Fanáticos camisas amarelas de Bolsonaro ficarão cada vez mais violentos



"A marcha bolsonarista, se não houver uma resistência real a seus propósitos, irá ser, a cada dia, mais violenta. Não pode haver ilusão: os camisas amarelas de hoje são o que foram os camisas negras de Mussolini e de Hitler, os camisas azuis de Franco e os camisas verdes de Plínio Salgado", alerta o jornalista Helio Doyle

Por Hélio Doyle, no Congresso em Foco

Não são fatos isolados. No dia 1º de maio, enfermeiros que protestavam pacífica e silenciosamente na Praça dos Três Poderes foram ofendidos e agredidos por militantes bolsonaristas. No dia seguinte, adeptos do presidente Jair Messias Bolsonaro e do ex-ministro Sérgio Moro brigaram em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba. À noite, em São Paulo, manifestantes cercaram o apartamento em que mora o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o ofenderam. No domingo, em frente ao Palácio do Planalto, dois repórteres foram empurrados e receberam chutes e murros, enquanto o motorista de um jornal levava uma rasteira e um repórter era insultado verbalmente. Por seguidores de Bolsonaro, é claro.

A agressividade dos apoiadores de Bolsonaro não é novidade, pois vem se manifestando desde a campanha eleitoral e é incentivada pelo próprio presidente e por seus filhos, um dos quais postou, recentemente, um vídeo com homens atirando. O revólver feito com os dedos é um símbolo claro desse espírito bélico, além de inúmeros outros gestos e falas repletos de exaltações à intolerância, à violência e à destruição, inclusive física, dos que são considerados inimigos.

Nesses tempos de pandemia, porém, os bolsonaristas têm se mostrado ainda mais violentos e agressivos. Uns acham que é porque estão se sentindo acuados e se desesperam, com medo das acusações de Moro e tentando impedir a todo custo um processo de impeachment, agora ou quando a catástrofe passar. Outros atribuem a subida de tom ao fato de estarem sozinhos nas ruas e por isso acharem que está próximo o momento em que irão impor sua agenda antidemocrática, derrubando as instituições e dando mais poderes a Bolsonaro. As bandeiras autoritárias movem as manifestações bolsonaristas e, ao prestigiá-las, o presidente deixa claro seu apoio a elas.

São, na verdade, as duas coisas: Bolsonaro se sente acuado e acha que o ataque é sua melhor defesa. O incremento das manifestações, motorizadas ou não, e o alto nível de violência verbal e física contra os adversários são parte de seu projeto de “tomada do poder” e destruição do “sistema” que estaria impedindo o pleno exercício do governo por ele. O que os bolsonaristas querem é radicalizar o ambiente político, acirrar os ânimos, agitar as ruas, provocar confrontos e estabelecer uma situação caótica de crise econômica, política e social.

O recado que procuram passar é para não tentarem o impeachment ou decisões judiciais para afastá-lo, agora ou depois, pois haverá forte resistência. E, se vier o caos que eles almejam, as forças armadas irão intervir a favor do presidente, contra o Congresso, o Judiciário, a imprensa e as forças da sociedade civil que se opõem a ele. De um jeito ou outro, imaginam, Bolsonaro vencerá.

Guerra santa

Bolsonaro conta com uma significativa base social para executar seus planos. Pesquisas indicam que se aproxima de 30% dos eleitores, mas não se sabe quantos desses, efetivamente, irão às últimas consequências por quem chamam de “mito”. Entre os seguidores do presidente, estão desde milionários até o extrato mais pobre da população. Há empresários de todos os portes e trabalhadores de todas as rendas, homens e mulheres, jovens e idosos.

Mas há, sobretudo, fundamentalistas cristãos fanatizados e integrantes ativos ou inativos das forças policiais e armadas. Bolsonaro conta com eles para, como já disse com clareza, destruir o sistema vigente e construir uma nova ordem no país, segundo os ensinamentos do astrólogo Olavo de Carvalho, guia político do presidente, de seus filhos e alguns ministros e assessores.

