Mostrando postagens com marcador racismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador racismo. Mostrar todas as postagens

Bruno Gagliasso enviou mensagem a Thelma, vencedora do BBB, junto com o clique emocionante dos filhos






"REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM"- veja como a família de Bruno comemorou a vitória da mulher que, na tv, fez diferença na vida de seus filhos.


No último dia 28, após a vitória de Thelma, no Big Brother Brasil, o ator Bruno Gagliasso, conhecido tanto por seu trabalho como ator e modelo, como marido de Giovanna Ewbank como também como pai de Titi e Bless, enviou uma mensagem emocionante para a campeã dizendo da importância de sua vitória:

Leiam:
“Doutora Thelma Regina! @thelminhaassis talvez você já me conheça de alguma maneira, mas depois de passar 3 meses contigo na minha casa, permita-me uma apresentação mais cheia de carinho. Eu sou o pai da amiga da Manu, lembra? A menina Chissomo, também conhecida por Títi. Ela tem muita coisa parecida com você e por isso não pude deixar de te procurar pelas câmeras desde o comecinho do jogo. E de te chamar de INTACTA! (Kkk) em um jogo tão complexo e cheio de obstáculos. Como é importante essa vitória! Como ela é mais que a sua vitória! Estou falando de identidade, de representatividade, de exemplo”.
E continuou:
“Não entenda isso como um peso, mas saiba que muitos Brunos, pais e mães de muitas Chissomos, estão vibrando com as suas conquistas de toda a vida, mas também pela nossa sociedade ter te enxergado vencedora. Por conseguir se provar para você mesma, a ponto de nos iluminar… Eu sei que isso tudo é um pinguinho em um oceano de transformações que precisamos fazer, eu sei. Mas sou pai… e como pai, sou um otimista! Um entusiasta do futuro… então permita-me também te agradecer. Obrigado e muito prazer! Eu sou Bruno Gagliasso Marques, o pai da Títi. E do Bless!”.
Giovanna Ewbank, também comentou e complementou: “Que lindo amor! REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM !!”













Olhos Coloridos

Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa

Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você

Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos

Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado

Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)

Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da




Ao receber prêmio, Joaquin Phoenix discursa em favor daqueles que foram excluídos da premiação


Resultado de imagem para Joaquin Phoenix"


Joaquin Phoenix foi mais uma vez premiado por sua impactante atuação como o personagem título do filme Coringa. Desta vez, ele levou o prêmio Bafta. Nada mais previsível, se considerarmos o fato de que o ator tem sido o grande destaque da atual temporada de premiações. A surpresa, entretanto, ficou à cargo do discurso do ator ao receber o prêmio. Em vez de fazer os tradicionais agradecimentos, o ator preferiu falar sobre aqueles que foram “esquecidos” pela premiação.

Nesta edição da premiação, nenhuma mulher foi indicada ao prêmio de melhor diretor, mesmo que Greta Gerwig tenha recebido as melhores críticas pelo seu mais novo filme, Adoráveis Mulheres. Além disso, todos os atores indicados nas quatro categorias de interpretação eram brancos.

“Sinto-me muito honrado e privilegiado por estar aqui esta noite”, começou o ator. “Os Bafta sempre me apoiaram em minha carreira, e estou profundamente agradecido. Mas também devo dizer que me sinto em conflito, porque muitos dos meus colegas atores que também merecem [o prêmio] não têm o mesmo privilégio. Acho que lançamos uma mensagem muito clara às pessoas negras: que vocês não são bem-vindos aqui. Essa é a mensagem que estamos enviando às pessoas que tanto contribuíram para o nosso meio e a nossa indústria, fazendo coisas das quais nos beneficiamos.”

“Acredito que ninguém está pedindo caridade nem um tratamento preferencial”, prosseguiu Phoenix, “embora seja isso o que nos damos a nós mesmos todo ano. Essa não é uma condenação totalmente justa, porque me envergonha dizer que sou parte do problema.




