Falando com a Lua, de Bruno Mars, é a trilha sonora para ver a Superlua Rosa !




Oi amigos, o evento desta noite é tão incrível que fiz uma trilha sonora especial para o fenômeno! A Lua vai entrar na fase cheia na noite desta segunda para terça-feira (27) e também estará em seu perigeu, ou seja, o ponto de máxima aproximação com a Terra. Por isso, este fenômeno recebe o nome de "superlua rosa". Venha saber como assistir e se realmente você a verá cor-de-rosa...

Teremos um alinhamento triplo: de um lado da Terra, o Sol; do lado oposto, a Lua, mais próxima. Isso fará com que ela apareça mais brilhante. O ápice será às 0h33 desta terça. Mas apesar do nome, é praticamente impossível para o olho humano diferenciar uma Lua cheia "comum" de uma "superlua". E ela (lamento informar) não terá nenhuma cor especial como o rosa, isso é uma criação dos astrônomos que explicarei para vocês abaixo. É só continuar a leitura!

O que acontece? A órbita da Lua ao redor da Terra —assim como as dos planetas ao redor do Sol— não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse (um círculo um pouco achatado). Por isso, ela se afasta e se aproxima de nosso planeta durante sua movimentação pelo universo. O ponto mais distante é chamado de apogeu; o mais próximo, perigeu...


Lua no perigeu


Isso não é raro, pois ocorre todos os meses. A Lua demora aproximadamente 28 dias para dar uma volta completa na Terra, passando por suas quatro fases. Nosso satélite não tem luz própria; brilha porque reflete a luz do Sol. E, como está sempre girando, nós a vemos de diferentes formas com o passar dos dias...

Quando está no perigeu, ela nos parece até 15% maior e 30% mais brilhante. Isso pode ocorrer em qualquer uma das fases; se coincide com a Lua cheia, temos a chamada superlua, um termo controverso

"Os astrônomos não usam a palavra superlua. Falam apenas de Lua no perigeu. Mas, principalmente com as redes sociais, esse termo viralizou. Na verdade, foi criado por astrólogos", conta Julio Lobo, astrônomo do Observatório Municipal de Campinas.

Sem parâmetros comparativos, o que veremos no céu no dia 26 de abril será uma Lua cheia normal, diz Naelton Araújo, astrônomo do Planetário do Rio:

Essa história de superlua é meio factóide astronômico. Só com instrumentos, como um telescópio, ou comparando por meio de fotografias, será possível notar alguma diferença.


A superlua rosa é pura poesia lírica da cor


Superlua rosa? A Lua cheia de abril é chamada de "rosa" por povos nativos norte-americanos, pois marca a chegada da primavera no Hemisfério Norte —no Sul, iniciamos o outono. Mas isso não quer dizer que a Lua estará de fato rosa ou de qualquer outra cor; é somente uma metáfora poética! Ahh e isso eu adoro! É pura poesia imaginá-la rosa!

Ao nascer, a Lua pode ficar amarelada, alaranjada ou até vermelha (ou rosa), depende somente das condições atmosféricas do lugar de onde olha. Não tem a ver com a época do ano.

E Araújo prossegue em sua explicação:

É sempre um belo espetáculo ver a Lua cheia nascendo, mas esses nomes têm origem cultural, e não astronômica.

A primavera era fortemente comemorada pelas tribos do Hemisfério Norte como uma espécie de renascimento após o inverno tenebroso.

"Os nativos norte-americanos e europeus nomearam as 12 luas do ano. A de janeiro, por exemplo, é a Lua de Neve. Mas no Brasil nem temos neve", ressalta Lobo. "São tradições antigas que apenas reproduzimos. Lua rosa, Lua de sangue, Lua da colheita, Lua do verme... esses nomes faziam sentido para nossos ancestrais. E agora fizemos como eles e criamos um novo nome: superlua."


Superlua Rosa


Como assistir?

A Lua cheia de 26 de abril nascerá logo após o pôr do sol, por volta das 18h —o horário exato em sua cidade pode ser consultado em apps ou sites de observação astronômica, como o Heavens Above. No dia 27, ela nasce um pouco mais tarde, por volta de 18h30, e assim sucessivamente.

O melhor horário para observar é a primeira hora após nascer, pois a Lua pode mostrar belas variações de tonalidade. Lobo afirma que também teremos a impressão de que ela está ainda maior devido ao efeito da refração atmosférica e aos referenciais terrestres, mas é mais um efeito ótico e psicológico.

Quando estiver mais alta no céu, continuará igualmente ou até mais brilhante, mas nos parecerá menor. Segundo Araújo, quando olhamos a Lua no horizonte ela fica maior porque comparamos com objetos como casas e árvores. No alto do céu, só com o pano de fundo das estrelas, ela parece menor...Mas o que importa é a magia de vê-la, independente da cor ou do tamanho, a lua é pura poesia!!~


A lua é amor, é sentimento, é cor, é pura poesia!



💘 "Talking to the Moon" é uma linda canção do cantor Bruno Mars, gravada para seu álbum de estreia Doo-Wops & Hooligans. É perfeita para apreciar a a Superlua rosa amigos!

Foi escrita e produzida por Bruno Mars, Philip Lawrence, Ari Levine, Albert Winkler e Jeff Bhasker e sucesso na trilha sonora da novela Insensato Coração.

A canção deriva de origens estilísticas do soft rock, do R&B e do jazz, o seu arranjo é definido por acordes de bateria e piano, sendo definida por um metrônomo de setenta e três batidas por minuto.

