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Gosto que me digam a verdade; eu decido se ela dói ou não


Gosto Que Digam a Verdade Eu Decido Se Ela Doi Ou Não | Meme on ME.ME


Ninguém gosta de ouvir mentiras. Não gostamos das mentiras piedosas, nem de que decidam por nós o que devemos saber ou não. Se a verdade vai nos machucar, somos nós quem temos que decidir isso.

As pessoas têm a mania de ocultar coisas que fazem, dizem ou pensam porque acreditam que assim evitam fazer mal aos outros. Mas não, na verdade não há nada tão dilacerante quanto a mentira, a omissão e a hipocrisia. Com eles, nos sentimos pequenos e vulneráveis, e ao mesmo tempo, gera-se desconfiança e insegurança frente ao mundo.

Não há nada que nos rompa mais por dentro e que nos revolva as vísceras tanto quanto que decidam por nós, que traiam nossa confiança ou que nos assumam incapazes de tolerar e vivenciar certas experiências.

Nenhum sentimento é inválido

Ao longo de nossa vida, sofremos e choramos por centenas de situações causadas pelos outros. Entretanto, todos esses sentimentos e emoções nunca são inúteis; pelo contrário, grande parte do nosso aprendizado é mediado pela dor.

Do mesmo modo, sofrer nos faz compreender e conhecer a nós mesmos, entender que somos fortes e que nada dura para sempre. Dessa forma, conseguimos administrar nossas emoções.

Nossa vida é nossa. Devemos vivê-la como quisermos e não como julgam os outros. Decidiríamos por alguém a quem ele ou dela deve amar e de que maneira? Não, isso é uma loucura. É injusto tentar decidir pelos outros.

O poder de dizer as coisas de frente

Dizer as coisas cara a cara é ser sincero, nada mais e nada menos. As pessoas confundem isso com a falta de educação, de tato ou de prudência.

Como a sinceridade é um termo que leva a confusões e cada um tem sua própria versão do conto, vejamos algo mais sobre ela.

Ser sincero não quer dizer que devemos falar tudo o que nos vem à cabeça, de forma brusca ou a qualquer momento. Ser sincero com critério, empatia e ética não significa maquiar a realidade, mas adequar sua comunicação ao momento e à pessoa.

A sinceridade faz com que encontremos companheiros, gente leal, íntegra. Ou seja, boa gente. Como é óbvio, muitas vezes a intenção não é ruim, mas devemos saber que ao não dizer a verdade, estamos faltando ao respeito com a pessoa “afetada”.

Não podemos tomar decisões pelos outros porque é assim que causaremos um verdadeiro dano. Um dano que é irreversível e que quebra as leis de toda relação sólida e equilibrada.

De fato, mentindo para alguém privamos tal pessoa da oportunidade de dirigir sua dor e aprender a lição que ela tem que aprender. Por isso, é algo tremendamente injusto e abusivo.

A sinceridade dói naquelas pessoas que vivem em um mundo de mentira

A sinceridade nunca dói, o que dói são as realidades. Ser sincero sempre é um grande gesto, apesar de tudo e de quem for. Entretanto, pode acontecer de alguém preferir viver em um mundo de fantasia, sem querer enxergar a realidade. Nesse caso, tudo é respeitável.

Entretanto, o mal de mentir ou de ocultar a verdade é que a partir daí ficam em dúvida mil verdades que quebram a confiança, a segurança e os sentimentos de amor mais potentes.

Em resumo, a verdade constrói e a mentira destrói. Cada um de nós está capacitado para assumir a realidade do que nos corresponde e, portanto, de resolver os possíveis danos que possamos sofrer.

Não podemos viver esperando que a vida seja um caminho de rosas nem para nós, nem para os outros. Assim, sempre que nos corresponda, deveríamos optar por sermos sinceros e não privar as pessoas da oportunidade de crescer superando as adversidades ou desconfortos de sua própria existência.

Lembremos que proteger alguém de um dano com a possibilidade de causar outro ainda pior não faz sentido.




