Será que é preciso uma receita e várias alopatias para todos os sintomas humanos?




Patricia Tavares*

Agosto de 2017 escrevi isso, cada dia mais atual.

Será que é preciso uma receita e várias alopatias para todos os sintomas humanos?

No outro dia li uma matéria sobre o aumento do diagnóstico de TDH em crianças ("Número de crianças diagnosticadas com TDAH aumentou 66 por cento em 10 anos nos EUA"), o quanto aumentou de forma absurda as estatísticas, e muitos especialistas questionando a veracidade do transtorno em tantas crianças, o quanto aumenta a cada ano, que isso não é possível...

Que ótimo, não sou só eu a pensar assim.

Dentro desta discussão muito frutífera vem à tona sobre o que é realmente esse transtorno, e que hoje em dia basta uma criança ser um pouco mais agitada, fora de alguns padrões, dar algum "tipo de problema" na escola ou na família, que pronto, dá Ritalina, DIAGNÓSTICO RÁPIDO, sem se questionar o que existe em torno do comportamento dessa criança, a causa desse comportamento ter se alterado.

Uma sociedade doente, onde pais trabalham cada vez mais horas, ficam mais tempo distantes dos filhos e quando os encontram não têm tempo ou paciência para mais nada, onde cada dia cresce as atividades e estímulos para criança, cursos e mais cursos, com objetivos específicos e muitas responsabilidades em torno de crianças ainda tão pequenas.

Fiz uma especialização em Terapia Familiar Sistêmica, minha monografia foi a "Criança como paciente identificado", na maioria das vezes, os pais ou algum outro fator externo a criança, escola, algum acontecimento, faz com que a criança altere seu comportamento, e isso é normal, previsível, não anormal. É preciso ler mais, termos mais conhecimento, antes de queremos "consertar" o ser humano, ainda mais uma criança, que é tão influenciada por esse mundo doido e por nós adultos cheios de questões.

Atenção, essas drogas são muito fortes, é lógico que em alguns casos são indicadas, e precisam ser muito bem monitoradas pelos médicos.

Precisamos ser criteriosos, hoje existe nomenclatura demais, cada dia surge um transtorno diferente, uma patologia da moda, a indústria farmacêutica cresce e todos se tornam cada vez mais doentes...
 
Ninguém mais pode sentir uma tristeza pois é chamado de depressivo e medicado, não há mais tempo nem espaço para termos os nossos lutos, "sentir" está excluído, não existe espaço, sem ter uma nomenclatura, está com "Transtorno bipolar", "compulsivo"/ "obsessivo", "Síndrome do Pânico", etc... e por aí vai..., vamos tomar cuidado...

Eu sou do tempo onde um médico só, examinava tudo e tinha maior critério, e cuidado para receitar uma droga, agora o Rivotril, Lexotan, etc... são receitados e tomados como maracujá, a pessoa não consegue dormir dois dias, Rivotril?! Céus, onde vamos parar?!

Eu prefiro ter muito cuidado com "Diagnóstico" e muito respeito ao que o Ser Humano está vivenciando, as dores que são justificáveis, e precisamos ter um tempo para vivenciarmos sim, algumas situações como perda de emprego, separação, morte de ente querido, recuperação de uma doença, atualmente tudo o que ocorreu com essa pandemia avassaladora, etc... É preciso ter um tempo, um espaço para sentir a dor, para elaborar o sentimento que está vivenciando.

Falo para os meus pacientes, antes da alopatia, tentarem as homeopatias que praticamente não tem efeito colateral e podem ser tomadas por muito tempo sem causar dependência. (Terapêutica Floral, Yoga, Fitoterapia, Reiki, Acupuntura etc...)

Mas quando a pessoa realmente precisa da alopatia naquele momento, aconselho a tomar e quando for melhorando conversar com o médico para diminuir. E junto com alopatia fazer terapia e iniciar um tratamento mais natural que visa o integral, pois as alopatias, o que fazem é suprimir sintomas, e que as vezes é muito necessário para certos pacientes, com certas deficiências, transtornos de fato.

Os outros tratamentos que citei, visam cuidar do todo, da raiz daquele problema, daquela doença, ou até fazer algo paralelo, para que possamos visar o cuidado com o corpo-mente-espírito, porque antes de qualquer mal se manifestar no corpo, se manifesta no espírito, ainda que muita gente não acredite e não entenda. Muitos livros já foram escritos e muitos especialistas já acreditam e temos resultados significativos.

