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Treinar a perseverança, a chave para a resistência psicológica



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Treinar a perseverança é a arte que nos permitirá enfrentar cada desafio. Graças a essa força psicológica, atingimos metas, enfrentamos adversidades e tornamos a resiliência nossa marca pessoal para nunca desistir...

Treinar a perseverança pode não nos ajudar a alcançar a tão sonhada felicidade. No entanto, pode conseguir algo muito mais poderoso: que nos sintamos orgulhosos de nós mesmos.

Isso nos permitirá, por exemplo, ser pessoas que ousam enfrentar desafios, que trabalham sua própria sorte, que não entendem de rendições e se levantam repetidas vezes após cada queda…

Lao-Tse disse que a perseverança é a base de todas as ações. No entanto, vamos admitir: ninguém nos ensina como essa habilidade é tecida, nem como este traço de personalidade que pode nos ajudar a atingir metas tão altas se desenvolve.

Muitas vezes, nós o adquirimos do nosso ambiente mais próximo, dos pais e mães que nos inspiram, de figuras que despertam a nossa admiração com sua atitude, comportamento e abordagem pessoal.

Seria, sem dúvida, maravilhoso se todos nós viemos ao mundo com essa competência inscrita em nosso código genético. E se dizemos isso, não é por capricho ou por acaso. Estudos recentes falam de como a perseverança age como um exercício de excepcional resistência psicológica que serve para mais do que alcançar objetivos.

Essa dimensão está associada a um menor risco de depressão e é uma estratégia altamente eficaz para gerenciar a ansiedade. Estamos diante de uma ferramenta de saúde que vale a pena maximizar…

“Se você quer ter sucesso na vida, faça da perseverança sua amiga da alma, da experiência seu sábio conselheiro, da advertência seu irmão mais velho e da esperança seu gênio guardião”.  - Joseph Addison -



Treinar a perseverança : pilar da resiliência no dia a dia

Recentemente, o Journal of Abnormal Psychiatry publicou um estudo de grande interesse para o campo da psicologia e do crescimento pessoal.

Trata-se de um trabalho realizado pela Universidade da Pensilvânia que durou quase duas décadas e que nos permitiu compreender diferentes aspectos.

  • Primeiro, as pessoas mais perseverantes, aquelas que estabelecem metas e se esforçam para alcançá-las, têm um risco muito menor de sofrer ataques de pânico, ansiedade e depressão.
  • Treinar a perseverança, de acordo com este estudo, ajudou cerca de 3.300 homens e mulheres a desenvolver uma mentalidade mais resiliente.
  • Pessoas perseverantes ficam menos presas nos labirintos das preocupações.Seus pensamentos não são obsessivos; elas fazem uso de uma abordagem cognitiva baseada na resolução de problemas, criatividade e reflexão positiva.
  • São também perfis muito tenazes que aplicam uma mentalidade de crescimento e não de estagnação. Eles têm seus objetivos, sonhos e desejos. Tudo isso age como um impulso motivador, e não há lugar para o medo, a sombra do desamparo e o reflexo da derrota.

Como podemos treinar a perseverança?

Os neurocientistas descobriram anos atrás que a dopamina está relacionada à perseverança e ao comportamento proativo que nos permite alcançar conquistas.

O Dr. Joe Z. Tsien, codiretor do Instituto do Cérebro da Universidade da Geórgia, diz que todos nós podemos promover a liberação deste neurotransmissor criando novos hábitos, tendo objetivos claros e mantendo a motivação.

Estas seriam, portanto, as abordagens psicológicas que devemos cuidar diariamente para treinar a perseverança:

Defina uma meta clara

Sem uma meta clara, não se gera movimento. Sem propósitos, não há força de vontade, portanto, devemos ter isso claro: a mente se alimenta de sonhos, e se estes não se concretizam em metas definidas e realistas, a motivação não surgirá.

Autocontrole

Quando colocamos um objetivo em nosso horizonte pessoal, não há como voltar atrás. Devemos unir forças e ideias em relação a esse ponto específico e, para isso, devemos administrar efetivamente dimensões como desânimo, frustração, ansiedade ou estresse. O autocontrole é, portanto, a chave para treinar a perseverança.




