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Seja feliz com o que flui, seja feliz com quem não lhe exige nada . . .




Patricia Tavares 

Muitas vezes, tudo o que você precisa é se divertir um pouco com algo que o faça feliz.

Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um amigo, de amigos com que tenha afinidades para passear, para se divertir.

Uma trilha, um sol, uma praia, uma noitada, um passeio de bicicleta, ótimas conversas sobre tudo: pensamentos, modos de ver a vida, trocas importantes de tudo que sente; falar sobre dificuldades, sobre alegrias, dividir, compreender… Talvez você não precise necessariamente de um encontro amoroso, talvez tudo o que precise seja de um bom amigo, de amigos, para viver a vida como acredita. Muitas vezes, você só precisa de um amigo para gargalhar, e também para chorar…

A carência faz uma confusão danada, pandemia, isolamento, distanciamento, vida da maioria que virou de cabeça para baixo, confusão de sentimentos, confusão das necessidades, das prioridades…

Nem tudo é amor, relacionamento amoroso…

As carências fazem confundir tudo.

Experimente buscar um amigo, amigos com que se identifique muito e saia para um lugar que curtam muito, falem bobagens, riam juntos, falem de tudo, dancem, cantem, deem um mergulho no mar, façam uma trilha… Vá a um restaurante ou em um bar…

Experimente a vida sob outros pontos de vista. Experiencie coisas novas, permita-se a ver além do que vem vivendo, amplie, saia do “seu mundinho”.

É preciso buscar a sua “tribo”, as atividades que lhe deem mais prazer, é muito importante buscar pessoas que falem “sua língua” para não precisar ficar o tempo todo traduzindo a sua alma.

É importante buscar pessoas com mais afinidade, a vida ganha um novo sentido e você para de ficar supervalorizando gente que não tem absolutamente nada a ver…

Quando atende de verdade as suas reais necessidades, as coisas começam a voltar ao normal, e, dessa forma, não irá buscar coisas preciosas em fontes secas… Saberá onde beber água potável direto da fonte, saberá da abundância dos recursos que o esperam.

Nesse novo contexto, saberá buscar o que realmente faz sentido para o seu corpo, para sua mente para sua alma, não mais confundirá pessoas e coisas…

Tudo fluirá abundantemente para você, os recursos se apresentarão infinitos, um novo panorama se apresenta e não precisará mais encaixar o quadrado no redondo, não precisará mais ficar sofrendo com pessoas e situações que não comungam com seu verdadeiro Eu, porque essas pessoas talvez apareçam em sua vida, mas não ficarão, e você identificará muito rápido que não comungam com sua vida e não sofrerá mais com isso, irão passar e outras pessoas com muito mais sentido e afinidades vêm, chegam, querem estar.

O amor das amizades talvez seja o melhor de todos, é o carinho e afeto profiláticos e sem nenhuma exigência de acontecer ou de você modificar o que considera mais importante para compartilhar, para ter determinada amizade, você é o que é, cheio de imperfeições, os amigos sabem disso, e não exigem nada, só querem compartilhar a vida, os momentos com você, exatamente do jeito que você é… E com as imperfeições suas e deles, darão boas gargalhadas…

Seja feliz com o que flui, com o que encaixa, seja feliz com os que não exigem, seja feliz com quem ri das suas imperfeições e não exige que você seja perfeito para acolher, para estar, para permanecer.












Um novo momento, novas oportunidades, novos caminhos . . .




Patrícia Tavares

Não importa quão planejada seja sua ação, de que forma você avalie seu futuro e todos os passos que planeje dar para chegar a objetivos e metas…. pois a vida não é feita de cálculos, não é feita somente de lógica, existem algumas coisas que podem ser previsíveis, mas são bem menos do que os imprevistos que surgem mudando planos, rotas, destinos, desafiando todos os planejamentos todos os investimentos conscientes, todas as deduções lógicas…

A vida surpreende para mais ou para menos, a vida mostra que não temos o controle, muito menos a diretriz que pensamos poder dar ao presente, nem ao futuro.

Parece existir algo muito mais abrangente do que a nossa capacidade de raciocínio e experiência… Muitas vezes, as experiências enormes que possuímos não nos livra de cometermos equívocos em qualquer setor da vida, não nos livra de seguirmos caminhos que não nos trarão prosperidade, muito menos realizações e nem felicidade…

E muitas coisas não têm lógica alguma. Simplesmente acontecem mudando rotas, caminhos e destinos…

Muitas experiências vividas ou muita racionalidade podem valer nada quando o assunto são sentimentos e emoções, mesmo que se antevejam, que se busquem agora com precisão, vem a imprevisibilidade e toma conta dos momentos, desviando caminhos, encerrando etapas, trazendo novas construções, desconstruindo a logística de todo uma vida. Muitas vezes, é preciso sabedoria para não ficar brigando com o que a vida leva, ou traz. Aceitação para tudo que não se consegue entender com a razão.

Dúvidas, perguntas do “porquê” disso ou daquilo, são uma perda de tempo. Nem tudo é possível entender ou explicar, mas faz-se urgente vivê-la com tudo aquilo que a sua alma pede.

