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As Lições para o Século 21 de Yuval Noah Harari



Em 21 Lições para o Século 21, encontramos um conjunto de reflexões lúcidas que nos permitem reparar em uma série de fenômenos que ocorrem no mundo atual. São mudanças profundas na política, na cultura e na sociedade que nos afetam diretamente.


21 Lições para o Século 21 é uma das obras mais recentes do professor Yuval Noah Harari, historiador e escritor israelense que ficou famoso por livros como Sapiens: Uma Breve História da Humanidade e Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã. Suas obras foram traduzidas para mais de 40 idiomas e apresentam um enfoque inovador sobre a realidade atual.

Em 21 Lições para o Século 21, Harari faz uma leitura do mundo contemporâneo que nos convida a uma reflexão. Ele propõe, basicamente, que atualmente é exercida uma censura aberta muito nociva.

Diferentemente do que acontecia no passado, a informação não é mais proibida, muito pelo contrário, ela inunda a sociedade. Dessa forma, assuntos que detêm uma importância verdadeira acabam ficando ocultos.

Harari também aborda temas muito atuais como o poder, o papel dos grandes impérios, a imigração, o nacionalismo, etc. A obra 21 Lições para o Século 21 se divide em cinco partes, e cada uma delas inclui um grupo de lições.

Vejamos quais são esses cinco blocos e quais lições eles nos transmitem.
“ No passado, a educação construiu identidades sólidas como casas de pedra. Agora, precisamos construí-las como barracas de lona, que podem ser dobradas e movidas.”  - Yuval Noah Harari -




O desafio tecnológico, uma das lições para o século 21


A primeira parte de 21 Lições para o Século 21 é dedicada ao desafio tecnológico. Nesta parte, Harari inclui quatro lições relacionadas com a crise atual dos valores liberais e os valores implicados nas novas tecnologias.

As lições são as seguintes :

Decepção. O relato liberal se impôs sobre o do fascismo e o comunismo. A liberdade e a luta por ela perderam seu valor gradativamente. Agora, há um maior ceticismo.
Trabalho. A inteligência artificial está deslocando os seres humanos, e no futuro muitas profissões e ofícios atuais desaparecerão. Surgirá uma “classe inútil”: pessoas que não sabem produzir nesse novo contexto.

Liberdade. Os macrodados estão nos observando constantemente e, sem querer, transferimos a eles o poder de tomar decisões por nós. Abrem-se as portas de uma ditadura digital.

Igualdade. Quem possui os dados também possui o futuro. O poder está nas mãos das grandes corporações tecnológicas, que poderão gerenciar o mundo como quiserem no futuro.

O desafio político


O segundo bloco de temas de 21 Lições para o Século 21 tem relação com o desafio político. Ele se divide nos seguintes aspectos :

Comunidade. Apesar dos seres humanos terem corpo, as comunidades virtuais estão cada vez mais espalhadas.

Civilização. Atualmente, a maior parte do mundo constitui uma mesma civilização. As diferenças estão cada vez mais diluídas.

Nacionalismo. A maioria dos problemas atuais são de origem global, não nacional.

Religião. As religiões continuam tendo um papel importante, como aglutinantes de ficções compartilhadas.

Imigração. A imigração é bem-sucedida sempre que o imigrante abandona a sua cultura de origem. Estamos passando do racismo ao “culturismo”.

Desespero e esperança


Nesta seção, Harari aponta que a humanidade pode se manter à tona se conseguir conservar a calma e evitar os medos irracionais. Para fazer isso, ele explica que é necessário consolidar os valores laicos, por seu poder racional.

As lições, nesse caso, são :

Terrorismo. O terrorismo está superdimensionado. Não devemos nos assustar.

Guerra. O belicismo está ganhando terreno, e nunca devemos subestimar a estupidez humana.

Humildade. Cada pessoa e cada cultura deve entender que não é o centro do mundo.


Laicismo. Aqueles que aceitam a sua ignorância são mais confiáveis do que aqueles que se autoproclamam portadores da verdade.

A verdade


Nesta seção, Harari fala sobre a importância de combater os preconceitos e encontrar fontes confiáveis para definir nossos próprios critérios. Este bloco inclui quatro lições:

Ignorância. Você sabe menos do que a avalanche de informação faz você acreditar que sabe.

Justiça. A justiça não está em valores abstratos, e sim em uma avaliação razoável das causas e dos efeitos que as decisões e os comportamentos têm.

Pós-verdade. A verdade e o poder só caminham juntos durante um tempo. Cedo ou tarde o poder terá que construir ficções.

Ficção científica. O livro Admirável Mundo Novo é o mais profético de todos que já foram escritos.

