Vídeo : Maria Bopp saúda ‘Unidos da cloroquina’ em marchinha sobre governo Bolsonaro





Maria Bopp, mais conhecida como ‘Blogueirinha do fim do mundo’, compartilhou uma marchinha de carnaval sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais nesta quarta-feira (10).

No vídeo, ela saúda os ‘Unidos da cloroquina’, comenta sobre o negacionismo e até mesmo o escândalo da compra de leite condensado.

“A música é do brilhante Edu Krieger !”, comentou Maria.

Assista abaixo:



Brasileira salva menino em Orlando

 



Goiana conta como ajudou ‘por acaso’ a salvar criança que era torturada pela mãe e padrasto nos EUA: ‘Instinto de mãe'

Gerente estaria de folga, mas precisou trabalhar no lugar de colega. No restaurante, ela viu hematomas no corpo do menino, que estava com a família no local.

Por Guilherme Rodrigues, G1 GO
 
20/01/2021

A goiana Flaviane Pimenta Carvallho, de 45 anos, é gerente de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, e ajudou a salvar a vida de um menino de 11 anos que era torturado pela mãe e padrasto. Ela contou ao G1 que estava de folga, mas precisou trabalhar no lugar de um colega que ficou doente. Durante o expediente, ela desconfiou do comportamento de uma família e notou hematomas no rosto da criança. Com isso, escreveu em um papel perguntando se o menino precisava de ajuda, que respondeu balançando a cabeça que sim, após negar inicialmente.
“Me posicionei para que a família não percebesse. Peguei um papel e escrevi perguntando se estava tudo bem. Ele respondeu que sim. Escrevi perguntando se tinha certeza, ele balançou novamente a cabeça dizendo que sim", relata.
A gerente disse que insistiu em questionar o menino porque ele ficava olhando o tempo todo com uma fisionomia abalada.
"Eu não desisti e escrevi 'Do you need help?' , em português: 'Você precisa de ajuda?'. Ele balançou a cabeça que sim e fechou os olhos. Foi instinto materno”, contou a goiana.
O caso aconteceu na noite de 1º de janeiro. Segundo a goiana, a família chegou ao restaurante por volta das 23h, com o menino e uma menina, que era filha do casal.

A gerente disse que, de início, já estranhou o fato de eles terem ido jantar muito tarde, pois, segundo ela, as crianças dos EUA costumam fazer suas refeições mais cedo. Ela contou ainda que era uma noite de calor e, mesmo assim, o menino vestia moletom com capuz.

Gerente escreveu em papel perguntando se menino que era torturado pela mãe e padrasto precisava de ajuda — Foto: Flaviane Pimenta / Arquivo Pessoal

“Todos chegaram e tiraram a máscara, menos o menino. Eles conversavam, riam e brincavam, e o menino ficava calado o tempo todo. Achei muito estranho o comportamento e comecei a observar”, contou.
Segundo a goiana, a família pediu três pratos de comida e o menino ficou sem. Como ela é gerente do restaurante, foi até a mesa para conferir se estava tudo certo ou se faltava algum pedido feito pelo casal. Conforme a gerente, o padrasto foi “ríspido” ao responder que o menino comeria em casa.

Naquele momento, ela disse que o garoto olhou para ela, foi quando percebeu que tinha um corte na sobrancelha dele.
“Eu fiquei apreensiva e passei a observar muito. Teve uma hora que ele se movimentou e, de longe, consegui ver mais roxos no braço dele”, contou.
Padrasto preso no restaurante

A gerente disse que, quando o menino respondeu que precisava de ajuda, não pensou duas vezes em acionar a polícia. Ela contou que três policiais chegaram ao restaurante e começaram a conversar com a família. Em certo momento, um dos agentes pediu para conversar com o menino distante do casal, foi quando ele revelou as marcas pelo corpo.
“O policial levou a criança para fora do restaurante para conversarem sozinhos. Depois de um tempo, o detetive pediu para que ele tirasse a máscara e o moletom. O menino estava todo roxo, no rosto e nos braços também”, contou a goiana.
Ainda conforme a gerente do restaurante, o padrasto saiu do estabelecimento preso. Já criança foi levada por uma ambulância até uma unidade de saúde para receber atendimento médico.

