E as pessoas ficaram em casa



NATUREZA CRIANÇAS - Verdade Luz

E as pessoas ficaram em casa

E leram livros e ouviram


E descansaram e fizeram exercícios

E fizeram arte e brincaram

E aprenderam novas maneiras de ser

E ficaram quietinhas

E ouviram com mais atenção

Alguns meditavam

Alguns oravam

Alguns dançavam

Alguns encontraram a sua própria sombra

E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.

E pessoas começaram a se curar.

E na ausência de pessoas que viviam

De maneiras ignorantes

perigosas

Sem sentido e sem coração,

Até a terra começou a se curar.

E quando o perigo acabou

E as pessoas se reencontraram

Elas lamentaram os mortos

E fizeram novas escolhas

E sonharam novas perspectivas

E criaram novas formas de viver

E curaram completamente a Terra

Assim como eles foram curados.


( Kitty O'Meara )



Obs : Texto inspirado na pandemia de coronavírus. Não confundir Kitty O'Meara, americana, com a escritora Kathleen O'Meara ( 1839 - 1888 ), franco irlandesa católica.




Roger Waters adapta e toca música dedicada a Bolsonaro e Trump : " ratos " (vídeo)





Praticando o isolamento social em casa, Roger Waters adaptou a música “El Derecho de Vivir en Paz”, do chileno Victor Jara




247 - A lenda do Pink Floyd Roger Waters aproveitou o tempo em isolamento social dentro de casa para produzir uma versão adaptada da canção “El Derecho de Vivir en Paz”, do chileno Victor Jara, e citou Jair Bolsonaro e o presidente norte-americano, Donald Trump.

Apesar da brincadeira, o músico dedicou a canção às pessoas de Santiago, Quito, Jaffa, Rio de Janeiro, La Paz, Nova York, Bagdá, Budapeste e “todos os outros lugares em que o homem tenta nos machucar”.

"Da minha cela na cidade de Nova York / Eu posso ouvir os cacerolazos [panelaços] / Eu sinto o seu cheiro, Pinero [provavelmente em referência a Sebastián Piñera, presidente chileno] / Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro.
Então cuidado Bolsonaro, Guido [provavelmente em referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] Trump / O cacerolazo é mais alto que todas as suas armas / É o coração das pessoas batendo / E a mensagem está perfeitamente clara / Nossa mãe Terra simplesmente não está à venda", diz um trecho da música.

Assista ao clipe da adaptação feita por Waters (Bolsonaro é citado por volta do minuto 2:20):









John Lennon e Stand By Me

O Baú do Edu: JOHN LENNON - STAND BY ME ***********




Fique Ao Meu Lado


Quando a noite chegar


E a terra estiver escura

E a lua for a única luz que vemos

Não, eu não estarei com medo, não, eu não vou ter medo

Desde que você fique, fique ao meu lado

E, querida, fique ao meu lado agora, querida

Fique ao meu lado

Fique comigo, fique ao meu lado


Se o céu que vemos lá em cima

Caísse e rolasse

E as montanhas desabassem para o mar

Eu não iria chorar, não iria chorar, não, eu não derramaria uma lágrima

Contanto que você estivesse, estivesse ao meu lado


E, querida, fique comigo, querida, fique ao meu lado

Fique comigo, fique ao meu lado, yeah

Sempre que você tiver problemas não vai ficar ao meu lado?

Oh, agora, agora, fique ao meu lado, querida

Oh, fique ao meu lado, fique comigo ao meu lado

Querida, querida, fique comigo, ao meu lado

Oh, fique comigo, fique comigo, fique comigo ao meu lado


Sempre é bom lembrar de " Imagine "





Para vencermos . . .





Em tempos de coronavírus 




China e Rússia não xingam, mandam ajuda. Aqui, porém, só anões mesquinhos


Coronavírus: apenas 5% dos casos são graves, diz OMS | VEJA



Fernando Brito


Um avião carregado de suprimentos médicos chineses pousou no sábado em Nova York, o primeiro de 20 deles, levando 130 mil máscaras N-95; 1,8 milhão de máscaras cirúrgicas e aventais, mais de 10,3 milhões de luvas; e mais de 70 mil termômetros, publica a Reuters.


A Big Apple está entrando em colapso e o prefeito Bill De Blasio foi à TV dizer que estavam em guerra, que equipamento médico era a munição e que só os tinha para mais uma semana.

Uma coluna de caminhões militares russos (veja o vídeo abaixo) chegou à região de Milão, depois de viajar milhares de quilômetros, para ajudar na desinfecção de lugares estratégicos e conter a devastação humana na Itália.

Não teremos nós capacidade de, bem mais perto, estar preparando com os nossos militares, planos de abastecimento para nossas áreas carentes, onde a fome já se ensaia e aparecerá, em dias, em todo o seu horroroso espetáculo?

Só então aparecerão, mas de tanques, jipes e fuzis, para controlar os famélicos que saquearem caminhões e mercados, certamente para dizer que era “o tráfico” e não os estômagos quem os estava insuflando?

Vivemos uma época desgraçada, onde os homens públicos são anões.

Diferentes em quase tudo, Roosevelt, Churchill, De Gaulle, Stálin e outros venceram os kriegvírus do nazismo, dando ao mundo uma chance.

Temos agora arremedos, covardes, gente que está preocupada com politicagens, com o charlatanismo das promessa de curas milagrosas (o rachadinho Flávio Bolsonaro chega a postar fotos falsas de “salvações”) , com o dízimo de alguns mercadores do Templo, com briguinhas de poder, enquanto o país avança para um morticínio impensável.

Serão dezenas de Brumadinhos, talvez centenas, os corpos soterrados sob a lama de sua pequenez e sob o despreparo de suas mentes medíocres.

Passou a hora os discursos vazios, do “estamos estudando”, do “iremos anunciar”. Do “disponibilizamos uma linha de crédito” que chega aos bancos e de lá não passa. A desgraça pôs abaixo os seus oratórios ao “equilíbrio fiscal” e estão todos como uns patetas, no ridículo de estar anunciando programas que não acontecem com fundos bilionários que não existem, mas são criados ara iludir os tolos com a liberação ampla, geral e irrestrita de recursos dos compulsórios e retenções bancárias.

Igualmente foi-se o tempo de autoridades gaguejantes, que não têm peito de dizer a verdade, de enfrentar a estupidez de um psicopata que insiste na “gripezinha” que vai matar um poucos idosos e doentes.

As sirenes estão tocando por toda a parte e eles são incapazes de gritar que todos se protejam e de proteger quem não pode e não deve se abrigar.

Querem reinar sobre a ruína de um país arrasado, arruinado, doído e ressentido pelas mortes em série?

Engano. Muitos de nós sobreviveremos ao vírus e a vocês, gestores da morte, abutres de corpos, e os desnudaremos nas praças, quando as praças novamente puderem se voltar a encher.