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Como é fácil não enxergarmos o que é importante



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Susiane Canal

Tudo anda tão distorcido, que é fácil focarmos nas coisas erradas.

É normal não nos darmos conta do quanto somos abençoados, de todos os motivos que temos para agradecer.

É natural ficarmos estressados e nem sabermos o por quê.

É banal nos incomodarmos muito com circunstâncias de pouca significância, deixando com que isso fique reverberando em nosso interior, amargando o nosso humor e estragando os nossos dias.

É comum olharmos apenas para o que gostaríamos de ter e não temos, sem perceber que o que já temos é infinitamente maior e mais valioso.

Estamos, definitivamente, com o foco desajustado.

Precisamos nos sacudir e cair na real.

Necessitamos tirar da nossa vista os filtros que estão distorcendo a nossa percepção.

Chega de ilusões, chega de induções, chega de excessos.

O movimento a ser feito é o da volta à SIMPLICIDADE.

Tal como quando éramos crianças, quando complicávamos tão menos com tudo.

E nos sentíamos tão mais felizes.

Precisamos, de uma vez por todas, parar de olhar para fora e passar a olhar para dentro.

Sentirmos, de fato, como precisamos de tão pouco para estarmos bem, para sermos felizes.

Ficar condicionando o nosso bem estar a circunstâncias externas é loucura total.

É essencial não nos esquecermos que TUDO ESTÁ SEMPRE BEM, do jeito que está.

Ainda que muitas coisas possam melhorar, ainda que tenhamos muitos sonhos para realizar, ainda que pretendamos, de fato, evoluir, tudo está certo, desde agora.

Viver o momento, presente, sabe?

DIZER SIM a tudo como é.

Apaziguar os conflitos interiores.

Permitir o fluxo sábio da vida.

Ser feliz desde já.

Aproveitar.

É só isso.





As coisas boas vêm com o tempo, as melhores vêm de repente



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Marcel Camargo


Ainda que tenhamos muitas decepções nesta vida, justamente de quem esperávamos o melhor, sempre seremos surpreendidos com atitudes bondosas de gente do bem e com presentes especiais que esse universo não se cansa de nos trazer. Costumamos dar demasiada atenção ao que é ruim, mas um olhar mais atento nos clarifica quanto à quantidade de bênçãos que nos rodeiam diariamente.

É com a passagem do tempo que iremos conseguir entender muito do que nos acontece e não aceitamos, tampouco conseguimos digerir, uma vez que não há clareza suficiente enquanto se está no meio dos redemoinhos que escurecem nossa jornada. Mesmo assim, lá na frente, seremos capazes, inclusive, de sermos gratos por tantos livramentos com que fomos presenteados, embora achássemos que tivéssemos perdido o que era essencial.

“(…) FAZER COM QUE AS LEMBRANÇAS DO QUE FOI BOM NOS TRAGAM ALENTO E SABEDORIA.”

A maturidade tem essa característica de acalmar os nossos corações diante dos tombos, de nos conscientizar quanto à real importância de cada acontecimento, de cada pessoa que passa pelas nossas vidas, tornando-nos mais serenos enquanto assistimos a tudo o que vai embora da gente, dia após dia. Ficamos mais acostumados com as perdas, porque aprendemos a guardar o melhor do que vivenciamos, de forma a fazer com que as lembranças do que foi bom nos tragam alento e sabedoria.

E, ainda assim, por mais experiências que tenhamos acumulado, felizmente seremos surpreendidos com momentos mágicos, com acontecimentos luminosos, com estradas coloridas, com gente que abraça a nossa alma, enquanto vivermos, sempre que caminharmos de olhos abertos. Assim, de repente, sem motivo aparente, acabamos vivenciando algo novo, surpreendente, acolhedor, iluminado e que, muitas vezes, cura e nos salva do medo, da solidão e da desesperança.

“(…) ENTRAM SEM PEDIR LICENÇA E NOS TORNAM SERES HUMANOS MELHORES E MAIS FELIZES.”

