Deu no New York Times : foi de propósito !



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7 bons motivos para praticar o Tai Chi



O Tai Chi ou “Taichi” ganhou muita popularidade em todo o mundo nos últimos anos. Isto se deve principalmente ao fato de que se trata de uma arte marcial que baseia o seu êxito no equilíbrio físico e psíquico que produz. Esta prática tem a sua origem no Império Chinês, mas atualmente é praticada por milhares de pessoas do mundo inteiro.

O Tai Chi é uma prática físico-espiritual, mas ao mesmo tempo uma técnica de meditação. É uma arte de combate, mas também um estilo de vida. Também é conhecida como “meditação em movimento” e tem muitos adeptos porque são muitos os que encontraram nesta meditação grandes benefícios para a saúde, tanto física quanto mental.

 “ Ali onde a água alcança a maior profundidade, é onde fica mais calma. ”  - William Shakespeare -

Esta arte marcial consiste basicamente em aprender e praticar sequências de movimentos ou “formas”. A pessoa precisa adotar certas posturas e logo passar harmoniosamente a outras, até completar uma sequência. São muitos os benefícios, mas entre eles poderíamos destacar os seguintes.

1. O Tai Chi traz energia vital

O Tai Chi está estreitamente relacionado ao Taoísmo filosófico. Por isso fala-se da energia “Qi” ou “Chi”. Esta corresponde à energia vital. Segundo a medicina tradicional chinesa, esta energia precisa fluir livremente pelo corpo e fazer isto pelas vias certas. Caso isto não aconteça, aparecem os incômodos e as doenças, pois o Qi está bloqueado.


Os movimentos do Tai Chi estão projetados para ativar esse fluxo de energia e eliminar os bloqueios. Isto se traduz primeiro em um estado de maior bem-estar nos músculos, no sistema circulatório, respiratório, etc. Desta forma, fortalece o organismo diante das doenças.

2. A mente se acalma com o Tai Chi

Como mencionamos anteriormente, o Tai Chi também é uma técnica de relaxamento. As diferentes posturas estão projetadas para relaxar a tensão muscular. Da mesma forma, usa métodos de respiração que incluem estados de serenidade.

O equilíbrio mental é um dos objetivos do Tai Chi. Ajuda a equilibrar as emoções e com isso permite que surja uma atitude mais positiva diante da vida. Aqueles que o praticam diariamente têm menos propensão à angústia e aos conflitos.

3. Braços e pernas são fortalecidos

Praticamente todas as posturas do Tai Chi são realizadas em pé. Os braços realizam movimentos que vão de simples a complexos. As articulações são a base de toda a prática desta maravilhosa arte marcial.




Todos esses fatores em conjunto fazem com que as extremidades se oxigenem e se tonifiquem. Os braços e as pernas se fortalecem muito. Também se previne a perda de massa muscular, que ocorre com mais rapidez a partir dos 40 anos de idade.

4. Melhora o funcionamento do sistema respiratório e cardiovascular

Todas as práticas de exercício são excelentes para fortalecer os sistemas respiratório e cardiovascular. O Tai Chi não é exceção. Contudo, tem a seu favor o fato de se tratar de um exercício suave e progressivo, que combina dinâmica com pausa.

Foi constatado que a frequência cardíaca diminui durante a prática do Tai Chi, mas a circulação aumenta. Da mesma forma, os métodos de respiração profunda aumentam a capacidade respiratória. Ambos os elementos fortalecem o organismo como um todo.

5. Alivia as enxaquecas, dores musculares e a insônia

Boa parte das dores musculares provém de posturas inadequadas ou tensões acumuladas. As posturas do Tai Chi permitem adotar melhores posições da vida diária e relaxam os músculos. Isto faz com que diminuam essas dores e outras, como as enxaquecas.

A ênfase no equilíbrio físico e mental faz com que esta seja uma prática ideal para aqueles com problemas de insônia. Permite que a angústia seja canalizada para que não se transforme em uma ansiedade insistente que impede o descanso.

6. Desbloqueia as articulações e previne doenças e quedas

Como apontamos anteriormente, no Tai Chi as articulações têm um papel fundamental. Os movimentos permitem exercitar tornozelos, quadril, joelhos e as mãos principalmente. Assim, as articulações se tornam mais flexíveis e se fortalecem.


