Tome um banho de floresta e acabe com todo seu estresse




Adriana Helena


Oi gente querida, você já sentiu o aroma maravilhoso que é estar dentro de uma floresta? E os benefícios de estar integrado a esse ambiente? São inúmeros. Você sempre deve abraçar uma árvore, pisar nas folhas e colocar os pés dentro de um ribeirão...Quando você estiver dentro de uma floresta, respire fundo e sinta a presença da natureza ao seu redor. Observe as folhas e todo o conteúdo debaixo de seus pés. Tudo isso é vida!

Antes ouça essa linda canção que você vai se integrar imediatamente à natureza... Sinta a música e a paisagem... relaxe... Contagie-se com o ambiente mágico do maior maciço da costa brasileira chamado Mestre Álvaro ouvindo a canção de Tom Speight, denominada Willow Tree. Veja como subir o maciço aqui 👉http://bit.ly/mestreálvaro. O vídeo que preparei da subida na montanha é para você sentir a energia que dela emerge. É algo mágico e inesquecível. Pura natureza!






Por isso, sempre que puder, tome um banho na floresta. Ao contrário do que parece, não envolve uma banheira cheia de água - é simplesmente o ato de ser atento e engajar seus sentidos, como se você estivesse dentro da natureza. E os benefícios são inúmeros: estudos mostram que ele é conhecido por fazer tudo, desde diminuir o cortisol até baixar a pressão arterial.

“A prática japonesa de shinrin-yoku - também conhecido como banhar-se na floresta - envolve-se silenciosamente mergulhando na atmosfera sensorial das árvores para restaurar o bem-estar e aliviar a mente atormentada”, diz Frank Lipman, MD, guru da medicina integrativa. 

"Parte atividade física, parte terapia natural, é uma intervenção poderosa e de baixo custo."Em outras palavras: É uma ruptura com a vida agitada da cidade.

“O banho na floresta envolve mergulhar calmamente na atmosfera sensorial das árvores para restaurar o bem-estar e acalmar a mente atormentada.”

Enquanto caminha na floresta, preste atenção nas folhas esmagadas sob seus sapatos e tome ar fresco em meio à proliferação de árvores - Mas, embora pareça tão básico, muitos apenas estão acostumados a respirar a poluição da cidade e os aromas sujos do combustível exalado pelos automóveis, então, é maravilhoso dar atenção especial aos cheiros da terra pela primeira vez.




“Não fazer nada na natureza, mas estar presente à experiência inicia uma cascata de efeitos benéficos: o sistema nervoso parassimpático é acionado, gotas de cortisol e o córtex pré-frontal do cérebro - seu centro de comando rígido - faz uma pausa à medida que você ingressa na floresta... diz o Dr. Lipman. 

E ele ainda prossegue “Isso permite que você mude de sobrecarga de informação para um estado de prazer, deixe de lado ciclos de pensamento negativos, rejuvenesça sua energia mental e até mesmo acesse uma fonte de criatividade e concentração.” Sim, precisamos disso! Não concorda?

O estresse da interminável lista de tarefas e aquela sensação de estar sempre com pressa (a agitação da cidade grande) lentamente desaparecem, e são substituídos pelos sons pacíficos dos pássaros cantando e batendo as folhas. Aprecie a Mãe Natureza e toda a sua beleza...




Não tem uma floresta perto de você? Isso também pode ser bom e por favor, não se aflija - Veja onde você ainda pode colher os benefícios. 

“O rejuvenescimento também pode ser tão simples quanto um intervalo para o almoço em um banco em um jardim botânico ou descansando em um parque olhando para nuvens fofas - duas opções para os moradores urbanos pressionados pelo tempo”, observa Lipman.




Dr. Smiley também diz que investir em uma planta ou em uma planta suculenta e estar atento em torno dela também faz o truque. Cuide de uma plantinha com carinho ok?

Por isso amigos, devemos sempre parar o nosso ritmo intenso e fazer uma caminhada meditativa. Eu sinto uma incrível sensação de calma em minha mente e corpo. Quando volto ao trabalho e me sento diante do computador, é como se eu estivesse totalmente recarregada - então volto a trabalhar com uma nova perspectiva, bem mais criativa. Desde então, investi em uma pequena suculenta para adornar minha mesa, três cactos e uma roseirinha... rsrs quando preciso de uma atualização rápida, olho para elas e já me sinto integrada novamente à natureza...