E nós profissionais da psicologia precisamos nos perguntar a quem estamos servindo? Aos Seres Humanos, a alguns Médicos, ao mercado farmacêutico? Às empresas, que querem ver a pessoa funcionando a qualquer custo?

Eu sei muito bem para que serve o meu "Saber" e sou fiel a isso, não me submeto a nenhum mercado, porque sou profissional, mas sou Ser Humano. Eu não atuo para consertar pessoas.


*Patricia Tavares (Psicóloga Clínica)





Com oito medalhas, brasileiras fazem história e batem recorde em uma edição de Olimpíada


Ana Marcela, Rebeca Andrade e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganharam medalha de ouro


As atletas olímpicas do Brasil já conquistaram oito medalhas nos Jogos de Tóquio, o que representa o melhor desempenho do país na história. Nunca antes as atletas subiram em tantos pódios numa mesma edição. Isso representa uma história sendo reescrita. Rayssa Leal (do skate streer) abriu o caminho e puxou a filha, uma garoto de apenas 13 anos dando o seu recado em manobras de encher os olhos, precisas e encantadoras. Sua graça foi também percebida na posta.

Rebeca Andrade (duas conquistas na ginástica), Mayra Aguiar (judô), Bia Ferreira (boxe), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Martine Grael/Kahena Kunze (vela) e a dupla de tênis Luisa Stefani e Laura Pigossi seguiram os passos da pequena Rayssa e também festejaram em Tóquio. A boxeadora Bia Ferreira é a única que não sabe a cor de sua medalha ainda porque ela vai disputar a semifinal, mas já tem o bronze garantido. ”

O melhor aproveitamento das brasileiras em Olimpíadas havia sido em Pequim-2008, com sete medalhas. Naquela edição, o país festejou pódio com Maurren Maggi (atletismo, ouro), vôlei de quadra (ouro), futebol (prata), Ketleyn Quadros (judô, bronze), Natália Falavigna (taekwondo, bronze), Fernanda Oliveira/Isabel Swan (vela, bronze) e revezamento 4x100m atletismo (Rosemar Coelho Neto, Lucimar de Moura, Thaissa Presti, Rosângela Santos, bronze).




Criando com as tecnologias 3D e 4D




Os videoartistas Antoon Verbeeck e Filip Sterckx começaram a trabalhar juntos em 2015, com o vídeo “Le Petit Chef", o pequeno cozinheiro. A dupla belga, conhecida por Skullmapping, surpreende com seu trabalho bem humorado de vídeos 3D em locais inesperados criando animações com muito humor e criatividade.

Clique no link Skullmapping e veja outros vídeos com a tecnologia 3D que pode ser explorada para a Educação, Cultura, Entretenimento e onde mais quiser a criatividade humana. 










Um amor e sua música : Mia Gioconda




A letra da música “Mia Gioconda”, cantada por Vicente Celestino, relata a história do Tenente João Pedro Paz, nascido em Caçapava do Sul (RS). Aos 17 anos, alistou-se para prestar o serviço militar e foi chamado para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB). No dia 2 de julho de 1944, o então Soldado Pedro Paz embarcou em um navio americano, no porto do Rio de Janeiro, e seguiu para a Itália. Na época, tinha a função de soldado volteador e usava um fuzil semiautomático.

Numa das folgas, o soldado brasileiro solicitou licença ao seu comandante e, com um amigo e companheiro de farda, dirigiu-se à cidade de Pescia para um baile local. Lá conheceu a italiana Iole Tredici e teve início uma história de amor que culminou com um casamento, por procuração, e a posterior vinda da moça para o Brasil.

A história sensibilizou Vicente Celestino, que compôs a canção Mia Gioconda, narrando o drama vivido por João e Iole, separados por um oceano e por milhares de quilômetros.










Antônio Vicente Filipe Celestino, mais conhecido como Vicente Celestino, foi um cantor brasileiro famoso na primeira metade do século XX. Wikipédia 

Nascimento: 12 de setembro de 1894, Santa Teresa, Rio de Janeiro
Falecimento: 23 de agosto de 1968, São Paulo



Como podemos potencializar a resiliência?




A vida pode ser maravilhosa, mas devemos ser realistas: ela não será maravilhosa sempre, por mais que nos esforcemos para isso. Algumas coisas boas nos acontecerão por mera “sorte”, mas a grande maioria vai depender do nosso esforço. E as coisas ruins? A verdade é que viver implica que contratempos ocorram e que não consigamos tudo o que queremos. Para lidar com isso, é preciso potencializar a resiliência.

