“ Que ser humano se consultaria com autista? ” : jovem que sonha virar médica sofre ataques




Hellen Alves

A escolha de uma profissão e o período de preparação para os vestibulares já é normalmente uma época tensa para os estudantes. Para Layne Bregantini, 18 anos, que sonha em ser médica, essa etapa se tornou um momento de sofrimento devido ao ataque que recebe nas redes sociais por ser autista.

Layne está em seu 2º ano de cursinho pré-vestibular com bolsa de 100%. Ao compartilhar a conquista com seus seguidores no Instagram e agradecer à instituição de ensino pela oportunidade, ela recebeu o seguinte comentário: “Entrei no seu perfil e vi que quer fazer Medicina? Você acha mesmo que qualquer ser humano com consciência iria se consultar com uma autista?”.

Publicação feita por Layne para denunciar a situação 
 Foto: Reprodução/Instagram


Em nova publicação, ela afirmou não entender o porquê desses ataques contra autistas. “Confesso que ler me dói e me faz pensar que mesmo antes de entrar em uma faculdade já estou recebendo esses tipo de comentários, penso se terei estrutura para aguentar o que tem por vir, quero acreditar que sim, não vou desistir”, afirmou.

Layne disse ao DCM que sua primeira reação ao ver o comentário foi tirar um print para mostrar para sua mãe. “Estava tão nervosa que bloqueei e excluí a mensagem”, completou. Ela ainda contou que teve apoio de advogados e amigos para caso optasse por um processo, mas não se sentiu pronta para tomar essa atitude.

O advogado Leandro Mathias Novaes, presidente da Comissão do Deficiente Físico da OAB Cotia/SP, explicou que a jovem poderia ter processado o autor do comentário porque “há clara discriminação contra ela, o que caracteriza crime contra pessoa com deficiência”.

Ele ressalta ainda que a legislação específica de proteção ao deficiente (Lei 13.146 de 06/07/2015) traz no bojo do artigo 88 a seguinte redação:

Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Ainda no parágrafo 2° há aumento de pena quando a prática é por meio de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, sendo assim a condenação poderá chegar a 5 anos de reclusão.

“Na prática, isso significa que a pessoa poderá realmente ser presa e ter que cumprir pena inicialmente no regime semiaberto”, explica Leandro.

Apoio da comunidade autista e reflexão sobre o preconceito na área da saúde

Layne também afirmou ter recebido apoio da comunidade autista, sendo a médica Gabriella Dias De Assunção uma das pessoas que deixou uma mensagem motivando a jovem a seguir em busca de seus sonhos.

 
A médica Gabriella Dias De Assunção – Foto: Arquivo pessoal


Formada em dezembro de 2020, Gabriella também é autista e trabalha na enfermaria Covid e UTI semi-intensiva. Ela comenta que muitas pessoas fazem comentários preconceituosos por terem pouco conhecimento sobre o autismo e por não conviverem com autistas.

“O autista ele vive nesse limbo de ser incapacitado, depois ele é questionado sobre e, por fim, ele acaba sendo exotizado, quase assim, vou usar um termo forte, mas um pouco fetichizado”, apontou Gabriella.

A médica também alerta para o preconceito existente dentro da área da saúde. “Durante a faculdade aconteceram diversas situações, muito mais de colegas e professores do que pacientes. No geral, eu só abro meu diagnóstico para pacientes e familiares de pacientes quando é necessário e a recepção é muito boa”, avalia.

Ela considera que as pessoas se sentem livres para fazer esse tipo de comentário porque não veem transtornos mentais, emocionais e neurológicos da mesma forma que transtornos físico-orgânicos.

“Se uma pessoa falar que ela é diabética, o diagnóstico dela não vai ser questionado, mas se a pessoa falar que ela é deprimida, autista e bipolar, as pessoas vão questionar na hora”, explica.

