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Índios Gamela sofrem massacre








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Índios foram feridos a golpes de facão e paus quando se retiravam de área no povoado de Bahias (MA)





Serraglio diz que vítima de ataques eram “supostos índios”


ERNANDO BRITO · 01/05/2017




Não é só clima de confronto com trabalhadores, os pobres, os sem-terra que virou moda neste infeliz Brasil do ódio.

Também a cara de pau tomou conta do oficialismo, com uma imprensa que trata a água com açúcar a brutalidade, como destacou Luís Costa Pinto no post anterior.

O Ministério da Justiça, onde permanece o cadáver político insepulto de Osmar Serraglio, soltou uma nota capaz de fazer par com aquele “homem trajado de policial militar”com que identificou o capitão da PM que mandou para a UTI um estudante em Goiânia, com um golpe de cassetete gratuito.

Disse o Ministério que está ” averiguando o ocorrido envolvendo pequenos agricultores e supostos indígenas”.

Minutos depois, informa a Folha, o site oficial eliminou a palavra “supostos”.

Mas não elimina o clima de “partam para cima deles, agora é a hora” que tomou conta do interior mais remoto, como aconteceu na chacina de Taquaruçu do Norte, no Mato Grosso.

Há um clima de “liberou geral” para a violência.

Não é para menos, num país onde a imprensa trata como um grão-senhor um candidato que promete franquear fuzis para que os fazendeiros se armem contra os nada supostos pobres.




Como despertar e resgatar a criança livre e alegre que existe dentro de você



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Stephanie Gomes


Algumas semanas atrás eu contei aqui no blog que participei da maior experiência de autoconhecimento da minha vida: o Leader Training. Muitas coisas que vivi e aprendi nesse treinamento eu ainda estou absorvendo e refletindo sobre, e um dos assuntos que mais vem sendo constante nas minhas reflexões é o resgate da criança livre (ou criança interior).

No treinamento nós fizemos algumas vivências para libertar a criança que um dia fomos e que ainda vive dentro de nós. Uma dessas vivências foi um dos melhores momentos do treinamento para mim, porque pude sentir que realmente existe uma criança muito alegre dentro de mim que quer a liberdade de existir e se expressar. Essa questão me tocou tanto que nessas últimas semanas li e pesquisei bastante sobre o assunto, e cheguei a reflexões interessantes.

A criança que você foi 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 ou seja lá quantos anos atrás não morreu, não despareceu, não deixou de existir. Ela é uma parte viva dentro de você. É a parte de você que é alegre, leve, bem humorada, encantada, livre, solta, entregue, amorosa, sonhadora. É tudo o que você é sem os medos, as crenças negativas, o pessimismo, a pressão e as restrições que foram introduzidos na sua cabeça ao longo da vida.

Sim, essa criança ainda vive aí dentro de você. E você pode resgatá-la.


Para redespertar a criança livre que você é, é preciso resgatar a sua essência. E olhar para a criança que você foi na infância é o passo mais importante para isso, porque, quando crianças, nós somos a nossa mais pura essência.

Resgatar a sua criança livre não significa que você precisa voltar a brincar com bonecas ou carrinhos, abandonar as tarefas da vida adulta ou se comportar como criança. Esse resgate é uma forma de redespertar a sua essência e trazer alegria, leveza e confiança para o presente.

Você não sente falta disso?

É possível trazer essa essência para a vida adulta e adaptá-la às nossas atividades. O que você precisa é tirar toda a repressão que colocou em cima das coisas boas e resgatar aquilo que escondeu de si mesmo para permitir que essas coisas se adaptem ao que faz hoje.

Como fazer isso? Trazendo a sua essência para o consciente.

Então vamos olhar para a nossa infância. Reserve um tempo do seu dia para que possa fazer isso sem interrupções – se não puder agora, guarde esse exercício para fazer depois com calma.