O poder da mente

A resiliência, a última seção de 21 Lições para o Século 21


A última seção de 21 Lições para o Século 21 fala sobre a importância de reconhecer que os relatos tradicionais não explicam mais o mundo, mas ao mesmo tempo, não surgiram novos relatos com uma capacidade suficiente para explicá-lo.

Diante desse tema, há três lições que devemos levar em conta.

Educação. O objetivo da educação não é mais obter informação, e sim desenvolver a capacidade de dar sentido a ela.

Significado. A vida não é um relato, e é importante aprender a distinguir ficção e realidade.

Meditação. A possibilidade de escolher ainda existe, mas provavelmente vai se perder. Observemos.

As lições para o século 21, como podemos ver, despertam reflexões para as quais não há respostas fechadas. Elas se referem a pontos de inflexão no mundo atual, sobre os quais vale a pena pensar.






Reflexões da minha vida com a banda Marmalade




Adriana Helena

Um autêntico “flashback” inspirador e reflexivo trago nesta semana, início do mês de junho, para matar a saudade de muitos e revelar a outros o quanto uma música pode tocar a alma e o coração... A canção não é do meu tempo, mas é tão bonita que parece que sempre fez parte da minha vida. Refiro-me ao sucesso "Reflections Of My Life", música lançada em 1969 e imortalizada pela banda escocesa The Marmalade. Você conhece? Venha comigo saber um pouco mais e verá que de romântica ela não tem nada...

Esta música marcou, entre tantas outras baladas da mesma qualidade, a juventude de várias gerações. Mas aviso que na data do lançamento dela, 1969 , eu ainda não tinha nascido... 😂😂 Mas foi próximo viu? 😂 Mas antes de adentrar propriamente no histórico da canção, você precisa acompanhar as frases que derivaram, depois que eu ouvi essa linda canção... Confesso que passei dias refletindo na letra da música... Eis as frases...



A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo à frente, inevitavelmente alguma coisa fica para trás. 
 - Caio Fernando Abreu - 



Ninguém passa pela dor e sai ileso.
Alguns endurecem e levam o resto da vida atacando e magoando outras pessoas.
Outros tornam-se sensíveis, generosos e fáceis de amar, porque compreenderam que, em algum momento, todos passam por uma experiência transformadora.
 Depois do vendaval, cada um escolhe o que vai recolher dos destroços.
- Erdna Otaner Snil -



Anota aí : Desapegar das pessoas; Se importar menos; 

Não se abalar por nada nem ninguém; 

Correr atrás daquilo que faça seu coração vibrar; 

Ficar perto de quem te quer bem; Correr atrás dos seus sonhos; 

Se amar mais; Esquecer tudo aquilo que te faça mal. 

Anota aí : Cair na real.

- Caio Fernando Abreu -

Qual das três frases mais te tocou? Qual faz mais parte do seu atual momento? As três passam uma ideia semelhante, mas, cada qual tem a sua particularidade... A minha é a terceira, qual é a sua? Promete que deixará sua resposta nos comentários? Eu aguardo... 😅

A Música "Reflections Of My Life"

"Reflections Of My Life" é da banda escocesa The Marmalade ( clique aqui e veja o vídeo com a tradução que publiquei direto no YouTube )

Reflexões da Minha Vida foi o único hit da banda escocesa Marmalade. Foi escrito por seu guitarrista principal, Campbell, e pelo vocalista Dean Ford (nome Thomas McAleese). Lançado no final de 1969, foi o primeiro lançamento da banda na Decca após um período anterior na CBS .


Primeiro lançamento da banda na Decca 


A canção passou a traçar todo o mundo, alcançando o número três no Reino Unido em 1969, o número 10 no US em 1970 na BillboardHot 100 , e número sete na Cash Box Top 100. As vendas iniciais foram significativas em ambos os países e a marca de um milhão foi reportada em novembro de 1971, quando o grupo foi presenteado com um disco de ouro para vendas globais. A faixa contou com um vocal principal da Ford apoiado por harmonias vocais, e incluiu um solo de guitarra de fita reversa ( backmasking ) por Campbell. 

Só ouvindo a canção para você sentir essa maravilha de música ! "Reflections Of My Life" produziu vendas de mais de dois milhões de unidades. Em 1998, os escritores foram premiados com uma Menção Especial de Conquista pelo IMC por atingirem performances de transmissão de rádio superiores a um milhão apenas nos EUA.


The Marmalade


Momento da Gravação da Canção

Não entendo muito bem de composição musical e instrumentos, mas achei lindo compartilhar com vocês como uma música é composta e arranjada... rsrs 🙇 Veremos se você vai entender alguma coisa...