Pare novamente agora, ouça, relaxe, se integre ao natural e leve com a canção "The Dreamer". Seu intérprete, Kristian Matsson, é cantor e compositor sueco que faz apresentações usando o nome "The Tallest Man on Earth" (O Homem Mais Alto da Terra). Ele é conhecido por gravar e produzir seus próprios discos em casa e afirma que a ligação entre sua voz e seu violão é tão forte, que raramente os grava separados. Essa música é um lindo passeio na floresta... Linda semana e ótimo feriado gente!!





Inspiração científica: https://www.wellandgood.com/good-advice
Imagens Tumblr e Videos do Canal de Adriana Helena no Youtube






A foto que chocou o mundo : pai e filha bebê morrem afogados na fronteira mexicana




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Trata-se de um migrante salvadorenho chamado Óscar Martínez, que viajava com sua filha Valeria, de quase dois anos. Ambos morreram ao tentar atravessar o rio Bravo, com o objetivo de chegar aos Estados Unidos.




Victor Farineli

A imagem é horrível e comovente: os corpos flutuando sem vida, abraçados, em uma das margens do Rio Bravo não mostram apenas o desfecho trágico da curta vida do migrante salvadorenho Óscar Martínez, e da ainda mais curta existência de sua filha Valeria, que não tinha sequer dois anos completos.


Este também é um retrato de uma tragédia maior, que é a crise migratória centro-americana, que ganhou todas as capas de jornais desta quarta-feira (26), e se tornou certamente uma das imagens do ano, talvez da década.


Segundo relato da mãe, em entrevista para uma correspondente da agência Associated Press, a morte deles teria acontecido no domingo (23). Óscar teria se jogado no rio com sua filha sobre os ombros, e quando tentou ajudar sua mulher a segui-lo, a menina se atirou nas águas, levando o pai a mergulhar para tentar salvá-la. Pela imagem, pode-se deduzir que o pai colocou a filha dentro da sua camiseta, como forma de evitar que ela se afogasse.

Outra coisa que chama a atenção na imagem é seu parecido com outra fotografia que impactou o mundo, nesta década marcada por crises migratórias: a do corpo desfalecido de um menininho sírio, afogado às margens de uma praia grega, completamente ignorado pelos turistas que desfrutavam suas férias.

É importante ressaltar que o drama vivido na fronteira entre o México e os Estados Unidos não se dá somente pela agressiva política migratória adotada pela Casa Branca desde o início da administração de Donald Trump – que chantageou recentemente o México de López Obrador a adotar postura semelhante, conseguindo os resultados que queria –, mas também às diferentes crises do capitalismo em países como Honduras, El Salvador e Guatemala, de onde parte a maioria dos integrantes das diferentes e imensas caravanas migrantes.

São pessoas desesperadas, que tentam fugir da miséria e da violência em seus países, e sonham com melhores oportunidades nas grandes metrópoles do país que se apresenta como o mais desenvolvido do mundo, mesmo que isso signifique enfrentar a onda de xenofobia contra os latinos promovida pelo discurso do presidente Trump.

“Isto aqui era um barril de pólvora, uma tragédia anunciada, por tudo o que sabemos que acontece nos acampamentos de migrantes perto da fronteira”, comenta a correspondente da Associated Press, Julia Le Duc. Segundo a reportagem da agência, somente no ano passado faleceram cerca de 283 pessoas tentando cruzar a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Na semana passada houve 9 vítimas, entre as quais 4 eram crianças.





A VAZA JATO É UM ABALO NA EXTREMA DIREITA : SÓ SE DERROTA O AUTORITARISMO DESNUDANDO SUAS ENTRANHAS


Em 2017, ato pró-Lava Jato no dia do segundo depoimento de Lula ao então juiz Sergio Moro. Manifestantes inflaram boneco representando Moro como super-herói.

Em 2017, ato pró-Lava Jato no dia do segundo depoimento de Lula ao então juiz Sergio Moro. Manifestantes inflaram boneco representando Moro como super-herói. Foto: Marlene Bergamo/Folhapress.



Rosana Pinheiro-Machado



A VAZA JATO TEM TRAZIDO à tona a falta de ética e a parcialidade presentes na mais importante operação anticorrupção da história do Brasil. Não é novidade para ninguém que conchavos e relações corruptas institucionais atravessam o sistema político e legal brasileiro. O que surpreende, contudo, é até onde uma parte da população e da sociedade civil está disposta a compactuar com a imoralidade. Como disse recentemente o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro em seu Twitter, é a tragédia da verdade: “ainda que eles não possam impedir que a verdade seja revelada, eles podem fazer com que ela tenha pouca ou nenhuma consequência”.