Na última terça-feira (12), a polícia fez uma coletiva de imprensa e divulgou que a mãe também havia sido presa. Na ocasião também relataram que a criança já tinha sido amarrada de cabeça para baixo, torturada com cabo cabo de vassoura e deixada sem alimentação pelo casal. Segundo a goiana, as crianças estão com familiares delas.

Flaviane Pimenta Carvallho, de 45 anos, ajudou a salvar a vida de uma criança que era torturada pela mãe e padrasto, nos EUA — Foto: Reprodução / Instagram

Sentimento de alívio

Flaviane afirma que se sente aliviada em ter conseguido, “por acaso”, salvar a vida do menino. Ela acredita que foi um “propósito de Deus” na vida dela, pois nem deveria ter trabalhado na ocasião.
“Me sinto aliviada porque essa criança está bem agora, fora de risco. Fico feliz por isto, mas eu também tenho um sentimento de revolta muito grande porque acho que nenhum ser humano deve passar por isso. Aqueles que deviam proteger e cuidar queriam matá-lo", desabafa.
Natural de Goiânia, a gerente mora nos Estados Unidos há 13 anos e tem duas filhas, de 18 e 22 anos. Segundo ela, o instinto materno a fez ser forte e denunciar o casal. A goiana, que está sendo considerada uma heroína, espera que sua atitude sirva de exemplo para que as pessoas denunciem casos de agressões contra crianças.
“Único motivo de eu estar falando com a imprensa é para incentivar que as pessoas fiquem mais atentas, ajudem, chamem uma autoridade quando virem casos de agressão. Isso pode mudar a vida de uma pessoa. Salvar uma vida”, contou.










Você pode seguir dietas, mas nunca se esqueça do peso de suas atitudes



Precisamos de olhos nos olhos, mãos entrelaçadas, toques no corpo, toques na alma. Precisamos conversar e ouvir a nossa própria voz. Precisamos ouvir as outras vozes.


Marcel Camargo


Não há quem não esteja reclamando dos tempos de hoje, seja em qual aspecto for. Viver não está fácil para ninguém e isso tanto na vida lá fora quanto aqui dentro de cada um. Assistir aos noticiários é agoniante, navegar pelas redes sociais é para poucos estômagos e o tédio longe da internet pontuam os dias atuais.

Parece que as pessoas estão cada vez mais se afastando da espiritualidade, da fé, da religião, ocupadas que estão com o consumismo material e com o melhor ângulo das selfies. Embranquecem os dentes, harmonizam a face, preenchem com botox as rugas, hidratam as madeixas, levantam pesos, correm maratonas. Acompanham stories, disseminam as fofocas dos famosos e tentam lacrar no twitter.

Nessa toada, infelizmente, muitos de nós resumimos nosso cotidiano a uma jornada trabalhista extenuante, entremeada por uma atenção exacerbada voltada à tela do celular. Não nos esquecemos de fazer checkin, de postar o prato de salada, de rebater comentários no twitter, de acompanhar a vida dos midiáticos em geral. Enquanto isso, quem vive com a gente, ali de carne e osso, vai sentindo solidão.

Na verdade, a solidão também está dentro de nós, enquanto interagimos virtualmente, uma vez que, por mais que troquemos mensagens cibernéticas com alguém, não há o que possa substituir a troca de energia viva entre pessoas ali ao lado umas das outras. Somos sentimentos, somos sentidos, toque, olhares, vozes, somos bem mais do que palavras digitadas em telas frias e robóticas.

Precisamos de gente com a gente. Precisamos de olhos nos olhos, mãos entrelaçadas, toques no corpo, toques na alma. Precisamos conversar e ouvir a nossa própria voz. Precisamos ouvir as outras vozes. Precisamos de interlocução no mundo, no real, na vida, ali juntinho. Somos seres gregários, desde sempre, e isso nenhuma interação virtual é capaz de fornecer com efetividade.

