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Ama a Amazônia





Adriana Helena

Oi gente, vamos voar territorialmente e musicalmente pelo mundo inteiro. Obteremos conhecimentos dos mais diversos lugares, aprenderemos sobre a biosfera do local, apresentaremos a beleza natural e todas as consequências advindas da ação do homem... Começaremos com a Amazônia, o paraíso da biosfera no Planeta Terra. Por favor, não explora, não destrua... Simplesmente Ama a Amazônia!

A Floresta Amazônica é um de nossos mais ricos patrimônios e a região que abriga o maior número de espécies vivas da Terra. A Amazônia é a maior reserva de água doce do mundo e seus rios, entre eles o maior do mundo, o Amazonas, são verdadeiras estradas aquáticas utilizadas para comunicação e transporte. Parece uma pintura de tão belo que é o desenho dos rios na Amazônia...



A Amazônia é um bioma de oportunidades para o Brasil e o mundo. Os serviços ambientais (ou serviços ecossistêmicos) providos pela floresta garantem uma ampla gama de benefícios à humanidade, principalmente porque a Amazônia possui o maior volume de água doce do mundo e contribui diretamente para o equilíbrio climático do planeta, fatores fundamentais para a manutenção das condições de vida de muitas espécies na Terra. 

Proteger e conservar o bioma amazônico é uma grande responsabilidade que deve ser compartilhada entre nações, governos, empresas e a sociedade civil.

A maior floresta tropical e maior reservatório de água doce do mundo, a Amazônia é hoje uma das Grandes Regiões Naturais do planeta, tendo boa parte de sua vegetação preservada, mas em estado de constante alerta, além de uma vasta diversidade de fauna e flora. Com baixa densidade demográfica, a região é um importante laboratório natural para pesquisas, além de atrair diversas atividades extrativistas. E a beleza do lugar é mágica!



A Amazônia é o maior bioma brasileiro em extensão, o que corresponde, segundo o IBGE, a uma ocupação de 49% (4.196.943 km2) da área total do país. Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, essa área se equivale, aproximadamente, a 16 vezes o tamanho do estado de São Paulo. Sua abrangência territorial reúne a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima e ainda parte de Rondônia, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Observe no mapa:


 

Estima-se que pelo menos um terço das espécies de insetos existentes no planeta esteja no bioma, o que representa cerca de 10 milhões. Quase 70% das espécies de mamíferos existentes no Brasil vivem na Amazônia, entre elas a onça-pintada, a suçuarana, o veado, a capivara e o boto cor-de-rosa. Apesar de não haver estudos atualizados sobre o registro de onças-pintadas no Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção, devido, principalmente ao desmatamento, ao número reduzido de indivíduos e o abatimento deste animal muitas vezes por atacar rebanhos. Não há indícios de estes animais conseguirem sobreviver em ambientes alterados pelo homem, assim como na interação com o homem, pois costumeiramente fogem ao perceber ação humana. Precisamos preservar!

Onça-Pintada corre risco de extinção


Em relação ao número de peixes, só no Rio Negro, já foram catalogadas 450 dessas espécies, de um total de duas mil espécies estimadas na região. A Amazônia também é o maior habitat de répteis do mundo e abriga, pelo menos, 50 espécies em extinção.O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios amazônicos do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. É um animal absolutamente fantástico!

Boto Cor- de- Rosa é um mamífero típico da Amazônia


A fauna e a flora são muito ricas e oferecem recursos para a ciência produzir substâncias que poderão curar doenças. Entre os animais, destacam-se os grandes peixes, como o pirarucu, as aves, exuberantes e coloridas, e os macacos. A Floresta Amazônica possui a mais diversificada população de símios do mundo (barrigudo, coatá, guariba, sagui- leãozinho, uacari-branco, entre outros).

Pequeno Símio da Amazônia correndo risco de extinção


Nas árvores da floresta, encontra-se a maior variedade de frutos tropicais, como a castanha, o açaí, o pequi, o cupuaçu, a graviola e o guaraná. São quase 170 espécies comestíveis e deliciosas. A floresta abriga também uma grande diversidade cultural, representada por cerca de 170 povos indígenas, 357 comunidades remanescentes de antigos quilombos e milhares de comunidades de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, entre outras.

Plantação e Colheita do Guaraná


Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumauma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.Uma árvore que merece destaque é a seringueira, típica da amazônica. Do seu látex fabrica-se a borracha, que, apesar dos atuais similares sintéticos, é insubstituível em diversos produtos. O Brasil já foi o maior produtor, mas hoje importa 70% da borracha que consome.


