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“ Não posso respirar ”, por Frei Betto


Manifestação anti-Bolsonaro em 7 de junho em SP - 07/06/2020 ...



Frei Betto*


Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por militares que ameaçam as instituições democráticas e exaltam o golpe de Estado de 1964, que implantou 21 anos de ditadura; elogiam torturadores e milicianos; acertam o “toma lá, dá cá” com notórios corruptos do Centrão; plagiam ostensivamente os nazistas; manipulam símbolos judaicos; tramam, em reuniões ministeriais, agir ao arrepio da lei; proferem palavrões em reuniões oficiais, como se estivessem num antro de facínoras; debocham de quem observa os protocolos de prevenção à pandemia e saem às ruas, indiferentes aos 30 mil mortos e suas famílias, como a celebrar tamanha letalidade.

“Não posso respirar” quando vejo a democracia asfixiada; a Polícia Militar proteger neofascistas e atacar quem defende a democracia; o presidente mais interessado em liberar armas e munições que recursos para combater a pandemia; o ministério da Educação dirigido por um semianalfabeto que ameaça reprisar a “noite dos cristais” dos nazistas, proclama odiar povos indígenas e propõe prender os “vagabundos” do Supremo Tribunal Federal.

“Não posso respirar” ao ver os comandantes das Forças Armadas calados diante de um presidente destemperado que não esconde ter como prioridade de governo a sua proteção e a de seus filhos, todos suspeitos de graves crimes e cumplicidade com assassinos profissionais.

“Não posso respirar” diante da inércia dos partidos ditos progressistas, enquanto a sociedade civil se mobiliza em contundentes manifestos de indignação e pela defesa da democracia.

“Não posso respirar” diante desse empresariado que, de olho nos lucros e indiferente às vítimas da pandemia, pressiona para a abertura imediata de seus negócios, enquanto os leitos hospitalares estão lotados e covas rasas se multiplicam nos cemitérios quais gengivas desdentadas de Tânatos.

“Não posso respirar” quando, no Brasil e nos EUA, cidadãos são agredidos, presos, torturados e assassinados pelo “crime” de serem negros e, portanto, “suspeitos”. Falta-me ar ao ver João Pedro, um garoto de 14 anos, perder a vida dentro de casa ao levar um tiro de fuzil pelas costas, enquanto brincava com amigos. Ou entregadores de encomendas serem assassinados por policiais que nos consideram imbecis ao tentar justificar a morte de tantos civis desarmados.

“Não posso respirar” ao pensar que o bárbaro crime cometido contra George Floyd se repete todos os dias e permanecem impunes por não haver ali uma câmera capaz de flagrar assassinatos semelhantes. Ou ao ver Trump, do alto de sua arrogância, reagir aos protestos antirracistas ameaçando calar os manifestantes com o indiciamento deles como terroristas e a intervenção de tropas do exército.

Como oxigenar minha cidadania, meu espírito democrático, minha tolerância, ao me ver cercado por mimólogos da Ku Klux Klan; generais improvisados em ministros da Saúde em plena tragédia sanitária; manifestantes infringirem, impunes, a lei de segurança nacional; e a Bolsa de Valores subir, enquanto milhares de caixões baixam nas tumbas que recebem as vítimas da pandemia?

Preciso respirar! Não deixar que sufoquem a sociedade civil, a mídia, a liberdade de expressão, a arte, os direitos civis, o futuro dessa geração condenada a viver esse presente nefasto.

Respiro, apesar de tudo, quando leio o que o estilista Marc Jacobs postou no Instagram depois de ter uma de suas lojas destruída pelos protestos em Los Angeles: “Nunca deixe que eles te convençam que vidro quebrado ou saque é violência. Fome é violência. Morar na rua é violência. Guerra é violência. Jogar bomba nas pessoas é violência. Racismo é violência. Supremacia branca é violência. Nenhum cuidado de saúde é violência. Pobreza é violência. Contaminar fontes de água para obter lucro é violência. Uma propriedade pode ser recuperada, vidas não.”

Faço meus os versos de Cora Coralina: quero “ mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros ”.


