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11 de Setembro : 16 anos e 16 fatos



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Monopólio dos meios de comunicação brasileiros puro lixo de manipulação política



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Mídia brasileira, monopólio e manipulação política. O Programa The Listening Post da rede de tv Al Jazeera, nessa semana abordou o monopólio da mídia brasileira e as consequências desse acumulo de poder econômico e midiático para a política e a sociedade brasileira. 

O programa mostra os dois anos de uma turbulência política que revelou uma profunda corrupção no país que de forma oportunista conta com o poder da mídia brasileira.

Midia Ninja em pareceria com o Forum Nacional da Democratização da Comunicação colaborou com The Listening Post, o programa de Al Jazeera English, para criar uma versão legendada em português do seu episódio especial sobre a mídia brasileira. Video da aljazeera em Inglês: https://www.youtube.com/watch?v=PAVBB...






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A fase atormentada do Brasil : punir seu maior líder sem provas para estancar a soberania nacional






Walter Santos


Desde 2003 quando Lula implodiu a ALCA - mercado latino-americano dos EUA já acertado com FHC e optou por reforçar/implantar o MERCOSUL, além do mais transformar o Brasil pelas politicas de inclusão social, estava decretada ali a Guerra dura e, antes silenciosa, que deságua em 2017 com a Justiça Federal (Moro e STF) e o MPF querendo puni-lo a qualquer custo sem provas. A maior das causas: ter Lula gerado a elevação do Brasil e da soberania nacional.

Os intelectuais do Mundo Jurídico chamam todo o contexto no Brasil de Lawfare - o uso da Lei para perseguir. É a politização judicial em nome da Ideologia conservadora à Direita e a serviço do Capital.

SÍNTESE A PARTIR DE ZÉ DIRCEU

Lula está sendo responsabilizado pelo Juiz Sérgio Moro por crimes que não cometeu, ou seja, nunca esteve conivente com desvios da Petrobras, como estiveram os principais lideres do PMDB e PSDB (FHC, Temer, Aécio, etc) - conforme denúncias comprovadas, mesmo assim é punido por um Triplex e um Sitio com propriedade constatada em Cartório como de Terceiros.

Agora mesmo, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, oferece denúncia contra Lula e Dilma Rousseff mais uma vez sem provas, como a querer relativar para a opinião pública a postura imparcial do MPF tentando punir os Petistas por delitos cometidos por Temer, PMDB, PSDB, etc.

Mas, se faz pertinente lembrar que a Guerra vencida contra o PT começou no governo Lula com a punição de diversos lideres petistas, a partir do Mensalão, atingindo mortalmente o sucessor natural de Lula, o ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, alijado da politica também sem provas.

A IRA DA MÍDIA

De todos os lideres do PT nenhum conseguiu superar José Dirceu pela capacidade de interpretar fatos e adotar politicas da Geo-Politica pela premissa de resultados em favor do Socialismo, da valorização do Governo a serviço de mudanças pró os mais necessitados, mesmo sem ignorar o dialogo com o Capital.

Foi Zé Dirceu como chefe da Casa Civil quem mexeu no maior vespeiro desconhecido do grande público - ou seja, a bilionária verba publicitária do Governo, até 2002 (FHC) acessada apenas por 196 empresas - com o Grupo Globo abocanhando mais de 50%.

É a partir deste dado que emerge a ira contra ele, Luiz Kushiner, Lula, Dilma e o PT.

Para se ter uma ideia real: Lula deixou o Governo com mais de 5 mil empresas acessando à verba publicitária do Governo e Dilma acima de 8 mil.

Lembrem-se que era apenas 196.

SOBERANIA E LIDERANÇA DO BRASIL

A causa do Golpe Parlamentar no Brasil já comprovado pelo papel nefasto disposto do vice Michel Temer ao lado de centenas de parlamentares, a maioria comprada com dinheiro publico desviado, tem a ver com as mudanças sociais estruturantes dos governos Lula/Dilma e a conquista da liderança global do Brasil na Geopolítica internacional obtendo a condição de 6a Economia e líder dos BRICS sem pedir licença aos Estados Unidos.

Em síntese, punir Lula sem provas convincentes é atestar o retrocesso institucional avalizado pelo MPF e a Justiça, ambas distantes de sua missão devendo gerar muitas reações, entre elas a revolta popular.

Mas, pelo que se atesta em vários segmentos a luta continuará pela Soberania nacional.



Postado em Brasil 247 em 09/09/2017



Mais uma denúncia genérica, sem fato algum, apenas para criar manchete negativa
















Dom Orvandil

...

Confesso que sinto nojo, revolta e profunda tristeza com tudo o que vem à tona com as revelações que vêm das prisões e delações dos ladrões de sempre, embora tudo seja muito restrito, incipiente e seletivo.

Na verdade, não me decepciono. Há anos que sei de tudo isso e como tudo é parte do jogo dessa elite dominante, que arrasa o Brasil e nosso povo desde a invasão colonial a partir de 1500.

Coisas como o espetáculo chamado mensalão sob o comando de ministros medíocres do STF, aliados da mídia pornográfica da verdade, como os shows pobres de inteligência e miseráveis de patriotismo, nacionalidade e de democracia promovidos pela força – fraqueza – tarefa lava jato, com seus juízes, promotores, procuradores e policiais federais corruptores da justiça e da ciência, na afronta aos fatos e à amplitude judicial, não me surpreendem.