Neurologista adverte : "desacredite da versão oficial". Coronavírus está matando muito mais (Vídeo)


Marcelo Bigal, M.D., Ph.D. - Healthcare of Tomorrow

O neurologista Marcelo Eduardo Bigal demonstra em vídeo como o número de mortes por coronavírus no Brasil é muito maior do que indicam as estatísticas do governo: "Desacredite da versão oficial: ela é mentirosa"


247 - O dr. Marcelo Eduardo Bigal, responsável por uma companhia de biotecnologia na área de desenvolvimento científico em imunologia, membro de corpo editorial da The Journal of Headache and Pain e da BioMedCentral Neurology e foi professor associado de Neurologia da Albert Einstein College Of Medicine, demonstra como a epidemia de coronavírus está muito mais disseminada que a versão das autoridades brasileiras. 


Bigal demonstra como há muitos mais casos de coronavírus que as estatísticas oficiais apontam e que o número de mortes é maior que os números do governo indicam. "Desacredite da versão oficial: ela é mentirosa".

Ele também desmonta o mito da cloroquina num vídeo que postou no Facebook - assista abaixo.

Segundo o médico, há "uma enorme desinformação". Na ausência de testes no Brasil - o país é o que menos testa no mundo. O Brasil testa 296 pessoas por milhão; os Estados Unidos testam mais de 7 mil por milhão e, a Alemanha, 15 mil pessoas por milhão. 
Bigal demonstra como o número de 4 mortes por coronavírus para cada milhão de pessoas (5 desde esta sexta-feira, 10) esconde a verdade sobre o número de casos fatais no Brasil.


O médico demonstra como a propaganda da cloroquina é uma mistificação disseminada por Bolsonaro. Ele fala em "irresponsabilidade" do governo e recomenda: as pessoas devem tomar cuidado por si próprias, ficar em casa, usar máscara, lavar as mãos e não tocar no rosto.

Assista:







Ser sincero economiza tempo : a honestidade como um modo de vida



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Para praticar a sinceridade com os outros, é necessário fazê-lo com nós mesmos primeiro. É preciso saber exatamente o que queremos para não perdermos tempo, evitando cair em situações de alto desgaste e custo emocional. A honestidade deve ser um modo de vida.

Ser sincero economiza tempo e melhora os relacionamentos. O bom uso da honestidade e da integridade consigo mesmo, deixando claro o que aceitamos e o que não, o que é correto e o que não é, facilita a convivência e evita situações desconfortáveis.

Apesar disso, longe do que pode parecer, não é tão fácil fazer uso da sinceridade. Confúcio dizia que a pessoa que é sincera e sempre diz a verdade já construiu o seu caminho até o céu.

No entanto, vamos admitir, a maioria de nós foi educada para estar correta em todas as circunstâncias, para manter um respeito cuidadoso pelos outros e, frequentemente, fazemos das pequenas mentiras os nossos botes de sobrevivência por medo de sermos rejeitados ou apontados.

Dizemos sim a aquela festa com os colegas da empresa, somente para não ficarmos “de fora”. Mantemos amizades que já expiraram emocionalmente anos atrás por medo de prejudicar a outra pessoa.

Apoiamos o nosso parceiro em determinadas decisões, mesmo sabendo que elas não são acertadas; fazemos isso para não acabar com os sonhos de alguém que amamos.

Existem muitas situações que ocorrem todos os dias em que aplicamos a meia mentira ou essa meia honestidade que, mesmo tendo bons propósitos, a longo prazo não trará nenhum benefício.

Ser honesto (mas sem praticar o sincericídio) deveria ser a engrenagem recorrente em nosso próprio ser, onde podemos construir uma realidade mais saudável para todos.
“ A sinceridade pode ser humilde, mas não deve ser servil."
– Lord Byron –
O bom uso da sinceridade consigo mesmo

Nada pode trazer tanta harmonia quanto praticar essa comunicação transparente, deixando cair as armaduras, falsidades, medos e condescendências.

Existem aqueles que se gabam de serem sempre corretos e respeitosos, quando na verdade são especialistas na arte da hipocrisia, ou seja, em fingir sentimentos, ideias ou comportamentos contrários aos da verdade.

Muitos andam pelo mundo desanimados. São aqueles que pensam uma coisa e dizem outra, que sentem uma realidade específica e acabam se comportando de maneira oposta.

Viver descontrolado em termos de pensamentos, desejos, ações e comunicação gera um grande desconforto e pode nos levar, a longo prazo, a situações de grande infelicidade.

Estudos, como o realizado na Universidade do Sul da Dinamarca pelo Dr. Stephen Rosenbaum, deixam claro que a honestidade deveria ser uma norma em nossa sociedade. Fazer uso da sinceridade economiza custos de todos os tipos: emocional, relacional, trabalhista, etc.