“A psicofobia, que é o preconceito com pessoas dentro dos transtornos mentais, emocionais e neurológicos, ela é muito real e forte dentro do meio da saúde, os próprios profissionais são muito preconceituosos porque esses transtornos mostram o pouco controle que temos sobre nossos corpos”, conclui Gabriella.

Ao ser questionada sobre um conselho para a Layne, Gabriella respondeu o seguinte:

“O meu conselho é fazer terapia. Precisamos estar fortes porque vamos enfrentar coisas que outras pessoas não, mas eu posso dizer que, com o passar do tempo, as habilidades que só o nosso cérebro tem e a capacidade de sermos carinhosos e amorosos, elas vão suplantar qualquer outra coisa que as pessoas deixem no caminho. Não estou falando isso porque quero criar aquela história de superação, mas sim porque a gente também deve colher os louros do que a gente vive e não só as dificuldades”.

Sonho de ser médica e dificuldade de diagnóstico

“Eu nasci autista e a medicina veio com minhas experiências”, diz Layne, que recebeu o diagnóstico de autismo aos 13 anos – apenas na adolescência. Ela conta que aos 3 anos foi diagnosticada com depressão infantil e que, na época, foi apontado que ela nasceu com comportamentos não característicos porque sua mãe teve depressão gestacional.

“[Foi] uma das justificativas que encontraram devido a desinformação da época, e infelizmente sabemos que muitas mães carregaram ou ainda carregam culpa por seus filhos autistas, o que é cruel”, afirma Layne.

Ela relata que tinha dificuldades para se comunicar (dor, sede, fome, etc) e para se socializar, além de seletividade alimentar e hipersensibilidade auditiva. “Tudo isso fazia com que chorasse constantemente, o que ocasionou no aumento de diagnósticos como a depressão, transtorno bipolar, e até esquizofrenia”, completa a jovem.

Durante a infância, ela imitava o modo de agir das outras crianças, mas na adolescência já não conseguia fazer isso. “[Eu] era constantemente alvo de risos, xingamentos, e inúmeras humilhações. Aos treze anos receber meu diagnóstico foi uma libertação, não foi fácil, mas a partir do momento em que eu me aceitei consegui compreender quem eu sou”, conta.

“Nessa transição que meu desejo de formação em Medicina cresceu ainda mais. Quero me especializar em transtornos e também focar no TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) para poder ajudar indivíduos autistas a não sofrer tanto assim como eu sofri, dando-lhes diagnósticos precoces”, conclui Layne.

A médica Gabriella Dias De Assunção conta que também foi bem difícil o diagnóstico, o que, segundo ela, é bem comum em mulheres. “Fui considerada ‘retardada mental’ na infância. Simples assim”, contou.





Almas velhas, almas sensíveis




Já lhe disseram que você parece mais maduro do que as outras pessoas da sua idade? Ou o contrário? Você já deve ter ouvido falar de “almas velhas” e “almas novas,” de acordo com o nível de inteligência, sensibilidade, intuição ou relação com a época em que vivem.

Desses dois conceitos, o que chama mais a atenção é talvez o de “almas velhas”. A origem desta expressão se deu na religião taoísta (com mais de cinco mil anos de idade e originária da China). De acordo com suas crenças, a alma deixa o Tao, a unidade global e natural e adquire experiências diferentes.

Como os taoístas acreditam que tudo deve voltar à sua origem, o objetivo final da alma é uma viagem de volta ao Tao, com todo o conhecimento e experiências adquiridas nesta vida. Para alcançar a perfeição, a alma passa por cinco idades.

Neste caso, a pessoa possui níveis mais elevados de percepção, é diferente dos demais, porque é mais espiritualizada, está preocupada em encontrar o seu “lugar no mundo”, acredita ser parte de algo muito maior e seu principal objetivo é alcançar a satisfação interior.

Os taoístas acreditam que muitos filósofos, cientistas e artistas são almas velhas que escolhem essas profissões como uma forma de se sentirem mais à vontade. Vale a pena ressaltar que essas almas gostam de aprender e muitas vezes desafiam “a ordem estabelecida” baseada em suas próprias experiências.