As malas de dinheiro, andando pelas ruas ou escondendo milhões em apartamentos fechados, com recursos roubados do povo e do Estado assaltado pelos grupos mais apodrecidos do País, entristecem-me, mas não me decepcionam.

Termos parlamento sujo com deputados/as e senadores/as que serviriam mais para ocupar espaços em presídios ou condenados a prestação de serviços pesados em lugares remotos como criminosos de alta periculosidade e desrespeitosos às coisas públicas e à Constituição, me envergonha sim, mas não me surpreende.

Contarmos com um STF composto de 11 ministros/as apáticos/as, coniventes e cúmplices do grave golpe de Estado, que o bando de assaltantes do poder armou para assaltar e estrangular a qualidade de vida de nosso País e do nosso povo , me indigna mas não me surpreende.

Ver pobres torcendo pela direita de tez fascista e se congestionando de ódio me choca, mas não me surpreende.

Tentar ajudar a mobilizar nosso povo e sentir dó por vê-lo tão alheio à depredação dos direitos sociais, inclusive os de primeira necessidade, ao roubo em alta escala dos bens do nosso solo, das nossas matas, das nossas águas e do nosso subsolo, me faz sentir dor lacerante na alma, mas também não me surpreende.

É impactante ver centenas e até milhares de grupos agindo contra o golpe, mas separados e se achando donos da verdade, sem capacidade de mobilização e unidade, me assustam, mas não me surpreendem.

Tudo, minha amiga, faz parte da grande jogada da elite dominante, a mais podre, desumana, egoísta, perversa e preguiçosa do mundo, com muitos desses desvalores já identificados por Darci Ribeiro há muitos anos.

Essa elite apátrida é egoísta porque no seu ideário o Brasil não passa de um canteiro de onde arrancam produtos para comercializar e os brasileiros escravos que devem trabalhar sem direitos para enriquecê-la.

A elite é burra porque ao desvalorizar sua classe trabalhadora com a ilusão de que a tecnologia tudo fará para levantar lucros, no fundo, ela mesma será arrasada e derrubada por ser estúpida e abocanhadora de tudo sem nada repartir, não me surpreende, embora me enoje de ver os seus mentindo alto estilo se achando eterna.

Os grupos dominantes são imorais porque não respeitam pactos, mesmo os defendidos por seus teóricos burgueses. São predatórios destrutivos até mesmo de suas próprias fontes de riquezas e isso não surpreende.

Tomaram o poder em todas as suas instâncias: o executivo, o legislativo e o judiciário. Em todos eles fazem o que vemos nesta conjuntura e isto era previsível, menos para os ingênuos.

Desgraçadamente muitos de nós nos deitamos nas redes certos de que o Brasil e a felicidade do povo brasileiro estavam salvos.

Nada, essa elite atuou sempre na movimentação das peças da tomada do poder.

Eles tomaram o poder.

No mais, tudo é jogo de sena. Rodrigo Janot confessa sua miséria moral, falta de coragem e se afirma como medroso fiel a tudo o que há mais sórdido a quem ele serve e com quem quer assegurar emprego após deixar o cargo de chefe do MPF, que exerceu com parcialidade seletiva e com muita mediocridade, também faz jogo de sena tendo como palco a pocilga da mesma elite suja a quem serve.

Quanto mais a elite se mostrar, melhor.

Quanto mais a sociedade perceber, mais nos aproximaremos da verdade de que essa elite não serve ao País.

O que nos restará?

Essas seleçõezinhas dos lavajateriros, de ministério público, de delações e de prisões coercitivas são todas material intestinal, que de vez em quando esborrifam nos ventiladores, fazendo shows mediáticos estilo programas policiais de baixa qualidade porque agem nas superfícies dos chiqueiros da elite. E nada mais.

Até mesmo eleições não servirão para nada.

Não haverá salvação fora da insurreição, da mobilização organizada, na luta com o povo nas ruas e no levante popular para varrer todos eles.

Nesta luta, nós o povo brasileiro, temos que recuperar o significado constitucional de que todo o poder emana do povo.

Emana do povo e não de leis frias, mortas e atingidas pelas ejaculações estuprantes golpistas.

O grito dos excluídos tem que virar tomada da república de fato e por vias de fato, sem enrolação!

Chega! Basta de golpe!

Abraços críticos às obras malcheirosas e putrefatas da elite, excludente e injusta, , mas abraços fraternos a quem sonha e luta para tomar o poder e realizar a democracia que merecemos.


Texto postado em Brasil 247 em 06/09/2017




Filme da Lava Jato é exemplo de propaganda e manipulação sutil, diz o crítico Pablo Villaça



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Jornal GGN - Polícia Federal - A Lei É Para Todos é "um filme muito bom para ser usado como exemplo de como fazer propaganda e manipular o espectador de maneira muito sutil." É o que avalia o crítico de cinema Pablo Villaça, em uma análise divulgada em seu canal no Youtube, na quarta (30), após a pré-estreia da obra em Curitiba.

Segundo Villaça, "qualq
uer um que tenha o mínimo de honestidade e conheça o básico de linguagem cinematográfica percebe os elementos de propaganda no filme. É um filme político-partidário."


O crítico afirma que o filme pontua positivamente quando expõe, de maneira didática, como a apreensão de um caminhão com palmito deu origem a uma operação do porte da Lava Jato. Porém, da caracterização dos personagens às tentativas de imprimir momentos de ação ao filme, há inúmeros erros e escolhas que tornam o produto final tendencioso. Uma ode aos policiais federais, "obviamente anti-PT", que finge imparcialidade. 

