A esperança vencerá e o esgoto que se prepare




"O engano dos que pensam que a história está consumada é achar que os oprimidos não se levantam. É desacreditar da capacidade de resistência dos que sofrem", escreve o advogado Marcelo Uchôa


Marcelo Uchôa

A esperança nunca morre. Pode dormitar, mas morrer não morre. Os últimos anos têm sido de catástrofes. Trilhões gerados por especulação, riqueza abjeta que caminha a quilômetros de distância do desenvolvimento econômico e da inclusão social. A pandemia que apareceu de supetão para lembrar à humanidade que se ela não mudar, será extinta. Totalitarismos voltando à tona num mundo cada vez mais cambaleante e órfão de exemplos de amor e generosidade.

No Brasil, o caos completo. Um imoral com faixa de presidente pensando que tudo pode, inclusive tripudiar da dor e do sofrimento de seu povo que voltou a passar fome e ser humilhado como esmoleu na aridez do sertão e nas esquinas sujas e infernizantes das grandes cidades.

Mas a esperança nunca morre. Pode dormitar, mas morrer não morre. O engano dos que pensam que a história está consumada é achar que os oprimidos não se levantam. É desacreditar da capacidade de resistência dos que sofrem. Os infames chegaram ao poder, mas quem disse que levaram junto a obstinação de quem quer viver num mundo fraterno e digno para a maioria das pessoas?

Falta pouco para a malandragem sucumbir. Instituições se movimentam, massas se organizam, de Norte a Sul uma indignação que nem que se tente muito será aplacada com promessas oportunistas, bravatas, ameaças que sejam, chavões para meia dúzia de toscos desmiolados.

O final do enredo é impossível prever. Sócrates, Kant, Hegel, se vivos fossem, não enxergariam saídas para os problemas da humanidade. No Brasil, porém, o cenário parece estar mais claro. Do presidente da República ao presidente do Flamengo voltarão todos para as fossas de onde saíram. A esperança vencerá e o esgoto que se prepare.


Marcelo Uchôa   Advogado e professor de Direito






Marcelo Adnet diz para caminhoneiros dançarem macarena ...

 




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O ressentimento tornando-se ódio

 


↓ Em 8 de Setembro de 2021




↓  E há 1 ano em 16 de Setembro de 2020 ...








Dia da Amazônia


 







Gratidão a estas pessoas maravilhosas, os Povos Originários, que preservam nossas florestas e rios ! 

Graças às Demarcações das Terras Indígenas que o Brasil ainda tem riquezas naturais salvas da ganância do capitalismo selvagem.

Peço a Deus que o STF não permita que as terras indígenas, e patrimônio de todos nós, brasileiros, caiam na mão de todo tipo de exploradores criminosos. 

Sem palavras para designar um Presidente do Brasil que quer acabar com a Amazônia e os Povos Originários !  (Rosa Maria - editora do Blog)

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Prefiro as conquistas silenciosas, longe da inveja alheia




Marcel Camargo

Com o tempo, a gente aprende tanta coisa, sobre as pessoas, sobre nós mesmos, sobre a vida. Amadurecer dói, mas traz muito aprendizado, para quem estiver disposto a ouvir, a refletir, a perceber as consequências que correm atrás de nós, todos os dias. E um dos aprendizados mais úteis é compreender que as conquistas são nossas e não precisam de holofotes.

Em tempos de vitrines virtuais ostentando refeições, viagens, salas de jantar, relacionamentos, o olho grande de quem se sente vazio e se preenche de inveja fica sorrateiramente à espreita, acompanhando vidas que não são suas. E a inveja possui uma carga energética muito negativa, ela leva a pessoa a desejar que o outro seja infeliz, que seja o espelho da própria infelicidade que o invejoso carrega.

Pessoas invejosas não suportam te ver feliz. Elas não querem chegar onde você está, porque nem competência elas têm para isso. Elas querem tirar de você o que você conseguiu. Piores pessoas. São capazes de mentir, de puxar tapetes, de tentar destruir a nossa imagem, a nossa família, a nossa vida, com as armas mais baixas, sem se importar com os sentimentos de ninguém.

Isso não quer dizer que deveremos parar de postar, de contar nossa felicidade, de querer sempre mais, porém, cautela nunca fez mal a ninguém. É preciso, sobretudo, contentar-se com si mesmo, vibrar com as conquistas, principalmente junto a quem torça por você de verdade, a quem ficou ao seu lado enquanto você lutava, caía, chorava, suava. Não tem nada mais satisfatório do que comemorar com quem te abraça por dentro, por quem te admira, te motiva, te ama.

É por isso que eu adoro as conquistas silenciosas, sem alarde, sem vitrine, sem holofotes. Elas alcançam somente aquelas pessoas que torcem verdadeiramente por nós, ou seja, quem importa, quem jamais seria capaz de olhar com inveja e maldade aquilo que conquistamos por merecimento. Melhores pessoas.