O que nos fortalecerá, mais e mais, será a nossa capacidade de aprender com tudo o que nos acontece, enfrentando o que vier, sem perder a esperança de um amanhã melhor. Mantendo o coração limpo e a mente em ordem, estaremos sempre prontos a abraçar os presentes mágicos que nos chegam, na forma de momentos preciosos e de pessoas especiais, que entram sem pedir licença e nos tornam seres humanos melhores e mais felizes. Assim de repente.










Quando eu me olho no espelho



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Isha Judd

Sua realidade é perfeita e à medida que você for limpando sua janela de percepção, você poderá ver isso. À medida que você se torna mais amoroso, o espelho reflete esse amor. Ao deixar de lado seus julgamentos, o espelho reflete você. Tudo é um reflexo. Você é o mundo e quando você muda, muda o mundo, não importa onde você esteja.

As pessoas sempre reclamam sobre as mesmas coisas, no mundo inteiro: não há suficiente amor, tempo, dinheiro, recursos, segurança, juventude, trabalho. Onde quer que você for, todos dizem o mesmo. E é porque estamos focados na falta.

O que é que falta, o que é que não temos, o que precisamos? É sempre alguma coisa de um momento passado ou futuro. “Deus me dê...” E se pensarmos: "Oh, Deus, obrigado por todas as coisas fantásticas!", no lugar de: "Graças a Deus por isso e por aquilo outro, MAS me dê...", como se Ele fosse Papai Noel. É porque na realidade, não conseguimos ver tudo o que temos.

Devemos apreciar o que temos, amar, sentir louvor e gratidão. E no momento em que começamos a fazer isso, tudo começa a duplicar, e depois, a quadruplicar, e então as coisas vão além da nossa imaginação, basta se focar em apreciar, no louvor, no amor e na gratidão.

Porque tudo, tudo começa com você: quando eu dou de coração, tudo vem em abundância, mas isso depende de você. É preciso dar um passo de fé, e como consequência, tudo vem.

Conhecer-se é o único território que ainda não foi descoberto, não existe um mapa. Você não tem ideia do seu potencial, do quanto você está sendo controlado por suas limitações. E quando elas começam a ser apagadas, possibilidades ilimitadas aparecem. Quando o medo cai, tudo se abre, e é um grande mistério. A vida é um grande mistério.

Eu tinha uma ideia sobre mim mesma, e pensava que eu era assim, assim e assado. Quando comecei a me conectar profundamente, comecei a ver tantas coisas, coisas incríveis que não apreciava. Eu tinha muito talento, mas nenhum era bom o suficiente para mim. Nada. Eu tinha uma opinião tão pobre de mim mesma!

Durante o meu crescimento, comecei a ver o que eu criava em cada momento, era como se o véu caísse dos meus olhos e eu não podia acreditar: primeiro, tudo o que tinha para dar; em segundo lugar, quão ilimitada eu era e, em terceiro lugar, o quanto que eu precisava me amar, porque na realidade estava sempre implorando por amor, fingia ser menos para que todos se sentissem à vontade comigo, tentando me encaixar.

Quando você começa a descobrir isso, encontra essa paz interior, essa alegria e essa abundância que transformam as coisas mais simples em coisas bonitas, as quais você nem reparava que existiam. Agora você pode ver tudo e há mágica acontecendo o tempo todo. O estar sempre comparando desaparece, você pode ver a beleza em tudo, ver tudo como único, bonito e perfeito.

E é somente a partir da sua mudança interior. Quando você encontra a sua própria perfeição, a única coisa que você vai ver é perfeição, e é muito tangível para todos. Descubra-se, ame isso, e abra-se para dizer SIM a tudo mais.


Postado em Somos Todos Um



Agradecer não é educação, mas sim sinal de um poder extraordinário



Mãe e filha se abraçando


Agradecer, para muitos, é um gesto de cortesia e educação quase automático. A gente agradece quando recebe um presente, quando alguém faz um favor ou quando as pessoas têm uma atitude gentil. No mais, parece não ser importante agradecer por alguma coisa. A gratidão, então, se reduziu a algumas circunstâncias específicas, basicamente de cunho social.