"Não tem problema que se faça no Brasil um filme de propaganda. O que incomoda é que haja a negação de que é uma propaganda e que ela seja caricatural, porque aí ela passa a ser ridícula", disse Villaça.

Para Villaça, um dos piores momentos do filme diz respeito à discussão das "provas" encontradas contra Lula no caso triplex. "Se até então vinha sendo didático, o filme começa a deixar que elementos de evidências que não são evidências sejam apresentados com a mesma força que elementos bem mais sólidos apresentados antes", disse. "O espectador tá do lado desses caras o filme inteiro. Quando eles dizem algo com contundência, o espectador médio tende a ouvir aquilo e absorver como se verdade fosse, sem questionar." 

O grampo em Dilma e Lula não é tratado como um vazamento por Moro que gerou um dos episódios mais polêmicos na operação. Ao contrário disso, arranca risadas do público pela empolgação que gerou na força-tarefa. "(...) um personagem diz: 'Tá aí prova, tá aí o que a gente precisava, um complô para atrapalhar a Lava Jato'. Ele faz uma série de ilações que você que acabou de ouvir o áudio, mesmo sem conhecê-lo (na vida real), não vê nada disso. Mas como são protagonistas, você tende a não questionar aquilo."

Segundo Villaça, outra técnica de propaganda utilizada é que os personagens são caricaturas, todos "preto e branco, sem tons de cinza." Ou você é herói, ou você é vilão. Não tem meio termo. Isso cria no expectador a ideia de que ele precisa ficar do lado dos policiais e o impede de criar qualquer empatia com quem está no lado dos réus.

Sergio Moro, portanto, é apresentado como um "homem de família" - aparece mais conversando com filho e esposa em sua casa do que trabalhando no escritório.

Lula, por outro lado, é uma "caricatura" do mal. "As decisões de Ary Fontoura [intérprete do ex-presidente] como ator são obvias. Ele enxerga o personagem como um vilão e assim o vive. Todas as inflexões do Ary Fontoura e suas expressões passam para a plateia uma ideia de vilania."

Assista ao vídeo abaixo:






Postado em Luis Nassif Online em 31/08/2017



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Como a Globo tentou destruir o PT, a Dilma e prender o Lula






Não dispersar esforços, dinheiro e tempo : tudo contra o inimigo único



Paulo Henrique Amorim

Num furo de reportagem, o Conversa Afiada revela os princípios que organizaram e organizam o trabalho da Globo Overseas e do Gilberto Freire com “i” para dar o Golpe e mantê-lo no poder:

1. Princípio da simplificação e do inimigo único

A Globo se concentrou em destruir o PT: derrubar a Dilma e prender o Lula.

O resto não interessa.

O inimigo é único.

Não dispersar esforços, dinheiro e tempo: tudo contra o inimigo único.


2. Princípio do contágio

A Globo mostrou como o PT contagiou tudo e transformou tudo em pecado e vicio.


3. Princípio da Transposição

Transpor, levar todos os males e vícios a este inimigo único: tudo é culpa dele.

O avião que cai em Congonhas, a colisão com o jatinho Legacy sobre a Amazônia, o zica, a chuva, a falta de chuva...


4. Princípio da exageração e da desfiguração

O PT, Dilma e Lula foram culpados de TUDO MULTIPLICADO POR DEZ !

A Míriam Leitão diz que a culpa – DE TUDO ! - é da Dilma, até hoje, em 28 de agosto de 2017 !


5. Princípio da vulgarização

A Globo transformou tudo o que o PT, a Dilma e o Lula fizeram em algo torpe, vulgar, safado, sujo, enlameado… fácil de descobrir e localizar.


6. Princípio da orquestração

A Globo transformou boatos, delações premiadas do Moro, disse-me-disse, fake news – tudo virou notícia que se oficializou no Diário Oficial, o jornal nacional !


7. Princípio da renovação

A Globo tinha uma “notícia” nova, “original” sempre: uma no Mau Dia Brasil, outra no Hoje, outra novíssima no jornal nacional e uma requentada, às quatro da manhã, com o William Traaack.


8. Princípio do verossímil

Usar e abusar do depoimento de especialistas que referendam a falsidade, a suposta “ informação ”. Especialistas que acham qualquer coisa de qualquer assunto. Eles dão credibilidade às mentiras. Especialistas preferidos são os “ economistas de bancos ” e de “ consultorias ” - embora nunca saiba quem se consulta com elas...


9. Princípio do silêncio

A Globo ocultou - não vem ao caso – toda informação que não fosse conveniente à destruição do único inimigo.


10. Princípio da transferência

A Globo potencializou um fato presente com um fato passado: se o PT roubou no mensalão do Presidente Barbosa, roubou mais ainda na Lava Jato do Moro! O Moro multiplicou o Barbosa por mil, no jornal nacional !


11. Princípio da Unanimidade

A Globo fez parecer que “ todo mundo ”, o “ Brasil inteiro ” e “ a sociedade sadia ”, as jovens recatadas e do lar estavam indignadas com o que jorrava e jorra da Lava Jato!


Em tempo: esses princípios aí reproduzidos da Carta Maior são os que Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler, seguia, religiosamente…








Texto e vídeo postados em Conversa Afiada em 28/08/2017



Obs : Querendo entender os termos salientados com links basta clicar neles.