Não fiz tudo o que está em minhas mãos para garantir que todas as rodagens em que trabalho sejam inclusivas. Mas acho que se trata de algo a mais do que ter equipes multiculturais. Acho que temos que fazer um trabalho mais duro para entender o racismo sistematizado. Acho que as pessoas que criaram, perpetuaram e se beneficiaram de um sistema opressor têm a obrigação de desmantelá-lo. De modo que tudo depende de nós. Obrigado.”



Logo após o discurso, o ator se distanciou da mesa onde havia colocado o prêmio sem levá-lo. A situação levou alguns internautas a julgarem que a atitude dele teria sido mais uma “provocação” à premiação e à indústria do cinema. Até que alguém lhe indicou que aquela não era a saída (ele caminhou até o fundo do palco) e que havia esquecido o prêmio.

Essa não é a primeira vez que as atitudes de Phoenix em uma premiação chamam mais atenção do que a própria cerimônia de entrega. No Globo de Ouro, ele deixou o prêmio no chão para proferir um discurso sobre a comida vegana e criticar os atores que usam jatinhos particulares. Um discurso no qual também usou a palavra “fuck”, proibidíssima na TV norte-americana.

Alguém está ansioso pela participação de Joaquin Phoenix na cerimônia de entrega do Oscar?

Redação CONTI outra. Com informações de El Pais





Menino defende amigo negro em situação de bullying e caso viraliza nas Redes Sociais



Menino defende amigo negro em situação de bullying e caso viraliza nas Redes Sociais

Menino pede para o pai ir busca-los pois o melhor amigo estava sendo vítima de bullying. Foto: Reprodução / Redes Sociais



Redação

Uma conversa entre pai e filho, por meio do aplicativo WhatsApp, sobre uma situação de bullying em uma festa de crianças, viralizou nas redes sociais no fim de semana. 

No relato, o menino conta ao pai que seu melhor amigo, negro, estava sofrendo ataques de outras crianças e que saiu em defesa dele. O caso ocorreu na cidade de Marília (SP) na noite de sábado (23). 

Veja abaixo o print da conversa entre pai e filho: 



Arquivo pessoal / Mateus Barboza

O pai do menino, Mateus Barboza de 25 anos, conta que encontrou os dois garotos chateados quando foi buscá-los para irem embora.

"Nunca vi meu filho e o amigo reclamarem de bullying, para mim foi a primeira vez. Cheguei na festa e conversei com o pai do aniversariante e ele disse que 'era coisa de criança'. Eu disse que algo assim não pode ser levado na brincadeira", conta. 

Contudo, Mateus disse que a criança negra parecia chateada com a situação e também conversou com ela, assim como aconselhou o filho. 

"Falei que o problema não era com ele, que as pessoas aprendem com o tempo e que ele é uma pessoa incrível. Meu filho é uma criança tranquila e, mesmo se eu não tivesse falado com ele sobre essas situações, eu tenho certeza que a atitude seria a mesma. É errado xingar alguém, ainda mais por etnia ou classe social", diz Mateus.


Mateus e o filho, moradores de Marília, no interior de São Paulo. Foto: Arquivo pessoal / Montagem / Redes Sociais

Repercussão 

A conversa entre os dois foi publicada no Facebook, no sábado (23), e até a noite de segunda-feira (25) teve mais de 120 mil compartilhamentos e mais de 150 mil curtidas.

“Extremamente triste com a situação, mas, por outro lado, feliz pela atitude do meu filho em não se juntar aos outros meninos. Mas fica a reflexão: nenhuma criança nasce preconceituosa e muito menos agressiva, ou seja, ela aprende isso de alguma forma e na maioria das vezes é em casa, com se na educação que os pais dão e principalmente no comportamento deles. Então, pensem bem no tipo de exemplo que vocês pais dão a seus filhos”, publicou o pai em seu perfil no Facebook.

A atitude do pai gerou cerca de 18 mil comentários na publicação, que foi aprovada pela maioria dos internautas.