A gravação ocorreu durante três dias em outubro de 1969 no Decca Studios 2 e 1 em West Hampstead, Londres, com os membros Graham Knight no baixo, Alan Whitehead na bateria, Pat Fairley no violão e Junior Campbell nos teclados e guitarras elétricas. Dean Ford cantou o vocal principal e Junior Campbell e Graham Knight fizeram os vocais da harmonia.

A estrutura da canção é incomum em que a introdução, versos e coros, todos compartilham a mesma seqüência de 8 bar: G maior B menor E menor G7 C maior B menor Um menor D7 repetido por toda parte. 🙅

O solo de guitarra em Reflections of My Life, muitas vezes referido como solo de guitarra “reverso”, foi uma seqüência de dezesseis “bar” (denominada “medida” nos EUA), apresentada na gravação de Junior Campbell , o guitarrista da banda.

A música está na chave de G major.  Ohhhhhh

O solo foi jogado em sua mão esquerda, Gibson Stereo ES355, usando uma pilha Sound City. 😳   Entendeu? Assim nasce uma canção ! 😹

Já foi usada de trilha sonora de filmes, séries de Tv e seriados 

Em outubro de 2008, "Reflections of My Life" foi usado como trilha sonora de encerramento de um episódio da versão americana do drama da televisão britânica Life on Mars. Em dezembro de 2009, a canção também foi usado no final do piloto do programa de televisão, Men of a Certain Age . Foi também uma parte notável da trilha sonora do filme Cinema Verite 2011 da HBO, estrelado por James Gandolfini, Diane Lane e Tim Robbins.

Há de se ressaltar que Marmalade foi a primeira e única banda escocesa a chegar ao primeiro lugar nas paradas na Inglaterra com a música cover dos Beatles: “Ob-La-Di, Ob-La-Da” em 1969. Mas a música que consagraria a banda mundialmente seria “Reflections of My Life” sendo gravada em três dias no estúdio em West Hampstead, em Londres, no mesmo ano de 69, alcançando o primeiro lugar na América Latina, terceiro lugar na Inglaterra e décimo lugar nos EUA. A música impulsionaria a venda de dois milhões de discos e foi tocada somente nas rádios americanas, em mais de um milhão de vezes. Musicão gente, ouçam minha mais nova edição e tenham uma linda semana !


Reflexão para Sexta-Feira da Paixão








Pe. Adroaldo Palaoro

“ Essa é a única morte que nos pode dar força diante das outras mortes ”   (Libânio)

Todas as mortes são para nós um absurdo, porque a morte é o nada que entra na nossa história, e seria nada mesmo, se não houvesse essa morte de Jesus que deu sentido a todas as outras mortes. Só por isso valeu a morte de Jesus. Diante dos sofrimentos e da morte somos convidados a olhar para este Homem que assumiu a morte para estar conosco, para estar ao nosso lado; é nessas horas que vamos encontrá-Lo.

Sexta-feira Santa é convite a entrar e mergulhar no mistério desse Homem que, ao mesmo tempo, assumiu nossa humanidade ao extremo e nos mostrou a face misericordiosa de Deus Pai.

Jesus não escapou de nenhuma experiência nossa, Ele não fugiu das experiências que tecem o nosso cotidiano, Ele as viveu a cada dia de modo humano. E de repente essa experiência humana chega a seu extremo, ao extremo da dor e do sofrimento.

Carregar a cruz não é um ato dolorista nem um ato suicida, é um ato de entrega da própria existência.

Ao contemplar o Crucificado, muitos questionamentos vão surgindo:

– a Cruz é sinal de solidariedade ou sinal de poder, sinal de libertação ou sinal de opressão, sinal de rebeldia ou sinal de submissão, sinal dos vencidos ou sinal dos vencedores…?

– Perguntamo-nos se é a Cruz dos condenados deste mundo ou a cruz dos que condenam, a Cruz dos crucificados da terra ou a cruz dos que continuam crucificando como em outro tempo crucificaram a Jesus?

A primeira coisa que descobrimos ao contemplar o Crucificado do Gólgota, torturado injustamente até à morte pelo poder político-religioso, é a força destruidora do mal, a crueldade do ódio e o fanatismo da mentira. Precisamente aí, nessa vítima inocente, nós seguidores de Jesus, vemos o Deus identificado com todas as vítimas de todos os tempos. Está na Cruz do Calvário e está em todas as cruzes onde sofrem e morrem os mais inocentes. A partir da Cruz, Deus não responde o mal com o mal; Ele não é o Deus justiceiro, ressentido e vingativo, pois prefere ser vítima de suas criaturas antes que verdugo.