A manipulação destrói o cérebro e a consciência



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Exemplos da frase acima, democracias verdadeiras,  são o Brasil, com os Presidentes Lula e Dilma. E a Venezuela com os Presidentes Hugo Chavez e Nicolás Maduro.





Condenação de Lula por Moro não resiste à inteligência artificial



Lula Marques/Agência PT | Paulo Pinto/Agência PT


Utilizando algoritmos de inteligência artificial (deep learning), o advogado, Mestre e Doutor em Direito, Professor Titular de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito José Francisco Siqueira Neto, mostra que a sentença proferida pelo juiz federal Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula não consegue estabelecer vínculo algum entre Lula que não seja com com o delator, ainda “em que pese o disfarce das páginas excessivas"; tecnologia empregada é um algoritmo de inteligência artificial (deep learning) para interpretação de textos com propriedade intelectual exclusiva, registrada em 60 países, sendo facilmente auditada.



José Francisco Siqueira Neto, na Revista Fórum


DELAÇÃO, NOTÍCIA DE JORNAL, CONDENAÇÃO : elementar, 
meu caro Watson !


A Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR, em trâmite na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, proferida em 12 de julho de 2017, encerra uma importante fase da mais longa novela com enredo jurídico da maior rede de televisão do Brasil.

A partir de delação de um doleiro já conhecido de outras passagens da autoridade judiciária que proferiu a sentença em comento, foi desenvolvida uma trama ardilosa, indutora de comportamentos sociais de arredios a agressivos, escandalosamente destinada à desestabilização política do País, com claro protagonismo dos “inquisidores do bem” de Curitiba, por meio de uma unidade de ação entre polícia federal, ministério público e magistratura nunca antes ocorrida na história dos países civilizados e verdadeiramente democráticos.

Mesmo sem dizer ou assumir claramente, olhando em retrospectiva, não resta dúvida que muito antes do oferecimento da denúncia específica, o alvo sempre foi LULA. Não foram poucos – do início da operação até a denúncia – os comentários laterais no rádio e na televisão, enxurradas de mensagens nas redes sociais enviadas por robôs virtuais e humanos alimentando a expectativa de chegar a LULA com frases referência como “ir a fundo”, “passar o país a limpo”, “atingir os poderosos”.

Esse clima de laboratório foi meticulosamente montado, executado e monitorado pelo noticiário impresso, radiofônico e televisivo, com suporte substancial das redes sociais.

Tudo foi encaminhado de modo a “naturalizar” o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, anunciada em coletiva de imprensa em luxuoso Hotel, cujo ápice foi a apresentação do inesquecível power point com sinalizadores de todas as laterais em direção ao centro com a identificação de LULA.

Esse peculiar documento, contudo, é um infográfico sintetizador das informações decorrentes de papéis e gravações organizadas para conferir uma visão estruturada desse acúmulo. O resultado é a aparência, a sensação de muita evidência e prova de comportamento anormal. É o resultado máximo esperado pelos condutores das investigações e denúncias, porque causa evidente impacto.

O cenário e o ambiente estava montado para finalmente “o personagem mocinho-acadêmico- palestrante-ativista social- juiz” atuar.

A partir da denúncia começou a ser estudada a possibilidade de gerar a tecnologia de interpretação apresentada neste artigo com aplicação na Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR.

Dentre as inúmeras situações e circunstâncias desse episódio que coloca em xeque a consciência jurídica do país ao desprezar os mais elementares fundamentos do Estado Democrático e Social de Direito, um aspecto – inicialmente – lateral em relação a essas agressões substanciais ao ordenamento jurídico me intrigava: a quantidade de papéis, depoimentos, gravações de voz e imagens geradas pelas apurações, vazadas ou fornecidas com precisão cirúrgica de narrativa, de maneira a manter a coerência do enredo do começo ao fim.

Observando com maior concentração esse movimento, constatei que a acusação trabalha com suporte considerável de um computador muito poderoso[2] no tratamento de muitos documentos para conferir a eles certa racionalidade discursiva.

Estava explicado como os protagonistas judiciários com intensa vida social conseguiam exibir tão eloquente produtividade.

Com esse referencial, comecei um percurso de conversas com físicos e matemáticos ligados a tecnologia sobre a possibilidade de responder ao robô da acusação, no intuito de checar a consistência da convicção do Ministério Público com os fatos.

Após uma longa rodada de nivelamento de informações, checagem de linguagem e experimentos, a ferramenta ficou pronta, testada e aprovada, um mês antes da prolação da Sentença do caso LULA.

Essa tecnologia (legal reading) é um algoritmo de inteligência artificial (deep learning) para interpretação de textos com propriedade intelectual exclusiva, registrada em 60 países. Por isso, fácil de ser auditada.

A tecnologia extrai de grandes volumes de textos, relações de causas e efeitos dos temas, conexões entre fatos, pessoas e entes que necessitariam grandes equipes, dispêndio de tempo —muitas vezes incompatíveis com os prazos processuais— e análise sujeitas a equívocos naturais de interpretação.

Essa tecnologia permite ler em segundos milhares de textos e criar uma estrutura hierárquica entre assuntos e sub assuntos, organizando todas as suas partes. Além de organizar textos, permite encontrar a relação causal entre pessoas, entes e fatos, suas conexões diretas ou indiretas, assim como o respectivo peso dado a cada uma das partes. Ao final, ela cria um mapa visual interativo (organograma) que permite em segundos a compreensão geral do conteúdo. Permite, portanto, analisar a tese lógica formulada pela parte, MP ou Juiz, para validar se o racional de suas conclusões está ancorado em fatos, hipótese ou ilações. O organograma feito pelo robô, similar ao power point, ajuda a conduzir a linha de pensamento e a tese na interpretação do magistrado.