É um projeto eminentemente fascista, autoritário e conservador. Para sua execução, Bolsonaro precisa de uma massa de fiéis e fanáticos seguidores, apoiados por militantes armados que lhes assegurem vantagem no confronto — daí os incentivos ao armamento legal pelas milícias disfarçadas em clubes de caça e de tiro. Precisa também que as forças policiais estejam ao seu lado e que as forças armadas optem em apoiá-lo na “guerra santa” contra os comunistas — que, para os bolsonaristas, não são só os marxista-leninistas e esquerdistas, mas todos que se opõem ao mito e a seus desígnios, mesmo estando à direita no espectro político.

São os fundamentalistas e milicianos que, negando os riscos da pandemia e ignorando a ciência, estão indo às ruas para mostrar apoio a Bolsonaro e a seu projeto político, ainda que muitos não o entendam muito bem. Bradam contra a corrupção, ignorando que ela existe na família Bolsonaro e no governo que ele comanda. São contra a “velha política”, fingindo que não sabem quem foi o deputado Bolsonaro e de seus atuais entendimentos com o “centrão”. Defendem princípios religiosos, contraditórios não só com a vida pessoal e atitudes de Bolsonaro como com a violência e os preconceitos que ele defende. Dizem-se nacionalistas, falam em “Brasil acima de tudo”, mas não questionam a submissão aos Estados Unidos e a subserviência a Israel — e até levam bandeiras desses países às manifestações.

Essa massa bolsonarista está sendo insuflada para a guerra e avança aos poucos, mas com persistência, testando as forças contrárias. Como a cada avanço é atacada apenas por dezenas de pronunciamentos e notas oficiais e, mais recentemente, por pedidos de impeachment mantidos na gaveta do presidente da Câmara, sente-se animada a prosseguir e intensificar a ofensiva.

A marcha bolsonarista, se não houver uma resistência real a seus propósitos, irá ser, a cada dia, mais violenta. Não pode haver ilusão: os camisas amarelas de hoje são o que foram os camisas negras de Mussolini e de Hitler, os camisas azuis de Franco e os camisas verdes de Plínio Salgado. E as milícias de Bolsonaro em breve serão a SA e a SS brasileiras. É só questão de tempo.



   Helio Doyle  é jornalista, foi professor da Universidade de Brasília e secretário da Casa Civil do governo do Distrito Federal.






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A importância da luz solar durante a quarentena




Viver em um local com pouca luz solar durante o confinamento pode trazer consequências. Entre os efeitos mais comuns estão o desânimo, os distúrbios do sono e a falta de vitamina D. Vamos descobrir como lidar com essa situação.

A falta de luz solar durante a quarentena é uma realidade que afeta várias famílias. No mundo todo, milhões de pessoas enfrentam a quarentena sem poder ter contato direto com algo essencial para os seres humanos.


É comum viver em um apartamento pequeno cuja localização não permite aproveitar a luz solar. Da mesma forma, em muitas cidades também existem apartamentos localizados no térreo em ruas estreitas. Neles, ao longo do dia, é difícil saber se é manhã ou tarde. Esses fatores podem ter um certo impacto na saúde, mas acima de tudo, no bem-estar psicológico de todos.

As pessoas são homeotérmicas, ou seja, dependemos da luz solar não apenas para regular a nossa temperatura, mas também para manter um equilíbrio em nossos ciclos de sono e executar várias tarefas metabólicas. Sentir o calor também tem um efeito indispensável e poderoso na nossa saúde mental.

Vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto.

A luz solar é essencial para o bem-estar durante a quarentena

Michael Terman é um psiquiatra renomado, especialista em cromoterapia. Um aspecto que ele pôde observar ao longo da sua carreira é como as mudanças de luz das estações do ano e as variações de fontes de luz em diferentes edifícios afetam o comportamento humano. Na ausência de luz solar, as pessoas experimentam alterações no sono, assim como mudanças no humor e no peso.


Muitos de nós não temos consciência da relevância desse fator em nossas vidas. Somos uma sociedade acostumada a desenvolver grande parte da nossa atividade em ambientes fechados, sob o brilho das luzes artificiais.

A grande maioria das pessoas realiza seu trabalho em espaços fechados. Acordamos com o nascer do sol e voltamos para nossas casas acompanhados pelo pôr do sol.

Uma vez em casa, continuamos usando vários aparelhos eletrônicos, computadores, celulares, televisores… A chamada luz azul da tecnologia também altera nossos ritmos circadianos, diminuindo a produção de melatonina.

Agora, no atual contexto de pandemia e com a quarentena como medida preventiva para conter o contágio, surge um novo problema. A falta de luz solar em muitos lares pode causar prejuízos. Vamos analisar as consequências e quais medidas preventivas devemos aplicar.