"Que filho lindo e abençoado que tem. Que ele cresça e te dê muito mais orgulho, tudo que seu filho faz é resultado da educação que recebe. Parabéns", comentou uma pessoa.

Vale lembrar: Crianças não nascem preconceituosas, a culpa é do ambiente onde elas vivem e da educação que recebem!






Os valentões quebra-placas / Latuff : se fazem isso contra um cartaz, imagine contra gente de pele negra !




Os valentões quebra-placas 


Fernando Brito


No dia em que o relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro aponta um cabo da PM como o autor dos disparo de fuzil que matou a vida de Ágatha Félix, de oito anos, no Rio, tudo o que há de ódio e desprezo pela vida de nossos irmãos negros e humildes explodiu hoje na Câmara dos Deputados.

Um tal Coronel Tadeu, do PSL, não gostou de um dos cartazes colocados numa exposição do Dia da Consciência Negra, onde o texto com dados de um órgão governamental, o Ipea, que se referia ao morticínio de negros no Brasil por ações policiais e tinha uma ilustração do cartunista Carlos Latuff. Mandou pedir a Rodrigo Maia que o mandasse retirar.


Como não foi obedecido imediatamente, foi ele próprio arrancar da parede, bater no chão até quebrar a moldura e, diante da reação das pessoas que transitavam pela casa e alguns deputados – identifiquei Talíria Perrone, no PSOL – fugiu com um assessor a proteger-lhe.

Seu colega de partido, o cabo Daniel Silveira, é um bombadão que quebra placas em homenagem a Marielle, As patentes variam, a estupidez é igual.

Pior, porém, é a tolerância com atos deste tipo. Para usar a palavra de que tantos gostam, o vândalo destruiu propriedade e praticou um crime conhecido, na lei, como “exercício arbitrário de suas próprias razões”, claro que tudo regado ao molho odiento do racismo. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com a autorização de quem se montou a exposição, está na obrigação de tomar a iniciativa de uma punição por, no mínimo, quebra do decoro parlamentar. 

Caso contrário, logo teremos o debate político travado a paus e pedras dentro do Congresso. 

Exatamente como querem as bestas humanas que se enquistaram no Legislativo e usam a imunidade com o mesmo sentido da impunidade. 











Latuff : se fazem isso contra um cartaz, imagine contra gente de pele negra !


247 - O cartunista Carlos Latuff comentou o ato de vandalismo do deputado federal Coronel Tadeu (PSL) que destruiu um desenho seu no qual denunciava a violência policial contra a população negra. 

A obra estava exposta na Câmara dos Deputados, fazendo parte de uma mostra sobre o Mês da Consciência Negra. 

" Agressão de um policial militar, que por acaso também é um parlamentar, contra uma de minhas charges exposta no Congresso Nacional e que denuncia a violência policial, nos leva a seguinte reflexão: se fazem isso contra um cartaz, imagine contra gente de carne, osso e pele negra! ", escreveu o cartunista no Twitter. 




George Marques
✔@GeorgMarques

Atenção: o deputado @CoronelTadeu destruiu há pouco a charge do @LatuffCartoons que estava exposta na Câmara e simbolizava um PM atirando em um jovem negro. Deputados estão neste momento protestando e prometem acionar Conselho de Ética para que o parlamentar seja punido




Carlos Latuff
✔@LatuffCartoons

Agressão de um policial militar, que por acaso também é um parlamentar, contra uma de minhas charges exposta no Congresso Nacional e que denuncia a violência policial, nos leva a seguinte reflexão. Se fazem isso contra um cartaz, imagine contra gente de carne, osso e pele negra!

17:02 - 19 de nov de 2019























Devemos resistir e lutar contra os retrocessos . . .




Resultado de imagem para 20 de novembro dia da consciência negra


Resultado de imagem para 20 de novembro dia da consciência negra



Mídia, tecnologia e moda : 12 mulheres pretas f*das para você conhecer






Kauê Vieira

Caio César é daquelas figuras bacanas de acompanhar nas redes sociais. O professor de geografia costuma compartilhar conteúdos de qualidade sobre equidade de gênero e contra o racismo. 