Aplicando essa tecnologia na longa – 238 páginas, 29.567 palavras – Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR, encontramos o seguinte quadro de relações diretas e indiretas:




Como se vê, em que pese o disfarce das páginas excessivas, a sentença não consegue estabelecer vínculo direto de LULA com nada, senão com o Delator. A relação direta com o Acervo Presidencial e seu Armazenamento foi descartada pelo próprio juiz por falta de provas.

Outro aspecto que merece destaque, diz respeito a Volumetria da Sentença, isto é, a proporção de citações. A Petrobrás foi citada 252 vezes, o Condomínio Solaris 75, Lula 395, Leo Pinheiro 156 e o Grupo OAS 367. Ou seja, Grupo OAS e Leo Pinheiro correspondem a 523 citações, 132% acima de Lula.

No que se refere a correlações de grupos, a Sentença enfatiza que a conexão com a Petrobras, no menor caminho se dá em nível terciário, predominando o nível quaternário, o que evidencia a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgamento do caso.




Com a relação da Petrobrás caracterizada preponderantemente de forma quaternária, a identificação de única imputação direta com a Delação -cuja legislação de regência impede sua admissão como única prova -, restou à autoridade judicial a busca de prova para afastar-se deste óbice. A saída encontrada no cipoal de floreios foi fundamentar a condenação em matéria jornalística mencionada 8 (oito) vezes na decisão. Ou seja, em prova nenhuma. Eis a representação geral:




E a específica por relevância de evidência:




A Sentença é tecnicamente frágil, em que pese a ostentação. Algumas particularidades, entretanto, devem ser destacadas. A decisão, como frisado, tem 238 páginas. O relatório vai da página 2 a 10, a fundamentação – lastreada na matéria de jornal – da página 10 a 225, o dispositivo, as demais páginas.

O curioso e verdadeiramente inacreditável é a autoridade judicial consumir aproximadamente 20% da Sentença (da página 10 à 55) para ataques políticos e ideológicos ao Réu e seus advogados de defesa, em evidente demonstração de perda completa e absoluta da imprescindível imparcialidade do julgador, sabidamente indispensável requisito do julgamento justo nos moldes preconizados pelas mais expressivas manifestações de Direito Internacional.[3]

As nulidades e defeitos processuais no caso em referência são evidentes, mas o que sustenta o movimento frequente do moinho que dá curso permanente ao noticiário para abafar as transgressões jurídicas estruturais do Estado Democrático e Social de Direito é a manipulação de matrizes tecnológicas de inteligência artificial que asseguram ao final de cada dia a vitória sobre a narrativa do processo. Assim, com fundamento em matéria de jornal condena-se LULA.



Postado em Brasil 247 em 26/07/2017





Almas, caras, corpos, modos e falam como golpistas: Deltan Dallagnol e a Lava Jato






Davis Senna Filho

O procurador da República e coordenador do MPF na Lava Jato, Deltan Dallagnol, tem realizado ações e atos deploráveis no que concerne à legalidade e à legitimidade de suas acusações e denúncias, quando se trata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que se poderia conceituar como arbítrio, autoritarismo e perseguição sem limites, porque seus superiores também se tornaram permissivos e cúmplices do que de mais terrível pode acontecer a uma sociedade que se considera civilizada, que é ficar à mercê do jugo, da opinião e da decisão de membros do Judiciário se tornarem ditadores à revelia da Lei ou à margem do Direito, da Constituição, dos códigos Civil e Penal.

A decisão, as chamadas "alegações finais" de Dallagnol e seus parceiros de MPF, principalmente no que é relativo à Lava Jato, de acusar o ex-presidente Lula de ter cometido inúmeros crimes que o político trabalhista não cometeu é de uma leviandade, perversidade e injustiça a toda prova. Em 334 páginas de conteúdos frívolos, pois desprovidas de quaisquer bases para imputar crimes a Lula, Dallagnol se transforma em um "escritor" de literatura fantástica e comete as maiores covardias e irreflexões que um servidor público do MPF possa praticar contra o réu que se tornou seu inimigo, pois é visível para qualquer pessoa sensata e justa que a Lava Jato tem, sim, uma finalidade principal: interditar a candidatura de Lula à Presidência da República.

Contudo, Deltan Dallagnol e seu grupo de "intocáveis" tupiniquins, apesar de eles não se sentirem brasileiros e se considerarem nativos dos "Esteites", necessitam, como os seres vivos precisam de oxigênio para viver, do apoio dos proprietários das mídias oligopolizadas e de seus capatazes travestidos de jornalistas e "especialistas" de prateleiras, principalmente os que trabalham nas Organizações(?) Globo.

Trata-se tal empresa midiática de ser o alicerce fundamental para que ocorresse mais um golpe de estado neste País disfarçado de legal e legítimo, por obra de um Congresso indelevelmente corrupto e compromissado profundamente com os interesses empresariais e corporativos, com 298 parlamentares a responder processos na Justiça, além de mais de 300 terem sido acusados de vender seus votos em favor do impeachment contra Dilma Rousseff.