Trata-se de um princípio de bem-estar para nós mesmos e para os outros. No entanto, como aplicá-lo? Como começar a fazer um bom uso dele? Essas seriam algumas chaves:

Comece sendo sincero consigo mesmo

Existem vozes internas que reforçam os nossos medos. Existem defesas que levantam verdadeiras barricadas que nos impedem de dizer e fazer o que realmente queremos. Todos esses universos psicológicos internos não apenas nos impedem de sermos autênticos, mas também dificultam o nosso crescimento.

Sejamos claros, quem quiser ser honesto com os outros deve ser, em primeiro lugar, honesto consigo mesmo. E isso requer a prática de um diálogo interno sincero e corajoso, onde nos perguntamos o que realmente queremos e precisamos.

As mentiras e a falta de honestidade nos tornam prisioneiros da infelicidade

Ser sincero economiza um tempo valioso. Evita, por exemplo, dedicar tempo e esforços a pessoas, práticas ou dimensões que não se ajustam aos seus desejos ou valores.

Se pudéssemos praticar a verdadeira honestidade, ganharíamos confiança ‘uns com os outros’, porque não há nada tão benéfico quanto receber um conselho ou comentário de alguém que, longe de buscar ser condescendente ou “ficar bem”, se atreve a falar conosco de forma sincera e objetiva.

Além disso, temos que levar em conta um outro aspecto. A falta de sinceridade nos leva a fazer uso daquelas mentiras que, em pouco tempo, precisam de mentiras maiores para que o castelo de cartas seja mantido.

O esforço psicológico para evitar o colapso de tantas falsidades é imenso, e logo percebemos que essa prática não é útil, lógica ou até mesmo saudável.

Ser sincero é um ato de coragem com grandes benefícios: pratique e o seu mundo mudará!

Po Bronson e Ashley Merryman, dois psicólogos especialistas em educação infantil, apontam em seu livro ‘Filhos: Novas Ideias Sobre Educação’, que as crianças mentem para os pais com mais frequência do que imaginam por um fato muito básico: elas escolhem recorrer a mentiras para fazer os seus pais felizes e, assim, cumprem as expectativas que eles têm sobre elas.

Acreditam que, se falarem sobre o que realmente sentem, poderão desapontá-los. De alguma forma, é assim que começa a necessidade quase recorrente de nem sempre ser completamente honesto.

Temos medo de decepcionar, temos medo de não ser como os outros pensam, temos medo de gerar distâncias ou perder relacionamentos. No entanto, devemos ser claros e sinceros, ou acabaremos traindo a nós mesmos.

Ser sincero pode causar algum impacto ou surpresa. No entanto, a longo prazo vale a pena, porque criaremos relações mais saudáveis, felizes e significativas, compartilhando a vida com quem realmente importa. Vamos colocar a sinceridade em prática?









Ato # Moro Mente ao vivo


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Moro mentiu como juiz e mente agora como ministro, dizem Juristas pela Democracia

A Associação Juristas pela Democracia lançou na noite desta segunda-feira, 19, a campanha #MoroMente, com a participação de centenas de pessoas na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco; objetivo é explicar as ilegalidades cometidas por Sérgio Moro na Lava Jato; "ABJD cobra dos poderes constituídos respostas à sociedade. Não aceitaremos que se naturalizem os graves fatos revelados como se lícitos fossem."

247 - Centenas de pessoas participaram na noite desta segunda-feira, 19, na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, do lançamento da campanha #MoroMente, organizadada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). 

No documento divulgado durante o ato, os Juristas pela Democracia, que reúne advogados, juízes, desembargadores, membros do Ministério Público e demais operadores do Direito, apontam os crimes cometidos pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, na operação Lava Jato, e denunciam as arbitrariedades cometidas por Jair Bolsonaro. 

"Os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como exemplo, foram os mais violentos e midiáticos, sendo em tudo excepcionais: nos prazos, na prisão antecipada, no uso de provas e testemunhas, e nas negativas aos direitos políticos e civis, desrespeitando até mesmo decisão obrigatória das Nações Unidas", diz o documento.

Leia, abaixo, a carta na íntegra:


CARTA PÚBLICA DA CAMPANHA #MOROMENTE


1. O Brasil vive uma crise institucional sem precedentes.

2. Um governo eleito no pleito mais controverso da história, com perfil explicitamente autoritário, neoconservador e fundamentalista religioso, impondo retrocessos vertiginosos a direitos e conquistas democráticas, atuando por meio de decretos e medidas provisórias como forma de consolidar um projeto antipopular e antinacional.