O membro do Projeto MEMOH fez uma thread reunindo algumas mulheres negras f*das e seus projetos incríveis. Método certeiro para unir protagonismo negro e feminino. O Hypeness, que tem a igualdade como linha de conduta, resolveu compartilhar o trabalho de Caio César e te ajudar entender (ainda mais) a importância da diversidade. 

Segue ele lá no Twitter : https://twitter.com/geocaio


Esse é o Caio César !



1 - Winnie Bueno

Winnie é Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. A gaúcha tem diploma de mestre e na defesa apresentou trabalho voltado para o pensamento da feminista negra Patricia Hill Collins. 

Winnie é autora de um dos movimentos mais bacanas das redes sociais, o ‘Tinder dos Livros’. A iniciativa democratiza o acesso à literatura para mulheres e homens negros Brasil afora. 

Segue ela no Twitter : https://twitter.com/winniebueno





2 - Andreza Delgado 

Pessoalmente, não sei como essa mulher arranja tempo para fazer tanta coisa. Até recepção da seleção brasileira feminina no aeroporto ela montou. Com 23 anos, organizou a primeira edição do ‘PerifaCon’, evento de cultura nerd na periferia da zona sul de São Paulo. 

“Tem gente pra caramba que consome e produz cultura nerd na quebrada”, disse em entrevista recente à Trip

O PreifaCon aconteceu no Capão Redondo e recebeu milhares de pessoas. Ingressos gratuitos. “É muito doido pensar que o Capão, que é o berço do rap e dos Racionais MC’s, vai receber um evento de cultura nerd. A gente rompe a ideia de que a periferia só produz rap, funk e sarau”, observou. 

No Instagram : andrezadelgado_





3 - Gabi Coelho 

O jornalismo é ferramenta de mudança e Gabi Coelho sabe bem disso. Ela é coordenadora de comunicação no Vozes da Comunidade, projeto criado por Rene Silva para falar da favela a partir do olhar dos próprios moradores. 

Detalhe, a jovem é colunista na revista Carta Capital e no Ponte Jornalismo. 

Você vai querer acompanhar Gabi Twitter : https://twitter.com/gabicsantos





4 - Thamyra Thâmara 

Por falar em jornalismo e comunicação, o trabalho de Thamyra Thâmara deve ser exaltado. A moradora do Rio de Janeiro está à frente do GatoMÍDIA

A rede da ‘hacker social’ nasce no Morro do Alemão e incentiva o acesso de jovens negros à tecnologia e mídia. “Existe a ideia de que tudo que a periferia produz é ‘jeitinho brasileiro’, nunca inovação”, deu o recado com conversa com o Huffington Post. 

O GatoMÍDIA ganhou corpo em meio ao movimento ‘Ocupa Alemão’ – determinado em promover ações culturais e oficinas para jovens acessarem conhecimento técnico. 

No Instagram : thamyrathamara





5 - Jaciana Melquiades 

O Instagram dessa carioca é incrível. Além da vida de empresária, Jaciana dá dicas estéticas (olhem esses dreads!) e compartilha a rotina com a família, destaque para o filho Matias. Jaciana é sócia-fundadora da ‘Era Uma Vez o Mundo’, marca de brinquedos educativos.

O primeiro filho é a inspiração para a entrada de Jaciana no mercado de bonecas negras. A marca ostenta a capacidade de produzir 400 bonecas por mês. A embaixadora é Dandara – a boneca mais linda do mundo. 

No Instagram : _jaciana





6 - Morenah Mariah 

Morenah tem 27 anos e cursa Estudos de Mídia na Universidade Federal Fluminense (UFF). A jovem é mais uma hacker determinada em disseminar o conceito de afrofuturismo. 