Pode ser que, em alguns momentos, sejam trazidas coisas diferentes de tudo o que você idealizou, sonhou, mas talvez seja ainda melhor…

Algo não se encerra quando dá errado, existem inúmeras oportunidades de ser feito de forma diferente e dar certo e, se não der, pode ser a hora de mudar o caminho, de mudar a direção, de mudar tudo, de fazer coisas inusitadas, completamente diferentes do que fez até agora, às vezes o “Não” da vida é um sinal, uma oportunidade para lhe mostrar que o seu prazo vivendo daquela forma, daquele jeito está vencido e que é preciso transformar tudo geral.

Não é fácil romper com modelos antigos, pré-estabelecidos, modelos que são vividos durante muitos anos; a pessoa está acostumada, está na zona de conforto, e não consegue atinar que não está realizada, feliz com aquele modelo de vida, simplesmente vai vivendo. Mas um dia, a vida surpreende e não tem como permanecer igual, da forma antiga, e vem uma revolução de atitudes, de sentimentos, uma revolução de vida…

Mesmo com certos receios, sem saber exatamente aonde vão dar os novos acontecimentos, os novos caminhos, o importante é seguir traçando uma nova meta, com novos objetivos e encarar cada coisa que ocorre no processo com a cabeça erguida e os sentimentos renovados.

Seguir protegido com o coração cheio de esperança, determinação e fé, acreditando em tudo que se apresenta, conseguindo aproveitar com mais alegria e entusiasmo cada etapa do caminho, com o peito mais aberto, vendo todos os dias os impedimentos que surgirem.

Abra o peito, a alma e o coração e siga lançando-se nas novas jornadas que a vida lhe apresenta.

Olhe para as pessoas novas que estão surgindo e agradeça, tudo é oportunidade de renovação, de novas vivências e de se acreditar que é possível viver mais no afeto, na satisfação, nas boas emoções e que o tempo ruim já passou, agora é só um “Novo Tempo”. Um tempo de concórdia, de ventos suaves, de tempo bom, de paz, e nenhuma apreensão do passado prevalecerá.

Há sempre um tempo de fruto bom, de vento suave, de sol quente, de afetos bonitos, de melhores construções e novas realizações…

O tempo de amanhã, o tempo das mudanças e da nova situação está começando agora.




A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz




A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz. Tornei-me meu próprio remédio, o mais importante. Talvez sejam os anos, mas no final entendi que viemos a esta vida para “ser” e “deixar ser”. Porque não vale a pena se perder nos outros para deixar de ser você mesmo.

Costuma-se dizer que “não há maior sabedoria do que conhecer a si mesmo”. É verdade, porém, é ainda mais sábio aquele que, conhecendo-se a si mesmo, estabelece uma forte aliança com seu próprio ser para ir onde for, mas em paz consigo mesmo. Porque o conhecimento sem ação não tem sentido, nada mais é do que um capricho. Porque quem conhece suas dores deve encontrar coragem para aliviá-las.

Estou acordada por dentro e por fora, sou meu próprio remédio, meu talismã, um coração rebelde que não quer mais amores cativos. Sou mais humana, menos perfeita e mais feliz. Alguém corajoso o suficiente para se amar todos os dias, livre dessas mentes pequenas que dizem que meus sonhos são grandes demais.

Pode parecer estranho para nós, mas muitas vezes, no contexto de crescimento pessoal, há quem diga que as pessoas nascem duas vezes. A primeira quando viemos ao mundo, a segunda quando descobrimos pela primeira vez a dor emocional, a perda, a fratura do que até então eram nossas bases.

O sofrimento às vezes é o prelúdio de um novo renascimento. Lá onde devemos nos tornar nossas próprias curandeiras, bruxas da vida que com dedos artesãos consertam e cauterizam suas próprias feridas invisíveis. O aprendizado que obtemos com isso não é esquecido, nos torna o belo ser que somos agora.

Menos perfeita, mais sábia

As mulheres estão quase sempre sujeitas a cânones sociais onde se exige excelência. É preciso ser uma boa filha, uma boa esposa, uma mãe perfeita e claro, cuidar daquela aparência onde são proibidas rugas, estrias, celulite e quilos extras. Algumas mulheres se rebelam orgulhosamente contra esses esquemas, e alcançam a verdadeira felicidade.

Um fato curioso que às vezes é vendido para nós mulheres é que, apesar de tudo isso, sempre temos uma imagem ruim de nós mesmas. Tanto é assim que basta fazer um pequeno teste: colocamos “autoestima+mulher” no buscador e instantaneamente encontraremos milhares de espaços voltados a oferecer estratégias sobre esse tema.

Somos definidas como “frágeis”, depois como “guerreiras “, depois como afetadas pela ” síndrome de Wendy “ e logo depois, como exemplos de luta diária e como pilares de nossas famílias no dia-a-dia. É como se de alguma forma a própria sociedade jogasse para nos definir, quando na realidade as mulheres sabem muito bem quem são, o que querem e como podem conseguir o que desejam.

No entanto, são nossos próprios ambientes sociais que geralmente colocam mais barreiras a essas aspirações.

A dura luta pela felicidade

Em um interessante estudo realizado pela “American Association of University Women” descobriu-se algo interessante: boa parte das meninas vê sua autoestima diminuída quando chegam à adolescência. As pré-adolescentes são seres excepcionais, com grandes e interessantes idéias sobre o mundo e um bom autoconceito.

No entanto, algo que foi visto neste trabalho é que, aos 15 ou 16 anos, muitas meninas priorizam agradar os outros para se encaixarem em seus respectivos contextos sociais. No entanto, para “agradar” é preciso se encaixar em alguns moldes, em padrões estéticos e comportamentais. A autoestima, obviamente, é desgastada ao longo desse período.