Cinco aspectos das “almas velhas”

Eles têm um elevado grau de maturidade. Desde pequenos se diferenciam porque não se encaixam no mundo das crianças. Ficam entediados com os jogos estabelecidos para sua idade, querem livros mais complexos, pois as histórias são muito básicas. Têm atitudes de uma pessoa mais velha, chegam a conclusões que seus pais não conseguem. Tudo isso devido a um grau de raciocínio muito maior do que o considerado “normal”.

Gostam de ficar sozinhos e de qualquer exercício relacionado à introspecção. As “almas velhas” não precisam de companhia, seu universo interior lhe basta. Aproveitam seu tempo livre para meditar, reconhecer os seus sentimentos e ler sobre temas “profundos”. São muito tranquilos e introvertidos. Alguns podem até considerá-los tímido, mas na realidade estão completamente absorvidos pelo seu interior.

Apreciam as coisas simples. Uma alma velha tem uma espiritualidade forte e só faz aquilo que gosta. Trabalham com algo que os faça felizes e realizados. Esforçam-se para dominar um assunto e estão sempre mudando de atividade. Por quê? Porque encontram mais prazer no caminho do que no objetivo final.

Têm a intuição muito desenvolvida e se deixam guiar por ela. Observam tudo nos mínimos detalhes e têm a capacidade de formar imagens completas em suas mentes. Enquanto a maioria das pessoas veem um bosque com muitas árvores, a alma velha vê todas as espécies vegetais e animais, o solo, o céu, o vento e muito mais. Nada passa despercebido; ela pode analisar uma pessoa ou uma situação com todos os detalhes sem errar.

São muito sensíveis. Têm um elevado nível de empatia e conseguem se colocar no lugar dos outros, compreendê-los e ajudá-los. Têm a capacidade de perdoar, deixar ir o que é ruim e dar conselhos sem julgar.

Finalmente, seria bom destacar também as desvantagens de ter nascido com uma alma velha:

Não tem afinidade com pessoas da sua idade, gosta de se relacionar com pessoas mais velhas.

Acredita que está desconectado do mundo. Não partilha dos mesmos pontos de vista de seus entes queridos.

Pode ficar deprimido e ter problemas de autoestima. É perfeccionista e se julga com muito rigor.

Você conhece alguma “alma velha” ou acredita que você mesmo possa ser uma delas?
 



Clique no vídeo abaixo para assistir :





Degraus de Luz por Sonia Argon




Degraus de Luz


Se não pudermos ser Frutos para nutrir a Terra,

Que possamos ser Sementes.

Se não pudermos ser Flores para enfeitar as janelas,

Que possamos ser Vasos.

Se não pudermos ser Canção para embalar os sonhos,

Que possamos ser Silêncio.

Se não pudermos ser Discurso para encorajar os corações,

Que possamos ser Escuta.

Que tenhamos um Sorriso doce,

Quando faltar Esperança.

Que tenhamos um Olhar sereno,

Quando faltar Doçura.

Que tenhamos uma Palavra terna,

Quando faltar Companhia.

Se não pudermos ter a Segurança da terra firme,

Que possamos ter a Singeleza do grão de areia.

Se não pudermos ter a Valentia do vento,

Que possamos ter a Suavidade da brisa.

Se não pudermos ter a Força dos mares,

Que possamos ter a Simplicidade de uma gota d’água.

Que não almejemos ser Estrelas, mas que possamos ser a menor centelha de luz a iluminar a Escuridão.

Que não precisemos fazer grandes Obras, mas que consigamos ser uma pequena onda de calor a dissipar a Solidão.

Que não intencionemos fazer Sucesso, mas que tentemos plantar uma minúscula partícula de Esperança em cada Coração.

Se não pudermos ser Elogio sem restrição,

Que possamos ser Paciência.

Se não pudermos ser Parceria sem questionamento,

Que possamos ser Respeito.

Se não pudermos ser Atenção,

Que possamos ser Gentileza.