Inclusive nessas situações pontuais onde cabe agradecer, muitas vezes a gratidão não é sentida do fundo do coração. Somente nos casos extremos dizemos esse “obrigado” com total convicção. E passado um tempo o sentimento se dissipa.

“Sejamos agradecidos com as pessoas que nos fazem felizes, elas são os jardineiros encantadores que fazem a nossa própria alma florescer”.    - Marcel Proust -

Haverá quem pense que isto não é o certo. Trata-se justamente disso: dizer “obrigado” no momento certo e, se possível, devolver o favor, ou a atenção que nos deram. Para que mais? Embora no mundo atual isso seja verdade, agindo dessa forma na verdade estamos banalizando a gratidão.Esquecemos que esta é uma força extraordinária, que contribui para termos uma melhor saúde mental e que muitas vezes desperdiçamos.

Agradecer é muito mais do que dizer “obrigado”

A gratidão é um sentimento alegre. Inclusive se o agradecimento se deve a alguma coisa que alguém fez em um momento triste. Nestes casos, agradecer nos remete a um fato agradável que nos enche de satisfação. De fato, a palavra “gratidão” vem de “graça”. E “grato” se traduz como alguma coisa que nos causa bem-estar ou complacência.

Agradecemos a alguém quando existe a consciência de que recebemos mais do que oferecemos. Por isso, imediatamente surge o sentimento de que se obteve um ganho. Então, espontaneamente surge a necessidade de agradecer por esse “extra” que recebemos.

A gratidão implica não apenas uma forma de cortesia, mas também uma experiência de satisfação, de alegria e, por que não, de felicidade. Quem está agradecido, está feliz. E mais feliz é quem é consciente da grande quantidade de motivos que tem para se mostrar agradecido.

Por que para muitas pessoas é difícil agradecer?

Há muitas pessoas que sentem que não têm nada a agradecer aos outros. Enumeram detalhadamente as vezes em que precisaram de alguma coisa e não receberam a ajuda esperada. Ou a infinita quantidade de situações em que deram alguma coisa aos outros e não foram correspondidos. A sua balança entre o que dão e o que recebem sempre se inclina de forma oposta à gratidão.

Provavelmente existe uma lógica onde os outros estão sempre em dívida. A pessoa espera dos outros mais do que eles podem dar e por isso, obviamente, sempre fica frustrada. Acha que poderiam “ter dado mais”. Então, por que agradecer?

Quem pensa assim costumam ser pessoas muito mimadas ou cujo ego foi muito exaltado. Quando existe uma grande dose de narcisismo, o que os outros oferecem de si nunca será suficiente para elas, a mesma coisa com o que a vida lhes proporcionar. Sempre sentem que merecem mais e, obviamente, existem muitos mais motivos para se queixar do que para agradecer.

A gratidão tem poder

O agradecimento é algo que se dá ao outro, ou a alguma coisa abstrata. Pertence ao mundo do dar, não do receber. Mas, como dissemos anteriormente, só o fato de estar nessa postura de gratidão implica um gosto, uma satisfação, um tipo de felicidade. Também enobrece o coração.

Se não fosse pelas ações das outras pessoas, provavelmente sequer estaríamos vivos. Se estamos é graças a uma mãe que nos gestou, que sofreu as dores do parto para dar à luz e que preservou a nossa vida quando não podíamos dar conta de nós mesmos. Não importa se ela mesma não estava pronta para ser mãe, ou se poderia ter feito isto melhor. Só o fato da maternidade já implica uma oferta. Também contam as pessoas que nos ajudaram a nascer, a crescer, a não morrermos nesses primeiros anos vulneráveis.

Daí para frente há os professores que nos instruíram, colegas de brincadeiras, talvez amigos que nos ouviram, amores que talvez se doaram por nós, talvez pessoas que confiaram no nosso próprio trabalho. Nosso dia a dia é possível graças a muitas pessoas, mas às vezes não percebemos isto. Não somos capazes de ver a sua grande contribuição. Em vez disso, nos concentramos no que não fazem.