O curioso de tudo isso é que os meninos também passam por esse momento de busca, exploração da própria identidade e quebra do próprio autoconceito, em muitos casos. No entanto, e de alguma forma, como explica a psicóloga Jean Twenge em seu trabalho. E, tem havido muitas vezes uma categorização errada das mulheres e sua “autoestima eternamente baixa”. Isto não pode ser provado e é completamente falso.

As mulheres e seus pontos fortes pessoais

A antropóloga e bióloga Helen Fisher deixa muito claro para nós, em seu livro “O primeiro sexo”, “Não se nasce mulher: torna-se mulher”. Quando uma mulher se percebe menos que perfeita e com direito, muitos de nossos pontos fortes emergem.

É possível que na adolescência nos deixemos levar pelos caprichos dos outros, mas ser jovem é, afinal, não poder escolher e aceitar a primeira coisa que nos acontece. Aos poucos, aparece o filtro, a demanda e a autoexigência. A identidade é reforçada e sabemos perfeitamente o que nos cabe e o que sobra.

A mulher de hoje não é uma Wendy que deseja cuidar de Peter Pan. A mulher de hoje não acredita mais em contos de fadas nem quer homens imaturos que não querem crescer. Ela se ama, confia em sua intuição, em seus instintos e se vê como digna de alcançar seus sonhos.

Embora seja verdade que as mulheres possam sofrer mais de ansiedade ou depressão do que os homens, elas têm melhores recursos pessoais e psicológicos para enfrentar essas situações e sair delas mais fortes. Porque elas têm resiliência.

Na verdade, é possível que muitos não saibam, mas as mulheres aprenderam a buscar dentro de si, como verdadeiras feiticeiras da sabedoria ancestral. Elas entendem ciclos, renascimentos, perder e ganhar, deixar ir e saber receber. Não são criaturas frágeis, cada mulher é feita de folhas luminosas banhadas pelo sol e raízes que cresceram nas piores tempestades.





Seja maduro, na busca da sua felicidade não priorize a opinião dos outros







Pessoas maduras não querem ter encrencas com ninguém, não se comparam com os outros, nem se intrometem onde 
não são chamadas.


Marcel Camargo

Não é nada fácil deixar de opinar sobre a vida de quem amamos, pois queremos que ele acerte, que sua vida dê certo. Pais opinam com propriedade e devem orientar sempre seus filhos, pois isso faz parte da responsabilidade parental, mas, quando não temos responsabilidade alguma com a pessoa e nem fomos chamados para opinar, o silêncio deve prevalecer.

Mesmo assim, existem pessoas que jamais conseguirão se controlar e irão se intrometer nas nossas vidas, mesmo que nem haja intimidade suficiente para tanto. Ainda que ninguém tenha perguntado o que elas acham. Caberá, então, a nós lidar com as intromissões da melhor forma possível, no sentido de nos resguardarmos e de não nos importarmos com os pitacos que não são bem vindos.

Também não dá para nos fecharmos a toda e qualquer opinião alheia, uma vez que existe quem torça realmente por nós e se importa com a nossa vida de forma verdadeira e bondosa. Muitas vezes, quando estamos em meio a um redemoinho emocional, por exemplo, ficamos mais vulneráveis, sensíveis, enfraquecidos, o que pode nublar nossas tomadas de decisão. Nesses casos, orientações de quem enxerga o caos de fora podem ajudar bastante. Mas de alguém confiável.

Na verdade, quanto mais a gente vive, mais a gente aprende a selecionar o que chega e o que sai de nossas vidas. Mais a gente consegue filtrar o que vem nos atingir, porque a gente percebe que é preciso proteger o nosso coração daquilo que nos torna infelizes. O amadurecimento faz a gente buscar com mais força a felicidade, porque entendemos que tudo passa, e passa rápido, ou seja, o que é bom precisa ser vivido, revivido, sentido e guardado com intensidade.

O objetivo da vida é ser feliz, do seu jeito, com quem você ama, perto de quem te faz bem, fazendo o que te emociona, sem machucar ninguém nessa caminhada. Pessoas maduras não querem ter encrencas com ninguém, não se comparam com os outros, nem se intrometem onde não são chamadas. E ainda selecionam com o que se importar, pois estão ocupadas em sorrir e em afastar a tristeza, sem azucrinar a paciência alheia. É tão lindo vê-las cuidando da própria vida. Ah, essas pessoas maduras…















A infelicidade pode ser por nossa culpa . . .




Os 7 hábitos mentais das pessoas infelizes


A felicidade pode se apresentar de tantas maneiras diferentes que pode até ser difícil de definir. No entanto, a infelicidade é fácil de identificar. Quantas pessoas infelizes você conhece? A felicidade tem menos a ver com as circunstâncias da vida do que parece, porque a felicidade está sob o controle de cada um muito mais do que pensamos. A felicidade é o produto dos nossos hábitos e da nossa visão da vida.

Quando a gente é infeliz é mais difícil estar próximo dos outros e mais ainda trabalhar com eles. A infelicidade leva as pessoas a se manterem longe, criando um círculo vicioso que as impede de conseguir tudo aquilo do que são capazes.

A infelicidade pode surpreendê-lo. Grande parte da sua felicidade é determinada pelos seus hábitos, tanto mentais quanto comportamentais. Portanto, cabe uma pergunta, o que é preciso observar para garantir que os seus hábitos não o arrastem para o abismo?