Isso serve para todos, mas… todos nós reagimos da mesma forma diante dessas situações? Obviamente a resposta é não. Por outro lado, é possível ficarmos mais forte depois de situações negativas? Se queremos crescer no nível pessoal, é exatamente aqui que encontraremos a chave. Continue lendo para descobrir como potencializar a resiliência!
“O mundo quebra a todos e, depois, alguns ficam fortes justamente onde quebraram”.  - Ernest Hemingway -

 

Para potencializar a resiliência, primeiro temos que saber o que ela é

Comecemos pelo início: o que é a resiliência? A realidade é que, ainda que seja uma palavra atual e frequentemente usada, pode ser que não se tenha muita clareza sobre sua definição. É normal que tenhamos noções vagas sobre o que ela significa, mas não saberíamos como defini-la se alguém não se propusesse a fazê-lo.

Assim, a resiliência é a capacidade que uma pessoa tem de se adaptar de forma positiva diante de situações adversas. As pessoas resilientes, consequentemente, são capazes de sair mais fortalecidas dos momentos complexos pelos quais passaram. Não significa simplesmente “ver o lado bom das coisas”, a ideia vai muito além disso.

A resiliência implica, entre outras coisas, a capacidade de regular nossas emoções de forma eficaz, o que é essencial quando nos deparamos com esses contratempos que surgem. O que é ainda mais importante, ela nos ajuda a superar os obstáculos que vamos encontrando no caminho.

Outro ponto positivo é que não é uma parte determinada geneticamente em nossa personalidade. O que quer dizer que nós não nascemos com uma capacidade “x” de resiliência. Pelo contrário, ela vai se desenrolando ao longo de nossas vidas e em nossas interações com o ambiente que nos cerca. O que quer dizer que é possível encontrarmos a nossa resiliência!
“Os obstáculos não devem detê-lo. Se você topa com um muro, não dê meia-volta nem se renda. Verifique como escalá-lo, atravessá-lo ou contorná-lo”.    Michael Jordan 

 

Fatores internos que nos ajudam a potencializar a resiliência

E agora, como podemos potencializar nossa resiliência? Para isso é importante saber quais fatores, tanto pessoais quanto do ambiente, têm influência sobre essa capacidade. Dessa maneira, podemos trabalhar seus vários componentes e conseguir nos adaptar de maneira positiva às adversidades.

Em primeiro lugar, nós que temos que aceitar aquilo pelo qual estamos passando. Obviamente isso não ocorre de uma hora para a outra, imediatamente após a tragédia acontecer. É algo gradual que se consegue com o passar do tempo e, em muitos casos, com a ajuda de um psicólogo qualificado.
“Você não sabe o quão forte é até que ser forte se torna a única opção que lhe resta”. - Bob Marley -
Por outro lado, é importante poder fazer algo de que já falamos: ver o lado bom das coisas. Ou seja, sermos otimistas. Porém, aqui é necessário ressaltar algo primordial: esse otimismo tem de ser realista. Não temos que ficar apenas com o negativo e desprezar o lado positivo, mas não devemos elevar o lado positivo a um extremo inalcançável. Se fizermos isso, teremos um choque muito duro com a realidade.

Por fim, há algo que nos ajuda enormemente a potencializar nossa resiliência: nosso senso de humor. Ser capaz de rir de si mesmo ou das situações que aparecem em seu cotidiano é uma ferramenta valiosíssima que vai facilitar muito a sua adaptação às diversas desvantagens que aparecem.

Fatores externos que nos ajudam a potencializar a resiliência

Além dos fatores pessoais, existem outros, externos, que podem influenciar nossa capacidade de potencializar a resiliência. Por exemplo, quando estamos diante de uma situação complicada, contar com o apoio formal (associações, instituições especializadas, etc.) pode acabar sendo um fator relevante nesse processo de adaptação.

Isso vai fazer diferença também no apoio social com que contamos. Poder tê-lo com nossa família, nosso(a) parceiro(a) e nossos amigos. Saber que estão ali, emocionalmente, e também caso necessitemos de algum favor ou ajuda, é um recurso inestimável que temos ao nosso alcance.

É importante levarmos em conta todos esses fatores se nos depararmos com uma situação complicada. É normal que em um primeiro momento seja difícil se adaptar a ela, mas ninguém nasce sabendo. O ponto chave de tudo isso é que sabemos quais ferramentas utilizar para potencializar nossa resiliência e crescer no nível pessoal com o que aparece em nossas vidas… Se caímos, podemos nos levantar!