Golpe protagonizado por uma assembleia de bandidos, que resolveu derrubar a presidente constitucional reeleita democraticamente pela maioria dos eleitores, que obteve do povo brasileiro 54,5 milhões de votos, que foram criminosamente invalidados, porque aqui é a Banânia, lugar atrasado, cuja "elite" de alma escravocrata não se submete ao jogo democrático, onde juízes, procuradores e delegados se aliam aos interesses da casa grande golpista, assim como conspiram para derrubar mandatários legalmente e legitimamente eleitos, a humilhar e desmoralizar o Brasil e seu povo perante a comunidade internacional.

Antes de pedir a condenação e não a prisão de Lula, o procurador Dallagnol, herói dos coxinhas tresloucados, que calaram hipocritamente suas panelas quando perceberam os tamanhos dos corruptos que tomaram de assalto o poder central, reportou-se, na calada da noite, às Organizações(?) Globo, que, célere, transformou as "alegações finais do MPF/PR, que é uma das sedes da sedição contra Dilma Rousseff, em prisão de Lula. A notícia chegou desta forma ao público, principalmente ao segmento social que mais interessa aos golpistas e usurpadores, que é a classe média conservadora, sectária e preconceituosa, além de useira e vezeira em apoiar golpes de estado no decorrer da história da República.

E se deu assim a ação política e ideológica de Deltan Dallagnol e seus sequazes: sexta-feira, dia 2 de junho, às 23h55. Agora vamos à pergunta que se recusa a calar: por que Dallagnol protocolou as "alegações finais" que pedem a condenação de Lula em uma sexta e tão tarde? Respondo: para que a Globo, no caso o G1, pudesse reverberar à vontade a notícia de que o MPF pediu a prisão de Lula ao juiz de primeira instância Sérgio Moro, do PSDB do Paraná.

Observe a jogada suja da Lava Jato, politicamente malévola e que tem por propósito não dar tempo de a defesa de Lula rebater com rapidez o ataque da imprensa de mercado e aliada política dos operadores da Lava Jato, que há anos vazam criminosamente e seletivamente os inquéritos e as ações perpetrados pelos MPF, PF e a Vara do juiz Moro, a ter como alvos sistemáticos o Partido dos Trabalhadores, suas principais lideranças e aliados.

O G1 tratou de, já no fim da sexta para a madrugada do sábado, dia 3 de junho, de repercutir o suposto pedido de prisão de Lula, quando a verdade é que essa mentira deslavada apenas serviu para comprovar pela milionésima vez que a Globo e sua congêneres apenas elaboram o verdadeiro, o genuíno e autêntico jornalismo de guerra e de esgoto. Nada mais do que isto. Os meios de comunicação privados se tornaram partidos poderosos de direita seus propósitos principais são as eleições indiretas e impedir o Lula de ser candidato, afinal o maior líder popular da história do Brasil é o favorito a vencer as eleições de 2018.

Hoje, o grupo Globo finge ser leitão para poder mamar deitado. Seus jornalistas simulam que a Globo et caterva não têm nada a ver com a tragédia do golpe que aconteceu no Brasil, principalmente a partir de 2013, a tirar o corpo fora, a exigir a queda do usurpador *mi-shell temer, porque sua sórdida, mas perceptível intenção é consolidar o programa neoliberal do também golpista PSDB, partido que participa efetivamente do governo fracassado de *temer, a comandar o Ministério da Fazenda, a privatizar estatais estratégicas para o País e a ter forte influência nos rumos da economia, que está destruída, a afundar o Brasil, como sempre fizeram os tucanos, bem como no que tange a implementar a vergonhosa diplomacia da dependência colonial, que se traduz apenas em submissão, subalternidade e subserviência perante os Estados Unidos.

Por sua vez, o combativo advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, denunciou ao público a manipulação vexatória e irresponsável perpetrada pela dupla MPF-PR/Globo, com as seguintes declarações: "MPF quer condenação de Lula sem provas no caso do triplex com base em teorias do livro de Dallagnol sobre "probabilismo" e "explacionismo". Os procuradores afirmam que a solução mais razoável é reconhecer a dificuldade probatória (Pág. 53) e pedem a condenação sem provas. Nas alegações finais apresentadas sobre o triplex, os procuradores voltaram a insistir em juízo de convicção (Pág. 52)".

É incrível, inacreditável e surreal. O MPF da Lava Jato criou uma Constituição para si. Vive em um mundo paralelo ou fantástico. Não é possível que alguém, seja quem for, peça a prisão de um cidadão sem ter provas. Dallagnol age como o profeta do Apocalipse e inverte os valores civilizatórios, que se baseiam no Direito quando supostamente, que é o caso do Brasil, ainda vivemos sob os ditames do Estado Democrático de Direito, da democracia e da Constituição, que, apesar de ter sido violada pelo consórcio golpista de direita (Judiciário, partidos de direita, à frente o PSDB e o DEM, CNI-Fiesp-Fenaban), imprensa de mercado e coxinhas tresloucados de classe média), ainda persiste como a Lei maior deste País ocupado por bandidos que tomaram de assalto o Palácio do Planalto.

O time do Dallagnol decidiu casuisticamente, mesmo sem ter provas, que Lula seja condenado pelos "delitos de corrupção passiva majorada, corrupção ativa majorada, lavagem de capitais, com perdimento de triplex, além de, pasmem(!), ter de ressarcir os cofres públicos em favor da Petrobras nos valores assombrosos de R$ R$ 87.624.971,26.