Abordagem positiva

A positividade, o sentimento de eficácia, a segurança em nós mesmos e um bom humor também são nutrientes básicos para alcançar conquistas. Além disso, a perseverança anda de mãos dadas com a abordagem positiva que não permite a entrada das emoções limitantes ou adversas.

Rendição proibida

Realizar um sonho. Superar uma depressão. Desenvolver uma competência ou uma nova habilidade. Sentir orgulho de nós mesmos… Todas essas dimensões requerem, acima de tudo, um aspecto: não desistir.

Podemos, no entanto, dar um passo para trás para traçar novos objetivos e, depois, dar mais impulso. Também podemos parar por um momento para refletir e ter novas perspectivas.

Mas o que nunca devemos fazer é ficarmos parados, estagnados, presos em desânimo e rendição. Treinar a perseverança é, portanto, um exercício poderoso de motivação e de saúde.

Todos podemos melhorar esse aspecto para garantir que nossos recursos e potencial estejam a nosso favor, mediando o bem-estar, incentivando-nos a avançar um pouco mais a cada dia.









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Mãe é quem fica . . .



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Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.

Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.

Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.

Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.

É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.

Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.

Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.

É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.

No coração do filho, mãe sempre fica.


Autora : Bruna Estrela










Apesar das intimidações de bolsonaristas, Greenwald na Flip : “ A máscara de Sergio Moro caiu para sempre ”



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Da Redação

O jornalista Glenn Greenwald, editor doIntercept Brasil, participou na noite dessa sexta-feira,12/7, da Flipei (Feira Literária Pirata das Editoras Independentes), casa parceira da Flip, em Parati (RJ).

Foi um dos debatedores da mesa ‘Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato’.

Um grupo de bolsonaristas se concentrou nos arredores, prometendo impedir Greenwald de falar sobre a VazaJato e o ex-juiz e agora ministro de Bolsonaro Sergio Moro.

“Paraty não será um antro comunista”, diziam.

‘O que ele faz não é jornalismo’, afirmou a advogada Adriana Balthazar, 50, líder do movimento Vem Pra Rua, que convocou os protestos.

Segundo o UOL, bolsonaristas reuniram cerca de 30 pessoas enquanto o debate do qual Greenwald participou tinha aproximadamente 1.000.

As intimidações antes e durante não funcionaram.

Greenwald não só chegou à Flipei como também falou, apesar da selvageria dos defensores do ex-juiz Sergio Moro.

Além eles terem tocado, em volume muito alto, uma versão em funk do Hino Nacional, lançaram rojões em direção ao público.

“Não temos medo, e vamos defender o Brasil”, disse o editor do Intercept. “Qualquer poderoso pode ser derrotado quando nós nos unimos para defender a verdade e nossos direitos. O material do @TheInterceptBr está só começando”.

‘A máscara de Sergio Moro caiu para sempre’, diz Glenn Greenwald em debate na Flip.

O editor participou de mesa ‘Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato’ da Flipei.


O clima era de Fla Flu, com torcidas opostas, mas também podia ser comparado de certo modo com o Réveillon de Copacabana.

Aglomerados na beira do rio, vários visitantes da Flipei (Feira Literária Pirata das Editoras Independentes), casa parceira da Flip, assistiam aos fogos lançados do outro lado da margem por manifestantes contrários à presença do jornalista americano Glenn Greenwald. Só que, em vez de aplaudir, os espectadores vaiavam.

Greenwald foi saudado com ares de herói por uma multidão nesta sexta-feira (12), ao som de uma versão hardcore de “Bella Ciao”.

Greenwald chegou de lancha ao barco no qual participaria de um debate na programação da Flipei, casa parceira da Flip, por volta das 19h. Eram também convidados do evento o humorista Gregório Duvivier, o sociólogo Sergio Amadeu e o escritor Alceu Castilho.

“Não precisa ter medo do governo. A máscara de Sergio Moro caiu para sempre”, disse Glenn Greenwald, sob aplausos, logo no começo da mesa “Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato”, com a voz encoberta por uma versão remixada do hino nacional tocada pelos protestantes.