O termo está na roupa dos jovens das periferias, em festas com protagonistas negros. Enfim. A associação entre estética e mudança e derrubada de estereótipos racistas. Dá uma olhada no TedX maravilhoso e claro, prestigie a plataforma ‘Afrofuturo’. 

Ah, Morenah é coordenadora pedagógica do GatoMÍDIA e articuladora na Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. 

No Instagram : morenamariah







7 - Marcela Lisboa 

Cria do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, a jornalista está no comando da Naya. A agência de planejamento estratégico atinge os públicos ignorados pelo mercado. 

Ela também formou a equipe responsável pelo Instituto Black Bom – pensado para empreendedores cariocas. Criadora de conteúdo por vocação, Marcela faz parte dos organizadores do ‘Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul’. 

Ah, ela está com uma campanha no Catarse para ajudar no projeto ‘Favelados Pelo Mundo’, que conta ainda com a participação de Thamyra Tâmara. 

“Há três anos a gente descobriu que era possível viajar pelo mundo. Era possível viajar mesmo sendo da Cidade de Deus ou do Complexo do Alemão. Sendo da quebrada de Brasília ou de qualquer outra periferia do Brasil. Não importava a nossa origem social, raça ou gênero era possível romper barreiras com muita CORAGEM, PLANEJAMENTO e DETERMINAÇÃO”. 

O canal narra aventuras, perrengues e dá dicas de como organizar uma viagem. 

“Acreditamos que viajar é a escola que todos deveriam ter o direito de ir. Nosso desejo é inspirar jovens, adultos e velhinhos de todo lugar do Brasil a colocar a mochila nas costas e cair na estrada. Conhecer pessoas de todos os cantos, aprender com as diferenças, ampliar o conhecimento, se divertir e voltar para o Brasil cheios de ideias para inovar e transformar suas vidas e de suas comunidades”.

No Instagram : amarceladapenha





8 - Élida Aquino 

Mulheres negras respondem por 50% da população. Embora esteja acordando para a diversidade, o mercado ainda carece de opções de estética que entendam e respeitem a individualidade de peles negras. 

Por isso, Élica Aquino uniu forças com Graucianna Santos e Bárbara Vieira para criar a Afrôbox – empresa com estética volta para a pele da cor da noite. Os assinantes recebem, todos os meses, uma caixa com produtos desenvolvidos especialmente para as necessidades de mulheres negras. 

“Estamos tentando preencher o espaço através de algo que nos coloca no centro da atenção. Nossa porta de entrada é entregar às nossas e aos nossos clientes aquilo que gostaríamos de receber”, ressalta em conversa com o #ElaFazHistória.

No Instagram : elidaquino





9 - Tay Cabral 

Tay é publicitária de formação. Ela ainda atua como ilustradora e ocupa o cargo de vice-presidente da NG Cerne do Amor. Tem mais, a jovem ainda encontra tempo para realizar a comunicação da Casa Fluminense.

Opa, ia quase me esquecendo, Tay Cabral é uma das fundadoras da agência You!

Instagram : taycabral





10 – Luana Protazio 

‘Elogie uma Irmã Negra’, quer nome mais lindo para um blog? Este é o título da plataforma mantida por Luana. Autoestima e afetividade são o centro da produção dela. 

Luana é co-fundadora do coletivo ‘RPretas’, que constrói a comunicação a partir da periferia.

Instagram : protazio__





11 – Clariza Rosa 

Você percebeu que estética e periferia se misturam nesta compilação de mulheres negras incríveis? É o caso de Clariza Rosa. Com 27 anos, está no comando da Silva, agência de modelos exclusiva para moradores de favelas e quebradas do Rio de Janeiro.

A identidade destas pessoas é debatida com inspiração. O trabalho de Clariza se distancia da visão estereotipada e racista propagada por muitos veículos de comunicação. 