A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida, com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Araceæ, Heliconiaceæ, Marantaceæ, Rubiaceæ, entre outras. Essa flora herbácea, além do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.

Como exemplo, temos as helicônias,com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico. 

Helicônias e seu colorido


No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada. A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.


Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.

Palmeira do Tucumã excelente para a saúde


Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Nos rios o destaque é para a vitória-régia. É uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Com um aspecto exuberante e ornamental, nativa da região amazônica. É dotada de folhas circulares, enormes, que podem alcançar até 2,5 metros de diâmetro. Seus bordos alcançam até 10 cm e revelam uma face inferior espinhenta e avermelhada. 


Vitória-régia na região Amazônica



Possui ainda uma notável capacidade de flutuação, devido a uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar em sua face interior. A superfície da folha apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes. Veja que coisa mais linda a indiazinha repousando em uma vitória- régia

Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.

Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. Mas infelizmente não é isso o que acontece e o nosso potencial vivo está sendo destruído...


Desmatamento indiscriminado na região amazônica


O solo amazônico apresenta baixos índices de nutrientes, é ligeiramente ácido e bastante arenoso, características que permitem classificá-lo como extremamente pobre. A presença de grande quantidade de matéria orgânica, carregada desde os Andes pelos rios, faz das várzeas as únicas áreas agricultáveis da Amazônia.

Na verdade, como em toda mata tropical, os nutrientes minerais encontram –se quase totalmente na biomassa vegetal ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de húmus.

A rápida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microrganismo do solo e reabsorvido pelas árvores, garante o equilíbrio necessário a manutenção da floresta. A única função revelante do solo é a de dar suporte físico à vegetação. De acordo com estudos do projeto Radam – Brasil, apenas pouco mais de 10% da Amazônia possuem solo de fertilidade compatível com a atividades agrícolas. Por isso não há saída: as florestas precisam ser preservadas para não ocorrer o processo de desertificação que é assustador!

Região da floresta antes e depois da exploração indiscriminada iniciando a desertificação


O equilíbrio natural da florestaA Amazônia, como floresta tropical que é, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Sua incrível diversidade biológicas de difícil compreensão. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os decompositores garantem a reciclagem de nutrientes.

A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.


Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, eles têm importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.

As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.

Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema.



Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo.

Se a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano é capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação. Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído.E qual seria a conseqüência disso para o globo? 

Durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel do “pulmão do mundo”. Hoje se sabe que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. No entanto, devido às alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração”. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores poderia contribuir para o chamado efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.

As potencialidades para a humanidade

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é berço de inúmeras civilizações indígenas e, além disso, constitui-se numa riquíssima fonte de matérias-primas – alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais. Precisamos preservá-la, necessitamos amá-la e muito!

Fique agora com o vídeo que preparei da Amazônia com a canção “Ai de Mim” da banda brasileira OutroEu. Cenas belíssimas da Amazônia ilustram suavemente essa bela canção! Beijos e até a próxima gente linda! :D








O que é o ‘banho de floresta’ e por que precisamos incorporá-lo na nossa rotina







Basta uma pequena caminhada em meio à natureza para se ter certeza do bem estar que ela nos traz, ao ponto que muitas vezes temos a impressão de que andar entre árvores, plantas e animais pode melhorar até mesmo nossa saúde. Pois estudos comprovam que não se trata de mera impressão: o contato com a natureza de fato faz bem à saúde. Não é por acaso que no Japão foi desenvolvido o shinrin-yoku, um “banho de floresta” que pode nos trazer benefícios físicos e mentais.


banho de foresta 2


Desenvolvido no início dos anos 1980, o banho de floresta pode ser praticado de diversas maneiras, sempre, no entanto, rodeado pela natureza e entrando em contato com o estado que a floresta nos traz. Pode-se simplesmente caminhar sem rumo ou pressa, se sentar e observar as nuances e detalhes das plantas e árvores de forma geral (respirando profundamente o bom ar limpo que a floresta oferece), tudo em um certo tom de meditação. Tocar as plantas, sentir as diferentes texturas, ouvir os sons, perceber os aromas – tudo isso faz parte do banho.


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Tal prática pode ser realizada dentro das cidades, em parques ou nos jardins botânicos, contanto que o usuário permita-se mudar sua velocidade, sua ansiedade, e busque expandir o olhar e as sensações em comunhão com a natureza. Recomenda-se praticar o shinrin-yokusozinho, e sem estar em posse de qualquer equipamento eletrônico.


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Estudos realizados desde o início das práticas comprovam que os “banhos” diminuem o cortisol (hormônio causador do estresse), reduzem a pressão arterial, melhoram a concentração, a imunidade, fortalecem o metabolismo e elevam o bem-estar emocional.


