A gente até estranha quando o amor é calmo, mas não deveria
Amor é esteio, acalanto, é calmaria. Amor é colo.
Marcel Camargo
Recentemente, a Bruna Marquezine disse que não sabia que o amor pudesse ser calmo e tranquilo, como o que ela está vivendo atualmente. Foi esclarecedor, porque muitas pessoas ficam tateando na escuridão de um relacionamento turbulento, em vez de procurarem por águas tranquilas, como deve ser o amor. Apenas momentos de chuva, instantes passageiros.
Na verdade, muitos de nós parecemos não ficar muito à vontade com o que está dando certo. Quem nunca estranhou quando as coisas estão tranquilas, quando estamos felizes, como se ficássemos desconfiados, esperando algo dar errado? É como se não nos achássemos no direito de estar nos sentindo bem. É como se não fôssemos merecedores daquela felicidade toda.
Crescemos sob conceitos que envolvem culpa e pecado, sob o olhar julgador da religião e isso vem conosco a vida toda. Vivemos em meio a uma diarreia de regras impostas por gente que se acha capaz de ditar o que é certo e errado. Condenam o que vestimos, comemos, a forma como amamos, o que escolhemos, o que não queremos. Dentre tantas formas possíveis de estarmos errados, como podemos nos julgar merecedores de felicidade plena?
E isso influencia diretamente a nossa maneira de encarar o amor. Se não há desconfianças, receios, hesitações e discussões, a gente chega a estranhar. Questionamos até se o outro nos ama realmente, quando ele não fica invocando por ciúmes. Logicamente, todo relacionamento requer ajustes e passa por algumas tempestades, mas são passageiras e servem para fortalecer os sentimentos. Brigas frequentes e infelicidade constante são sinais de que algo está muito errado.
A gente não pode se acostumar com as tempestades, com a infelicidade, com o vazio, com a dúvida, com o medo, com as inseguranças. A gente não pode normalizar o que machuca, o que fere. O amor tem que ser nosso porto seguro, em meio a esse mundo doido e violento. Amor é esteio, acalanto, é calmaria. Amor é colo.
#ForaSalles : Ambientalistas fazem VÍDEO “surpresa” para ministro no Dia Mundial do Meio Ambiente
A galera do @FumacaSinal e o artivista Mundano prepararam esse presentinho para o ainda ministro Salles, nesse Dia Mundial do Meio Ambiente. #ForaSalles #DiaMundialDoMeioAmbiente pic.twitter.com/LI5mlj3iCC
— Natália Bonavides (@natbonavides) June 5, 2021
E no Brasil . . .
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Ministério paralelo : VÍDEOS mostram médicos orientando Bolsonaro contra vacinas em reunião no Planalto

Davi Nogueira
Uma série de vídeos divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Metrópoles comprova que médicos desaconselharam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), numa reunião no Palácio do Planalto em 8 de setembro, a comprar a vacina.
Três semanas antes, em 14 de agosto, a Pfizer havia enviado ao governo sua primeira oferta de imunizantes contra a covid-19.
Os vídeos reforçam a suspeita de que havia um “ministério paralelo” da Saúde orientando Bolsonaro clandestinamente sobre ações de combate à pandemia.
O biólogo Paolo Zanotto, que foi repreendido publicamente pela USP no ano passado por publicações defendendo a cloroquina, participou da reunião ao lado do presidente.
Ele fez um discurso em que sugeria a criação de um “shadow cabinet”, um grupo oculto para discutir o “tratamento precoce”, e aconselhava o presidente a tomar “extremo cuidado” com as vacinas.
“Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não”, afirma Zanotto, enquanto uma médica acena com a cabeça de forma negativa.
A oncologista Nise Yamaguchi, acusada de alterar a bula da hidroxicloroquina para incluir pacientes com covid-19, também aparece nas filmagens agradecendo a Bolsonaro pelo apoio.
Osmar Terra, ex-ministro de Bolsonaro e um dos maiores negacionistas da pandemia, foi o principal organizador da reunião, sendo chamado de “padrinho” por um dos médicos.
Em um trecho do vídeo, ele orienta o presidente a ignorar os efeitos nocivos da cloroquina ao coração.
Veja abaixo:
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