Se não pudermos ser Escada de transformação,

Que possamos ser, apenas, “Degraus de Luz”!


  Sonia Argon é Bacharel em Direito. Pós-Graduanda em Filosofia. Locutora, Roteirista e Narradora de Audiodescrição.



E no Brasil . . .

 









Diário, neste fim de semana, conforme a imprensa esquerdalhosa contou, chamei o Pazzuelo aqui pro Palácio e fizemos um midiatreinim nele. Ou seja, demos uma ensaiada nas respostas, porque amanhã, se o Pazzu falar besteira na CPI da Covid, eu posso me ferrar. Mas acho que não deu muito certo. A coisa foi assim.

EU: O senhor sabia que faltaria oxigênio no Amazonas?

PAZZU: Me disseram isso. Mas como pode faltar oxigênio num lugar com tanta árvore? Só se as árvores não estiverem produzindo direito.

EU: Boa! Colocar a culpa na natureza é sempre bom. Vamos pra segunda: É verdade que um carregamento de vacinas que ia para o Amazonas foi para o Amapá e vice-versa?

PAZZU: A sigla “AM” confunde as coisas. Por pouco o carregamento do Pará não foi pra Paraíba, o da Paraíba não foi pro Paraná e o do Paraná, pro Pará. Logística é um negócio complicado.

EU: Excelente! Todo mundo confunde sigla. A próxima: É verdade que o senhor deixou de comprar milhões de vacinas?

PAZZU: A gente nunca pode aceitar a primeira oferta. É que nem na feira. Tem que dizer que não quer peixe hoje e voltar depois de meia hora, que aí o japonês sempre abaixa o preço.

EU: Grande resposta! Agora, cuidado com essa: O presidente Bolsonaro fez alguma ação contra a compra da Coronavac?

PAZZU: Ele mandou suspender a compra pra não dar mole pro Doria.
Aí eu toquei uma campainha bem estridente: Péin!

EU: Não. Isso não, Pazzu! Tenta outra resposta.

PAZZU: Hum... Ele falou que tinha que esperar a aprovação da Anvisa.

EU: Essa já foi melhor. Sempre que possível, tem que jogar a culpa na Anvisa, talkei? Outra: O presidente pediu que a cloroquina entrasse no protocolo de combate à covid?

PAZZU: Sim.

Péin! Péin! Péin!

EU: Não pode, Pazzu! Essa resposta aí me ferra. Tenta outra

PAZZU: Outra?

EU: Outra! Qualquer outra, pô!

PAZZU: É..., a culpa é dos governadores, todo mundo morre, eu não sou coveiro, vai ser só uma gripezinha, e daí?, e daí?, e daí?

EU: Calma, Pazzu, não surta! Solta esse álcool gel, que isso não é pra beber! E essas máscaras não são pra por no olho e na orelha, Pazzu! Muito menos pra comer! Alguém segura ele, pô!

Bom, Diário, depois ele se acalmou. Mas não sei não...

PS: O Pazzu ficou com tanto medo que disse que esteve com covidados. É issaí! Vamos adiar o quanto der, pô!

  



Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar ! / Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !




Um lindo exemplo de amor ao próximo. Você vai se emocionar !  

Vendo que um menino de 22 anos em uma bicicleta danificada era quem chegava para entregar sua comida, um ministro da Malásia decidiu fazer algo a respeito. Então, resolveu dar a ele a possibilidade de melhorar seu emprego.

Uma das profissões que sem dúvida vieram para ficar é a de entregadores de comida. Eles não só significam um grande benefício para aqueles de nós que querem desfrutar de um pouco de variedade em nossos almoços, mas também não podemos sair para comer fora devido às quarentenas impostas para limitar a disseminação de COVID-19, mas eles também abriram a possibilidade de milhares de pessoas em todo o mundo encontrarem um meio de transporte e começarem a trabalhar agora mesmo.