Não podemos tão somente nos preocupar com nossa imagem, com nossa aparência, com nossa vida virtual. É importante pensar em nós mesmos, mas sem deixar de lado o que somos em relação aos outros também. Ninguém é uma ilha. 

Pode se preocupar com o cabelo, com as unhas, com os músculos. Pode se preocupar com a alimentação, com os cílios, com a brancura dos dentes. Pode se preocupar com o peso do corpo, mas nunca deixe de atentar para o peso de suas atitudes, de suas palavras, de sua importância na vida das vidas que estão bem do seu lado. É isso.




 

Assista ao documentário " Sergio Moro : a construção de um juiz acima da lei "

  


Realizado por Luis Nassif, Marcelo Auler, Cintia Alves e Nacho Lemus, do Jornal GGN, o documentário é um registro histórico de uma série de violações a direitos e garantias constitucionais que marcaram a trajetória de Sergio Moro na magistratura.

247 com GGN - O Jornal GGN lança na noite desta segunda-feira (8), a partir das 20h em seu canal no Youtube, o documentário “Sergio Moro: A construção de um juiz acima da lei”, um projeto de jornalismo independente realizado por Luis Nassif, Marcelo Auler, Cintia Alves e Nacho Lemus.

O documentário é um registro histórico de uma série de violações a direitos e garantias constitucionais que marcaram a trajetória de Sergio Moro na magistratura. Ao longo de 74 minutos, o vídeo expõe alguns dos métodos heterodoxos usados pelo ex-juiz, a partir do depoimento de personagens que acompanharam os casos escabrosos de perto.

A imparcialidade de Moro foi colocada em xeque e virou assunto de repercussão nacional em função dos julgamentos do ex-presidente Lula, mas os excessos cometidos pelo ex-juiz não começaram na Lava Jato. Muito antes da operação que atingiu a Petrobras estourar na mídia, ministros de tribunais superiores tomaram conhecimento de que havia um “juiz investigador” em Curitiba desde os tempos de Banestado, mas pouco fizeram para barrar o comportamento transgressor de Moro.

Os questionamentos em torno da construção artificial da competência de Moro para julgar a Lava Jato, o papel de setores da imprensa que inflaram o movimento lavajatismo para derrubar um governo progressista, a postura vacilante da Suprema Corte e o alinhamento em outros tribunais são alguns dos pontos abordados no documentário, que se estende da formação de Moro até sua passagem pelo Ministério da Justiça a convite do extremista de direita Jair Bolsonaro.

Entrevistas

O projeto conta com a participação de Alberto Toron (advogado criminalista), Celso Tres (procurador da República), Cezar Roberto Bitencourt (doutor em Direito Penal), Cristiano Zanin Martins (advogado do ex-presidente Lula), Fernando Augusto Fernandes (criminalista e autor do livro “Geopolítica da Intervenção – A verdadeira história da Lava Jato”), Geoffrey Robertson (advogado internacional de Direitos Humanos), Gerson Machado (delegado aposentado da Polícia Federal), Mário Magalhães (escritor e ex-ombudsman da Folha de S. Paulo) e Michel Saliba (criminalista).








Eustresse : 10 vantagens do estresse positivo



O estresse tem uma má reputação. Não o queremos, por mais que ele nos acompanhe durante a maior parte do tempo. Entretanto, já pensou no que aconteceria se enfrentássemos nossos desafios com um nível mínimo de ativação? Hoje falaremos sobre o eustresse, o estresse positivo.

O estresse faz parte do cotidiano de várias pessoas no mundo. A variante negativa, conhecida como distresse, é caracterizada pelo impacto nocivo que possui sobre a saúde. No entanto, existe um outro tipo de estresse que é completamente diferente e benéfico! A seguir, falaremos sobre 10 vantagens do estresse positivo, ou eustresse.

Hans Seyle foi quem criou o conceito de eustresse, ou “estresse benéfico”. Ele é caracterizado por durar pouco tempo, e também por contribuir para um desenvolvimento positivo das pessoas. Isso é o que o diferencia do distresse, que é mais duradouro e funciona como uma fonte de sofrimento e enfermidade.