Pegue uma ou algumas fotos suas de quando era criança. De preferência, da época em que você era mais puro, alegre e livre de influências. Olhe para essa(s) foto(s) e veja seu sorriso, seu olhar, seu jeito de apoiar as mãos ou segurar algo, seu andar, sua espontaneidade… perceba uma coisa muito importante: essa criança é você! Esse sorriso é o seu sorriso, esse olhar é o seu olhar, esse jeito é o seu jeito, essa espontaneidade é a sua espontaneidade, essa alegria é a sua alegria. Nada disso se perde ou morre! Está tudo aí, é quem você é. Consegue perceber?


Agora comece a se lembrar:

O que você adorava fazer quando criança?

O que fazia você rir até a barriga doer?

Como eram as pessoas que você gostava de estar perto?

Quem eram seus personagens favoritos, heróis ou ídolos? O que você admirava neles?

Quais eram os seus sonhos?

O que você vivia imaginando?

O que você queria ser quando crescesse?

Quais eram as suas brincadeiras favoritas?

O que você mais gostava na natureza?

São perguntas simples, mas que vão te ajudar a trazer a sua criança livre de volta para o consciente. Não necessariamente elas te darão respostas prontas, mas mostram uma direção. Naquela época, você não sabia que tudo isso era a sua essência, você apenas vivia. Hoje você tem capacidade de refletir e descobrir coisas importantes sobre você a partir dessas respostas.


Depois que responder a essas perguntas e se reconectar com a sua criança interior, você pode voltar para o momento presente e fazer reflexões que trarão esse resgate para a sua realidade atual:

Como você pode redespertar essas coisas que descobriu que são a sua essência?

De quais amarras você pode começar a se desprender?

O que pode fazer você se sentir livre, leve e espontâneo hoje?

Como você pode trazer mais da sua essência para a vida que tem hoje?

Tem alguma atividade que fez parte da sua infância e você gostaria de voltar a fazer?

O que a criança que você foi diria para você hoje?

O que te encanta e desperta coisas boas em você hoje?

Como você gosta de se expressar?

Pensar sobre a nossa infância nem sempre é um processo fácil. É um resgate muito profundo, que pode gerar emoções fortes. Por isso eu recomendo que faça esse exercício com bastante calma e tranquilidade, sem a pressão de responder a tudo perfeitamente ou medo de errar. Apenas se entregue e seja sincero, inclusive para dizer a si mesmo “não sei”.

Se essa reflexão fizer você sentir vontade de chorar, chore. Se fizer você sentir um aperto no coração, sinta. Se achar tudo isso uma grande bobagem e quiser rir, ria. Se der vontade de dançar, pular, brincar, imaginar… se permita. Deixe a sua essência se expressar. Isso é deixar a sua criança livre ser o que o próprio nome já diz que ela é.


Postado em Desassossegada em 26/04/2017



Ainda bem que existem os vagabundos !



Foto: Ricardo Stuckert




Por Fernando Antinarelli, na Revista Fórum


Hoje, dia 28 de abril, vagabundos de todo o Brasil participam da greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Ainda bem que existem vagabundos para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o mundo.

Foram vagabundos que, com as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20 anos.


Eram também vagabundos aqueles hippies que iniciaram uma revolução cultural nos anos 60 e culminaram na emancipação feminina e no respeito ao direito das minorias.

Naquela época, lá nos Estados Unidos, um pastor vagabundo liderou milhares de outros vagabundos pelo reconhecimento dos direitos dos negros e pelo fim do apartheid naquele país.

Por falar em apartheid, quem não se lembra do vagabundo que ficou preso na África do Sul por quase toda sua vida e que acabou derrubando um regime racista com suas greves e boicotes a produtos produzidos pelos brancos?

Foram também vagabundos que, no início do século XX, iniciaram uma onda de manifestações na Europa e na América pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada de trabalho.

Assim como as vagabundas que foram queimadas em uma fábrica norte-americana chamaram a atenção do mundo para a equiparação dos direitos femininos àqueles dos homens. Foi em um 8 de março, mais tarde reconhecido como dia internacional da mulher.

Se eu fosse lembrar de todos os vagabundos que lutaram e perderam a vida para que eu e você tivéssemos uma vida melhor, não bastaria um textão na internet. Eu precisaria escrever uma enciclopédia.

Portanto, termino com uma pequena frase: ainda bem que existem os vagabundos !


doriavaga