu coração de coisas boas, encha seu coração da beleza de sentimentos puros, preencha seu olhar com a beleza verdadeira, com um olhar de profundidade para tudo e com todos…
São possíveis novos sonhos, uma nova vida com mais entusiasmo e melhor discernimento.
Que o Novo Ano chegue e com ele tudo de melhor e de mais entusiasmador…
Renove-se e aproveite tudo o que é possível.
Sonhe mais, vibre mais no amor, vibre mais na paz, seja mais a luz que tanto deseja, seja mais a compreensão que espera. Construa a vida de alegria que tanto sonha.
Para todos os dias do novo ano, seja mais leve com você e com todos. Construa a harmonia e equilíbrio dentro de você e seja mais suave com você e com todos…
Renovação
Harmonia
Esperança
Paz
Novos Sonhos
Mais afetos
Amor
Concórdia
Fé

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