Hábitos das pessoas infelizes que perpetuam a infelicidade

Alguns hábitos conduzem à infelicidade mais do que outros. Por isso, é preciso ser especialmente cuidadoso com alguns deles. São os seguintes:

Culpar a todos exceto você mesmo

Em vez de assumir a responsabilidade de ação com a finalidade de criar uma vida melhor para si mesmo, a pessoa infeliz constantemente critica os outros, colocando toda a responsabilidade sobre seus ombros e culpando-os por tudo de errado na sua vida.


Reclamar ao invés de tomar atitudes

As pessoas infelizes gostam muito de reclamar. Além disso, elas constantemente focam no quão grandes são os seus problemas ao invés de tentar encontrar uma maneira de superá-los.

Enxergam-se como vítimas do seu destino

Na vida podemos escolher entre ser criadores ou vítimas. As pessoas infelizes optam pelo vitimismo. Elas acreditam que não têm o que precisam para criar uma diferença positiva em suas vidas, e por isso deixam de trabalhar pelos seus objetivos e se enchem de remorso e angústia.

Perdem o presente pensando no futuro e no passado

O momento presente é o único momento que realmente importa. O passado já foi e o futuro está por vir. É aqui e agora que realmente podemos viver. As pessoas infelizes sempre se preocupam com o futuro e não deixam de lado seu vínculo emocional com experiências passadas.

Ficar preso no jogo da competição

As pessoas são seres profundamente sociais, o que quer dizer que a alegria pode nascer da cooperação e do compartilhamento. No entanto, os que não são felizes não percebem que estão imersos na competição, sempre tratando de superar os outros com a finalidade de se sentirem melhor consigo mesmos. A única coisa que conseguem é tornarem-se miseráveis e estressados.

Dificuldade em confiar nas pessoas

Todos nós precisamos de amizade e amor nas nossas vidas para sermos felizes. Mas para termos relações íntimas ou amizades, precisamos ter um coração aberto e confiar nas pessoas. Quem é infeliz se sente inseguro porque não confia nos outros por medo de ser ferido ou ficar decepcionado.


Buscar constantemente a aceitação dos outros

A liberdade é um direito de nascimento de todos, mas devido à forma como fomos educados muitos de nós somos condicionados a acreditar que temos que ter a aceitação dos outros antes de fazer algo que desejamos.

Esse é o caso das pessoas infelizes que nunca pensam por si, nem agem por conta própria, mas seguem uma trajetória criada pelos outros, esforçando-se para cumprir certas expectativas. Isso apenas faz com que elas sintam um imenso sofrimento.

Ser pessimista

O pessimismo é o maior combustível da infelicidade. O problema em ter uma atitude pessimista é que ela se transforma numa profecia auto-realizável: se você espera que coisas ruins aconteçam, é provável que elas realmente ocorram.

Não se esforçar para melhorar

Devido ao fato das pessoas infelizes serem pessimistas e se sentirem fora do controle das suas vidas, elas tendem a sentar e esperar que a vida passe diante dos seus olhos. Ao invés de estabelecer objetivos, aprender e melhorar, elas avançam penosamente e logo se perguntam o porquê das coisas não mudarem nunca.








Vida feliz não vem pronta, é conquista




Patricia Tavares

Reconfigurar-se exige que nos perdoemos muito, perdoemos aos demais, por erros/equívocos, exige que consigamos nos realinhar em uma nova órbita, em torno do nosso próprio sistema, e entender mais de nós (e não é fácil), conseguindo ultrapassar o ego e as fronteiras sombrias de nossa personalidade.

Ressignificar é algo para elaborarmos dia a dia, mais e mais, e onde se possa buscar o melhor daquilo que vivemos, o melhor independente das situações, e isso é tarefa para muita coragem, também para ir além do que podemos entender.

Vida feliz não vem pronta; é conquista, não uma conquista de quem tem o melhor, mas de quem consegue viver o melhor de tudo, sem utopias, sem idealizações ... uma conquista de quem consegue viver o entendimento de que tudo é transitório, e que coisas boas/ maravilhosas, assim como coisas ruins/ desagradáveis, passam. Tudo passa.

Usarmos de resiliência para ultrapassarmos situações/sentimentos que nos levaram ao fundo do poço, é uma condição fundamental para vivermos mais saudáveis psicologicamente/fisicamente/espiritualmente, em um mundo ainda tão cheio de dores, provações, equívocos, de tantas pessoas que ainda não conseguem usar o seu melhor.

Ainda é via de regra usarem mais o lado sombra no trato com os demais e em todas as relações/situações.

Claro que já deu para observarmos que este planeta não é um parque de diversões e, por mais que tenha tantos momentos divertidos, a vida nos coloca frente a frente com situações, pessoas que nos incitam a crescer / a amadurecer / a uma evolução.




Freud em Wall Street

 



Martha Medeiros

A felicidade não está concentrada nos pronunciamentos do ministro da Economia, nem na cobertura com quatro suítes anunciada no jornal, nem na concessionária da esquina. A felicidade tampouco está em algum serviço com prefixo 0900, não está em Bali e nem na farmácia que vende antidepressivo sem receita. Essa tal felicidade, mais procurada que bandido de história em quadrinhos e filho desaparecido, não mora em um único endereço. Ela tem uma escova de dentes em cada lugar.