O eustresse aumenta a motivação e a capacidade de enfrentamento

A principal utilidade desse construto psicológico é que ele proporciona um aumento na nossa capacidade de enfrentamento. Graças a ele, as pessoas se sentem mais capacitadas para enfrentar todo tipo de desafio. Problemas do dia a dia, situações que momentaneamente excedem nossos recursos, ou os desafios ao nosso redor que devemos enfrentar todos os dias.

Essa potencialização da capacidade de enfrentar momentos de estresse é, por sua vez, um agente motivador excelente. Sentir-se apoiado ajuda em todas as facetas das nossas vidas.

Proatividade, produtividade e criatividade

Uma das áreas mais beneficiadas pelo eustresse é a área profissional. Isso ocorre porque o estresse positivo é claramente útil no trabalho, uma vez que nos permite abordar qualquer mudança com mais propósito.

Por isso, entre as vantagens do estresse benéfico, temos a de potencializar habilidades como a criatividade, além de proporcionar melhorias na proatividade e na produtividade. Essas características nos permitem ser mais orientados para a mudança e expandir pontos de vista que poderíamos ignorar anteriormente.

O eustresse, ao contrário do distresse, nos impulsiona, não nos oprime.

Controle da própria atividade

O eustresse pode ser ativado em situações de risco controlado. Essas últimas podem ser atividades como bungee jumping, rafting, corridas, trilhas, salto de paraquedas, entre muitas outras. Certamente você deve conhecer alguém que sente efeitos estimulantes quando realiza uma ou várias dessas atividades.

É provável que essas pessoas te digam que, antes de praticar tais atividades, geralmente sentem uma sensação sutil de ansiedade. Essa ansiedade é acompanhada por sinais característicos, como palpitações, tremores ou falta de ar. Isso vai se reduzindo à medida em que fazemos a atividade.

Por exemplo, podemos imaginar aquele momento que vem imediatamente antes de saltarmos de paraquedas. A ansiedade, nesse caso, geralmente é muito alta. No entanto, ela se começa a se dissipar a partir do momento em que saltamos e continua se dissipando à medida que caímos.

Segurança e estabilidade emocional motivadas pelo eustresse

Entre as vantagens do estresse benéfico está o fato de que ele nos permite melhorar o nosso lócus de controle interno, ou seja, a segurança que sentimos de que nossas ações possuem um efeito direto sobre as nossas vidas e de que nós somos aqueles capazes de controlá-las. Dessa forma, a sensação de vulnerabilidade e desamparo é minimizada.

Por sua vez, essa melhoria na percepção do controle da situação contribui para garantir a nossa estabilidade emocional. Visto que o eustresse não é duradouro, mas sim pontual, é menos provável que haja instabilidade afetiva. Portanto, nossa saúde emocional não corre perigo.

Energia e vitalidade

Outra vantagem do estresse positivo é que ele é ativado a partir do momento em que saímos das nossas zonas de conforto. Ou seja: aquele espaço em que nos sentimos seguros e protegidos. Entretanto, quando precisamos enfrentar um novo desafio, esse estresse benéfico nos impulsiona à ação. Isso faz com que sejamos capazes de nos manter alertas e pode aumentar a agilidade dos nossos reflexos.

Portanto, o estresse benéfico nos proporciona energia e vitalidade. Com isso, é provável que nossa vontade de realizar atividades físicas aumente, uma vez que elas nos permitem canalizar toda essa força vital. Igualmente, o eustresse está associado à produção de dopamina, que se relaciona, por sua vez, com a felicidade.

Níveis de ativação baixos não nos ajudam

É importante ressaltar que um nível de estresse nulo simplesmente não é recomendável. O estresse é um mecanismo de adaptação e, sem ele, certas situações podem nos estagnar. É provável que uma ausência de ativação (ou nível de alerta) diminua nossa criatividade e nos torne mais propensos ao tédio. E isso, em algum momento, acaba cobrando um preço.

Agora que já sabemos das várias vantagens do estresse positivo, talvez você queira colocar em prática algumas estratégias para ativá-lo. Você pode tentar praticar exercícios profundos de respiração consciente, fazer esportes, gerenciar os pensamentos negativos ou ajustar suas perspectivas para enfrentar os problemas.