*Frei Betto é escritor, autor do romance histórico “Minas de Ouro” (Rocco), entre outros livros. Site: www.freibetto.org Twitter: @freibetto





Manifestantes contra Bolsonaro superam os favoráveis ao governo



Manifestantes contra Bolsonaro superam os favoráveis ao governo



Atos contra e a favor de Bolsonaro pelo país; veja fotos

SP - PROTESTO/CONTRA O PRESIDENTE EM SÃO PAULO - POLÍTICA - Nesse Domingo(07) ocorreu manifestação contra o Presidente Bolsonaro e contra o Racismo em São Paulo no Largo da Batata Zona Oeste da Capital Paulista. Manifestantes com grito de ordem clamarão a saída do Presidente do poder e transparência nos números de vítimas da pandemia COvid 19. Ato Completamente pacifico e sem interferências da Policia. Foto: Antônio Molina/FotoArena / Estadão Conteúdo

SP - PROTESTO/CONTRA O PRESIDENTE EM SÃO PAULO - POLÍTICA - Nesse Domingo(07) ocorreu manifestação contra o Presidente Bolsonaro e contra o Racismo em São Paulo no Largo da Batata Zona Oeste da Capital Paulista. Manifestantes com grito de ordem clamarão a saída do Presidente do poder e transparência nos números de vítimas da pandemia COvid 19. Ato Completamente pacifico e sem interferências da Policia. Foto: Antônio Molina/FotoArena / Estadão Conteúdo

SP - PROTESTO/CONTRA O PRESIDENTE EM SÃO PAULO - POLÍTICA - Nesse Domingo(07) ocorreu manifestação contra o Presidente Bolsonaro e contra o Racismo em São Paulo no Largo da Batata Zona Oeste da Capital Paulista. Manifestantes com grito de ordem clamarão a saída do Presidente do poder e transparência nos números de vítimas da pandemia COvid 19. Ato Completamente pacifico e sem interferências da Policia. Foto: Antônio Molina/FotoArena / Estadão Conteúdo

SP - PROTESTO/CONTRA O PRESIDENTE EM SÃO PAULO - POLÍTICA - Nesse Domingo(07) ocorreu manifestação contra o Presidente Bolsonaro e contra o Racismo em São Paulo no Largo da Batata Zona Oeste da Capital Paulista. Manifestantes com grito de ordem clamarão a saída do Presidente do poder e transparência nos números de vítimas da pandemia COvid 19. Ato Completamente pacifico e sem interferências da Policia. Foto: Antônio Molina/FotoArena / Estadão Conteúdo

SP - PROTESTO/CONTRA O PRESIDENTE EM SÃO PAULO - POLÍTICA - Nesse Domingo(07) ocorreu manifestação contra o Presidente Bolsonaro e contra o Racismo em São Paulo no Largo da Batata Zona Oeste da Capital Paulista. Manifestantes com grito de ordem clamarão a saída do Presidente do poder e transparência nos números de vítimas da pandemia COvid 19. Ato Completamente pacifico e sem interferências da Policia. Foto: Antônio Molina/FotoArena / Estadão Conteúdo

Veja imagens das manifestações contra Bolsonaro pelo Brasil



“ Fico triste com os protestos. Amanhã, estão todos aqui no hospital ", desabafa enfermeira


enfermeiraemilioribas.png



Vejo esse pessoal fazendo protesto na rua, dizendo que coronavírus não é nada, que isolamento é besteira, e fico triste. Daqui a pouco, vão estar todos batendo aqui na porta do hospital”. 

A frase é de Marly Angélica, 47, chefe da enfermagem da UTI do Instituto Emílio Ribas em São Paulo. 

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Marly, que trabalha há 22 anos no Emílio Ribas e já passou por várias epidemias – HIV, gripe suína (H1N1) e aviária –, diz que com o coronavírus o risco de se contaminar é muito maior e o volume de doentes é enorme. 

“A evolução é muito rápida. A pessoa começa a ter sintomas, vai no médico, piora um pouquinho e três dias depois, chega aqui de Samu e tem que ser intubada”, confirma a enfermeira aos repórteres Patrícia Campos Mello e Eduardo Anizelli. 

Ela conta que conhece seis colegas, em vários hospitais, que estão infectados. Dos 80 enfermeiros e técnicos de enfermagem da UTI do instituto, 13 estão afastados, entre doentes e aqueles com suspeita de Covid-19. 

A matéria completa, sobre as famílias vivem angústias de vida e de morte atrás dos vidros no Emílio Ribas, pode ser lida aqui








Roger Waters adapta e toca música dedicada a Bolsonaro e Trump : " ratos " (vídeo)





Praticando o isolamento social em casa, Roger Waters adaptou a música “El Derecho de Vivir en Paz”, do chileno Victor Jara




247 - A lenda do Pink Floyd Roger Waters aproveitou o tempo em isolamento social dentro de casa para produzir uma versão adaptada da canção “El Derecho de Vivir en Paz”, do chileno Victor Jara, e citou Jair Bolsonaro e o presidente norte-americano, Donald Trump.

Apesar da brincadeira, o músico dedicou a canção às pessoas de Santiago, Quito, Jaffa, Rio de Janeiro, La Paz, Nova York, Bagdá, Budapeste e “todos os outros lugares em que o homem tenta nos machucar”.