Liricamente, o artista representa sentimentos de solidão, perda e esperança enquanto canta ao refrão: "Falando com a lua / Tentando chegar até você / Na esperança de que você esteja do outro lado / Falando comigo também" 💘

À medida que a faixa se desenrola, ela mostra um lado vulnerável do cantor com letras suaves e sinceras, sobre um amor que agora se foi. É linda! Tomara que aprecie a nova edição e FELIZ VISÃO DA SUPERLUA !!




Fontes de Pesquisa:


Postado em Vivendo Bem Feliz

 

Existe corrupção maior do que a do juiz ladrão ?



"Moro não foi apenas parcial ou suspeito. Foi também corrupto", aponta o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247

Leonardo Attuch

Coube ao deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) traduzir para o povo brasileiro a real condição do ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal há algumas semanas, numa decisão que foi confirmada ontem pelo plenário da corte. "Juiz ladrão", resumiu o parlamentar.

Ladrão? Não seria a palavra forte demais? Pretendo demonstrar neste artigo que não. Na mídia amiga, o ex-juiz de Curitiba ainda será tratado por muitas de suas viúvas como herói ou, no máximo, como "suspeito" e "parcial". Mas tais palavras são leves demais para qualificar a relação de compra e venda que o magistrado manteve com seus principais aliados políticos e econômicos.

Voltemos, pois, à analogia do futebol. O que leva um juiz a marcar, de forma dolosa, um pênalti inexistente? Se fosse apenas a sua torcida pessoal pelo time beneficiado, o que seria análogo à ideologia no mundo da política, isso já seria grave e provaria a desqualificação do árbitro para o ofício do apito. Mas e se ele estivesse vendido para a diretoria do clube que levou o campeonato com um gol roubado? Neste caso, a "ideologia" deveria ser chamada de corrupção, pura e simplesmente.

O caso de Moro é emblemático. Sua relação com os patrocinadores de suas ações não foi meramente ideológica. Foi também de compra e venda, ainda que o pagamento não tenha sido realizado em espécie ou à vista. Comecemos pela Globo, que deu a ele o prêmio "Faz Diferença". A empresa da família Marinho entregou ao ex-juiz condenado capital simbólico, que é uma das mais valiosas formas de capital. Fez de um obscuro magistrado de Maringá um personagem famoso nacionalmente e por muitos tolos admirado. Esta fama foi depois convertida em dinheiro, seja por meio de palestras, pareceres ou contratos de trabalho. E não se pode alegar legitimidade na relação entre um monopólio de comunicação privado, que tem gigantescos interesses econômicos e políticos, com um juiz, que, pela própria natureza do cargo, deveria se manter distante de todo tipo de interesse particular.

Da mesma forma, Moro também recebeu capital simbólico dos Estados Unidos, um país que não vê necessariamente com bons olhos a ascensão econômica e geopolítica do Brasil. Ganhou capas de revistas, recebeu prêmios internacionais, foi herói de série da Netflix e, finalmente, terminou contratado por uma firma americana especializada em recuperação judicial, a Alvarez & Marsal, que lucrou com empresas quebradas pelo próprio Moro, como a OAS e a Odebrecht. Graças a essa parceria informal mantida pelo juiz paranaense com um outro país, o Brasil ficou mais pobre. Perdeu suas empresas de engenharia, sua influência internacional e 4,4 milhões de empregos. Moro, no entanto, ficou mais rico. Muito mais rico.

Passemos agora à relação do ex-juiz "suspeito" e "parcial" com seus aliados políticos. Quem não se lembra de seus sorrisos dóceis e amáveis para Aécio Neves, José Serra e Michel Temer? O que dizer da decisão de não investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que pediu dinheiro para a Odebrecht e recebeu doações para seu instituto, alegando que não poderia molestar um potencial aliado, mesmo depois de ser alertado por um procurador que se estava diante de "batom na cueca"? Moro fechou os olhos porque tinha uma agenda política própria e que atendia aos interesses econômicos das petroleiras internacionais, assim como aos interesses políticos do PSDB e de todos os golpistas. Era tudo tão escancarado que eu nem precisei lembrar, até este ponto deste artigo, que ele aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro, personagem que só se tornou presidente, para desgraça do Brasil e dos brasileiros, porque Moro roubou uma eleição, depois de ter atentado contra o princípio maior da Constituição brasileira, que é a soberania do voto popular.

Recapitulemos. Moro primeiro vazou para o Jornal Nacional, da Globo, um grampo ilegal da ex-presidente Dilma Rousseff, contribuindo para criar o clima para o golpe de 2016. Em 2018, prendeu "a jato" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a tempo de impedi-lo de disputar uma eleição presidencial. Depois, interrompeu suas férias para impedir que ele fosse solto num fim de semana e pudesse simplesmente dizer que apoiava Fernando Haddad. E, se tudo isso não fosse suficiente, também vazou uma delação inconsistente contra o Partido dos Trabalhadores, a de Antônio Palocci, às vésperas da eleição presidencial, quando já negociava com Jair Bolsonaro.

Com suas ações, Moro destruiu a democracia, o sistema de justiça, a economia e a imagem do Brasil. E mesmo aqueles que se tornaram fãs do herói de barro foram prejudicados por suas atitudes. Todos os brasileiros hoje valem menos. São alvos de piadas, por vezes de compaixão e em muitas oportunidades de preconceito. "Como vocês foram capazes de eleger um fascista? Como e por que decidiram se autodestruir como nação? Por que escorregaram da sexta para o posto de décima-segunda economia do mundo?", questionam-nos.

Porque aqui houve um ex-juiz que teve força para trair os interesses nacionais, corromper o sistema de justiça e ganhar muito dinheiro enquanto quase todos ao seu redor empobreciam. Este ex-juiz não foi apenas "parcial" e "suspeito". Foi também corrupto e ladrão, como definiu Glauber Braga.