Déficit de vitamina D

Segundo um estudo realizado na Universidade da Califórnia pelo Dr. Robert Nair, quase 50% da população mundial têm um déficit de vitamina D. Uma das principais causas é a falta de atividade ao ar livre, ou seja, não estar em contato suficiente com o sol.

A falta de luz solar durante a quarentena pode agravar esse panorama. Essa consequência pode causar problemas para regular o metabolismo do cálcio e enfraquecer o sistema imunológico.

Portanto, na medida do possível, é essencial tomar 20 minutos de sol por dia. É necessário recorrer a uma varanda, uma janela, mesmo que pequena, ou algum canto da casa onde entre um pouco de luz.

Por outro lado, não podemos esquecer que existem outras fontes de vitamina D, como os laticínios, os ovos e os peixes oleosos.


Problemas de sono associados à falta de luz solar durante a quarentena

Ficar em uma casa ou um apartamento com falta de luz afeta a qualidade do nosso sono. Essas alterações provocam insônia ou hipersonia, ou mudança de hábitos, como tirar longos cochilos durante o dia e não conseguir dormir ao se deitar à noite. 

Na medida do possível, seria adequado seguir estas orientações.

Estabeleça rotinas para administrar melhor o tempo. Se mantivermos os mesmos hábitos e tivermos disciplina, vamos perceber mudanças. As atividades mais intensas, como o trabalho à distancia, a arrumação da casa ou até o exercício, devem ser realizadas durante as horas matinais. À tarde, devemos nos focar nas tarefas mais relaxantes, como praticar um hobby, ler, assistir séries …

Também é indispensável acordar e ir se deitar no mesmo horário. Se quiser dormir à tarde, devem ser cochilos de curta duração, de 20 a 25 minutos.

Outro objetivo é fazer nosso cérebro distinguir entre o dia e a noite. Buscar uma fonte de luz e aproveitá-la por 20 minutos pode nos trazer grandes benefícios.

Saúde mental e humor em espaços com pouca luz

Há um aspecto que não podemos negligenciar. Nossa saúde mental pode sofrer consequências negativas em um espaço com pouca luz solar durante a quarentena.

É necessário ativar as defesas psicológicas, ter recursos à mão e, acima de tudo, buscar apoio. Um apartamento escuro, na penumbra, vai aumentar a sensação de desânimo. Devemos, portanto, considerar algumas dicas:

É indispensável (mais uma vez) poder tomar sol 20 minutos por dia.

Devemos evitar que nossa casa fique na penumbra. Podemos usar luzes de baixo custo para criar uma atmosfera agradável.

Destacamos de novo um aspecto que já foi comentado: as rotinas devem organizar o nosso tempo.

Devemos manter contato com as pessoas por meio de mensagens, ligações, conversas de vídeo, etc.

Temos que realizar tarefas criativas para permitir que nossa mente se exercite, se liberte e encontre espaços onde possamos nos conectar com o presente.

O exercício físico também nos ajudará a produzir endorfina, serotonina, dopamina… Os neurotransmissores são essenciais para melhorar o humor.

Podemos estabelecer alguns objetivos, aceitando as emoções negativas, aquelas que aparecem de vez em quando. Mas não podemos nos esquecer dos nossos propósitos e da esperança, que não pode faltar em nenhum momento.


Para concluir, o confinamento não é fácil para ninguém. No entanto, algumas pessoas se encontram em situações mais vulneráveis. Vamos ter isso em mente, aplicar algumas estratégias para melhorar a qualidade de vida nessas circunstâncias e nunca deixar de pedir ajuda quando for necessário.









Luz do sol


Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz

Céu azul que vem
Até onde os pés tocam a terra
E a terra inspira e exala seus azuis

Reza, reza o rio
Córrego pro rio e o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza

Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...

Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...

Marcha um homem
Sobre o chão
Leva no coração
Uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão
Da infinita beleza...

Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...



26 anos sem Ayrton Senna


REFLEXÃO DE AYRTON SENNA DO BRASIL! | Airton senna frases, Frases ...



Em 01 de Maio de 2020, completou-se 26 anos da morte de um 


dos ídolos do Brasil : Ayrton Senna.

Deixou algumas frases que demonstram grande sabedoria.


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