"Da minha cela na cidade de Nova York / Eu posso ouvir os cacerolazos [panelaços] / Eu sinto o seu cheiro, Pinero [provavelmente em referência a Sebastián Piñera, presidente chileno] / Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro.
Então cuidado Bolsonaro, Guido [provavelmente em referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] Trump / O cacerolazo é mais alto que todas as suas armas / É o coração das pessoas batendo / E a mensagem está perfeitamente clara / Nossa mãe Terra simplesmente não está à venda", diz um trecho da música.

Assista ao clipe da adaptação feita por Waters (Bolsonaro é citado por volta do minuto 2:20):









Em apoio à ' Facada Fest ', banda de Punk Garotos Podres lança cartaz contra Bolsonaro




247 - A banda de punk rock paulista Garotos Podres divulgou nesta sexta-feira, 28, apoio ao festival de punk "Facada Fest", que acontecerá em Belém. O festival está sendo investigado pela Polícia Federal por divulgar cartazes satirizando Jair Bolsonaro.

O festival, realizado com esse nome em Belém desde 2017, começou a ganhar notoriedade no ano passado. O cartaz de 2019 trazia a imagem do palhaço Bozo ornado com uma faixa presidencial e empalado por um lápis.

Em outro desenho, Bolsonaro era representado com um bigode semelhante ao de Adolf Hitler, vestindo uma cueca da bandeira dos Estados Unidos e vomitando fezes sobre uma floresta em chamas.

A “Facada Fest” foi parar nos trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter nesta sexta-feira (28). A jornalista Mônica Bergamo chamou o fato de “sucesso”.

Sheherazade publicou as ilustrações do grupo punk contra Bolsonaro e ironizou: “peço que não retuítem, pela honra do nosso presidente” (leia mais no Brasil 247).

" O estuprador é você " : protesto das mulheres chilenas replicado por centenas de mulheres no mundo contra a violência de gênero


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Clipe de Arnaldo Antunes sobre o bolsonarismo censurado na TV Brasil






O Real Resiste



Autoritarismo não existe
Sectarismo não existe
Xenofobia não existe
Fanatismo não existe
Bruxa fantasma bicho papão

O real resiste
É só pesadelo, depois passa
Na fumaça de um rojão
É só ilusão, não, não
Deve ser ilusão, não não
É só ilusão, não, não
Só pode ser ilusão

Miliciano não existe
Torturador não existe
Fundamentalista não existe
Terraplanista não existe
Monstro vampiro assombração
O real resiste
É só pesadelo, depois passa
Múmia zumbi medo depressão
Não, não, não, não
Não, não, não, não
Não, não, não, não

Trabalho escravo não existe
Desmatamento não existe
Homofobia não existe
Extermínio não existe
Mula sem cabeça demônio dragão
O real resiste
É só pesadelo, depois passa
Como o estrondo de um trovão
É só ilusão, não, não…




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Pode demorar algum tempo, mas o Amor vencerá o ódio !



Eu gosto dos estudantes : Mercedes Sosa







Me Gustan Los Estudiantes 

Que vivan los estudiantes

Jardín de nuestra alegría

Son aves que no se asustan

De animal ni policía

Y no le asustan las balas

Ni el ladrar de la jauría

Caramba y zamba la cosa

¡Qué viva la astronomía!


Eu Gosto Dos Estudantes

Que vivam os estudantes,

Jardim da nossa alegria!

São aves que não se assustam

Com animal nem polícia.

E não se assustam com as balas

Nem o ladrar dos cães!

Caramba e samba a coisa,

Que viva a astronomia!


Me gustan los estudiantes

Que rugen como los vientos

Cuando les meten al oído

Sotanas y regimientos

Pajarillos libertarios

Igual que los elementos

Caramba y zamba la cosa

Qué viva lo experimento


Eu gosto dos estudantes,

Que rugem como os ventos

Quando lhes metem nos ouvidos

Batinas e regimentos.

Passarinhos libertários,

Igual aos elementos!

Caramba e samba a coisa,

Que viva o experimento!


Me gustan los estudiantes

Porque levantan el pecho

Cuando les dicen harina

Sabiéndose que es afrecho

Y no hacen el sordomudo

Cuando se presente el hecho

Caramba y zamba la cosa

¡El código del derecho!


Eu gosto dos estudantes,

Porque levantam o peito

Quando lhes dizem "farinha",

Sabendo-se que é farelo!

E não se fazem de cegos

Quando se apresenta o que foi feito!

Caramba e samba a coisa,

O código do direito!


Me gustan los estudiantes

Porque son la levadura

Del pan que saldrá del horno

Con toda su sabrosura

Para la boca del pobre

Que come con amargura

Caramba y zamba la cosa

¡Viva la literatura!