3. Um governo liderado por um Presidente que constrange o seu povo diariamente, das mais diversas formas, envergonhando a todos com preconceitos incontidos, palavras chulas e desconcertantes, violentando o acúmulo de civilidade conquistado com muita luta social. 

4. Bolsonaro planeja destruir os espaços de participação social, projeta interferir na autonomia escolar e universitária, decide dilapidar o patrimônio ambiental e multicultural, aposta em arruinar as relações com outras nações. Mais que isso, orgulha-se em servir aos interesses de outra nação e projeta raiva, ódio e discórdia entre o povo brasileiro.

5. No centro deste deprimente retrato, está o sistema de justiça, setores do Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal emparedados diante das evidencias espantosas que demonstram o cometimento de crimes contra a democracia e a soberania nacional. 

6. O Brasil tornou-se famoso pela utilização do sistema de justiça com fins alheios ao devido processo legal. Algo que já era percebido e denunciado por juristas , mas que agora revela-se nas minúcias.

7. Os documentos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald e sua equipe confirmam a desconfiança de todos nós, juristas, de que a força-tarefa anticorrupção serviu para maquiar a interferência política e a desestabilização democrática por intermédio de procedimentos judiciais supostamente legítimos, uma espécie de “lawfare à brasileira”. Sob o pretexto de combater a corrupção a qualquer preço, procuradores e juízes violaram leis processuais e garantias constitucionais, como a presunção de inocência. 

8. Mas as revelações são muito mais graves. Os procuradores da Lava Jato, hipervalorizados pela mídia hegemônica, com o tempo conquistaram poderes e competências excepcionais para criar uma força-tarefa especial, atraindo para uma só repartição judicial, na cidade de Curitiba, processos judiciais que não deveriam originalmente ser julgados ali. Desta forma esses processos, forçosamente conexos, foram submetidos a um mesmo juiz.

9. Foi assim que Sergio Moro se consagrou herói nacional, legitimando-se como saneador da corrupção sistêmica, centralizando todos os processos e desfrutando de popularidade jamais vista na magistratura.

10. O estilo do juiz de primeiro grau sempre foi singular, destoando da discrição recomendada pela lei da magistratura. A extravagância de comparecer a eventos sociais e premiações, além de sua forte presença nos meios de comunicação, produziu grande poder midiático e o constrangimento das demais instâncias do judiciário, em parte inebriadas pela comoção popular midiaticamente forjada, em parte convencida das mentiras comunicadas por aquele que, subterraneamente, atuava na chefia de um conluio entre colegas do Judiciário e membros do MP e da PF.

11. Moro Mentiu. Moro Mente!

12. Esse alinhamento entre a instância judicial de Curitiba, a mídia empresarial e a opinião pública criou condições para que a lei penal fosse aplicada de forma cada vez mais arbitrária. Exemplo são as chamadas “conduções coercitivas”, transformadas em espetáculos midiáticos, e as longuíssimas prisões preventivas a fim obter delações premiadas que, espelhada no modelo estadunidense, foram negociadas com ampla margem de liberdade e abuso pelos acusadores. Acrescenta-se ainda que a mídia empresarial obtinha semanalmente informações privilegiadas de inquéritos e processos sigilosos, vazados criminosamente por agentes públicos que estavam obrigados a protegê-las, o que era utilizado para a construção de um clima manipulado de indignação pública. 

12. Os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como exemplo, foram os mais violentos e midiáticos, sendo em tudo excepcionais: nos prazos, na prisão antecipada, no uso de provas e testemunhas, e nas negativas aos direitos políticos e civis, desrespeitando até mesmo decisão obrigatória das Nações Unidas. 

13. Os diálogos divulgados sugerem que o juiz Moro orientava clandestinamente os trabalhos da acusação, chefiando e subordinando os procuradores, o que contraria a Constituição brasileira, que obriga a imparcialidade dos magistrados. Aquele que acusa não pode ser o mesmo que prolata a sentença, e o juiz/acusador Moro atuou ao mesmo tempo em um dos lados do processo, o que é uma violação primária do Direito. 

14. O conjunto de informações reveladas até o momento confirma o que os juristas pela democracia já sabiam desde muito: que no Brasil uma trama complexa e perversa sequestrou a autonomia e a independência do Poder Judiciário. 