O Crucificado nos revela que não existe, nem existirá nunca um Deus frio, insensível e indiferente, mas um Deus que padece conosco, sofre nossos sofrimentos e morre nossa morte.

Despojado de todo poder dominador, de toda beleza estética, de todo êxito político e de toda auréola religiosa, Deus se revela a nós, no mais puro e insondável de seu mistério, como amor e somente amor.

Nós cristãos contemplamos o Crucificado para não esquecer nunca o “amor louco” de Deus para com a humanidade e para manter viva a recordação de todos os crucificados da história.

Jesus não morreu por vontade divina nem para expiar nossos pecados, senão que foi condenado como herege e subversivo, por elevar a voz contra os abusos do templo e do palácio, por colocar-se do lado dos perdedores, por ser amigo dos últimos, de todos os caídos.

Na contemplação da Paixão fazemos memória comovida de Jesus, e ao “fazer memória” confessamos que Ele está vivo, revivemos Sua vida, O ressuscitamos na vida. Não buscamos argumentos lógicos e dog-máticos, mas sinais de vida em toda Sua vida e também em Sua morte. Descobrimos, como afirma a teóloga Mercedes Navarro, que “Jesus morreu de vida”: de bondade e de esperança lúcida, de solidariedade alegre, de compaixão ousada, de liberdade arriscada, de proximidade curadora…

“Morreu de vida”: isso foi a Cruz, e isso é a Páscoa. E é por isso que tem sentido recordar Jesus, olhando nas chagas de sua Cruz as pegadas de sua vida.

Os relatos dos evangelistas nos recordam que nós cristãos somos seguidores de um Crucificado.

A leitura orante do relato da Cruz de Jesus nos faz abrir os olhos para ler também nossa própria vida e a vida de toda a humanidade. Não se trata meramente de uma referência externa, presa ao passado, mas de uma mensagem de sabedoria permanente, que transcende o tempo e o espaço.

“ Porque os judeus pedem sinais, os gregos procuram sabedoria, ao passo que nós anunciamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos, mas para aqueles que são chamados é Cristo, força de Deus e sabedoria de Deus ” (1Cor. 1,22-24)

Situar-se, pois, diante do Crucificado, acarreta diversas conseqüências para nossa vida; podemos destacar as seguintes:

Denúncia: a Cruz nos fala de uma aliança de poderes, religioso e político, que acabaram cruelmente com a vida de um inocente. Isso ocorreu com Jesus e, por desgraça, ocorre ao longo de toda a história humana. Crer no Crucificado implica denunciar ativamente todo tipo de opressão contra os inocentes.

Compromisso: para nós que cremos em Jesus, todo e qualquer “crucificado” – seja qual for o motivo de sua cruz – é alguém sagrado, que suplica nossa compaixão ativa e nossa solidariedade eficaz. Como diz Jon Sobrino, não podemos crer no Crucificado de um modo coerente se não estamos dispostos a fazer descer da cruz aqueles que estão nela.

Esperança de vida: a Cruz – que se completa com a mensagem da ressurreição, com a qual forma um único acontecimento – proclama que a Vida não morre; que, inclusive naquelas circunstâncias nas quais parece que tudo é fracasso, a Vida abre caminho; nenhuma morte é o final.

Ensinamento: como viver a própria cruz? Para começar, sabemos que, a rigor, não podemos chamar “ cruz ” a todo sofrimento. Há sofrimentos evitáveis, em nós e nos outros, contra os quais teremos que lu-tar; há outros inevitáveis, que precisamos acolhê-los e dar-lhes sentido; e há outros, que são consequência de uma opção de amor fiel: estes são a “ cruz ”, pois são a opção construtiva que admiramos em Jesus: aqui é importante assumi-los lúcida, paciente e confiadamente. Assim vivida, a Cruz é fonte de vida; tal é a mensagem do Crucificado: “viver como Deus quer o que Deus não quer”.

Textos bíblicos: Mc 15,21-41 1Cor. 1,18-25













5 frases de Lao-Tsé para refletir



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Lao-Tsé é uma palavra chinesa que significa “velho mestre”. É também o nome de um filósofo e pensador que aparentemente viveu no século VI antes da nossa era. Atribui-se a ele a autoria da obra criadora do taoismo, o “Tao Te Ching”, ou Livro do Caminho e da Virtude. No entanto, tudo ao seu redor está cheio de mistérios. De fato, muitos duvidam de que ele realmente tenha existido, mas muitas frases de Lao-Tse continuam sendo compartilhadas nos dias de hoje.