A Vaza Jato atua como um divisor de águas no plano moral. Se por algum tempo foi possível se apegar a um verniz de honestidade e às boas intenções da operação, as conversas vazadas não deixam dúvidas de que houve conluio na prisão de Lula. Aqueles que ainda sustentam o argumento de que a atuação de Sergio Moro no processo se deu dentro da normalidade – ou que compram a tese do ex-juiz de que toda a repercussão das conversas é puro “sensacionalismo” – estão fazendo uma opção ética e política de não abandonar o barco.

Minhas lições diárias sobre como um tipo de brasileiro mediano reage diante das informações Vaza Jato vem do grupo de WhatsApp do meu condomínio. Diferentemente de outros grupos bolsonaristas que participei no passado para fins acadêmicos, o grupo do prédio me parece um bom termômetro, pois reúne pessoas de camadas médias de vários posicionamentos políticos.


Os fins justificam os meios sujos da Lava Jato porque, há tempos, a questão em jogo não é a justiça, mas um comportamento de torcida.

No grupo, parece persistir um acordo tácito da imoralidade, que ignora o conteúdo das conversas e defende Sergio Moro a qualquer preço. A lógica desses fiéis escudeiros é totalmente contraditória: os mesmos que dizem que os fins justificam os meios (tudo bem fazer uns acordos por Telegram para prender “uma organização criminosa” – o PT) não dão credibilidade à Vaza Jato e ao conteúdo nefasto por ela revelado justamente por acreditar que os “meios” são ilegais e criminosos – mesmo que o Intercept nunca tenha revelado sua fonte.

Os fins justificam os meios sujos da Lava Jato porque, há tempos, a questão em jogo não é a justiça, mas um comportamento de torcida marcado pelo fanatismo em uma cruzada do “bem” contra o “mal”.

No grupo, abundam mensagens de Moro como justiceiro que fez o que tinha que fazer para detonar “a quadrilha”. No país em que linchamentos ainda ocorrem com frequência e que execuções da polícia são aplaudidas pelo presidente eleito, não deveria surpreender que a Lava Jato seja vista por muitos como um aparato justiceiro personalista. Na sanha antipetista, quanto mais vazam conversas que demonstram a parcialidade de Moro, mais se admira o herói que age sozinho contra o PT e o Lula desenhados, nos últimos anos, como os responsáveis por todos os males do país.

No livro “Como Morrem as Democracias”, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt nos lembram que quando demagogos e autoritários governam um país o que resta das instituições democráticas é apenas uma carcaça: por dentro foi tudo corroído por políticos que intimidam a imprensa, rejeitam o resultado das eleições e tratam rivais como terroristas a serem eliminados.

Por fora, a atuação de Sérgio Moro na Lava Jato é instrumento democrático anticorrupção de transparência política, mas, por dentro, se revela como um mecanismo de erosão da democracia, do esgotamento dos parâmetros legais, do ataque à imprensa livre e da justaposição de valores ideológicos que visam punir oponentes e proteger aliados.

Mas a casa caiu. E até a carcaça democrática – na qual boa parte da imprensa hegemônica se apegava para defender a operação – colapsou. Por muito tempo, o Jornal Nacional, por exemplo, podia alegar neutralidade na cobertura da operação, cuja lisura se colocava acima de qualquer suspeita. Sob o ponto de vista político e legal, sempre houve reivindicações de que o processo de Lula era ideológico, mas é igualmente verdade que juristas estavam divididos na interpretação de evidências do caso. Tal suposta postura de imparcialidade agora não é mais possível de ser mantida porque os diálogos estão acessíveis a todos. E os espectadores podem ver com mais clareza as opções editoriais, o que é dito, como é dito e, principalmente, o que não é dito.


Semana passada, Sergio Moro declarou, em sessão no Senado Federal, que não havia pedido afastamento da procuradora Laura Tessler da equipe da audiência com Lula. Moro reclamou ao chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, que o desempenho em inquirições de Tessler não era bom, e Dallagnol encaminhou o comentário ao procurador Carlos Fernando Lima, conforme revelou o jornalista Reinaldo Azevedo, em parceria com o Intercept. Laura Tessler deixou o caso Lula após a troca de mensagens. Na repercussão dos diálogos, o Jornal Nacional optou por omitir o fato mais importante da história: Tessler foi, sim, afastada do depoimento. A emissora está fazendo uma opção – que não é inédita na história – em apoiar o autoritarismo.