Mesmo diante da pressão, Greenwald avisou que não pretende sair do Brasil.

“Sou casado com um brasileiro que eu amo mais do que tudo. Nós temos dois filhos brasileiros que adotamos. Somos uma família completa, cheia de amor e felicidade, como todos podem ser, inclusive os jovens LGBT neste país. Posso sair do país a qualquer momento, só que eu não estou fazendo isso, nem vou fazer. Porque 15 anos atrás eu me apaixonei pelo Brasil”, disse.

O jornalista mencionou, também, uma frase que seu marido, o deputado David Miranda, teria dito antes de assumir o mandato. “Ele disse: ‘não vou me esconder, vou concorrer à casa onde os milicianos que mataram Marielle Franco trabalham’. Isso é coragem.”

“A próxima vítima do Moro vai ser o Glenn”, interrompeu um manifestante.

Além das provocações, o grupo contrário à presença de Greenwald também lançou fogos de artifício em direção ao barco da Flipei. “Se eles estão apontando rojão pra gente, a polícia do outro lado está deixando”, opinou a socióloga Sabrina Fernandes, que atuava como mediadora.

Greenwald aproveitou a ocasião para revelar em que pé estão os trabalhos de apuração do The Intercept Brasil a respeito das mensagens trocadas pelo ministro da Justiça Sergio Moro com integrantes da Lava Jato, enquanto ainda era juiz.

“Estamos muito mais perto do começo do que do final. Temos muito mais para revelar. Quando perceberam a importância do material, todos os jornalistas do Brasil nos procuraram querendo trabalhar com a gente como parceiros. Todos, menos um: a Globo. Para os jornalistas da Globo, é um crime fazer jornalismo”, avalia o americano.

“Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados, como já dizia Millôr Fernandes”, completou Alceu Castilho.

“As pessoas do outro lado do rio querem desinformar. Eles são quem usa o WhatsApp. A rede não distribui só democracia, ela distribui mentiras. Ela concentra o poder, mas pode permitir que a gente trave a nossa batalha. Não podemos mais ficar acomodados. Temos que fazer da informação a nossa principal aliada”, disse Sergio Amadeu.

Ao ser questionado por Fernandes, a mediadora, sobre a indicação de Alexandre de Moraes para o STF, Gregório Duvivier definiu o ministro como “Voldemort do Supremo”, em referência ao vilão das histórias de Harry Potter.

“Ele é a pior herança que o Temer poderia ter deixado. E, gente, o povo do STF tem medo do povo ali de trás”, disse, apontando para os manifestantes na outra margem do rio.

“Quem tem medo de quem faz coreografia, gente? Se tem algo que não se pode dizer é que o PT aparelhou a justiça. Ele indicou ministros péssimos para o STF. A Dilma sofreu um golpe e saiu. Ela podia ter conclamado o povo às ruas. Ela foi à ONU quando estava rolando o golpe e falou de mudança climática”, opinou Duvivier.

Depois de um período sem manifestações do grupo oposto, Greenwald brincou: “É bom ver que eles ainda estão vivos e animados”.

Em seguida, falou mais sobre Sérgio Moro. “Todos nós sabemos que esse juiz tirou o candidato que a maioria dos brasileiros disse que queria como presidente. Eles o condenaram porque pensam que seus gestos são todos justificados, que estão acima da lei. E ele não só fez isso como também foi responsável, em 2016, pelo impeachment da Dilma Roussef. E ele só conseguiu fazer isso porque ninguém o estava investigando.”

O espaço da Flipei, que abriga um barco ancorado e um ônibus antigo, sobre o qual acontecem shows todas as noites, estava lotado. A estimativa dos organizadores do evento é que 3.000 pessoas compareceram ao debate.

Sob aplausos constantes, Greenwald se declarou novamente durante suas considerações finais. “Só com fascistas e racistas o Bolsonaro conseguiu ter 15% dos votos. O país pelo qual me apaixonei não é isso. Ele é feito de pessoas diferentes”, disse. “Só a democracia pode unir esse país.”

“A gente não é anti porra nenhuma, a gente é pró uma sociedade justa e democrática”, arrematou, ovacionado, Duvivier.