O certo é que os seus ensinamentos ultrapassaram as fronteiras da China. Se era um único homem ou vários, lenda ou mito, pode não importar muito. O que é relevante nesta figura é ter tido a capacidade de traduzir ensinamentos que ainda são válidos, mesmo milhares de anos depois.

“ Com boas palavras se pode negociar, mas para se enaltecer, são necessárias boas obras. ”    –  Lao-Tse  –

Devemos a Lao-Tse um legado de sabedoria. O seu pensamento reflete vários dos princípios essenciais da cultura oriental. É um apelo à prudência, simplicidade e serenidade. Representa uma exaltação à inteligência e à temperança. Aqui estão cinco das mais bonitas frases de Lao-Tse. Frases de Lao-Tse que vale a pena conhecer:

1. Como Lao-Tse via a felicidade

Lao-Tsé refletiu muito sobre a felicidade. Do seu ponto de vista, e muitos séculos antes da chegada da era do consumo, o filósofo oriental desconectou a felicidade dos bens materiais. Uma das suas frases imortais, em que fala sobre o assunto, diz: “Quem não é feliz com pouco não será com muito”.

Esta reflexão visa colocar a felicidade dentro de um quadro em que não depende do que você tem. Desta forma, ter pouco não é sinônimo de miséria e ter muito não é sinônimo de ser feliz. O bem-estar é atingido por realidades que não têm nada a ver com os bens. A felicidade e a infelicidade estão dentro de nós, não em tudo o que nos rodeia.

2. Sobre a rigidez e a flexibilidade

Muitos falam da firmeza e da rigidez como uma grande virtude. No entanto, essa perspectiva não condiz com a lógica de tudo o que está vivo. Se existe vida, há mudanças. E se houver mudança, as adaptações devem ocorrer necessariamente. Em vez de nos plantarmos como aço, o que a vida exige de nós é “fluir como a água”.

Lao-Tsé também nos deixou essa maravilhosa reflexão sobre este assunto: “ Na vida, o homem é elástico e evolui. No momento da morte é rígido e imutável. As plantas ao sol são flexíveis e fibrosas, mas morrem secas e rachadas. É por isso que a elasticidade e a flexibilidade estão associadas à vida e a rigidez e a imutabilidade à morte.”

3. Amar e ser amado

Muito antes das doutrinas humanistas aparecerem e se tornaram populares, Lao-Tsé oferecia uma visão do amor como poder. Ele enfatiza a profunda diferença entre amar e ser amado em uma das suas frases: “Ser profundamente amado lhe dá forças, enquanto amar alguém profundamente lhe dá coragem”.

Há uma diferença sutil, mas importante entre força e coragem. A força pode ser definida como a capacidade física ou subjetiva de fazer algo. A coragem, por sua vez, refere-se a decisão de fazê-lo. A força é poder fazer. A coragem é querer fazer. Existe uma constelação emocional de diferença entre um conceito e o outro. Enquanto a vontade leva ao poder, o contrário nem sempre acontece.

4. O desejo e a frustração

Os orientais são muito enfáticos na sua rejeição pelo desejo. Eles o consideram a fonte de muitos sofrimentos. A sua filosofia se concentra mais na capacidade de renunciar ao que você tem, ao invés de buscar aquilo que deseja. Fiel a esta filosofia, Lao-Tsé faz a seguinte reflexão sobre isso:

“Quem não deseja, não se frustra. E quem não se frustra, não se avilta. O verdadeiro sábio espera na quietude, espera tranquilo enquanto tudo acontece. Dessa forma, sentimos paz, harmonia e o mundo segue o seu curso natural”.

Para os ocidentais, esse pensamento pode parecer absurdo. Nas nossas sociedades a ambição é uma fonte de crescimento e progresso. No entanto, a realidade atual nos mostra que o desejo pode ser um poço sem fundo, que nunca é satisfeito.

5. Lutar ou recuar

O Oriente é o berço das artes marciais. Mas, paradoxalmente, a maioria das artes marciais tem como princípio básico evitar o combate. A maior sabedoria que a guerra traz é precisamente a necessidade de se esforçar para evitá-la. Lao-Tsé afirma: “O livro do estrategista diz: Não provoque a luta, aceite-a; é melhor recuar um metro do que avançar um centímetro”.

O pensamento e as frases de Lao-Tsé são certamente grandes presentes de sabedoria. Não só oferecem uma referência para as artes de “viver bem”, mas também usam a linguagem da poesia para transmitir seus ensinamentos. Temos muito a aprender com esse personagem milenar que parece hoje mais vivo do que nunca. 









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