Se não me engano foi Freud quem disse que, assim como um prudente homem de negócios não coloca todo seu capital num único investimento, não se deve esperar toda a satisfação de uma única fonte. Os riscos são altíssimos.

Digamos que seus bens restrinjam-se aos membros da sua família. Um tesouro. Mas, independente de quanto eles valham, não irão sanar as dívidas que seu coração um dia irá cobrar. O amor deles por você, por maior que seja, não será suficiente para pagar o servilismo de uma vida, a dedicação integral, o preço das fantasias não vivenciadas. Seu cônjuge, com o tempo, pode ficar maníaco, repetitivo, sem muito valor de revenda. Os filhos vão bandear-se para outros mercados e precisarão menos de sua auditoria. Família é que nem poupança, o investimento mais seguro que existe, mas fica a sensação de que se está perdendo alguma ótima oportunidade. Invista, pois, na família, mas mantenha outras reservas.

Uma profissão, pra começar. Deposite seus melhores neurônios nessa conta e corra atrás da rentabilidade.

Uma viagem. Duas. Várias. Retorno garantido, desde que você não invente de voar para zonas de conflitos.

Um hobby. Pintura, aeromodelismo, polo aquático, uma horta, origami, criação de orquídeas, voluntariado. Um prazer secreto, cuja senha de acesso só você conheça.

O excedente aplique em livros, discos, cinema, num bom par de tênis, num colchão box spring, em silêncios, luares, conversas, sexo e num computador. Na falta de dinheiro e noções de informática, vale um grosso caderno de pauta. Escreva. Sonhe. Enlouqueça uma hora por semana.

Não espere toda a felicidade de uma única fonte. É Freud ensinando como economizar lamúrias.




Matéria " Empatia " é obrigatória em escolas dinamarquesas e tem resultados surpreendentes




As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos.


Já não é novidade que o nível de ansiedade em crianças e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio só aumenta em todo o mundo. A sociedade atual é repleta de motivos para ficarmos ansiosos, vivemos no automático e geralmente nem prestamos atenção no ambiente e nas pessoas em nossa volta.

Para reverter essa situação preocupante, a Dinamarca resolveu adicionar uma matéria no cronograma dos alunos das escolas, e, o resultado foi surpreendente. A nova matéria impactou diretamente na saúde e bem estar das crianças e das famílias, que crescem com esse benefício.

Foto: Reprodução

A disciplina ‘Empatia’ se tornou obrigatória para o currículo educacional das escolas do país em 1993. Como consequência, ano a ano, o índice de felicidade entre os dinamarqueses – adultos e crianças! – cresce mais.

Segundo o Relatório de Felicidade Mundial, há quase uma década, a Dinamarca está entre os três países com maior índice de felicidade do mundo. O documento, publicado pela ONU também analisa o grau de generosidade, suporte social e liberdade de expressão da população.

Foto: Reprodução

As aulas de Empatia ocorrem diariamente nas escolas, e, durante pelo menos uma hora, estimulam os conceitos nas crianças de 6 a 16 anos. Diversas atividades compõe o método de ensino, dentre elas, as rodas de conversa em que os alunos são incentivados a trazer questões pessoais para o grupo para receber a ajuda de todos para resolvê-las, dinâmicas que estimulam a cooperação, em vez da competição, e ‘brincadeiras’ que mostram, na prática, a importância de respeitar, celebrar e acolher as diferenças do outro.









Quem te faz mal pode até postar foto sorrindo, mas quem dorme em paz é você !


 

Robson Hamuche

Quem te faz mal pode até postar foto sorrindo, mas quem dorme em paz é você! Essa é a maior verdade da vida! Ninguém é feliz fazendo o inferno na vida de outra pessoa. Continue com o seu coração bom que uma hora a cobrança chega.

CONTINUE FAZENDO O BEM QUE A COLHEITA ESTÁ PRÓXIMA.

Continue olhando para o mundo e para as pessoas com amor porque quem te protege não dorme.

Continue plantando sementes de fé, arando e nutrindo o seu jardim que as borboletas voarão até você.

Continue produzindo com a força da sua própria natureza e mesmo nos dias de tempestade, acredite que não tardará e o sol voltará a brilhar.

Continue agregando valor em tudo o que você faz e depositando o seu amor em cada obra que chega em suas mãos, porque aquilo que pra você é um mero detalhe, para Deus é a própria revelação da verdade que existe dentro do seu coração.

CONTINUE DEIXANDO BRILHAR A SUA LUZ PORQUE ELA REFLETE A SUA BONDADE !

Continue alimentando a sua integridade e a sua verdade porque são elas que dissiparão as mentiras do mundo !

Continue confiando nas pessoas, por mais que elas te decepcionem e te ignorem, não é para ter reconhecimento do mundo que você confia é para que Deus possa agir em você e te usar como condutor da verdade do amor em ação.

Continue caminhando com passos firmes em direção ao seu objetivo porque por mais que muitas pessoas ainda queiram te ver cair, Deus deseja te exaltar.

Não se preocupe, durma em paz, e acorde feliz !

Todos os dias você tem uma nova oportunidade de espalhar a sua luz, não permita que ela se apague simplesmente porque fulano ou ciclano te olham, mas não conseguem enxergar a beleza que existe no seu interior.

A verdade é que quem está perdendo a grande preciosidade de conviver com você, são eles. Quem se arrependerá quando chegada a hora da sua vitória, serão aqueles que te desprezaram, humilharam e ignoraram.

Não ligue, releve, e continue enviando o seu amor para eles, mesmo a distancia.