15. Esse conluio comprometeu o destino político do Brasil desde 2016 e talvez muito antes. Num cenário de crise econômica e desestabilização política, as eleições presidenciais de 2018 foram, em grande medida, também decididas pela Lava-Jato e pelo juiz Moro, abrindo espaço para a eleição de Jair Bolsonaro, que posteriormente premiou o juiz que condenou Lula, fazendo dele seu Ministro da Justiça. 

16. A campanha #MoroMente busca explicar à sociedade brasileira as consequências para a justiça quando um magistrado assume um dos lados do processo, desequilibrando a balança para condenar previamente adversários e desafetos políticos. A campanha também visa conscientizar sobre os riscos que a democracia corre quando o povo é enganado por fake news e pelo uso arbitrário e perverso do direito. 

17. É com este compromisso que a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), entidade jurídica criada para defender o Estado Democrático de Direito, vem a público dizer, em alto e bom som: Moro Mente! Mentiu como juiz, mente agora como Ministro. 

18. É com a disposição de restabelecer a verdade dos fatos que a ABJD cobra dos poderes constituídos respostas à sociedade. Não aceitaremos que se naturalizem os graves fatos revelados como se lícitos fossem.

19. Esperamos: Que o Parlamento constitua CPIs para averiguar responsabilidades e eventuais crimes cometidos por servidores públicos; que sejam verificadas as condições contratuais dos acordos de leniência de empresas estatais e nacionais no contexto da Lava Jato; que sejam tornadas públicas as investigações e os documentos que protegem autoridades que participaram do conluio entre MP e judiciário; que sejam correicionados os juízes que atuaram contrariamente à lei, violando o princípio basilar da imparcialidade e as garantias do devido processo legal. Que seja devolvido ao povo brasileiro a confiança no poder judiciário contaminado pela corrupção funcional e pela mentira. 

Ninguém está acima da Lei e a verdade histórica prevalecerá. 


Com relação a Moro nós fizemos duas representações no CNJ:

1) Quando ele impediu o cumprimento do HC do Lula em julho de 2018

2) Quando ele aceitou o cargo de Ministro sendo juiz, em dezembro de 2018

Com relação a Dallagnol fizemos 3 representações:

1) sobre as palestras em fevereiro de 2018

2) Sobre a Fundação Lava Jato em maio de 2019 (e fizemos junto com a AJD uma carta à PGR pedindo providências)

3) Sobre as revelações do The intercept em julho de 2019

. Com relação a ambos fizemos uma representação na PGR também em julho de 2019 após revelações do TIB.

. Fizemos uma Petição ao STF no âmbito do inquérito que investiga a ação contra ministros, para pedir a investigação do caso do TIB como ação contra ministros. Julho de 2019






Lula estava certo em lutar até o fim para provar sua inocência. Por Ricardo Kotscho



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Publicado originalmente no Balaio do Kotscho

“Não troco minha liberdade pela minha dignidade”, repetiu Lula mil vezes a todos os que o visitavam na cela, desde que foi condenado e preso sem provas, em abril do ano passado, pela dupla Moro & Dallagnol.

Em nenhum momento o ex-presidente fraquejou nesta determinação férrea de provar sua inocência, nem mesmo quando foi impedido de disputar uma eleição praticamente ganha.

Só poderia duvidar disso quem não conhece o caráter deste sertanejo teimoso, que saiu dos fundões do nordeste num pau-de-arara, para se eleger primeiro presidente operário da nossa historia.

Para Lula, provar que a Justiça cometeu um crime ao condená-lo, com base em convicções, “provas indiretas” e matérias de jornal, era mais importante do que voltar a ser presidente.

As revelações feitas pelas reportagens do site The Intercept neste final de semana apenas confirmam o que Lula e seus advogados vinham falando desde o começo desta farsa judicial, e todo mundo já sabia, até o papa Francisco:

O ex-juiz Sergio Moro e o procurador federal Dalton Dallagnol se uniram, não para acabar com a corrupção, mas para acabar com Lula, o PT, a soberania nacional e as grandes empresas do país, a serviço de interesses econômicos e políticos daqui e de fora, como Bolsonaro está deixando mais claro a cada dia.

O principal objetivo foi alcançado: tirar Lula da campanha presidencial de 2018, mas a Operação Lava-Jato, que se achava acima das leis e da Constituição, com o apoio da mídia e do STF, deixou tantos rastros que agora todo o processo, como a própria eleição, podem ser anulados.