Mas embora no papel pareçam quase uma solução ideal para problemas como o desemprego ou a falta de recursos, na prática o que temos é uma situação em que quem tem acesso ao que pode fazer toda a diferença.


Isso é o que Steven Sim Chee Keong, um ministro do governo da Malásia, descobriu depois de pedir comida a um dos entregadores. Quando foi até a porta para receber o pedido, o que encontrou foi um menino que havia acabado de atingir a maioridade. Mas isso não foi o mais preocupante do encontro, mas sim o fato de o menino ter chegado à sua porta não em uma das tradicionais motocicletas desses entregadores.

O menino, chamado Mohamad, pedalava uma bicicleta velha, que parecia não estar nas melhores condições.


Quando o político lhe perguntou sobre seu meio de transporte, ele teve uma surpresa amarga: a bicicleta não era sua, mas ele a havia emprestado de um amigo:

“Quando perguntei por que ele estava andando de bicicleta e não uma motocicleta como todo mundo, ele respondeu que não tinha uma motocicleta. Quando perguntei a Mohamad de que ajuda ele precisava, ele ficou com vergonha de responder. Ele não reclama da sua situação, mas é grato pelas oportunidades que tem.“ – Steven Sim Chee Keong em seu Facebook –

Steven decidiu que deveria fazer algo a respeito. Foi assim que levou Mohamad consigo a uma loja de motos, dando ao menino a possibilidade de escolher a que mais gostou. Assim que terminaram a compra daquele “upgrade” para a vida do jovem entregador, Steven perguntou se ele estava com fome.

Deixando a motocicleta apoiada do lado de fora, o ministro e o entregador entraram em um local para compartilhar uma deliciosa pizza. Mohamad não poderia estar mais grato pelo gesto deste notável servidor público.








Não se esqueça : nascemos sem trazer nada e morremos sem levar nada !


Marcel Camargo

A gente não se lembra do carro, da roupa, dos móveis de quem se foi, pois o que fica no sorriso da gente é tudo o que a pessoa nos fez de bom, é a forma como a pessoa nos fez sentir o mundo.

Neste ano, passei por duas perdas muito tristes e difíceis em minha vida. Quando algo assim acontece, a gente tem que começar a refletir sobre várias coisas, para buscar algum sentido naquela dor toda.

Nada pode trazer de volta quem morreu, trata-se de algo que não tem mais volta e, por isso mesmo, somos obrigados a ter que digerir o que aconteceu e tentar arranjar forças para prosseguir.

Então, eu pude perceber que o que nos dá força e nos faz levantar, a cada novo dia, é justamente tudo aquilo que acumulamos dentro de nós, em nossos corações.


São as lembranças dos momentos felizes, dos sorrisos, do colo, dos abraços e das palavras doces que nos agigantam frente à dor do vazio que se instala à nossa volta.

Não importa o tanto de luxo que nos rodeia, o modelo de nosso carro ou a marca de nossas roupas, o consolo afetivo que nos resguarda da demora na tristeza vem de dentro.

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. Nenhuma herança material substitui o legado de amor e de afeto que as pessoas que amamos nos deixam.

Por isso é que não dá para entender tanta gente se importando tanto com o que não se leva dessa vida. Pessoas se desentendem por dinheiro, brigam por um cargo, puxam o tapete por conta de status, distanciam-se da família para juntar renda e mais renda, e então, sem aviso prévio, tudo muda num átimo de segundo. Doenças, acidentes, desemprego, não há o que não possa acontecer, visto nada ser previsível nesta vida e, infelizmente, muitos acabam deixando para trás momentos de partilha amorosa verdadeira e que não voltam mais.

Como diziam nossos avós: da vida nada se leva. Chegamos sem nada e saímos da mesma forma. O que fica é amor, sentimento, afetividade.

Perderemos muitas pessoas ao longo de nossa jornada, mas, caso tenhamos realmente vivido com verdade junto a elas, teremos forças para enfrentar o mundo quando não mais estiverem conosco.

É assim que a gente caminha, haja o que houver.