Os movimentos exigem o uso progressivo da força. Também demandam grande amplitude no movimento do corpo. Tudo isto se soma para diminuir o risco de quedas e de lesões. O corpo adquire um nível mais elevado de tonificação e o equilíbrio se fortalece.

7. Melhora várias funções intelectuais e a hipertensão

Parece também que o Tai Chi fortalece a memória, já que melhora a oxigenação do cérebro. Além disso, aumenta a concentração e a acuidade, já que as sequências exigem ambas capacidades para que possam ser realizadas corretamente.

Está comprovado que quem sofre de hipertensão tem uma melhora com a prática do Tai Chi. Os efeitos sobre o sistema cardiovascular, assim como sobre o controle das emoções, que são obtidos com esta arte marcial fazem com que a pressão arterial não dispare e se estabilize.

Como se vê, o Tai Chi é uma prática com muitas possibilidades. Não tem contraindicações. Pode ser praticada em qualquer idade e em qualquer lugar. É especialmente indicada para aqueles que desejam entrar no mundo da meditação, mas que procuram alguma coisa mais dinâmica do que a yoga ou outros métodos de relaxamento.




Veja quem canta a linda música Everlasting Love ( Amor Eterno ) na série coreana Saimdang, Memoir of Colors ou Saimdang, Light's Diary



Lee Soo, cantor coreano da banda de rock MC the Max. Atualmente com 40 anos, está ativo desde seu single "My Destiny" de 2015.

Gravou músicas para as trilhas sonoras do drama "Saimdang, Light's Diary" e do filme "Daddy You, Daughter Me".

O talento de canto de Lee Soo nunca foi questionado pelo público, já que ele está sempre entre os indicados como um dos melhores cantores da Coreia.






“ Que ser humano se consultaria com autista? ” : jovem que sonha virar médica sofre ataques




Hellen Alves

A escolha de uma profissão e o período de preparação para os vestibulares já é normalmente uma época tensa para os estudantes. Para Layne Bregantini, 18 anos, que sonha em ser médica, essa etapa se tornou um momento de sofrimento devido ao ataque que recebe nas redes sociais por ser autista.

Layne está em seu 2º ano de cursinho pré-vestibular com bolsa de 100%. Ao compartilhar a conquista com seus seguidores no Instagram e agradecer à instituição de ensino pela oportunidade, ela recebeu o seguinte comentário: “Entrei no seu perfil e vi que quer fazer Medicina? Você acha mesmo que qualquer ser humano com consciência iria se consultar com uma autista?”.

Publicação feita por Layne para denunciar a situação 
 Foto: Reprodução/Instagram


Em nova publicação, ela afirmou não entender o porquê desses ataques contra autistas. “Confesso que ler me dói e me faz pensar que mesmo antes de entrar em uma faculdade já estou recebendo esses tipo de comentários, penso se terei estrutura para aguentar o que tem por vir, quero acreditar que sim, não vou desistir”, afirmou.

Layne disse ao DCM que sua primeira reação ao ver o comentário foi tirar um print para mostrar para sua mãe. “Estava tão nervosa que bloqueei e excluí a mensagem”, completou. Ela ainda contou que teve apoio de advogados e amigos para caso optasse por um processo, mas não se sentiu pronta para tomar essa atitude.

O advogado Leandro Mathias Novaes, presidente da Comissão do Deficiente Físico da OAB Cotia/SP, explicou que a jovem poderia ter processado o autor do comentário porque “há clara discriminação contra ela, o que caracteriza crime contra pessoa com deficiência”.

Ele ressalta ainda que a legislação específica de proteção ao deficiente (Lei 13.146 de 06/07/2015) traz no bojo do artigo 88 a seguinte redação:

Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Ainda no parágrafo 2° há aumento de pena quando a prática é por meio de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, sendo assim a condenação poderá chegar a 5 anos de reclusão.

“Na prática, isso significa que a pessoa poderá realmente ser presa e ter que cumprir pena inicialmente no regime semiaberto”, explica Leandro.