Eu gosto dos estudantes

Porque são a levedura

Do pão que sairá do forno

Com todo o seu sabor

Para a boca do pobre,

Que come com amargura.

Caramba e samba a coisa,

Viva a literatura!


Me gustan los estudiantes

Que marchan sobre las ruinas

Con las banderas en alto

Pa? toda la estudiantina

Son químicos y doctores

Cirujanos y dentistas

Caramba y zamba la cosa

¡Vivan los especialistas!


Eu gosto dos estudantes,

Que marcham sobre as ruínas

Com as bandeiras ao alto,

Para todos os estudantes.

São químicos e doutores,

Cirurgiões e dentistas.

Caramba e samba a coisa,

Vivam os especialistas!


Me gustan los estudiantes

Que con muy clara elocuencia

A la bolsa negra sacra

Le bajó las indulgencias

Porque, hasta cuándo nos dura

Señores, la penitencia

Caramba y zamba la cosa

Qué viva toda la ciencia!

Caramba y zamba la cosa

¡Qué viva toda la ciencia!



Eu gosto dos estudantes,

Que com eloquência bem clara

À bolsa negra sacra

Baixou as indulgências.

Porque até quando nos dura,

Senhores, a penitência?

Caramba e samba a coisa,

Que viva toda a ciência!

Caramba e samba a coisa,

Que viva toda a ciência!





Resultado de imagem para manifestações estudantes  13  de agosto 2019


13 de agosto: protesto em Maceió contra os cortes na educação


Estudantes protestam contra cortes do governo Bolsonaro na educação


Estudantes protestam contra cortes do governo Bolsonaro na educação





Todas as imagens acima são das manifestações ocorridas em 13/08/2019 

em favor da Educação e da Previdência Social públicas !




UNE prevê grandes manifestações de rua nesta terça. Confira locais e horários



Manifestações contra cortes na Educação




A UNE e outros organizadores dos atos marcados para esta terça em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência avaliam que a adesão será grande; deve haver uma onda de protestos contra o governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Confira locais e horários.


247 - A União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros organizadores dos atos marcados para esta terça-feira (13) em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência avaliam que a adesão será grande; deve haver uma onda de protestos contra o governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Há empolgação com a adesão de artistas, que se juntam a professores e a estudantes para repudiar o bloqueio de recursos na área. Como um sinal da mudança de clima no país, coletivos e Comitês pela Democracia - Lula Livre tiveram grande adesão a um abaixo assinado pela liberdade do ex-presidente neste domingo, na Avenida Paulista (SP).

Os manifestantes devem explorar as frases agressivas e contra a democracia ditas por Jair Bolsonaro, como a homenagem a Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na semana passada, o chefe do Planalto afirmou que o coronel foi um "herói nacional". O ex-miliar foi apontado pela Comissão da Verdade como responsável por 47 sequestros e homicídios, além de ter atuado pessoalmente em sessões de tortura durante o regime. No Rio, cartazes vão opor a imagem do torturador à de Marielle Franco.

Os protestos, depois de oitos meses de governo, apontam para uma mudança de clima no País no sentido de cobrar normalidade do processo democrático. Ao assumir a presidência da República após o ex-juiz Sérgio Moro tirar o ex-presidente Luiz Inácio da Silva da eleição com uma condenação sem provas, Bolsonaro passou a colocar em prática uma agenda baseada no entreguismo econômico, ferindo a soberania nacional, corte de investimento e de direitos sociais. 

No contexto atual Lula seria a principal liderança popular a ser ouvida, se estivesse fora da prisão. Os Coletivos e Comitês pela Democracia - Lula Livre atuaram intensamente na avenida Paulista em São Paulo neste domingo (11) e, em vez da hostilidade de tempos atrás, conseguiram adesão expressiva ao abaixo assinado pela liberdade do ex-presidente, com mais de mil assinaturas e desfile com faixas "Lula Livre" na avenida. O ex-presidente foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel. 

A mudança de clima no País é necessária levando em consideração uma medida que pode levar o Brasil ao colapso social: a PEC do Teto dos Gastos, aprovada no governo Michel Temer e apoiado por Bolsonaro. Segundo a proposta, os investimentos públicos ficam congelados por 20 anos. 

No governo Lula, por exemplo, o orçamento para o ministério da Educação aumentou de R$ 18,1 bilhões em 2003 para R$ 54,2 bi, em 2010. Um salto de quase três vezes o valor, em oito anos de governo Lula. Se considerarmos até 2016, ano em que Dilma sofreu o golpe, o montante atinge 100 bilhões. 