“Eu entendi que tinha muita coisa em mim que era diferente das outras pessoas, mas não conseguia mensurar o que era isso. E não sei, acho que nasci de novo depois desse processo de identidade. Você vive a vida inteira sem uma lente, e depois você coloca essa lente que te faz ver tudo novo, tudo muito diferente. Foi assim. E sim, você vê racismo em tudo porque ele está em tudo”, enfatizou ao HuffPost

Ela tá no Instagram como clarizarosa.





12 – Nathalia Rodrigues 

Nathalia faz um trabalho muito importante ao falar de dinheiro. Afinal, pedindo licença poética aos Racionais MC’s, preto e dinheiro não são palavras rivais. A jovem administra o canal ‘Finanças da Nath’ pensado para dar dicas de educação financeira para pessoas de baixa renda. 

Trabalho fundamental para entender um cenário onde 58% das pessoas nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo para controlar a vida financeira. Ela também é colunista do Voz da Comunidade. 

No Instagram : financascomanath








Gari dá aula sobre história e racismo no Brasil em vídeo e viraliza



Jr Jota teve que ser didático para explicar desigualdade racial


Kauê Vieira

Com o intuito de discutir a disparidade social entre negros e brancos no Brasil, o gari Jr Jota publicou em sua página pessoal do Facebook duas imagens. A primeira fotografia era de uma turma de médicos e o segundo de um grupo de garis do Rio de Janeiro. Como já se imagina, o registro número um com profissionais de medicina não continha um mísero negro, pois estavam todos compondo a foto dos responsáveis pela limpeza das ruas.

Ao analisar a imagem, não é difícil fazer uma associação com o racismo estruturante, certo? Pode até ser, mas não foi o caso de muitas pessoas, em sua maioria brancas, que acusaram Jota de “mimimi”. Determinado em fazer valer seu ponto de vista, o gari resolveu apagar as fotografias e fazer um vídeo explicativo.

Por aproximadamente seis minutos, Jr Jota constrói uma linha do tempo em que procura explicar as diferenças gritantes entre as duas imagens. O ponto de partida são as marcas deixadas pelo período de mais de 400 anos de escravização de negras e negros, fazendo do Brasil um dos últimos países a abolir a prática. Pelo menos oficialmente.

“Quando o negro foi solto da escravatura no Brasil, ele foi simplesmente largado”, comenta.

Durante a abolição da escravidão em 1888, muitos negros se viram impossibilitados de exercer a liberdade, isso pois não sabiam ler, nem escrever, além de continuarem sendo subalternizados pela sociedade, que intensificava o processo de embranquecimento. Naquele tempo aportaram no Brasil um grande número de imigrantes europeus para preencher os postos de trabalho. Assim, as famílias negras se viram obrigadas a migrar para as bordas das cidades, formando periferias e favelas.

Explicação esta que se resume na pergunta de Jota, “por que você acha que a maioria dos moradores de comunidades são negros? É o que sobrou pra gente.”

É com este argumento que ele volta para a fotografia dos médicos brancos e dos garis negros. Ora, em um país onde 26 em cada 100 alunos nas universidades são negros, como seria possível ter uma perspectiva diferente, ainda mais se tratando de um curso tão excludente como o de medicina?

“Então sim, não é igual. O Brasil é sim um país racista. A gente tem sim coisa pra reclamar. Se você branco não sabe, é chato passar na rua e na mesma hora a polícia te parar.”

Parafraseando Jr Jota, este é efeito borboleta do racismo. Não tem jeito, para que haja uma mudança efetiva, o primeiro passo é se reconhecer o problema. Antes de mais nada, é fundamental que os brasileiros como um todo, mas especialmente os detentores de privilégio, admitam a existência do racismo. Não existe desenvolvimento sem equidade, principalmente em um país fundado a partir da mão de obra negra.

“Tenho dito que o negro, longe de ser um problema, é parte importante da solução. O que consolida a democracia brasileira e dá sustentabilidade ao desenvolvimento aqui é a inclusão qualificada do povo negro. O Brasil do futuro depende do destino da família negra”, disse ao site da Fundação Palmares Helio Santos, presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade.


Resultado de imagem para Jr Jota