Apoio da comunidade autista e reflexão sobre o preconceito na área da saúde

Layne também afirmou ter recebido apoio da comunidade autista, sendo a médica Gabriella Dias De Assunção uma das pessoas que deixou uma mensagem motivando a jovem a seguir em busca de seus sonhos.

 
A médica Gabriella Dias De Assunção – Foto: Arquivo pessoal


Formada em dezembro de 2020, Gabriella também é autista e trabalha na enfermaria Covid e UTI semi-intensiva. Ela comenta que muitas pessoas fazem comentários preconceituosos por terem pouco conhecimento sobre o autismo e por não conviverem com autistas.

“O autista ele vive nesse limbo de ser incapacitado, depois ele é questionado sobre e, por fim, ele acaba sendo exotizado, quase assim, vou usar um termo forte, mas um pouco fetichizado”, apontou Gabriella.

A médica também alerta para o preconceito existente dentro da área da saúde. “Durante a faculdade aconteceram diversas situações, muito mais de colegas e professores do que pacientes. No geral, eu só abro meu diagnóstico para pacientes e familiares de pacientes quando é necessário e a recepção é muito boa”, avalia.

Ela considera que as pessoas se sentem livres para fazer esse tipo de comentário porque não veem transtornos mentais, emocionais e neurológicos da mesma forma que transtornos físico-orgânicos.

“Se uma pessoa falar que ela é diabética, o diagnóstico dela não vai ser questionado, mas se a pessoa falar que ela é deprimida, autista e bipolar, as pessoas vão questionar na hora”, explica.

“A psicofobia, que é o preconceito com pessoas dentro dos transtornos mentais, emocionais e neurológicos, ela é muito real e forte dentro do meio da saúde, os próprios profissionais são muito preconceituosos porque esses transtornos mostram o pouco controle que temos sobre nossos corpos”, conclui Gabriella.

Ao ser questionada sobre um conselho para a Layne, Gabriella respondeu o seguinte:

“O meu conselho é fazer terapia. Precisamos estar fortes porque vamos enfrentar coisas que outras pessoas não, mas eu posso dizer que, com o passar do tempo, as habilidades que só o nosso cérebro tem e a capacidade de sermos carinhosos e amorosos, elas vão suplantar qualquer outra coisa que as pessoas deixem no caminho. Não estou falando isso porque quero criar aquela história de superação, mas sim porque a gente também deve colher os louros do que a gente vive e não só as dificuldades”.

Sonho de ser médica e dificuldade de diagnóstico

“Eu nasci autista e a medicina veio com minhas experiências”, diz Layne, que recebeu o diagnóstico de autismo aos 13 anos – apenas na adolescência. Ela conta que aos 3 anos foi diagnosticada com depressão infantil e que, na época, foi apontado que ela nasceu com comportamentos não característicos porque sua mãe teve depressão gestacional.

“[Foi] uma das justificativas que encontraram devido a desinformação da época, e infelizmente sabemos que muitas mães carregaram ou ainda carregam culpa por seus filhos autistas, o que é cruel”, afirma Layne.

Ela relata que tinha dificuldades para se comunicar (dor, sede, fome, etc) e para se socializar, além de seletividade alimentar e hipersensibilidade auditiva. “Tudo isso fazia com que chorasse constantemente, o que ocasionou no aumento de diagnósticos como a depressão, transtorno bipolar, e até esquizofrenia”, completa a jovem.

Durante a infância, ela imitava o modo de agir das outras crianças, mas na adolescência já não conseguia fazer isso. “[Eu] era constantemente alvo de risos, xingamentos, e inúmeras humilhações. Aos treze anos receber meu diagnóstico foi uma libertação, não foi fácil, mas a partir do momento em que eu me aceitei consegui compreender quem eu sou”, conta.

“Nessa transição que meu desejo de formação em Medicina cresceu ainda mais. Quero me especializar em transtornos e também focar no TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) para poder ajudar indivíduos autistas a não sofrer tanto assim como eu sofri, dando-lhes diagnósticos precoces”, conclui Layne.

A médica Gabriella Dias De Assunção conta que também foi bem difícil o diagnóstico, o que, segundo ela, é bem comum em mulheres. “Fui considerada ‘retardada mental’ na infância. Simples assim”, contou.