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A ideia do banho não se dá, no entanto. somente pelo benefício direto de nossa saúde, mas também para aumentar nosso contato com a natureza, e a conscientização da importância de tal relação. No mais, o simples fato de se poder tirar umas férias da floresta de concreto das cidades grandes, e do ritmo inclemente da vida moderna, mesmo que somente por uma tarde, já é o suficiente para melhorar nossa saúde.


Postado em Hypeness








" Déficit de natureza " : o que é, o que faz com a saúde e por que você não está sozinho



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Você já se viu ‘preso’ em um ambiente urbano, seja o trabalho, a faculdade, a escola ou mesmo sua casa, enquanto desejava nada mais que pisar descalço na grama ou e sentir a energia da natureza? A resposta provavelmente é que sim, e não é por acaso. A cada geração o contato com a natureza é mais raro – e pode estar relacionado a vários problemas.


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Richard Louv é jornalista e escritor, autor de nove livros que têm como objetivo comum investigar como a diminuição do contato com a natureza impacta nossas vidas. Na década de 90, ele estava fazendo pesquisas para escrever Childhood’s Future (“O Futuro da Infância”, em tradução livre), quando percebeu uma tendência: muitos pais reclamavam que não conseguiam tirar os filhos de casa, mesmo os que moravam perto de áreas verdes.

Em 2005, no livro The last child in the woods (“A Última Criança na Natureza”), ele cunhou o termo Déficit de Natureza. De acordo com estudos analisados por Richard, estar em ambientes naturais pode reduzir os níveis de estresse e ajudar a diminuir os pensamentos negativos. O norte-americano também fundou a Children and Nature Network (algo como “Rede pelas Crianças e Natureza), através da qual divulga pesquisas e promove campanhas de incentivo ao contato com ambientes menos urbanizados.


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Embora o déficit de natureza (que não é um conceito médico estabelecido) também seja prejudicial a adultos, Richard se preocupa mais com as crianças, não apenas porque elas passam cada vez mais tempo em ambientes fechados, mas porque isso pode prejudicar seu desenvolvimento.

De acordo com ele, incluir o meio ambiente no processo escolar parece melhorar o aprendizado em diversas áreas, inclusive nos idiomas e na matemática. Para Richard, a obesidade infantil e transtornos psicológicos também podem ser amenizados: ele cita um estudo da Universidade de Chicago que mostrou melhoras em crianças com distúrbios de atenção após elas fazerem caminhadas curtas em parques.


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Em 2016, Richard Louv veio ao Brasil e concedeu entrevistas interessantes para veículos como BBC Brasil, Época e Catraca Livre. Se você se interessou pelo assunto, vale a pena ler o que ele falou, assim como explorar o material (em inglês) disponível no site da Children And Nature.


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Postado em Hypeness


Deserto do Atacama em flor






Há poucos dias, o Deserto do Atacama, no norte do Chile, um dos lugares mais inóspitos do planeta, se transformou numa imensa pradaria coberta de flores. O fenômeno só acontece a cada 6-7 anos, graças a chuvas de primavera particularmente intensas.


Luis Pellegrini

O Deserto do Atacama é um dos lugares mais mágicos, bonitos e insólitos do mundo. Fui visitá-lo algumas vezes, e sempre me surpreendi com a sua beleza. Mas era sempre uma beleza seca, pois o Atacama, com seus 105 mil quilômetros quadrados de imensidão vazia entre o Chile e o Peru, é regado por uma média de apenas 15 milímetros de chuva ao ano. Isso faz dele um dos lugares mais áridos e inóspitos do planeta. No entanto, até no Atacama, onde areia, rochas e minas de sal são os elementos dominantes, é possível assistir, uma vez a cada 6-7 anos, um milagre da natureza. O céu de repente se enche de nuvens, aguaceiros banham a terra e, alguns dias depois, uma florada espetacular transforma essa paisagem lunar numa colorida pradaria alpina.


Normalmente, esta é a aparência do Deserto do Atacama: seco, desolado, todo tingido com a mais completa paleta dos ocres, amarelos e marrons.


O mérito pertence às precipitações do início da primavera, que periodicamente se manifestam com excepcional abundância e permitem, naquelas raras ocasiões, que as sementes de mais de 200 espécies de flores desabrochem ao mesmo tempo, como se tocadas por alguma varinha mágica.

Este ano, o espetáculo da florada do Atacama se manifestou com muita antecipação e atraiu ao deserto milhares de turistas armados com celulares e máquinas fotográficas.