Viver de forma agradecida é viver muito perto da felicidade. Mais do que uma virtude, ou um valor, é uma atitude diante da vida. Só dá para agradecer se a gente for humilde. Se compreendemos que ninguém nos deve nada, nem tem a obrigação de nos agradar. Quando entendemos isso, damos um grande passo para a frente.

A gratidão muda vidas.







Crença de escassez



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[VÍDEO] Como mudei uma crença de escassez



Stephanie Gomes



A escassez é uma das crenças mais comuns e mais prejudiciais ao ser humano. Com frequência vibramos no medo da falta, seja em relação a dinheiro, a relacionamentos, à área profissional e a outras coisas importantes. Em um universo tão inimaginavelmente imenso como este em que vivemos, acreditamos que tudo o que existe é aquele pequeno mundo visível aos nossos olhos.

Por isso temos medo. Medo de que vá faltar, medo de que não existam outras possibilidades, medo de não ter o suficiente. Medo, medo, medo. E assim vamos vibrando e atraindo, como diz a Lei.

Eu não sou exceção à regra. Aprendi muitas crenças de escassez durante a vida e de vez em quando meus comportamentos são dominados por elas. Recentemente reparei que estava agindo com base no medo da falta e descobri uma forma de reverter isso. Contei no vídeo:






Postado em Desassossegada em 11/05/2017








Estar grato ou ser grato ?






Pratique a gratidão e colha flores em todos os dias de sua vida !


Adriana Helena

Oi gente, tudo bem? Você já reparou que estar grato é muito diferente de ser grato? Sim, hoje já vou direto ao assunto... Todos os dias ouço pessoas falarem sobre energia positiva e gratidão, porém na maioria das vezes esse sentimento só floresce verdadeiramente em nós quando tudo está fluindo bem. É fácil ser grato quando você está conquistando tudo que sempre quis, mas, e quando as coisas não fluem como você esperava, você continua sendo grato? Uma ótima reflexão não é? 


Você já ouviu a canção dos anjos? Aconselho a leitura deste artigo ouvindo o encontro mágico da harpa com o violino em uma estrada florida... Coisa mais linda não há...





Ser grato trata-se de um estilo de vida que tem como ponto de referência esse sentimento tão sublime que é a gratidão. O sorriso no rosto daquele que identifica os pequenos milagres no dia a dia, que reconhece a lei do retorno diante das suas atitudes, da sua forma de pensar coerente ao propósito de evolução. Tudo isso é gratidão!


Quantas pessoas não tem pernas, braços, olhos e nós com todos os membros do corpo insistimos em reclamar. Quantas pessoas sofrem com a depressão, quantas crianças não tem a oportunidade de estudar, quantas pessoas estão nas ruas sem o que comer ou sem uma cama gostosa para dormir? Muitas crianças neste momento estão em orfanatos, sem pais ou avós e nós com uma família ainda reclamamos. Quantas pessoas não tem um carro para andar, uma roupa para vestir e nós com um guarda-roupa farto achamos que temos pouco por não ter aquela blusa da moda...


Vivemos dia após dia nós alimentando de uma constante dieta de desejos não atendidos, esse ciclo consequentemente nós deixam frustrados, insatisfeitos, infelizes... Reserve alguns minutos do seu dia e analise sua vida, pense em todas as coisas boas que você conquistou e logo após reflita sobre as coisas boas que habitam seu coração. 

Fomos presenteados por Deus com uma única vida e perfeita 
à sua maneira.






Quando deixamos de aceitar nossa vida do jeito que ela é, bem como a grandiosidade existente por trás de cada situação criada, estamos rejeitando nossa essência, de onde viemos e para onde vamos. Com isso, renegamos ao segundo plano a divindade existente em nós e em cada momento que a vida propõe com as demais pessoas. 