No governo Lula, também foi idealizada a Reestruturação e Expansão de Universidades Federais. Com o programa foram criados 173 campi universitários e 18 universidades federais. O número de matrículas duplicou, de 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil. O número de professores universitários da rede federal também aumentou no período, de 40,5 mil para 75,2 mil.

Os protestos desta terça-feira (13) reforçarão novamente que Bolsonaro fala apenas para o sue público, que justifica falta de investimentos em Educação com a meritocracia. Apenas o mérito próprio como solução para o crescimento profissional, o que tira do governo suas responsabilidades enquanto provedor de políticas públicas. 

Confira locais e horários: 


Terceira mobilização nacional acontece em mais de 80 cidades; manifestantes são contra privatização do ensino.




A CUT elaborou uma lista com 10 motivos relacionados à Educação e Previdência para que trabalhadores, estudantes e professores entendam com igual importância, as manifestações desta quinta-feira, 30 de maio, e a greve geral preparada para o dia 14 de junho pelas centrais sindicais





Rede Brasil Atual - A página da CUT elaborou uma lista com 10 motivos relacionados à Previdência e educação para que trabalhadores, estudantes e professores entendam com igual importância as manifestações desta quinta, 30 de maio, convocadas pela UNE e apoiadas por movimentos sociais, e a greve geral preparada para o dia 14 de junho pelas centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central).

A manifestação desta quinta-feira é um desdobramento do chamado Tsunami da Educação, que no dia 15 contou com grandes atos em mais de 200 cidades, reunindo mais de 1 milhão de pessoas. O mote foi a resistência aos cortes orçamentários e o posicionamento contrário à perseguição ideológica que o governo Bolsonaro pretende impor ao ensino público em todos os âmbitos, do ensino fundamental às pesquisas científicas.

O #15M ocupou também o topo das menções em redes sociais e ficou marcado por agregar nas ruas movimentos populares organizados e cidadãos comuns, alunos e pais de escolas públicas e da rede privada. Na maioria dos atos, se ergueram ainda faixas e cartazes em defesa da previdência pública e contra a Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 6, que inviabiliza o direito à aposentadoria para milhões de trabalhadores.

O movimento incomodou o governo, que convocou, com apoio da imprensa, manifestações para o último domingo. Os atos, que ocorreram em menor número, tiveram no geral pouco público e bandeiras difusas. Os bolsonaristas mais raivosos atacaram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e defenderam o pacote "anticrime" de Sergio Moro; o governo tentou carimbar as ações como em defesa da "nova" Previdência; tentar tirar proveito para um suposto apoio à "reforma" também foi o mote da mídia comercial.

Por isso, o 15 de maio, como agora também este dia 30, teve para os principais organizadores – como as frentes Povo sem Medo e Brasil Popular – um caráter de "esquenta" para a greve geral de 14 de junho, que em muitos lugares já conta com importante adesão do setor de transporte. Leia a seguir as razões que unem a defesa da educação e da Previdência públicas.
Dez razões para participar dos atos

1. Reforma da Previdência é o fim do direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras:

A reforma da Previdência de Bolsonaro (PSL) acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos e muda o cálculo do valor do benefício para reduzir o valor pago pelo INSS – trabalhadores vão receber apenas 60% do valor do benefício. Para ter acesso à aposentadoria integral, o trabalhador e a trabalhadora terão de contribuir por pelo menos 40 anos.

Compare com as regras atuais

Pelo modelo atual, os trabalhadores podem se aposentar após 35 anos de pagamento ao INSS e as trabalhadoras após 30 anos de contribuição, sem a exigência de idade mínima. Nesse caso, para ter acesso ao valor integral do benefício, as mulheres precisam que a soma da idade mais o tempo de contribuição seja igual a 86 (56 anos + 30 contribuição = 86 – aposentadoria integral). Já os homens precisam que a soma final totalize 96 (61 anos + 35 contribuição = 96 – aposentadoria integral).

No caso dos trabalhadores que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, a aposentadoria é por idade: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição.

2. Quem já está aposentado também vai ter prejuízo

A reforma exclui da Constituição Federal a regra que determina a reposição da inflação para os benefícios acima do salário mínimo pagos a aposentados e pensionistas da iniciativa privada e do setor público. E mais: desvincula os valores dos benefícios do salário mínimo.

Isso significa que os reajustes do salário mínimo não serão mais usados como base de cálculo para corrigir as aposentadorias e pensões. Essas mudanças podem rebaixar drasticamente os valores dos benefícios, inclusive de quem se aposentou antes de a reforma ser aprovada.

3. Reforma ataca até viúvas e órfãos

No caso de morte, o cônjuge ou filho que tem direito a pensão receberá apenas 50% do valor do benefício a que o trabalhador ou trabalhadora tinha direito, mais 10% por cada dependente. Como a viúva ou o viúvo contam como dependentes, a pensão começa com 60% do valor do benefício.