O problema de posicionamentos como o do Jornal Nacional é que eles são também responsáveis não apenas pela apatia moral do grupo do WhatsApp do condomínio, como também pelas hordas fanáticas bolsonaristas. São responsáveis por não fazer nada para barrar o crescimento desses grupos.

Ao observar a repercussão da Vaza Jato, não me restam dúvidas de que o maior desafio que hoje tempos no campo progressista é conseguir medir a extensão do núcleo duro bolsonarista. É justamente esse núcleo, disposto a tudo em sua saga ensandecida contra o “mal”, que precisa retrair e voltar a ser inexpressivo.
Otimista incurável que sou, penso que a Vaza Jato é um antídoto contra o autoritarismo.

Só é possível derrotar a extrema direita constrangendo-a e a deixando isolada. Desnudar as artimanhas do ministro da Justiça – que até então conseguia ainda manter uma aura de lisura ética – é uma arma fundamental nessa batalha que visa a disputar politicamente quem ainda é disputável. É para essas pessoas que precisamos falar.

Disputar não significa brigar com o vizinho que enviou o meme de Moro herói no condomínio, mas conseguir falar com aquele que não respondeu. É tentar atingir milhões de brasileiros que podem não ter conhecimento formal acerca do papel dos operadores do direito, mas que entendem que juiz deveria ser imparcial. É para essas pessoas que precisamos falar.

Disputa se faz com informação. Otimista incurável que sou, penso que a Vaza Jato é um antídoto contra o autoritarismo, que hoje se fortalece por meio de táticas que incluem uma ampla cooperação entre diversos meios. Se a estrutura institucional legal está sendo corroída aos poucos, é também a conta-gotas que o conteúdo das conversas vai sendo divulgado, reconquistando a confiança no jornalismo e ajudando a formar um cordão democrático que revele a verdade e ajude a reconstruir a parte do tecido social que foi rompida nos últimos anos.















Encontraram maconha nos cachimbos usados por William Shakespeare 400 anos atrás



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A notícia não é exatamente nova, mas o debate ao redor do tema se renova a cada semana: a onda de legalização da maconha em países diversos e estados dos EUA vem revelando não só o imenso negócio que é a cannabis, como os benefícios que seu uso controlado pode trazer. Os artistas sabem há muito tempo, porém, que para a criatividade o uso da maconha pode ser revolucionário – e coloca tempo nisso: há mais de quatro séculos, o maior dramaturgo e um dos maiores escritores em todos os tempos já usava a maconha. Sim, William Shakespeare era um usuário.


Detalhe de pintura retratando William Shakespeare


A descoberta foi realizada por cientistas sul-africanos, que encontraram resíduos de maconha em cachimbos, supostamente utilizados para o tabaco, escavados dos jardins de Shakespeare. Os cachimbos foram encontrados em 24 fragmentos em Stratford-Upon-Avon, onde o bardo vivia, na Inglaterra. Traços de maconha do início do século XVII foram encontrados em 8 desses fragmentos – 4 deles encontrados nos jardins shakesperianos. A influência da maconha na obra de Shakespeare, porém, pode ser vista para além da evidente imensa criatividade de uma das mais brilhantes mentes da história da literatura. Na Inglaterra elisabetana, a maconha era a segunda planta mais cultivada do país, atrás somente do trigo.


Acima, alguns dos cachimbos encontrados; abaixo, outros cachimbos de Shakespeare



Em seu célebre Soneto 76, Shakespeare se refere à “invenção de uma erva notável” – sugerindo que seu ato de escrever pode ter sido turbinado pelo uso da maconha.


A casa onde Shakespeare nasceu e viveu, em Stratford-Upon-Avon


Não é possível comprovar objetivamente que os cachimbos pertenceram de fato ao autor de clássicos como Hamlet, Rei Lear, Macbeth,Romeu & Julieta e tantas outras, e é claro que o uso da maconha de forma alguma é capaz de criar ou mesmo determinar o surgimento de um gênio como tal. Mas a descoberta sugere que, por sobre a genialidade infinita de Shakespeare, a cannabis pode sim ter sido uma influência na mais brilhante escrita da história da humanidade.






Vitor Paiva Escritor, jornalista e músico, doutorando em literatura pela PUC-Rio, publica artigos, ensaios e reportagens. É autor dos livros Tudo Que Não é Cavalo, Boca Aberta, Só o Sol Sabe Sair de Cena e Dólar e outros amores.








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