Faça tudo em silêncio, sem alarde, quem te honrará está atento a todos os seus movimentos, e nenhum deles sequer passa despercebido. Pode ter certeza !

A sua paz não tem preço !

Não se aflija por nada nem ninguém !





O melhor estado da vida



Com o tempo, costumamos descobrir que o melhor estado da vida não é estar apaixonado, e sim estar tranquilo. Só quando uma pessoa consegue alcançar esse equilíbrio interior onde nada sobra e nada falta é que ela se sente mais plena do que nunca. Assim, o amor pode até aparecer, se é o que você deseja, embora não seja uma necessidade obrigatória.

É curioso como a maior parte das pessoas continua tendo como principal objetivo encontrar o parceiro perfeito. Cada vez temos mais aplicativos nos nossos celulares para facilitar essas buscas. Também não faltam os clássicos programas de televisão em horário nobre orientados para o mesmo fim. Buscamos e buscamos neste vasto oceano sem termos feito antes uma viagem essencial: a do autoconhecimento.
 
O fato de não ter realizado esta necessitada peregrinação através do nosso interior para investigar vazios e necessidades faz com que às vezes acabemos por escolher companheiros de viagem errados. As relações efêmeras que acabam inscritas na solidão dos nossos travesseiros, tão cheias de sonhos rotos e lágrimas sufocadas. Tanto que são muitas as pessoas que passam grande parte do seu ciclo de vida saltando de pedra em pedra, de coração em coração, armazenando decepções, amarguras e desapontamentos tristes.

No meio deste cenário, assim como disse Graham Greene no seu romance “Fim de Caso”, só temos duas opções: olhar para trás ou olhar para frente. Se andarmos de mãos dadas com a experiência e a sabedoria, vamos tomar o caminho certo: o do interior. É quando devemos arrumar o labirinto das nossas emoções para encontrar o tão precioso equilíbrio.



O melhor estado da vida é estar tranquilo

A tranquilidade não significa ausência de emoções. Também não tem a ver com renúncia alguma ao amor ou a essa paixão que nos dignifica, essa que nos dá asas e também raízes. A pessoa tranquila não evita nenhuma dessas dimensões, mas as vê a partir dessa perspectiva em que sabe muito bem onde estão os limites, onde essa moderação ilumina a nossa paz interior, como se fosse um farol numa noite escura.

Vivemos em uma cultura de massas que impõe que devemos buscar um parceiro, como se dessa forma pudéssemos finalmente alcançar a tão desejada autorrealização. Frases como “quando tiver uma namorada vai se acalmar” ou “todos os seus problemas serão resolvidos quando você encontrar o seu homem ideal”, não fazem nada além de anular de forma constante a nossa identidade para edificar uma idealização absolutista e errônea do amor.

O melhor estado do ser humano não é amar até ser anulado. Não é dar tudo até que os nossos direitos de vida sejam atenuados só por causa desse medo insondável de estar sozinho. O melhor estado é estar tranquilo, com uma harmonia interior adequada, onde não há espaço para os vazios, para os apegos desesperados ou das idealizações impossíveis.

Porque o amor, por muito que nos digam, nem sempre justifica tudo. Não significa que temos que abandonar a nós mesmos.

Como alcançar a tranquilidade interior

Antoine de Saint-Exupéry disse uma vez que o campo da consciência é limitado: ele só aceita um problema de cada vez. Esta frase contém uma realidade evidente. As pessoas acumulam na sua mente uma infinidade de problemas, objetivos, necessidades e desejos. O curioso de tudo isso é que há quem chegue a acreditar que o amor soluciona tudo, que é esse bálsamo multiuso que resolve tudo, que ordena tudo.

No entanto, antes de nos lançarmos ao vazio esperando ter sorte no amor, o mais adequado é ir devagar. A primeira coisa a fazer será alcançar essa calma, essa tranquilidade interior onde podemos reorganizar nossos quebra-cabeças pessoais para adquirir força e temperança. Vamos agora refletir sobre uma série de dimensões que podem nos ajudar a alcançar este objetivo.


Chaves para alcançar o equilíbrio interno

Acredite ou não, em algum ponto do nosso ciclo de vida, este momento sempre vai chegar. Esse instante em que iremos dizer a nós mesmos “desejo calma, quero encontrar o meu equilíbrio interior” para estar tranquilo. É um modo excepcional de favorecer o nosso crescimento pessoal, e para o alcançar, nada melhor do que promover essas mudanças.

A primeira coisa que faremos é aprender a diferenciar quais das relações que temos atualmente não são satisfatórias. Ninguém poderá alcançar essa tranquilidade tão ansiada se contar com um vínculo nocivo entre os laços familiares, de amizade ou de trabalho.

O segundo passo é tomar uma decisão essencial: deixar de ser a vítima. De certa forma, todos a somos em algum aspecto: vítimas desses laços nocivos referenciados anteriormente, vítimas das nossas inseguranças, das nossas obsessões ou limitações. Temos que ser capazes de reprogramar as nossas atitudes para alimentar a coragem e derrubar todas essas cercas.

Uma vez conseguidos os dois passos anteriores, é necessário chegar a um terceiro e maravilhoso escalão. Devemos ter um propósito, uma determinação clara e definida: ser felizes. Temos que cultivar essa felicidade simples em que a pessoa finalmente se sente bem como é, pelo que tem e pelo que conseguiu alcançar. Essa complacência nutrida pelas raízes do amor próprio nos trará sem dúvida um grande equilíbrio.