Com Lula preso, está em andamento o processo de destruição das conquistas sociais e dos direitos dos trabalhadores, e a entrega do pré-sal e da Amazônia a empresas privadas.

Os inacreditáveis diálogos entre Moro, Dallagnol e outros procuradores não deixam a menor dúvida desta armação, em que o ex-juiz foi ao mesmo tempo investigador e assistente da acusação, num processo contaminado desde o início, com o grampo nos telefones de Lula e Dilma, sem que as cortes superiores tomassem qualquer providência.

Por não ter nenhuma ligação com a Petrobras, o alvo da Lava-Jato, o processo do triplex do Guarujá, em São Paulo, não poderia jamais ter ficado nas mãos de Moro em Curitiba.

Numa das conversas com Moro, Dallagnol digitou com todas as letras:

“Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e enriquecimento, e depois que me falaram tô com receio também da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”.

Tranquilizado por Moro, quatro dias depois destes receios, Dallagnol apresentou o famoso PowerPoint para acusar o “esquema criminoso do PT”, que serviu para a condenação adrede preparada pelo ex-juiz, agora ministro da Justiça de Bolsonaro.

Em outro trecho da denúncia é reproduzida esta mensagem de Dallagonol, que não deixa dúvidas sobre as “provas” da acusação:

“Tesão demais esta matéria de O Globo de 2010. Vou dar um beijo em quem de vocês achou isso”.

Assim foi montada a farsa dos grandes “heróis nacionais” para condenar o melhor presidente da República da história, e que era favorito para voltar ao cargo, segundo todas as pesquisas.

Com toda razão, o Comitê Nacional Lula Livre divulgou nota nesta segunda-feira exigindo das cortes superiores “a imediata libertação e o pleno reconhecimento da inocência” de Lula.

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos maiores criminalistas do país, expressou em nota o que a maioria dos juristas manifestou após a divulgação da reportagem do site Intercept:

“É necessária uma investigação profunda para saber se havia uma organização criminosa tentando usar a estrutura do Poder Judiciário em proveito próprio e com fins políticos. O Brasil precisa e merece saber a verdade. O Judiciário está sob suspeita”.

Para saber a verdade, recomendo a leitura na íntegra dos diálogos entre Moro e Dallagnol , reproduzidos pelo site na internet.

Flávio Dino, governador do Maranhão, foi direto ao ponto: “Moro é suspeito e todos os seus atos são nulos”.

Resta saber se agora, finalmente, o Supremo Tribunal Federal vai colocar na pauta o processo que mudou os rumos políticos do país e até hoje deixa na cadeia um ex-presidente, que não desiste nunca de provar sua inocência.

Vida que segue.









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Manuela D’Ávila : “ Decidi, no próximo ano, combater redes de notícias falsas e de conteúdos de ódio ”






Publicado no Facebook de Manuela D Ávila


E se fosse você ?

Eu estava grávida quando fui vítima de minha primeira experiência de grande rede de distribuição de notícias falsas/fake news (certamente financiada). Inventaram uma viagem pra Miami e um enxoval. Nem conheço Miami, nem fiz enxoval para Laura. À época achei graça. Mentiras sem sentido. Como alguém acreditaria numa viagem que não fiz para compras que não fiz? Fui ingênua e quando percebi o debate já era sobre meu direito ou não de viajar e fazer compras, ou seja, já era sobre a mentira.

Quando Laura fez 45 dias viajamos juntos: eu, Duca e ela. Estávamos muito felizes pois era a primeira viagem dela para um hotel para assistir a um show do Pai. Quando Duca estava no palco uma mulher se aproximou e deu dois tapas em laura (que estava presa pelo Sling) porque disse que o pano era comprado em Miami e deveria tê-lo comprado em Cuba. Laura apanhou aos 45 dias de uma pessoa desequilibrada a partir de uma mentira que circulou nas redes.

Assim me preparei para enfrentar 2018. Poucas coisas piores do que aquilo poderiam me acontecer. É verdade que quase fui linchada com ela dormindo por uma mulher que incitou a multidão, é verdade que fui agredida muitas vezes na frente dela e de outras pessoas de minha família. Mas eu me preparei naquela agressão, há mais de 3 anos, para enfrentar esse comportamento fascista (de me tornar não humana, de me desumanizar como define Hannah Arendt, de me tornar e a Laura também apenas um inimigo a ser combatido).