Viver em estado de gratidão é estar em comunhão com quem somos, de onde viemos, aceitando nosso destino de crescimento constante. Fazer nossa parte em cada instante requer observação, atenção para identificar o que há por trás de cada instante vivenciado por nós. Saber agradecer é uma arte, um ato de benevolência para consigo, nosso irmão e o planeta terra. 


A bondade existente na atitude de agradecimento é um antídoto natural para o pessimismo, o rancor, a ranzinza, a mágoa, a raiva,
 a tristeza, a revolta, entre outros. 


Quando vibramos nessa emoção estamos na faixa sutil da energia elevada. Eis que nos deparamos com a nobreza do sentir-se em paz, em completa comunhão com nossa origem espiritual.

Viver seguindo os preceitos da amabilidade humana, com qualquer ser vivo, reconhecendo Deus por trás de cada ação existente em nosso cotidiano é estar junto à espiritualidade, viver ela intensamente, comungar da verdade que nos liberta das amarras do mundo terreno e assim, evoluir.






Faça da leveza uma companheira de caminhada, pois já não há porque rebelar-se diante do que acontece conosco e com os demais.


Sorrir mais atrai a gratidão. O encantamento é o resultado de uma existência aberta às possibilidades infinitas presentes sobre a face da Terra. A alegria uma constante, pois a forma de encarar os fatos é pautada no aprendizado e não na punição.

A simplicidade impera preponderando sobre as complexidades da nossa cultura. A vaidade cede espaço para a humanidade. O ego deixa de existir, surgindo no lugar a humildade de ser apenas um aprendiz. O individualismo abdica seu espaço em prol da individualidade, aquela que nos faz sermos inigualáveis em nossa caminhada por melhorias como pessoa que somos.

A verdade nos é colocada frente a frente, fazemos parte de algo muito maior, algo que gerencia toda essa existência, que coordena a sequência de fatos, os encontros e desencontros com as pessoas, e a nós cabe apenas aceitar isso. É grandiosa essa oportunidade para a desperdiçarmos com lamentações, queixas, vícios, etc. 


Mudar a forma de pensar, de sentir e agir é fundamental para resgatar aprendizados. Ser grato por ter essa oportunidade de melhorar é estar sob orientação do grande Criador de tudo e todos. 





Viver com leveza, serenidade, fazendo nossa parte, mas reconhecendo as engrenagens da vida, que nos propõe uma gama de circunstâncias para evoluirmos e crescermos como pessoa.


Agradecer por tudo, sem restrição alguma, é compreender como tudo funciona, é elevar seu ponto de atração, permitindo que nos tornemos irmãos de coisas boas. Mesmo quando a lei do retorno se mostrar é a aceitação com todo amor que mostrará o caminho de aprendizado, acelerando todo processo em vez de prolongá-lo em meio à dor, ao sofrimento e a doença. 


A gratidão cura nossa essência, alivia nossa alma e nos traz
 a paz ao coração.


Pratique GRATIDÃO desde já. Até lhe proponho um desafio: minha intenção com esta prática é fazer com que você veja o quanto a vida pode ser muito mais bonita com uma simples atitude. Por isso eu te desafio a ter uma atitude de gratidão, seja dizendo ”obrigado” à sua companhia, aos seus pais ou a Deus por tudo que eles fazem à você, seja reconhecendo algo que você nunca deu tanta importância, seja dando um abraço em alguém especial, seja dizendo "eu te amo”... PENSE E FAÇA! Quando você cumprir o desafio, me conte nos comentários abaixo como foi e o que aconteceu de diferente no seu dia. Você se vai se surpreender! 

Seja grato, torne a gratidão seu estilo de vida e seja feliz! Até a próxima gente querida!

E para encerrar, mais um encontro perfeito do piano com o violoncelo em um bosque...

É espetacular!


Ame o que você tem, antes que a vida o ensine a amar o que você tinha




Fabíola Simões

Tenho mania de tirar o esmalte das unhas. O esmalte está lá, todo bonito e reluzente, e de repente minhas mãos distraídas riscam a textura cintilante que recobre a ponta dos meus dedos. Absorta em meus pensamentos, só percebo o estrago tempos depois, o que gera arrependimento, constrangimento e alguma tristeza.