As pessoas cujo equilíbrio respira no coração e cuja tranquilidade habita a mente não veem o amor como uma necessidade ou como um desejo desesperado. O amor não é algo que chega para resgatá-las, porque a pessoa tranquila já não precisa ser salva. O amor é um tesouro precioso que uma pessoa encontra e decide, por liberdade e vontade própria, cuidar dele como a dimensão mais bela do ser humano.
 



As pessoas sensíveis são assim : fazem tudo com o coração




Os verdadeiros anjos são aquelas pessoas que aparecem do nada e dão luz a nossas vidas. São pessoas sensíveis feitas de pureza que fazem tudo com o coração e que, mesmo tendo sua alma cheia de cicatrizes, contribuem para tornar nosso trajeto mais bonito.

Porque ser sensível não é um jeito de ser, é uma forma de viver e de caminhar, nos empoderando através dos sentimentos e das emoções tanto próprias quanto alheias. Não faltará quem critique a sensibilidade, quem suponha que este traço é sinal de fraqueza, e não enxergue que nele está a verdadeira força.

As pessoas sensíveis sabem disso: as emoções são muitas vezes castigadas. Nos fazem pensar que sentir nos torna menos eficazes, fortes ou capazes na hora de tomar decisões e de caminhar pela vida. Nos fazem crer que somos vulneráveis e que a sensibilidade é sinônimo de ineficiência.

Há quem diga que as boas pessoas hoje em dia são um descuido da natureza, mas o fato é que cada um, no fundo, lida com suas próprias bondades, sorrindo para o mundo do jeito mais belo que sabemos e podemos.




Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes

Somos um balão de emoções em um mundo de alfinetes. Muitas vezes nos transformamos em emoções e sentimentos. Eles nos dão forma, nos caracterizam e, por sua vez, nos fazem pagar um alto preço.

Nossas inquietudes, nossas emoções e nossa forma de sentir enchem o nosso balão. Mas ali estão os alfinetes, os quais furam nosso balão e espalham nossas emoções, fazendo com que a explosão muitas vezes provoque uma ruptura traumática e irreparável.

Por sorte, isto começou a mudar: nosso lado emocional é cada vez mais valorizado e, principalmente, mais cuidado. Isto nos ajuda a somar para o nosso crescimento e, com isso, dar valor ao nosso mundo interior.

Ser pessoas sensíveis e generosas, a chave da felicidade

Segundo uma pesquisa publicada na revista Emotion, os gestos de generosidade e a sensibilidade para com os outros fazem com que nos sintamos melhor. Katherine Nelson, especialista e autora da pesquisa, declara que:

“Quando só nos ocupamos de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das nossas emoções.”

Ela afirma que havia a expectativa de que os resultados da sua pesquisa mostrassem que os comportamentos sociais levassem as pessoas a sentirem mais emoções positivas e a se sentirem mais realizadas. Contudo, ela se surpreendeu ao ver que “quando cuidamos apenas de nós mesmos, não constatamos nenhuma melhora das emoções positivas ou negativas, nem uma plenitude psicológica”.

Este fato é muito importante, já que com frequência as pessoas são incentivadas a se permitirem pequenos desejos para se sentirem melhor, mas os resultados do estudo sugerem que a melhor coisa que podemos fazer é satisfazer alguém.

Assim, como vínhamos falando, fazer alguma coisa pelos outros permite que nos sintamos melhor, mais satisfeitos e mais plenos. Sermos pessoas sensíveis e sentirmos empatia pelos que nos rodeiam abre um mundo maravilhoso de boas emoções e belos sentimentos.




A bondade se vê e se percebe nos olhares limpos, nos gestos sinceros, e em toda aquela sabedoria que se desprende da proximidade e do sonho de mudar o mundo, de fazer justiça e de se apropriar da generosidade.

Assim sendo, o fato de nos concentrarmos no bem-estar dos outros nos torna pessoas melhores e nos dá a oportunidade de explorar a partir do coração, curando, por sua vez, as feridas que em algum momento nos quebraram por dentro.

Porque, se existe alguma coisa que nos faz melhorar e escalar a nossa própria montanha com simplicidade, é a bondade. Ser boa pessoa é o único investimento que nunca quebra e sempre enriquece, tanto a si mesmo quanto ao mundo.

O único sinal de superioridade que conheço é a bondade.




Nunca desista do que te faz sorrir sozinho





É necessário guardar a esperança bem junto do coração e não deixá-la escapar. Porque nós vamos sobreviver, cada vez mais fortes, mais gente de verdade, mais gente grande.


Marcel Camargo

Faz um tempo já que as coisas andam meio pesadas. Nos últimos anos, tem muita reviravolta nesse mundo acontecendo por todos os cantos, colocando-nos à prova emocionalmente. É como se, a cada manhã, a gente ficasse com medo de abrir o jornal, de ler os noticiários. Fica tão complicado viver assim e ainda tentar carregar esperança dentro da gente enquanto, lá fora, tudo navega meio à deriva.

Porque não dá para fugir do que está acontecendo na vida, no mundo lá fora. Todos acabamos sendo influenciados pelo que nos rodeia e também por quem nos rodeia. E, nesse contexto atual, há muita notícia ruim e muita gente ruim em volta de todo mundo. Nesses momentos de crise e inquietação, as pessoas deixam aflorar o seu melhor e o seu pior. E esse pior de muitos é assustador, o que provoca desesperança em pessoas que deveriam lutar.