A florada deste ano é excepcional não apenas pelo período anômalo em que ocorre, mas porque segue a menos de 24 meses a florada precedente, que aconteceu em 2015. Confira abaixo uma pequena galeria de fotos dessa florada, e não deixe de ver o belo vídeo que encerra a matéria. Para viajar Nas Asas do Tempo – a nova rubrica deste site.


GALERIA:


Video: Atacama em flor (Ver de preferência em tela cheia)





Postado em Brasil 247 em 29/08/2017


Imergir na natureza causa mudanças cerebrais fascinantes



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Não é preciso ser um especialista para saber que as caminhadas e o contato com a natureza são ótimos relaxantes para nossas mentes estressadas. Nem são necessários dispositivos sofisticados para comprovar isso. É suficiente fazer uma dessas caminhadas e perceber como a sensação de renovação é imediata. Você simplesmente se sente mais vivo e mais leve mentalmente. O que se percebe de imediato.

As caminhadas em lugares onde a natureza domina, em primeiro lugar, nos oxigenam. Se a respiração é mais limpa e mais fluida, os mecanismos cerebrais também funcionam melhor. O corpo, e claro, o cérebro, se nutrem desse oxigênio limpo que você pode respirar em uma floresta, por exemplo.

“ O caminho da montanha, assim como a vida, não se anda com as pernas, mas sim com o coração.”   - Andrés Nadal -

O próprio exercício estimula a circulação e, com isso, fortalece todos os órgãos do corpo. Está provado que a atividade física gera mudanças cerebrais positivas. Aumenta a produção de alguns hormônios benéficos e inibe a liberação do chamado “hormônio do estresse”.

O tema é tão fascinante que vários especialistas começaram a fazer diversos tipos de experimentos para ver até onde chegavam os benefícios desta prática regular. Em particular, alguns deles estudaram as alterações cerebrais que ocorrem quando alguém sobe uma colina, e os resultados foram surpreendentes.

A caminhada e as mudanças cerebrais

A National Academy of Sciences conduziu um estudo sobre as alterações cerebrais que ocorrem quando você caminha ou faz trilhas em meio à natureza. Eles entrevistaram pessoas que recentemente tinham sido imersas na natureza desta forma. Depois, compararam os resultados com os de outras pessoas que haviam dado passeios pela cidade. O resultado foi que os primeiros relataram se sentir em calma, enquanto no segundo grupo a variedade de respostas foi maior.




Posteriormente, os cientistas fizeram um monitoramento para detectar as mudanças cerebrais que haviam ocorrido entre aqueles que praticavam caminhadas. Assim, eles puderam comprovar que ocorria uma diminuição do fluxo sanguíneo no córtex pré-frontal de seus cérebros após realizar esta atividade.

Isto, traduzido em termos práticos, tem vários significados. O mais importante deles é que a mudança principal ocorreu em uma área relacionada com o humor. Em particular, essa área do córtex regula o mau humor e os sentimentos de preocupação e tristeza. Tudo indica que caminhar na natureza diminuiria a ativação dessa área: não haveria um estado de irritabilidade ou tristeza com o qual nossos cérebros teriam que “ lutar ”.

Outro estudo chegou a uma conclusão semelhante. Neste caso, foram estudadas as mudanças cerebrais que ocorriam entre as pessoas que estenderam sua caminhada por uma área rural durante quatro dias. Essas pessoas se desligavam completamente dos dispositivos tecnológicos. No final, todos foram submetidos a um teste de capacidades intelectuais. O resultado foi que todos foram capazes de obter uma pontuação 50% maior do que aqueles que não caminhavam, especialmente em seu potencial criativo.

Outros benefícios de fazer atividades na natureza

As mudanças cerebrais mencionadas anteriormente não são as únicas detectadas entre aqueles que caminham em trilhas ou meios naturais. Em 2004 foi feito um estudo com pessoas que sofriam do chamado “transtorno de déficit de atenção”. Foi pedido para que um grupo deles subissem uma colina na natureza. Depois de fazê-lo, foi comprovado que os sintomas do transtorno diminuíram em intensidade e frequência.

Algo semelhante aconteceu com um grupo de pessoas que sofriam de demência senil. As caminhadas por espaços verdes e em lugares altos, que exigiam mais esforço, exerceram uma influência significativa em sua memória. Tudo parece indicar que esses tipos de atividades aumentam a capacidade de concentração e a habilidade para reter informações. Em suma, todas as funções intelectuais são enriquecidas com uma simples caminhada por uma colina.