Do mesmo modo, muitas vezes estragamos os presentes que a vida nos dá. Distraídos e alheios à alegria de estar onde estamos, rodeados pelas pessoas que amamos, não damos o devido valor ao que deveria ser valorizado. Tempos depois, revendo fotos antigas, ouvindo músicas de um tempo bom ou saboreando delícias que remetem à uma época feliz, murmuramos saudosos que “éramos felizes e não sabíamos…”

É preciso se saber feliz. É preciso se lambuzar de alegria presente e ser grato pelo que se concretizou em nossa vida.

Todos já passamos por sustos que provam que a vida é feita de altos e baixos. Por isso há que ser feliz na varanda dos dias, quando ainda há luz e calor. Não deixar para depois o reconhecimento de nossas dádivas, presentes que querem ser desembrulhados agora, com a euforia de meninos na noite de natal.

Não deixe empoeirar os presentes que você recebe hoje. Não permita que a ferrugem do tempo estrague o brilho de suas realizações ao perceber, tarde demais, que abriu mão de suas maiores riquezas na ânsia de ser “muito” mais feliz.

Tem gente que espera ser feliz no próximo ano, no próximo aniversário, na próxima primavera. Não percebe que a felicidade não obedece calendários nem floresce de acordo com as estações do ano. A felicidade acontece numa fagulha de instantes, e é preciso olhos atentos para não perde-la.

Por isso é primordial fazer pactos com o presente e amar a vida que se tem. Cuidar daqueles que escolheram partilhar a vida conosco e olhar para trás com gratidão, nunca com nostalgia ou arrependimento.

O novo ano nos traz esperança. Porém, mais que pedir, devemos agradecer e cuidar. Agradecer o tempo de descanso ao acordar; agradecer o cheirinho de café nas primeiras horas da manhã; agradecer nosso trabalho; agradecer os amigos com quem dividimos nosso dia (tão próximos ou tão distantes _ a internet nos aproximou tanto…); agradecer nosso lar, nossos filhos, nosso par…

Não adie a oportunidade de ser grato pelo que você tem. Suas possibilidades são dons preciosos, e você precisa saber enxergar e agradecer. Ame o que é seu, e conduza seu barquinho com a fé dos que acreditam navegar em águas mansas e deliciosas.

Não espere fogos de artifício quando a sorte lhe sorrir. A sorte é silenciosa, e você pode deixar passar simplesmente porque não soube enxergar.

Que venha o novo ano, as novas conquistas, cheirinho de roupa nova, esmalte cintilante e perfume borrifado no pescoço. Que haja fé e esperança, alegria e bonança. Mas que, principalmente, não nos falte a gratidão. A capacidade de amar o que temos para que a vida não nos ensine a amar o que tivemos…



Postado em Conti Outra



A vida nos deve ?






Que dívida é essa que a gente insiste em cobrar da vida?


Emilia Freire 


Gratidão é palavra do momento, especialmente quando as coisas dão certo e estão perfeitas aos nossos olhos, julgamentos e anseios. Então divulgamos a dádiva a plenos pulmões, compartilhamos o êxito e vibramos com o merecimento.

O que era para ser um um gesto natural, obrigatório para as consciências conectadas com o fluxo da vida, anda um tanto exacerbado. De todas as formas, melhor a gratidão ruidosa do que a sua gêmea má que nada agradece.

Mas, como nem tudo são flores e gratidões, nem vitórias, nem conquistas, difícil mesmo é ser grato às frustrações pelas oportunidades de enxergar um outro caminho, uma nova perspectiva.

Nessa hora a gente pega a fatura vencida e apresenta para a vida, como o filho mimado que corre chorando para dentro de casa com o brinquedo quebrado, exigindo a compra de outro, como se não fosse sua escolha levá-lo para brincar na rua.