Os filhos menores de idade têm direito a 10% cada. Quando um filho atingir a maioridade ou falecer, sua cota não será reversível aos demais dependentes.

Em 2017, mais de 7 milhões e 780 mil (22,7%) do total de benefícios pagos foram por pensão por morte. O valor médio mensal foi de apenas R$ 1.294,05, segundo o Anuário da Previdência Social.

Mais um ataque às viúvas e viúvos

A reforma de Bolsonaro quer restringir a possibilidade das viúvas ou viúvos acumularem os, em geral, parcos benefícios. Pela regra proposta, se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo.

Por exemplo, quem tiver um segundo benefício no valor de até um salário mínimo (R$ 998,00), poderá ficar com 80% do benefício (R$ 798,40).

4. Reforma ataca também doentes e acidentados (incapacidade temporária)

Trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada e servidores públicos que se acidentarem ou sofrerem de doenças s em relação com o ambiente do trabalho, impedidos de trabalhar por um longo período – vão receber apenas 60% do valor do auxílio-doença, se tiverem contribuído no mínimo durante 20 anos para o INSS. Se ele tiverem contribuído por mais de 20 anos, terá direito a 2% a mais no valor do benefício por cada ano de contribuição.

Pela proposta, um trabalhador acidentado, ou doente, pode receber menos do que o valor do salário mínimo (R$ 998,00).

5. Reforma praticamente acaba com aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente)

A PEC propõe que os trabalhadores acidentados ou que tenham doenças contraídas sem relação com o ambiente de trabalho – exemplos: teve um câncer que o impede de trabalhar para sempre ou sofreu um acidente de carro no fim de semana e ficou paraplégico – terão de contribuir por, no mínimo, 20 anos para receber apenas 60% do valor da aposentadoria. Se ele tiver contribuído por mais de 20 anos, terá direito a 2% a mais no valor do benefício por cada ano de contribuição.

Atualmente, para ter direito ao benefício integral, basta o trabalhador ter contribuído durante 12 meses, o chamado período de “carência”.

6. Capitalização da Previdência

O governo quer criar a capitalização da Previdência, mas ainda não disse como serão as regras. Só vão apresentar a proposta, por meio de uma lei complementar, depois da aprovação da PEC 06/2019.

O que se sabe sobre a capitalização é que o sistema funciona como uma poupança pessoal do trabalhador, não tem contribuição patronal nem recursos dos impostos da União para garantir o pagamento dos benefícios.

O trabalhador deposita todos os meses um percentual do seu salário nessa conta individual para conseguir se aposentar no futuro. Essa conta é administrada por bancos, que cobram tarifas de administração e ainda podem utilizar parte do dinheiro para especular no mercado financeiro.

7. Reforma quer acabar com pagamento da multa de 40% do FGTS

A reforma da Previdência de Bolsonaro não se limita a Previdência, mexe também com a legislação Trabalhista ao propor o fim do pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. Esse item também isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS.

8. Governo quer excluir do acesso ao PIS PASEP 18 milhões de trabalhadores

Outra proposta da reforma que não tem a ver com aposentadoria nem pagamento de benefícios é a sugestão de pagar o abono salarial do PIS/PASEP apenas para os trabalhadores e trabalhadoras formais que ganham até um salário mínimo (R$ 998,00).

Se a PEC for aprovada pelo Congresso Nacional, dos 21,3 milhões (52%) trabalhadores e trabalhadoras formais que hoje recebem o abono, 18 milhões deixarão de receber.

9. Cadê a política para gerar emprego e renda do governo? 

No primeiro trimestre deste ano, faltou trabalho para 28,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil, segundo a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego do período foi de 12,7% e atinge 13,4 milhões de trabalhadores e trabalhadores.

Mas, até agora, o governo Bolsonaro não apresentou sequer uma proposta que, de fato, contribua para aquecer a economia e gere emprego e renda.

10. Os cortes na educação prejudicam do ensino básico a pós-graduação

Com os cortes anunciados na educação básica vão faltar recursos para a compra de móveis, equipamentos, para a capacitação de servidores e professores e até para pagamento de contas de água e luz.

Os cortes também inviabilizam investimentos no programa de Educação Jovens e Adultos (EJA) e também o ensino em período integral.

Além disso, afeta profundamente a educação, saúde, produção científica e tecnológica. As universidades públicas são responsáveis por mais de 90% da pesquisa e inovação no país e prestam serviços à população por meio de projetos de extensão e hospitais universitários.