Mas isso não é tudo. As caminhadas também exercem uma boa influência sobre o estado emocional. Em um artigo no Journal of Environmental Science and Technology foi indicado que apenas cinco minutos de passeio em um ambiente natural tem efeitos poderosos sobre as emoções. Basta esse pequeno lapso para que sejam observadas mudanças na autopercepção e na autoestima. Aqueles que fazem este tipo de passeio regularmente têm mais confiança em si mesmos e têm menos dificuldade para exercer o autocontrole.

O melhor de tudo é que praticamente nada é necessário para realizar esse tipo de atividade. Apenas uma roupa adequada e levar água. Além de proporcionar magníficas mudanças cerebrais, também te ajuda a ter uma melhor saúde em geral. E se você faz suas caminhadas com amigos, melhor ainda. É um caminho fácil e rápido para melhorar significativamente a sua qualidade de vida.



Postado em A Mente é Maravilhosa em 15/08/2017









Índia bate recorde e planta 66 milhões de árvores em força tarefa de 12 horas




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Muitas vezes as grandes questões ambientais, como combater o desmatamento e reverter a destruição das florestas, parecem dilemas quase insolúveis. Certas campanhas, porém, mostram que, com um pouco de vontade política, outro pouco de investimento, e principalmente com participação popular, é possível, se não resolver tais questões, ao menos fazer a maior diferença – é o que mostram as campanhas de replantio realizadas recentemente na Índia.




Se, em 2016, o país já havia conseguido plantar, com intensa adesão da população – incluindo idosos e crianças – plantar 50 milhões de árvores em 24 horas, mais recentemente, na semana passada, tal recorde foi batido: mais de um milhão de voluntário se juntaram para plantarem 66 milhões de árvores.




Para realizar tal impressionante feito verde, os voluntários precisaram de metade do tempo: as árvores foram plantadas 12 horas.




O plantio se deu nas margens do rio Narmada, no estado indiano de Madhya Pradesh. As árvores plantadas se dividem em 20 diferentes espécies, e a campanha faz parte das ações que o país se comprometeu, sendo o terceiro maior emissor carbono do mundo, dentro do Acordo de Paris.






O compromisso indiano é de ampliar suas florestas em cinco milhões de hectares até 2030. Diferentemente dos EUA de Trump, que decidiu retirar o país do Acordo, a Índia parece comprometida a fazer sua parte – e quem agradece, junto dos indianos, é o mundo todo.





Postado em Hypeness



Esta incrível ação voluntária, na Índia, de plantar 66 milhões de árvores mostra que basta o homem querer mudar o foco para salvar
 a natureza e o planeta ...






Seres de vidro : a transparência é a melhor defesa






Criaturas transparentes do reino animal são muito mais comuns do que se possa pensar. Existe uma razão perfeita para isso: a transparência é o mais perfeito dos disfarces quando se quer escapar dos predadores. Animais que não possuem dentes agudos, espinhos, toxinas ou outros mecanismos de defesa precisam se esconder dos seus predadores. E qual melhor camuflagem do que ser completamente transparente?




A Greta oto é mais comumente conhecida como “borboleta de cristal”.
Source

O sapo-de-vidro faz parte da família dos anfíbios Centrolenidae (ordem Anura).
eyje

Um exemplar juvenil do peixe-vaca, cientificamente chamado Lactoria cornuta.
CHRIS NEWBERT

A transparente Medusa-imortal, assim chamada por se acreditar que ela seja biologicamente imortal. Esse animal é capaz de reverter sua existência e voltar a um estado de imaturidade sexual.
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Hyperolius leucotaenius, uma espécie de sapo nativo da Republica Democrática do Congo.
Source

Mais dois exemplares da Greta oto, a borboleta-de-vidro.
Eddy Van

Formigas faraó translúcidas, nutrindo-se de gostas de água colorida.
Dailymail

Embora ela comece suas vida totalmente transparente, com o passar do tempo a enguia europeia muda de cor várias vezes.
source

Peixe-cirurgião juvenil, quase totalmente transparente.
source

O besouro carapaça-de-tartaruga.
mnn


O peixe Macropinna microstoma é famoso por sua cabeça transparente cheia de um fluido.
Source
Exemplar de Salpa Maggiore, um tunicado que vive em quase todos os mares do mundo.
Conaugh Fraser

Um jovem polvo fotografado no litoral do Taiti
ibtimes

O Anglerfish, um primo dos baiacus que vive em mares profundos, é completamente transparente durante toda a sua juventude.
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Girinos da Costa Rica têm barrigas tão transparentes que permitem a visão dos seus intestinos e dos movimentos peristalticos.
Imgur



E mais alguns cujos nomes não conseguimos detectar, mas que são lindos:



Postado em Brasil247 em 04/05/2017