A maioria de nós ainda age assim. Cobra da vida uma dívida que ela não tem conosco. Ataca a sorte, responsabiliza as circunstâncias, amaldiçoa o acaso, exige garantia infinita contra perdas, danos, terceiros e eventualmente, si próprio.

A gratidão se recolhe no meio da fatura tão grande e impagável emitida contra a vida dos que julgam possuir o passe exclusivo, a chave da sala vip onde nenhuma contrariedade é permitida.

Mas, assim como o tempo, a vida não dá bola para nossas tolas lamentações, e, frustrados e mimados que somos, como não conseguimos atingir a verdadeira culpada, vamos para outras direções, e então distribuímos sem economia o nosso mal humor, pessimismo, irritação, impaciência, raiva e todos os derivados e agregados que engrossam o time das frustrações.

Quando a gente aprende que a vida não nos deve nada e as escolhas são passíveis de fracasso, as contas são perdoadas, as dívidas caducam, as culpas se eximem e se transformam em gratidão consciente e libertadora.



Postado em Conti Outra


 

O inverso do amor, mais que o ódio, é a indiferença




Marcel Camargo

Muito se alerta, hoje, para a necessidade de se combater o ódio, no sentido de que o mundo carece de mais amor, de solidariedade, de olhares compreensivos em relação aos excluídos, aos miseráveis, às minorias. Atos terroristas e, numa proporção menor, atitudes preconceituosas e excludentes no cotidiano das sociedades acabam culminando em violência e tristeza.

No entanto, há que se atentar, da mesma forma, para os danos que a indiferença também traz, tanto no aspecto das relações humanas, quanto no âmbito da convivência como um todo. Embora silenciosamente, o “tanto faz” acaba por se tronar conivente com a ruína das relações interpessoais, com a propagação do ódio e das injustiças que permeiam o tecido social em todos os níveis.

O ódio enfrenta muitas frentes de combate, seja através de preceitos religiosos, de artigos, de campanhas solidárias, seja na escola, em casa, na rua. Frequentemente nos deparamos com filmes, reportagens e músicas, por exemplo, que pregam a necessidade de se prevalecer o amor sobre o ódio. A maioria de nós, inclusive, já extinguiu a expressão “eu odeio” de nosso vocabulário.

Por outro lado, a indiferença raramente é lembrada, mesmo que seja uma das piores atitudes que poderemos ter em relação ao que de ruim nos circunda. Obviamente, sermos indiferentes a quem nos queira atazanar, a quem fofoca, a quem tenta nos maldizer é extremamente benéfico à nossa saúde física e mental. Porém, sermos indiferentes às mazelas que assolam o meio em que vivemos é tão nocivo quanto o ódio.

Da mesma forma, tornarmos invisíveis as pessoas que caminham ao nosso lado, que sempre acreditaram em nós, com devoção sincera e amor de verdade, é por demais cruel, pois a ingratidão afasta de nós exatamente quem deveria caminhar junto, sempre, todos os dias de nossas vidas. Assim, o “tanto faz” nos esvaziará de amor, tanto daquele que brota aqui dentro, quanto daquele que colhemos junto a quem nos quer bem.

O perigo da indiferença, portanto, é fazer com que aquilo que deveria causar revolta, indignação e atitude combativa se torne banal, normal. Além disso, deixar de retornar afetividade a quem nos ama fará com que expulsemos de nossa convivência aqueles capazes de tornar nossa vida melhor e mais digna. A indiferença nos torna imunes à indignação frente ao que deve ser mudado e às trocas de afetividade, à partilha amorosa que tranquiliza a nossa alma.

O ódio pode até ser combatido, alcançado e neutralizado pelo amor, mas a indiferença é por demais vazia, inócua e sem peso, ou seja, nunca chegará a ser tocada pela magnitude curativa de qualquer sentimento amoroso. O amor não chegará perto desse vazio. E isso é o mais perigoso, porque o “tanto faz” é silencioso e silencia as nossas maiores qualidades, dentre elas, a nossa capacidade de compartilhar amor verdadeiro.



Postado em Conti Outra