Povo foi às ruas e ajudou a mudar a História



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Por Paulo Moreira Leite para o Jornalistas pela Democracia

Num dia que será lembrado por muitos anos, o 15 de maio de 2019 marca uma mobilização que modificou o curso político do país, estabelecendo novas bases para a luta dos estudantes, trabalhadores e da maioria da população. Três anos depois do golpe parlamentar que arrancou Dilma do Planalto, treze meses depois da prisão que retirou Lula de uma campanha presidencial na qual era um candidato imbatível, o dia 15 começou a modificar a relação de forças estabelecida desde então. 

As estimativas sobre o total de pessoas que foram às ruas para defender o ensino público e o direito da juventude a um futuro podem variar, mas o significado político é imenso, cristalino.

Organizada em 200 cidades brasileiras, através de uma mobilização gigantesca a juventude estudantil, os professores e demais trabalhadores na educação afirmaram a vontade de derrotar a máquina de produzir misérias e dizer besteiras do governo Jair Bolsonaro e do ministro Abraham Weintraub, discípulos aplicados do guru pornógrafo, condecorado com a Ordem do Rio Branco em grau máximo. 

Assistimos, ontem, ao primeiro lance de um processo mais amplo. Em 14 de junho, a luta aberta pelo protesto irá se elevar a um novo patamar, na organização de uma greve geral contra a entrega da Previdência Social aos cassinos do capital financeiro internacional. Não há dúvida de que, após a bem-sucedida mobilização contra a destruição de nosso sistema público de educação, a defesa da Previdência ganhará fôlego e impulso.

Seis meses depois de uma derrota eleitoral alimentada por práticas escandalosas e manobras subterrâneas, o 15 de maio unificou e deu rumo às forças que compreendem a necessidade de enfrentar e derrotar todo esforço de Bolsonaro para transformar o Brasil numa nação subalterna, endereço de mão-de-obra barata e inculta à disposição do capitalismo internacional.

Não custa lembrar que o país encontra-se sob o governo de um bloco político empenhado no ataque às liberdades e direitos assegurados pela Constituição, na entrega das riquezas nacionais aos interesses da Casa Branca de Donald Trump. 

Bolsonaro e seu guru-pornógrafo trabalham e vão seguir trabalhando noite e dia para submeter a oitava economia do mundo ao que há de mais retrógrado e autoritário no capitalismo do século XXI.

Cortam recursos para a educação pública e para a saúde, bloqueiam investimentos que poderiam retirar o país de um atoleiro de desemprego, do atraso social e da dependência externa. Prioritariamente, sonham com a destruição de uma Previdência que é nosso embrião de estado de bem-estar social, para entregar o projeto de uma velhice digna aos espertalhões do capitalismo mundial.

No plano internacional, tentam consolidar o Brasil como uma nação submissa, transformando as Forças Armadas em polícia regional, ocupada massacrar iniciativas rebeldes das regiões pobres e desiguais da América do Latina.

Passados apenas quatro meses depois da posse no Planalto, prazo em que governos democráticos ainda saboreiam a chamada lua-de-mel, o 15 de maio representa a hora da verdade do governo Bolsonaro e do guru pornógrafo. A economia afunda, o Congresso se rebela. Agora a rua se coloca de pé. 

Escondida pela benevolência do consórcio jurídico-midiático que queria impedir de qualquer maneira a continuidade dos governos Lula-Dilma, sua fraqueza congênita ficou escancarado. Os mais velhos chegam a falar das primeiras passeatas pelas Diretas-Já.

Os ainda mais velhos lembram das marchas de 1968, das campanhas pela Anistia. 

A grande certeza, no final do dia de ontem, é que há uma longa jornada de lutas pela frente. A mobilização nas ruas, contudo, serviu para confirmar o ponto político principal principal: Jair Bolsonaro não representa o país -- e uma massa cada vez maior de brasileiras e brasileiros se dispõe a ir as ruas para impedir seu trabalho de destruição de um projeto de nação.

Esta é a questão política central que, cada um com seus interesses e horizontes, governo e oposição terão de decifrar daqui para a frente. 

Num país sob um governo com traços de ditadura, a rua deixa claro que não abre mão de seus direitos, e sua resistência é a melhor defesa da democracia. 

Alguma dúvida?








Tsunami da Educação : Veja a agenda de manifestações



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Via Rede Brasil Atual:


Estudantes e professores vão cruzar os braços e ir às ruas nesta quarta-feira (15), em todo o Brasil, no Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais. Secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores da Educação estarão juntos na mobilização nacional. Segundo a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, a expectativa é de que a sociedade apoie e participe dos atos.
"Temos expectativa muito positiva porque a gente acha que Bolsonaro precisa entender que não é simples ignorar o clamor das ruas”, diz. "Ele vai provar o gosto da pressão popular nessa quarta-feira", acrescentou ela.
Em São Paulo, a manifestação será realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, a partir das 14h. Todas as entidades estudantis estarão presentes. Já no Rio de Janeiro, os manifestantes realizarão uma caminhada no centro da capital, da Candelária até a Central, a partir das 15h.
O setor da educação universitária vai parar no Brasil inteiro. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o corte de recursos da área "colocou lenha na fogueira" e ajudou a ampliar a adesão. "Somente juntos vamos fortalecer essa luta pelo direito social e humano a uma educação pública e de qualidade da creche à pós graduação", disse.