Trata-se de algo fora de qualquer noção de sensatez, ponderação, sensibilidade e inteligência. Não é possível que procuradores se transformem em agentes de ações e atos persecutórios, sem se importar com que a lei estabelece e, principalmente, com as provas, o contraditório, a ampla defesa e a paridade de armas, fatos esses que fazem com que o lado dos acusadores se sobreponha à defesa, que, de acordo com a aplicação do princípio do in dubio pro reo, se houver dúvida ou se nada for comprovado contra o acusado, o juiz dá ganho de causa ao réu.

Entretanto, Sérgio Moro tem lado, opção partidária, ideologia à direita, além de ser um político de toga que recorrentemente ataca o PT e o Lula fora dos autos, a dar opinião de conotação político-partidária, a frequentar eventos de tucanos e dos patrões de mídias privadas, além de ter sido denunciado inúmeras vezes, no Brasil e no exterior, por causa de sua seletividade e partidarismo, o que o impede moralmente e profissionalmente de ser justo, ou seja, de julgar aqueles que se tornaram aos seus olhos previamente culpados, independente ou não de provas que possam, de fato, punir um homem da grandeza política e social de Lula, que é perseguido caninamente há três anos, sem, contudo, aparecer provas que o incriminem, mas apenas convicções, o que soa, inclusive, como escárnio e falta de respeito com a sociedade, que não tolera mais molecagem venha de onde vier.

Os mesmos princípios não servem apenas para o juiz Moro, mas servem também para o procurador Deltan Dallagnol e os seus colegas obsessivos pelo Lula, mas jamais pelos tucanos, que foram várias vezes denunciados em inúmeros e diferentes escândalos. Tucanos dos calibres de FHC, Geraldo Alckmin, José Serra, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha Lima, Beto Richa, Antonio Anastasia e Aécio Neves, este último já na condição de cadáver político, cuja carreira chegou ao ocaso neste ano de 2017.

A verdade é que Dallagnol age como um verdugo da lei e pensa ser o "príncipe" do MPF ou o crente religioso que luta por um mundo que necessita levar um banho de assepsia em nome do combate à corrupção, que ele entenda como tal. Todavia, como o procurador tem lado, ele tergiversa quanto às investigações e acusações contra os tucanos. O "intocável" chega ao ponto de dizer para quem queira ouvir, não sei se por ingenuidade ou malandragem, que os políticos do PSDB não são investigados, porque não compuseram a base dos governos do PT.

Porém, os irmãos Batista quebraram as pernas da Lava Jato, quando expuseram os crimes perpetrados por Aécio Neves, pois evidenciaram que a PF, o MPF e o juiz Moro sabiam das ações de Aécio e *temer, mas, evidentemente, não correram atrás porque o que interessa é apenas chegar a Lula e, com efeito, impedi-lo de disputar as eleições presidenciais de 2018. E não se trata somente de *temer e Aécio, porque, obviamente, que até um coxinha midiota e analfabeto político começa a compreender que o buraco é mais embaixo e que, certamente, a Lava Jato sabe, e como sabe, que os tucanos, blindados e protegidos, estão envolvidos em corrupção até a medula. Ponto.

Dallagnol se tornou um difusor de factoides e, consequentemente, o procurador se considera no direito de apresentar powerpoint irresponsável e leviano, sendo que agora tal servidor público acabou de apresentar seu segundo powerpoint irresponsável e leviano, que se traduz no pedido de condenação de Lula, sem, no entanto, ter provas cabais de que o ex-presidente tenha praticado crimes, a despeito de sua imensa biografia política e de vida, que são muito maiores do que o desejo de ter sítio, apartamento ou o que o valha.

Diga-se de passagem, sítio e apartamento de classe média, enquanto os verdadeiros ladrões do dinheiro público são pessoas realmente ricas, muitas delas comprovadamente milionárias, sendo que o Lula para o MPF é o chefe da quadrilha. Veja bem, o Lula é o chefe de subalternos que ganharam inúmeras megasenas em forma de propinas. Durma-se com um barulho desse. Inaceitável. Coisa de doido...

Nem um criança de seis anos acreditaria nas acusações sem fundamentos e levianas de Deltan Dallanol e sua turma, que resolveram governar o Brasil a partir de um concurso público, que tais sujeitos foram aprovados, sem ter, entretanto, a autoridade concedida pelas urnas. O Judiciário quer governar o Brasil no lugar dos eleitos pelo povo brasileiro. Esta é a verdade. O Judiciário criminalizou a política e interditou o Estado de Direito, independente das virtudes consignadas pelo reconhecimento do combate à corrupção, que no Brasil é endêmica.

Por seu turno, é inadmissível que em nome do combate à corrupção os procuradores, os delegados e o juiz Moro abram as portas da Lava Jato, enfiam o PT e seus aliados na prisão e depois jogam a chave fora, de forma que os tucanos fiquem livres, leves e soltos, quando sabemos que o PSDB vendeu o Brasil, está presente em inúmeros escândalos de corrupção, inclusive o da Petrobras, bem como voltaram a vender o Brasil de forma radical, pois conquistaram o poder criminosamente por intermédio de um golpe de estado.

O PSDB, antes de tudo e de qualquer coisa, é o partido da casa grande, de direita, corrupto, vendilhão, traidor e golpista. Sobretudo golpista; e esta mácula é indelével e jamais sairá de sua biografia de partido golpista, conforme registrará para sempre a história do Brasil e a retina e a memória da sociedade brasileira. Este é o galardão do PSDB, e assim se personificará.