Em 2018 fui alvo de todo tipo de montagem. 

Destruíram meu corpo, manipularam minhas palavras, fizeram com que conhecidos rompessem relações comigo por acreditarem em notícias falsas. Chegamos ao fundo do poço e tentaram me levar lá pra baixo. 

Há quem diga que vivemos o fim da era do humanismo, o fim do ciclo das conquistas da Revolução Francesa e, com isso, o fim de um sentimento construído historicamente com a revolução: a empatia, o colocar-se no lugar do outro, o sentir que o outro é um igual. 

Mas eu não fui para o fundo do poço, nós não iremos e eu decidi, no próximo ano, dedicar parte de minha vida para combater redes de notícias falsas e de conteúdos de ódio porque para mim a empatia seguirá existindo e nós não soltaremos nossas mãos. 

Para mim, cada um de nós tem um compromisso: refletir sobre si mesmo antes de apertar o botão de compartilhar ou de gritar na rua. 

E se fosse você que tivesse suas palavras manipuladas, seria engraçado ? 

E se fosse você que fosse agredido com seu filho no colo, seria casual ? 

E se fosse você que defendesse uma ideia que acredita e tentassem lhe constranger, agredindo sua família, como você se sentiria ? 

Existe um combate macro, um combate a quem financia aos robôs, um combate ao dinheiro sujo que financia a baixaria. Mas existe uma mudança individual, a mudança que nos é exigida para que mantenhamos a internet um ambiente livre e democrático. Essa mudança passa pela ideia de que o outro é igual a nós e, portanto, merece nosso respeito, nossa EMPATIA. 

Por um mundo cada vez mais diverso e livre, por um mundo em que a gente sempre pense antes de agir: “ e se fosse comigo? ” 

A maior revolução é o amor. 

O amor por si mesmo, o amor ao próximo. 

Como já nos disse, há quase dois mil anos, o aniversariante do dia 25 de dezembro: “ amai ao próximo como a ti mesmo ”. 

Feliz 2019 !



Postado em DCM em 22/12/2018



Manuela Pinto Vieira d'Ávila é jornalista e política brasileira, filiada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Foi deputada federal pelo Rio Grande do Sul entre 2007 a 2015 e líder de seu partido na Câmara dos Deputados, em 2013. Exerce atualmente o mandato de deputada estadual em seu estado.

Natural de Porto Alegre, começou sua carreira política no movimento estudantil e depois ingressou na política partidária. Foi a vereadora mais jovem da história de Porto Alegre, eleita em 2004.

Foi eleita deputada federal em 2006 e reeleita em 2010, alcançando recordes de votação. 

Concorreu à prefeitura da capital gaúcha duas vezes. Na primeira vez, em 2008, ficou na terceira colocação. Na segunda tentativa, em 2012, ficou na segunda colocação. 

Em 2014, foi eleita deputada estadual com a maior votação para o cargo naquele ano. 

Em 2017, foi indicada por seu partido como pré-candidata à Presidência para a eleição de 2018.

Desistiu da candidatura para ser candidata a vice-presidente, na chapa de Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores.


Dados postados em Wikipédia






Fake news de Bolsonaro : kit gay




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Essa história, que domina os sites de fake news (notícias falsas), é bem mal contada. E aqui vamos explicar de uma vez por todas:

Não existe o tal kit gay, atribuído ao Haddad, que alguns candidatos insistem em afirmar. A expressão preconceituosa vem sendo utilizada com intenções políticas nefastas, inclusive distribuindo imagens falsas do material e citando livros fora de contexto.

Trata-se, na verdade, de um documento direcionado aos gestores com o intuito acertado de combater a homofobia dentro das escolas.

Chamado de Escola Sem Homofobia, o material foi encomendado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Após aprovação do Ministério Público, o MEC solicitou a produção do material a uma ONG especializada.

A proposta ainda estava em avaliação quando a truculência e mentiras de alguns políticos fizeram eclodir a crise do “kit gay”.

O projeto foi suspenso e o material nunca distribuído, causando um dano irreparável para a sociedade e colaborando para colocar o Brasil no ranking de países que mais matam homossexuais no mundo. 2017 foi recorde, com quase 300 LGBTI+ assassinados.