Sim, a gente tem que lutar, todo dia. A vida sempre foi luta e, mesmo que, por vezes, a calmaria seja mais constante, a história de cada pessoa é repleta de enfrentamentos, de pendências e obstáculos. Ainda que, ultimamente, os dias estejam por demais desesperançosos e pesados, nunca houve um momento em que alguém não estivesse enfrentando uma luta, lá fora ou dentro de si. E, se agora nos pedem mais força, temos que tentar.

A gente precisa focar no que traz felicidade, tem sempre algo ou alguém que nos salva. O ronrom do gatinho, a cauda abanando do cão, a mensagem do livro, o sorriso do amor, o piano, o pandeiro, o amigo, a oração. A gente precisa se cercar do que traz conforto, do que traz paz. É necessário guardar a esperança bem junto do coração e não deixá-la escapar. Porque nós vamos sobreviver, cada vez mais fortes, mais gente de verdade, mais gente grande. Com a grandeza que já repousa dentro de cada um de nós.

Somente lutando pela felicidade é possível atravessar tudo isso sem parar pelo caminho. A gente tem que chorar de alegria mais do que de tristeza. Sentir frio na espinha de tesão mais do que de medo. Acelerar o coração de esperança mais do que de desespero. A gente merece ser feliz. Nunca desista do que te faz sorrir sozinho.




Eu não quero, mas preciso dizer adeus . . .

 



Adriana Helena

Os dias estão difíceis, já estamos há mais de um ano lutando contra o coronavírus. Muitos partiram, muitos sofrem perdas terríveis. Chega um momento que a ansiedade e a dor ultrapassam os limites e nos impedem de prosseguir. Neste momento é preciso dizer adeus...

Isso tudo nos mostra o quanto é difícil encontrar a felicidade. Por isso, trouxe uma fábula, A DIFICULDADE E A FELICIDADE, para que possamos refletir sobre tudo o que está acontecendo conosco...




A Felicidade se encontrou com a Dificuldade e falou:

"Você atrapalha a minha existência."

A Dificuldade, muito difícil que era, em vez de responder, criou um caso: colocou dez pedras enormes no caminho da Felicidade.

A Felicidade, que já estava com as asas meio tortas de tanto levar pedrada, pulou uma, duas, três, quatro, cinco... e quando chegou na sexta, ufa! Descansou e reclamou um pouco:

"Você não me deixa passar, saia do meu caminho!"

Então a Dificuldade, chatinha e difícil que era, continuou calada e colocou mais doze pedras no caminho da Felicidade. Puxou outra vez a alavanca da determinação e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete... ufa! Na hora da oitava, se deitou e pensou:
Estou cansada. Por que ela não sai do caminho?!

Ai... a Dificuldade colocou mais catorze pedras enormes na estrada. A Felicidade levantou-se, determinada e séria, e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis... exausta, chegou a pular treze pedras, e quando já estava quase na última, ops! Deu de cara de novo com a Dificuldade:


 
"O que é isto, não acredito! Outra vez você no meu caminho?"

A Felicidade não vacilou. Respirou fundo, sorriu e alavancou a força necessária para pular a última pedra. A Dificuldade ficou parada, olhando, e disse apenas:

"Eu existo para que você me vença, não para impedir a sua passagem."

A Felicidade então prosseguiu mais feliz: sabia agora como pular as pedras que iria encontrar pela estrada. Uma estrada muito, muito longa.

Bem amigos, é isso!! Parece que está cada dia mais difícil para suplantar as dificuldades do caminho e encontrar a tão sonhada felicidade. Os tempos estão sombrios demais. Eu, que sempre tive uma motivação acima do normal, confesso que estou sucumbindo...

Para poder estancar emoções tão tristes, fiz a edição da canção do Air Supply, Goodbye, que fala por nós neste momento terrível..




 Dizer dizer adeus não é fácil, mas chega um momento em que é preciso. É preciso dizer adeus, aprender a por pontos finais, fechar capítulos, encerrar etapas da vida… Mas para isso, é preciso ter coragem e convicção, porque dizer adeus é se desapegar daquilo que um dia já acreditamos, e de todas as expectativas que criamos.

Mas dizer adeus é também se desapegar do que já está perdido ou do que já não vale a pena, e entender que é hora de começar uma nova fase na vida. Aceitar o fim e dizer adeus pode ser uma espécie de ritual de libertação. A tristeza de perder algo em que se acreditava pode ser grande. Mas o alívio de se ver livre de dúvidas e incertezas e saber exatamente qual é o ponto real da situação é fundamental para reequilibrar as emoções.




Na vida, assim como em uma batalha, para se salvar é preciso saber a hora certa de recuar. Só assim é possível avançar com mais força e com mais garra em busca de novos destinos, novas batalhas, e novas vitórias. Eu estou tentando amigos, mas o sofrimento está me fazendo sucumbir...Mesmo que eu continue lutando, chega um momento em que é preciso mesmo dizer adeus...

Fiquem agora com a edição mais sofrida que fiz até hoje. A canção é do duo Air Supply, dupla de soft rock inglês / australiano e a canção Goodbye , faz parte do décimo segundo álbum chamado The Vanishing Race. Tomara que aprecie...É da alma, é do coração...






Imagens e gifs do Google Imagens

Video Goodbye do Canal de Adriana Helena no YouTube