As gerações futuras conhecerão a história do golpe de estado bananeiro e cucaracha de 2016, e o PSDB terá grande destaque como um dos conspiradores que transformaram o Brasil na republiqueta da Banânia, a carranca e o focinho da casa grande, cujos principais representantes são os incompetentes tucanos, as aves de rapinas que vendem o Brasil e o povo que, simultaneamente, fica muito mais pobre, como comprovam, agora, os números e índices do banqueiro e ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O golpista que, juntamente com o corrupto e traiçoeiro *mi-shell temer afundou a economia do Brasil e humilhou seu povo perante a gringada malandra e esperta, que está a se empanturrar com as riquezas da Petrobras, a única petroleira do mundo que não quer ter petróleo, quando fica sob o jugo e o controle de patifes ultraneoliberais. É como se um agricultor não quisesse ter sementes, terra e água. Surreal. E esses crápulas são chamados de "geniais" pelos calhordas da imprensa de negócios privados mais corrupta e golpista do mundo ocidental. É de lascar, pois atentado contra a inteligência e a paciência alheia.

Porém, voltemos a Lula. O ex-presidente não tem triplex, não tem sítio, que foi comprado com cheque administrativo, o que impede que haja má-fé. Lula não comprou o apartamento vizinho ao seu, pois alugado conforme contrato lavrado. Lula não é dono de terreno para construir o Instituto Lula, que está edificado há décadas em terreno que ocupa o mesmo lugar. Lula não armazenou seus pertences e presentes em containers de forma ilegal quando terminou seu mandato de presidente, bem como não influenciou no Carf para facilitar vantagens para empresários corruptos. Lula não tem e nunca teve contas no exterior e muito menos deixou de dar palestras quando contratado, como fazem todos os presidentes que atraem pessoas que desejam escutá-los. Todas suas palestras foram realizadas, filmadas, gravadas e com recebimento de recibos, inclusive constantes em seu imposto de renda.

Além disso, 73 depoentes ou testemunhas, presos ou não, mas importantes para elucidação dos fatos e da verdade disseram jamais saber de que um dia Lula praticou atos de corrupção. Todos negaram qualquer participação do ex-presidente, tanto que tange ao acervo presidencial quanto no que concerne ao triplex. Das 24 audiências realizadas na 13ª Vara Federal de Curitiba com a presença de 73 testemunhas, nenhuma contou com a presença do procurador Deltan Dallagnol. Não é estranho? Dallagnol também não participou do depoimento de Lula ao juiz Moro. Lula perguntou ao juiz tucano o porquê de o "intocável" Dallagnol não estava presente.

Poder-se-ia responder que o procurador que faz a vez de profeta da moralidade, da ordem e dos bons costumes já está farto de ouvir a quem ele acusa, até porque tal sujeito é pleno de convicções, mas não de provas. É pleno de powerpoints, sendo que o segundo é seu pedido de condenação de Lula, mas, sabedor de que não tem provas para prendê-lo, o procurador reconhece em seu pedido de condenação que não possui, de fato, provas. Ele mesmo reconhece, mas mesmo assim é capaz de realizar tão grande insensatez, desfaçatez e covardia. Lamentável.

Dallagnol pensa que é Moisés e que veio ao mundo para realizar obras titânicas ou de grandeza bíblica. Para o servidor público, bastam suas tiradas mequetrefes publicadas em seu livro. Porém, suas denúncias são fantasiosas, assim como o Lula não é o responsável pela "propinocracia", termo usado irresponsavelmente e perversamente por Dallagnol para humilhar o ex-presidente, deixá-lo de joelhos perante o público, desconstruir sua imagem e destruir sua moral. Trata-se de agente do Estado de caráter macartista e que tem vocação para o arbítrio. Em uma democracia tradicional e madura, Dallagnol seria investigado e, se comprovada sua má-fé, seria processado, demitido e, quiçá, preso.

Não é tolerável pois inaceitável a conduta dos procuradores da Lava Jato, do juiz Moro e dos delegados aecistas, que ofendiam o Lula e a Dilma no decorrer das eleições de 2014 e elogiavam o Aécio Neves. A esta hora, se tais delegados meganhas tiverem um pingo de discernimento e sensatez, devem estar com vergonha, afinal as ações de Aécio nesses anos todos são dignas de gângster, não é mesmo, delegados? Sim ou não?

Prender o Lula sem provas, mas por convicções levianas e de má-fé, assim como ainda exigir que o ex-mandatário pague mais de R$ 87 milhões sem ter roubado e jamais ter tido tais valores em sua conta bancária é de uma irresponsabilidade e miserabilidade humana sem definição, porque simplesmente inenarrável. Lula não roubou, e vai, sim, ser candidato a presidente, porque não deve e não teme, pois não cometeu crimes. A direita, acontece hoje no mundo, está a prender a esquerda, principalmente na América Latina, como sempre fizeram no passado.

A realidade é que o povo ocupa as ruas para defender o Lula e as Diretas Já! Lula não roubou, e o Dallagnol e sua turma da Lava Jato e da imprensa meramente de mercado e corrupta sabem disso como ninguém. Os golpistas querem Lula fora das eleições de 2018, porque é o que realmente importa para essa gente. Almas, caras, corpos, modos e falam como golpistas: Deltan Dallagnol e a Lava Jato. É isso aí.



Postado em Brasil247 em 05/06/2017