Dilma lança vídeo mostrando que golpe começou antes de 2014. Veja





Fernando Brito

Um vídeo de 27 minutos, muito bem produzido, foi lançado pela campanha de Dilma Rousseff ao Senado em Minas Gerais, mostrando, com fartas evidências, que o golpe de 2016 começou antes de sua eleição para o segundo mandato na Presidência.

É uma peça inusualmente longa para campanhas eleitorais mas por isso mesmo preciosa para que se recordem os detalhes da ruptura da democracia no Brasil.

Separe um tempo e assista, agora ou depois, o documentário.

Sua memória merece, nossa memória merece e a História merece que Dilma seja minimamente desagravada com a eleição para o Senado.





Postado em Tijolaço em 13/09/2018



Sexta-Feira Santa : julgamento mentiroso, traição e assassinato ! Em 2018 continuamos assistindo tudo igual ...




padre amaro.jpg


Padre Amaro é uma das principais lideranças da equipe pastoral da Prelazia do Xingu






http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2018/03/prisao-de-padre-jose-amaro-e-armacao-diz-pastoral




O golpe final na nossa Democracia : condenação de Lula pelo TRF4

























“Gente, onde está a moral? Quando um juiz viola as leis do próprio país, quando ele posa com políticos suspeitos de corrupção e fere os direitos básicos de um cidadão. Cadê a seriedade? Quando o Ministério Público monta um circo midiático, faz acusações graves sem apresentar nenhum fato, só por pura convicção. Cadê a coerência? Quando a Justiça se nega a aceitar a perícia dos documentos que comprovam a inocência de uma pessoa. Cadê a verdade? Quando a mídia manipula notícias, inventa manchetes e coloca os brasileiros contra o homem que mais fez pela nação. Agora, mesmo depois de tantas ilegalidades, você ainda acredita que o Lula é culpado? Eu te pergunto: cadê a prova contra Lula?”, diz o vídeo protagonizado pelos artistas (assista a seguir).








NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI  




Assim como a criança humildemente afaga

a imagem do herói, 

assim me aproximo de ti, Maiakóvski. 

Não importa o que me possa acontecer 

por andar ombro a ombro 

com um poeta soviético. 

Lendo teus versos, 

aprendi a ter coragem. 

Tu sabes, 

conheces melhor do que eu 

a velha história. 


" Na primeira noite eles se aproximam 

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na Segunda noite, já não se escondem: 

pisam as flores, 

matam nosso cão, 

e não dizemos nada. 

Até que um dia, 

o mais frágil deles 

entra sozinho em nossa casa, 

rouba-nos a luz, e, 

conhecendo nosso medo, 

arranca-nos a voz da garganta. 

E já não podemos dizer nada."


Nos dias que correm 

a ninguém é dado 

repousar a cabeça 

alheia ao terror. 

Os humildes baixam a cerviz; 

e nós, que não temos pacto algum 

com os senhores do mundo, 

por temor nos calamos. 

No silêncio de meu quarto 

a ousadia me afogueia as faces 

e eu fantasio um levante; 

mas amanhã, 

diante do juiz, 

talvez meus lábios 

calem a verdade 

como um foco de germes 

capaz de me destruir. 


Olho ao redor 

e o que vejo 

e acabo por repetir 

são mentiras. 

Mal sabe a criança dizer mãe 

e a propaganda lhe destrói a consciência. 

A mim, quase me arrastam 

pela gola do paletó 

à porta do templo 

e me pedem que aguarde 

até que a Democracia 

se digne a aparecer no balcão. 

Mas eu sei, 

porque não estou amedrontado 

a ponto de cegar, que ela tem uma espada 

a lhe espetar as costelas 

e o riso que nos mostra 

é uma tênue cortina 

lançada sobre os arsenais. 


Vamos ao campo 

e não os vemos ao nosso lado, 

no plantio. 

Mas ao tempo da colheita 

lá estão 

e acabam por nos roubar 

até o último grão de trigo. 

Dizem-nos que de nós emana o poder 

mas sempre o temos contra nós. 

Dizem-nos que é preciso 

defender nossos lares 

mas se nos rebelamos contra a opressão 

é sobre nós que marcham os soldados. 


E por temor eu me calo, 

por temor aceito a condição 

de falso democrata 

e rotulo meus gestos 

com a palavra liberdade, 

procurando, num sorriso, 

esconder minha dor 

diante de meus superiores. 

Mas dentro de mim, 

com a potência de um milhão de vozes, 

o coração grita - MENTIRA !


Autor : Eduardo Alves da Costa