Confira a agenda completa de mobilizações:



SUL
Rio Grande do Sul- Porto Alegre: Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), às 18h. 
- Caxias do Sul: Praça Dante Alighieri, no centro, às 17h30
- Viamão: centro de Viamão, às 16h
Santa Catarina- Florianópolis: Praça Central, às 15h- Chapecó: Praça Coronel Bertaso, no centro, às 9h30
Paraná
- Curitiba: Praça Santos Andrade, centro, às 9h, com caminhada a partir das 10h até o Centro Cívico. 
Às 11h30, haverá ato em frente a prefeitura e, às 12h30, uma reunião com a bancada da Educação na Assembleia Legislativa.
SUDESTE
São Paulo
- São Paulo: Masp, na Avenida Paulista, às 14h 
- Sorocaba: Praça Coronel Fernando Prestes, centro, às 9h 
- São Carlos: Praça Coronel Salles, às 9h 
- Campinas: Largo do Rosário, às 10h30
Minas Gerais
- Belo Horizonte: Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, às 9h. A partir das 14h haverá um debate sobre a reforma da previdência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Rio de Janeiro
- Rio de Janeiro: Candelária, na Praça Pio X, às 15h 
Espírito Sаnto- Vitória: Universidade Federal do Espírito Sаnto (Ufes), no campus Goiabeiras e Maruípe, às 16h30. Às 8h30 terá um ato unitário na Praça do Papa, também na capital.
CENTRO-OESTE 
Distrito Federal
- Brasília: Museu Nacional, às 10h
Goiás- Goiânia: Praça Universitária, no Setor Leste, às 14h. Já por volta das 15h, os trabalhadores da educação em Goiânia farão ato público na Praça Cívica.
Mato Grosso- Cuiabá: Praça Alencastro, às 14h, com estudantes, professores e servidores da educação. 
Mato Grosso do Sul- Campo Grande: Gramado do Pontilhão, em frente a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, às 9h. 
NORTE 
Amapá
- Macapá, Praça da Bandeira, 16h, com estudantes e trabalhadores da educação.
Amazonas
- Manaus: Entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), às 7h e, na Praça do Congresso, às 15h.
Pará- Belém: às 8h, na Praça da República, haverá um ato público da categoria. Mais tarde, na Praça Dom Pedro II, às 11h, os estudantes realizarão sua manifestação.
Tocantins- Palmas: Praça dos Girassóis, na Av. Joaquim Teotônio Segurado, às 9h. No mesmo horário, trabalhadores realizarão um ato na Câmara Municipal.
Acre- Rio Branco: Ato na Universidade Federal do Acre (Ufac), às 7h. Já às 8h terá um ato público, organizado pelos trabalhadores da educação, em frente ao Palácio Rio Branco.
NORDESTE 
Maranhão
- São Luis: Ato de estudantes na vivência da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), às 11h30. Mais tarde, às 15h, na Praça Deodoro, os trabalhadores da educação farão greve e participar do ato unificado.
Piauí
- Teresina: em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), às 8h, com trabalhadores em educação básica e entidades estudantis. 
Alagoas
- Maceió: Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na Avenida Fernandes Lima, às 9h.
Paraíba
- João Pessoa: Lyceu Paraibano, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, às 9h. Um ato público também será feito, às 14h, na Assembleia Legislativa. 
Sergipe
- Aracaju: às 8h30, será feito um ato em frente a Câmara Municipal. Às 14h, uma mobilização unificada entre sindicatos e movimentos sociais, na Praça General Valadão, região central.
Ceará
- Fortaleza: Praça da Bandeira, às 8h. Será feita uma caminhada até a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde terá um grande ato unificado, com estudantes e trabalhadores. 
Pernambuco
- Recife: ato no Ginásio Pernambucana da Aurora, às 15h, que sairá em caminhada até a Praça do Carmo.
Rio Grande do Norte- Natal: às 15h, os trabalhadores junto com as universidade estarão nas ruas participando do ato unificado em frente ao Midway Mal, na Avenida Bernardo Vieira.
Bahia- Salvador: Ato em Campo Grande, às 9h. Às 08h30 terá um ato unificado ao lado da prefeitura da capital, com a participação de professores e professoras da rede pública de municipal de Camaçari.

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